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Dobradinha da Ferrari no COTA, final da Superbike, DTM, NASCAR e MotoGP PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 21 October 2024 10:01

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Eu confesso que não deveria, mas eu ri bastante com a notícia que o grupo Band não aceitou os termos da rescisão contratual da Liberty Media e fará valer o seu contrato para transmissão para 2025. Ri, pois alguns “portais de informação independente” estavam comemorando tanto o possível retorno da categoria para o canal que tratou o esporte como item de 3ª categoria, que certamente essa notícia deve ter provocado tristeza profunda nesses “profissionais independentes”, claramente a serviço da Vênus Platinada (desencavei essa do fundo do baú...) e fez cair algumas máscaras. Por essas e outras sempre busco minhas informações em sites estrangeiros...

 

Vamos começar com título: esse final de semana terminou a temporada do Mundial de Superbike, e Toprak Razgatlioglu fez os críticos que desacreditaram do sucesso da sua transferência da Yamaha para a BMW tirarem o chapéu: ele deu à fábrica alemã seu primeiro título na categoria e pela evolução da moto podemos e devemos esperar outros num futuro próximo. O título foi assegurado já no sábado, quando Toprak não tentou alcançar Bulega (que largou na frente e abriu vantagem, não sendo incomodado até o final) e garantiu com o 2º lugar a pontuação necessária para o título. Foram acompanhados no pódio por Locatelli, com a Yamaha oficial que o campeão de 2024 usava em 2023. Domingo, já sem a pressão da disputa pelo título, Toprak venceu a última corrida da temporada, prova essa que foi encerrada antes do final após uma bandeira vermelha decretada após um problema no motor de um dos competidores “lavar” a pista de óleo. Como faltavam 4 das 20 voltas da corrida, e já tinha a distância para a pontuação ser levada em consideração por completo, a prova foi encerrada com Toprak em 1º, o vice-campeão Bulega em 2º e a segunda BMW de fábrica, pilotada por van der Mark, em 3º. Agora é aguardar a próxima temporada...

 

Outra categoria que teve seu título decidido esse final de semana foi o DTM, com duas corridas das mais interessantes. No sábado o sul africano Kelvin van der Linde espremeu todo o desempenho que seu Audi era capaz de entregar para conseguir a vitória, disputando encarniçadamente com o Mercedes de Lucas Auer pela posição de honra no pódio. Foram acompanhados no pódio por Ayhancan Güven, que conquistou seu primeiro pódio da temporada. O principal adversário de van der Linde, Mirko Bortolotti, terminou em 5º com seu Lamborghini. Isso levou os dois contendores para a prova final no domingo separados por apenas 2 pontos. Ou seja, dos dois, quem chegasse na frente no pódio ganharia o troféu de campeão. No domingo, novamente com tempo fechado, na disputa entre os anéis e o touro, deu o touro: vitória do Lamborghini de Luca Engstler, seguido pelo Lamborghini do Bortolotti (que, dessa maneira, garantiu o título) em 2º e o BMW de René Rast completou o pódio dominical. Os 10 anos de dedicação de Bortolotti à marca italiana renderam um belíssimo fruto com esse título do DTM.

 

A Fórmula Um foi até Austin para mais uma etapa, e a dobradinha da Ferrari em solo estadunidense após 18 anos foi apenas a cereja no topo do bolo. Vimos um Verstappen que, mesmo sem ter um carro dominador, mostrou muita garra para defender uma posição com o máximo de pontos possíveis, chegando no 3º lugar. Contou com a ajuda de Lando Norris, que claramente não tem aquele “sangue no olho” desejável para quem quer ser campeão. Os comissários também não cooperaram, aplicando as punições por limite de pista de maneira inconsistente – afinal, se Norris foi punido por exceder os limites de pista, na manobra de defesa de posição Max também excedeu os limites... enfim, FIA sendo FIA. Claro que a vitória de Leclerc e a 2ª posição de Sainz Jr. colocaram a torcida rubra em polvorosa, com o sino soando em Maranello tarde da noite, e com a Ferrari entrando na briga dos Construtores com grandes chances de alcançar o vice-campeonato. As últimas etapas prometem emoção... merecem destaque também os pontos dos novatos Liam Lawson (9º) e Franco Colapinto (10º), mostrando que a categoria merece renovação, pois tem gente talentosa na F-2 e muita gente ocupando espaço na F-1 sem fazer por merecer.

 

A MotoGP foi para Phillip Island, Austrália. Na categoria principal, Marc Márquez e Jorge Martin fizeram uma disputa grandiosa, de igual para igual, escapando para criar um confronto privado na frente e duelando nas últimas quatro voltas — divididos por menos de um segundo na chegada. Márquez saiu por cima apesar da má largada, recuperando-se para brigar pela vitória. Na luta pelo título, o segundo lugar de Martin, no entanto, aumentou sua liderança em quatro pontos, com o principal rival e atual campeão Francesco Bagnaia completando o pódio à distância no domingo. Uma batalha épica na última volta da Moto2. Fermin Aldeguer venceu Aron Canet com uma manobra na Curva 10 para ver o espanhol subir no degrau mais alto do pódio pela primeira vez desde o GP da Alemanha, enquanto os compatriotas nos presentearam com uma bela vitória. Além disso, o terceiro lugar foi para o herói da casa, Senna Agius, já que o australiano conquistou um pódio de estreia no Grand Prix diante de seus adorados fãs de Phillip Island, enquanto o líder do campeonato Ai Ogura fortaleceu sua posição no título com um final em P4. Diogo Moreira, o brasileiro, terminou em 5°. Outra corrida, outra aula de pilotagem de David Alonso. O campeão mundial de 2024 se destacou nas voltas finais para vencer pela 11ª vez nesta temporada, o que iguala o recorde de vitórias de uma temporada de Valentino Rossi, com três corridas restantes. Uma feroz pelas duas últimas posições no pódio foi travada e foi uma batalha vencida por Daniel Holgado, com o espanhol derrotando o terceiro colocado Adrian Fernandez por 0,003s.

 

E a NASCAR foi até uma das pistas pela qual tenho menos apreço para mais uma etapa dos playoffs, e para a alegria dos fãs do “vale tudo para vencer” a vitória ficou com Joey Logano. Ele liderou só seis voltas, mas as mais importantes (as seis últimas), frustrando as esperanças de Christopher Bell, que dominou a maior parte da corrida, mas no final da prova não conseguiu acompanhar o ritmo do piloto da Penske. O Ford vencedor e o Toyota segundo colocado foram seguidos por uma trinca de Chevrolets, com Suárez em 3º, Byron em 4º e Bowman encerrando o Top-5. Com Logano garantido para a disputa do título, vamos ver quem serão os outros 3 nas próximas 2 corridas...

 

Até a próxima! 

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Monday, 21 October 2024 10:48 )