|  Olá leitores!
Como estão? Espero que todos bem. Findas as folias momescas, hora de focar na labuta para o inexorável: chegando a época do imposto de renda. Na vida temos duas certezas, a morte e os impostos. Enquanto a primeira não vem, lidemos com o segundo. Na pista mesmo tivemos apenas uma categoria internacional de relevância, a NASCAR, que foi até o antigamente interessante oval de Phoenix, que após as reformas que criaram uma “parte interna” no lado oposto à reta principal ficou uma pista que produz ou corridas tediosas ou corridas confusas. Nem menciono a largada na saída da curva, uma ideia “jeniau” no padrão Partido Republicano. Enfim, mais uma vez a vitória ficou com Christopher Bell, sua terceira seguida, mostrando que começou a temporada “montado nos cascos” e, em tese, deve ter uma melhor chance de disputar novamente o título do que teve ano passado. Curioso como poucos meses depois o mesmo carro que não conseguia chegar perto da dupla da Penske comportou-se de maneira grandiosa. Bell conquistou essa vitória com uma intensa disputa contra Denny Hamlin, que fez o básico e se defendeu por baixo nas curvas... só que Bell estava rápido pela parte alta e passou pela linha de chegada 5 centésimos de segundo na frente de Hamlin, uma das mais apertadas bandeiradas da história da pista. Definitivamente Joe Gibbs ficou feliz com essa dobradinha de carros da sua equipe. Em 3º, tentando passar os Toyota, mas sem tanta velocidade, chegou Kyle Larson, com o ótimo novato Josh Berry em 4º e o competente Chris Buescher fechando o Top-5. Próximo final de semana tem a “pista padrão” da categoria, aquele oval de 1,5 milha de Las Vegas. Que é quase igual a umas outras 10 pistas da temporada, e realmente não consigo me empolgar com ela. O que vai ser mais frustrante é ficar buscando canais para assistir a corrida. A Band não renovou os direitos de transmissão para o BR. A categoria andou jogando o valor dos direitos de transmissão lá nas alturas, a Band está com dinheiro limitado, e a NASCAR passou as primeiras corridas no próprio canal e agora liberou a transmissão para um canal absolutamente desconhecido, o qual não consegui ler um único comentário favorável. Enfim, voltamos aos velhos tempos de VPN para buscar transmissões mundo afora... Uma boa notícia é que saiu, oficialmente, que a Cadillac será a 11ª equipe na Fórmula Um. Aposto que um dos pilotos será o Pérez, bancado pela grana da Claro, e aí sobra vaga para um outro, provavelmente iniciante. Vamos ver o que aparece... Por falar nisso, soltaram uma lista de “20 melhores pilotos” sem o Nelson Piquet. Assim, tenho uma lista quilométrica de restrições ao cidadão fora da pista, mas não tem como negar que, dentro da pista, ele foi um dos grandes. Enfim, lista feita por corneteiros. E falta uma semana para a abertura da temporada da Fórmula Um e ainda não sabemos quem será o narrador, já que o Quasímodo está curtindo um gancho por conta de incontinência verbal e apatia cerebral. Se ele não fizer aquele “mea culpa” estilo japonês quando erra, provavelmente terá que ser substituído. Minha torcida é pelo Luc Monteiro, um dos 3 melhores narradores de automobilismo do país. E a tristeza fica por conta da VICAR tomando conta do TCR South America. As vezes anteriores que fui ver o TCR, organização perfeita para a imprensa. Organização essa que falhou miseravelmente nas últimas vezes que fui acompanhar a Stock Car, ou seja, para os profissionais de imprensa a tendência é que essa mudança seja para pior. A conferir se a empresa aprenda com os erros anteriores, eu tenho os dois pés atrás a respeito. Semana que vem tem Motociclismo na Argentina e F-1 na Austrália, precisarei ficar pescando menos assunto para vocês. Até a próxima! Alexandre Bianchini Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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