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1-2-3 da Ferrari no WEC, Ducati domina MotoGP, 1-2 da Ganassi na Indy e NASCAR no COTA PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 02 March 2025 14:05

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que aproveitando bem as folias momescas. O bloquinho da velocidade teve bastante coisa nesse final de semana, para alegria de quem curte motor roncando.

 

Na sexta-feira (corrida antecipada para evitar coincidir com o início do Ramadã) tivemos os 1812km do Qatar (conforme explicação do Mestre Milani, 1812 é o ano da independência do Qatar), onde tivemos uma prova das mais disputadas entre os GT3 e um banho de competência da Ferrari nos Hypercar. Verdade que o pódio “varrido” certamente vai garantir um BoP dos mais pesados nas etapas restantes do ano, mas... valeu para dar alegria pra torcida e esgotar os ingressos para a próxima corrida em Imola. Vitória da equipe oficial da Ferrari com o carro #50, seguido pelo carro “cliente” #83 da AF Corse na 2ª posição e do outro carro oficial #51 na 3ª posição. Ferrari fez barba, cabelo e bigode: marcou a pole com o carro #51, teve a volta mais rápida da prova também com o #51 e “varreu” o pódio. Dentre os GT3, vitória do Corvette #33, seguido pelo McLaren #59 em 2º e com o BMW #31, com Augusto Farfus fazendo parte do trio de pilotos, na 3ª posição. Dudu Barrichello correu com Aston Martin e fez uma prova bem consistente na GT3, terminando em 9º na categoria, um resultado bastante bom para uma estreia numa prova longa e numa pista difícil.

 

A temporada do Mundial de Motovelocidade começou na Tailândia, no Chang International Circuit. Um final de semana digno da categoria, com muita ação para os espectadores. Começando com a Moto3, que teve uma corrida perfeita para aqueles que esperam o caos: basicamente, quem conseguiu terminar a prova pontuou. Houve momentos de 13 pilotos disputando posições em um grande bloco. O calor era grande, o desgaste físico também, e os erros dos pilotos foram por atacado. Vitória de Rueda, que conseguiu sobreviver às voltas iniciais, e na segunda metade foi abrindo vantagem para o caos que reinava atrás dele. O segundo sobrevivente, digo, colocado foi Alvaro Carpe, companheiro de Rueda na KTM Ajo, e o degrau mais baixo ficou com Adrian Fernandez, da Leopard. Na Moto2, Manuel Gonzalez doutrinou a corrida, não deu a menor brecha para as tentativas do Canet se aproximar dele, e venceu a corrida com autoridade. Canet teve de se contentar com a 2ª posição, pouco mais de 2 segundos e meio atrás, e foram acompanhados no pódio por Senna Agius, que cruzou a bandeirada cerca de 4 segundos atrás de Canet, com Diogo Moreira tendo ele na alça de mira em 4º. Na MotoGP, uma atuação dos tempos de antes da pandemia do Marc Márquez, que venceu a sprint race no sábado, fez a pole para o domingo, e venceu a corrida. Pra não dizer que não teve nenhum trabalho, pouco antes da metade da prova ele diminuiu a velocidade sem motivo aparente, o irmão Alex Márquez (que estava em 2º) assumiu a liderança, e quase no final ele recuperou sua posição de merecimento. Enquanto isso, Bagnaia assistia a tudo de camarote, sem condições de ultrapassar nenhum dos dois irmãos. Parece que não será um ano dos mais fáceis para o Pecco...

 

A temporada 2025 da Indycar começou na ensolarada Saint Petersburg, com um sol daqueles que tornaram a Flórida famosa. E Alex Palou, atual campeão, já deixou claro que vai em busca de mais um título, vencendo a prova de abertura com mais de 2 segundos e meio de vantagem para seu companheiro, o seis vezes campeão Scott Dixon, que mostrou que é um cara FERA em caixa alta: das 100 voltas da corrida, pilotou as últimas 90 sem o rádio do carro funcionando. Ou seja, ele teve que fazer a própria estratégia de corrida, como nos tempos das bigas, digo, como nos anos 70. E ainda assim, terminou em 2º. Coisa para os outros pilotos pensarem no que fazem de suas vidas... e ainda fez isso passando Newgarden na última volta. Sem auxílio do boxe para a estratégia. Monstro... sorriso amarelo do Newgarden no final era nítido.

 

E a NASCAR foi para a primeira prova em circuito misto, lá no COTA. Provavelmente acharam que a pista completa era muita coisa para os pilotos da categoria e utilizaram uma versão mais curta, que usa quase que metade da parte mais legal do circuito, que é aquela longa reta oposta onde dá pra aproveitar vácuo e passar o coleguinha da frente sem grandes estresses. Pois é... a corrida foi interessante, sem ser espetacular. Primeiro estágio vencido por Bubba Wallace, o segundo pelo promissor Ryan Preece (queria ver ele numa equipe com carro de ponta, de verdade), e no último estágio o vencedor de Atlanta, Christopher Bell, ficou estudando os movimentos do líder Kyle Busch para decidir onde iria ultrapassar. Cozinhou bastante o galo velho, e quando ele estava mais macio deu o bote para conquistar sua segunda vitória seguida na temporada. Foi seguido de perto por William Byron, outro que se aproveitou da disputa entre os líderes para tirar sua casquinha também, na segunda posição, e por Tyler Reddick na 3º, pouco menos de 6 décimos atrás do líder. Mais de 5 segundos atrás chegaram Chase Elliott em 4º e Kyle Busch encerrou o Top-5 lamentando ter parado 2 voltas antes que Bell para trocar os pneus. Com uma volta relativamente grande, e carros pesados, isso fez diferença no final.

 

Continuo com meu brado “Volta, Shrek”, até que o maior (literalmente) colunista do Nobres do Grid retorne.

 

Até a próxima! 

 

Alexandre Bianchini 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

 
Last Updated ( Monday, 03 March 2025 14:17 )