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Mudanças na GPDA e resgate da Fórmula E. Na pista: Superbike e NASCAR PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 24 February 2025 11:05

Olá leitores!

 

Como estão? Vosso escriba está aceitando proposta de emprego em países onde ainda existam temperaturas abaixo de 15ºC, porquê aqui está terrível... calor verdadeiramente insuportável. Cansado de já estar grudento de suor meia hora após sair do banho devido à temperatura alta e à sensação térmica maior ainda. Enfim, ainda tem o carnaval chegando para o povo ficar aglomerado pulando e transpirando...

 

Mas é claro que sempre existe margem para piorar. Por exemplo, foi noticiado que Vettel saiu da direção da GPDA, e o cargo foi assumido por um piloto em atividade... no caso, Sainz Jr., a famosa troca de 6 por 2... o negócio é torcer para ele ser mais competente como diretor que como piloto.

 

Semana passada, derretendo de calor, eu esqueci de falar da rodada dupla da Fórmula E em Jeddah. Mea culpa. Inclusive devido ao fato que as duas provas foram mais interessantes que a média. Na sexta-feira, dia 14, a categoria fez a estreia do pit boost, um “reabastecimento” de 30 segundos, que repõe 10% da carga da bateria. Vendo o VT durante a noite (na hora da corrida eu estava trabalhando), achei que deu uma dinâmica muito interessante para a corrida, e espero que torne-se padrão para a próxima temporada. Não obrigatório, claro, mas como uma opção estratégica para equipes e pilotos trabalharem. O safety car acabou trabalhando bastante nessa etapa, já que os pilotos entraram na pista com os ânimos exaltados e dispostos a correr como se fosse corrida da NASCAR. Nas voltas finais, tivemos a oportunidade de ver uma bela e intensa disputa pelas primeiras posições, sendo que Gunther conseguiu se impor sobre Rowland, que tentou muito, mas não conseguiu tirar a liderança do alemão da DS Penske. Completando o pódio, o jovem Barnard, da McLaren. Lucas di Grassi fez uma prova bem combativa com um equipamento dos piores (o Lola Yamaha Abt – sim, o nome da equipe é isso tudo), e ainda foi desclassificado depois da prova por “exceder o limite de energia permitido”... sinceramente, o regulamento da categoria precisa evoluir em uma série de fatores ainda. Já melhorou um bocado em relação ao começo, mas ainda tem um longo caminho pela frente. Já a segunda corrida, no sábado, foi mais ortodoxa. Povo continuou com os ânimos acirrados, e logo no começo o vencedor da sexta-feira já se acidentou, levando Felix da Costa junto. Sorte do novato Taylor Barnard, que novamente fez uma grande corrida. Após mais alguns enroscos e mais trabalho para o condutor do safety car, uma bela disputa no final, com direito a briga roda a roda, e a vitória de Oliver Rowland, com Barnard em 2º e Hughes levando seu Maserati ao 3º lugar, após quase ser jogado na mureta na briga de posição com Barnard. Gostei, o garoto não se intimida.

 

Já indo para o atual final de semana, começou a temporada do WSBK, no belíssimo autódromo de Phillip Island, e quem deu as cartas foi Bulega. O vice-campeão de 2024 fez barba, cabelo e bigode, vencendo a corrida do sábado, vencendo a corrida curta da Superpole para o domingo e venceu a corrida do domingo. Simplesmente não quis deixar ninguém brincar. Na corrida do sábado foi acompanhado no pódio pelo atual campeão, Toprak, que chegou quase 5 segundos atrás na 2ª posição, e por Alvaro Bautista na 3ª posição. Já na corrida do domingo, os acompanhantes dele foram Bautista (2º colocado, 2,6 segundos atrás) fazendo a dobradinha da equipe oficial Ducati e Andrea Iannone em 3º, aproveitando que Toprak abandonou a prova. Vamos ver como serão as próximas etapas, Ducati parece que “acordou” depois do sacode da temporada passada.

 

E a NASCAR foi para Atlanta, aquela cidade que possui um excelente autódromo misto mas um oval dos mais entediantes. E a corrida foi no mesmo patamar da pista: uma prova meia boca, que ainda foi atrapalhada pelos problemas de áudio no canal oficial da categoria, por onde assisti, já que o canal que detinha os direitos de transmissão na Banânia pelo jeito está com verba limitada e não transmitiu as duas primeiras etapas. Por um lado, a transmissão original em inglês nos poupa dos “comentários especializados” do senhor Paíga, que como comentarista é um bom youtuber. Por outro lado, lamento a falta do Sergio Lago, que realmente entende do assunto. Voltando aos carros na pista, Josh Berry venceu o primeiro segmento, ao passo que Kyle Larson venceu o segundo segmento. Segmentos esses dominados pelos Ford e pelos Chevrolet. Mas a vitória ficou com um Toyota: o de Christopher Bell, que liderou apenas uma volta, a última, já na prorrogação. Quando soltaram a bandeira amarela na última volta, por conta do enrosco de Berry, Preece e Haley nas duas filas de baixo, enrosco esse pelo qual Bell, Hocevar e Larson escaparam por poucos centímetros, passando lá grudados no muro, e assim foram definidos os 3 primeiros colocados. Logo atrás deles chegaram Blaney em 4º e Stenhouse Jr. fechando o Top-5. 10ª vitória de Bell, e a primeira numa pista de “guerra de vácuo”. Próxima prova em COTA, vamos ver o que nos espera. Agradeceria se o site da categoria melhorasse a transmissão de áudio.

 

E mais uma vez encerro com o bordão “Volta, Shrek!”.

 

Até a próxima! 

 

Alexandre Bianchini 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

 
Last Updated ( Monday, 24 February 2025 11:20 )