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Verstappen vence Norris e chuva na F1. Porsche campeã no WEC e MotoGP na Malásia PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 04 November 2024 10:11

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Final de semana com muita ação dentro das pistas, alguma bagunça fora delas, mas no geral um saldo bastante positivo para quem é fã do esporte a motor, eu pelo menos fiquei satisfeito com o que acompanhei. Como sempre poderia ter onde melhorar, mas no geral o saldo foi bom.

 

Começando com a decisão do título do WEC no Bahrein, uma corrida excelente que encerrou com chave de ouro a temporada 2024. O título de construtores Hypercar ficou com a Toyota, ao passo que o de pilotos ficou com o trio da Porsche Penske Estre/Lotterer/Vanthoor. Na corrida, vitória do Toyota #8 de Buemi/Hartley/Hirakawa, seguido pelo Porsche #5 de Campbell/Christensen/Makowiecki em 2º e o Peugeot #93, que herdou a 3ª posição do Ferrari #51, penalizado por irregularidade na utilização de jogos de pneus. Na LMGT3, vitória do Ferrari #55 da AFCorse, com uma dupla de Corvettes atrás, o #81 em 2º e o #82 em 3º. Agora é aguardar a temporada 2025, que promete ser tão boa quanto foi essa de 2024.

 

O Mundial de Motovelocidade foi até a Malásia para sua penúltima etapa do ano (a última deveria ser em Valência, porém as torrenciais chuvas da semana passada inviabilizaram qualquer chance de pensar em correr lá, por conta dos extensos danos provocados na cidade; cidade que, por sinal, esse domingo deu uma “recepção VIP” ao rei Felipe, exteriorizando toda sua insatisfação com o monarca), e o espetáculo oferecido foi de alto nível. Na Moto3 o esperado, mais uma vitória da sensação colombiana David Alonso, a 13ª na temporada e a 6ª consecutiva, após uma classificação abaixo do esperado e largar em 13º. Não teve vida fácil, claro, e o 2º colocado Taiyo Furusato chegou apenas 88 milésimos de segundo atrás, após deixar o 3º colocado José Rueda para trás, a quase meio segundo de distância, que assistiu a disputa pela liderança de camarote. Na Moto2 vitória de Celestino Vietti, que se afirmou com autoridade na pista de Sepang e colocou quase um segundo e meio sobre o segundo colocado, Jorge Navarro, que está substituindo o lesionado Joe Roberts. Foram acompanhados no pódio por Izan Guevara, quase 2 segundos atrás de Navarro. Diogo Moreira fez uma classificação muito boa, na corrida os pneus não cooperaram tanto e ele terminou em 10º, ainda assim uma ótima classificação para quem está em seu primeiro ano em uma categoria tão diferente da Moto3. Já na MotoGP, vantagem para Jorge Martin, que na corrida principal do domingo chegou em 2º, atrás de Bagnaia, mas levou a pontuação da vitória na corrida Sprint do sábado, prova essa que o atual campeão não pontuou por conta de um tombo. A vantagem aumentou um pouco, e a última corrida do ano, onde quer que seja realizada, será eletrizante. Foram acompanhados no pódio por Enea Bastianini, que faz uma excelente segunda metade do campeonato e terminou em 3º após uma corrida de recuperação.

 

A Fórmula Um veio para Interlagos para mais uma etapa, e o clima da Zona Sul de São Paulo não decepcionou: tudo que poderia acontecer de inusitado aconteceu. Alguns acontecimentos por conta da incompetência da administração do espaço aleatório de eventos que antigamente era um AUTÓDROMO. Aparentemente a cara e demorada reforma do espaço envolveu muito a adaptação do espaço para outras atividades que não corrida e a parte da pista, especificamente, foi feita “nas coxas”. O asfalto estava mais ondulado que antes da “reforma”, a drenagem da pista não necessita nenhuma palavra minha, apenas o lago na parte interna da segunda perna da Curva do Lago, e ainda tivemos que aguentar o alcaide reeleito pelos “jeniais” e inteligentíssimos (só que não) eleitores da capital afirmando que “São Paulo é a capital mundial do automobilismo”, “única cidade a ter 3 eventos mundiais da FIA”, declaração essa que me fez correr ao banheiro para expelir o conteúdo do meu estômago pelo caminho de entrada do mesmo, e no retorno fiz questão de retirar o som da TV, afinal meus ouvidos não são retrete. Outra atração foi Sebastian Vettel mostrando que após largar as pistas resolveu aprender a viver de sua arte e, como fazer miçangas é muito comum, ele fez um enorme capacete do Senna de material reciclado, após fazer um carrinho de coleta de recicláveis numa cooperativa de reciclagem. E Lewis Hamilton realizou o sonho de pilotar o carro do seu grande ídolo perante a torcida brasileira, mesmo recebendo críticas de ex- piloto que não paga nem os credores dele, mas se acha no “direito” de achar um desrespeito um inglês pilotar o carro do Senna. A hora que ele pagar quem deve, começarei a levar as opiniões do vetusto senhor em consideração. Enfim, na pista o que deu a letra foi a imprevisibilidade, seja com a chuva que adiou o treino classificatório para a manhã do domingo, seja com os acontecimentos da própria corrida, que foi das mais imprevisíveis e teve o retorno de Max Verstappen ao degrau mais alto do pódio, acompanhado dos dois pilotos da Alpine (não disse que a corrida foi cheia de surpresas?), Ocon em 2º e Gasly em 3º. Os três receberam uma versão gigante do Um Anel dos livros do Tolkien, apesar de que a versão oficial é que seria uma coroa de louros estilizada. Faltou estilização, já que ficou muito mais parecido com um anel gigante que uma coroa de louros, mas infinitamente melhor que aquela saladeira que ganham em algumas etapas ou o famigerado tolete patrocinado pelo banco espanhol. Lando Norris fez jus ao apelido “Dando Mollis” que ganhou no Brasil, e desperdiçou outra chance monumental de se aproximar do neerlandês no campeonato, chegando em 6º lugar e não tendo iniciativa em tentativas de ultrapassagem. Agora é ver o que Las Vegas nos reserva...

 

E a NASCAR queria confusão colocando a última etapa antes da final, aquela que decide os 4 que disputarão efetivamente o título, em Martinsville, a menor e mais propensa a confusões pista da categoria, e conseguiu. Na pista, a última vaga para a decisão ficou com Christopher Bell, MAS... na última volta ele repetiu (com pouca diferença) a manobra de Ross Chastain, que na ocasião foi aceita mas posteriormente foi proibida pela categoria por se tratar de uma violação a princípios de segurança. E a categoria é muito liberal com diversas coisas, mas levam o assunto segurança a sério. Assim sendo, foi – merecidamente – punido e, com a perda de posições, perdeu também a pontuação que o levaria para a decisão. Claro que ele se mostrou decepcionado após a decisão, porém a proibição foi amplamente divulgada para equipes e pilotos na época, e no fundo ele partiu para o “se colar, colou”. Tentou, não deu certo, agora é trabalhar para conseguir ir para a final ano que vem sem depender de pontuação. A vitória ficou com Ryan Blaney, que defenderá seu título conquistado ano passado, seguido por Chase Elliott em 2º, Kyle Larson em 3º, Austin Cindric em 4º e com Denny Hamlin encerrando o Top-5. Disputarão o título: Ryan Blaney, Joey Logano, Tyler Reddick e William Byron. Destes, apenas Byron foi pelos pontos.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Monday, 04 November 2024 14:38 )