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Joey Logano vence a NASCAR em 2024. TCR corre em Thermas de Rio Hondo e "amenidades" PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 11 November 2024 00:51

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Um fim de semana relativamente tranquilo no que diz respeito a competições internacionais, o que me permitiu acompanhar outras coisas que habitualmente não acompanho (Cascavel de Prata e Cascavel de Ouro, que vocês terão a cobertura de qualidade habitual na coluna do Shrek), além de antecipar um pouco a comemoração do meu aniversário (aniversário em plena segunda feira, em país onde a data da assinatura do armistício da Primeira Guerra Mundial não é feriado, fica difícil de comemorar). Das provas em Cascavel, o mais inusitado foi a manobra de skate do piloto do Gol patrocinado pela Duraline na mureta da saída dos boxes. Tenho a desconfiança que, se o piloto tentar fazer novamente a mesma manobra, de propósito, não vai conseguir repetir. Quem não viu, vale a pena procurar na internet.

 

Tivemos mais uma etapa do TCR South America, na bela (embora não exatamente bem cuidada) pista de Termas do Rio Hondo, com um sol para cada um dos pilotos na pista, e na primeira corrida tivemos o domínio de Juan Casella, que largou muitíssimo bem da 3ª posição, assumiu a liderança e não foi mais ameaçado, terminando a corrida na primeira posição, mesmo após a entrada do safety-car causado pelo acidente entre Damiani e Yannantuoni. Acompanhando Casella no pódio chegaram Rodrigo Baptista em 2º e Matías Rossi em 3º. Na segunda corrida, com ainda mais calor que na primeira, o desafio foi arrancar desempenho do carro sem acabar com os pneus antes do fim da (curta) corrida. Leonel Pernia, que largou em 5º, foi genial no momento em que a largada foi decretada, e acabou (ainda que indiretamente) se beneficiando do safety-car que foi acionado para limpar os detritos da batida entre Tiago Pernia e Raphael Reis, assumindo a liderança e a mantendo até o final. Foi acompanhado no pódio por Galid Osman em 2º e por Pedro Cardoso em 3º. Com esse pódio, Cardoso reassumiu a liderança do campeonato, perdida na primeira corrida do dia. Para a etapa final, em Rosario, vão Cardoso como líder do campeonato, Casella 2 pontos atras em segundo, Raphael Reis em 3º, Juan Rosso em 4º e Leonel Pernia em 5º. Essa semana a direção da categoria anunciará os 3 descartes obrigatórios da pontuação, para que existam 5 pilotos disputando o título na última etapa. Coisas estranhas de regulamento, e depois o pessoal reclama dos playoffs da NASCAR...

 

Por falar nisso, esse domingo foi a última etapa do campeonato da NASCAR, e coroou o trabalho de bastidores da Penske, sempre muito forte no sentido levar seus pilotos para a final. Os carros da Penske, que desde a adoção do atual regulamento sempre possuem desempenho muito bom em Phoenix, não decepcionaram e conseguiram primeiro e segundo lugar na corrida e no campeonato, com Logano utilizando sua maior experiência para se sobressair contra Blaney e liderando 107 das 312 voltas da corrida, contra apenas 12 de Blaney. Os dois outros postulantes ao título, Tyler Reddick e William Byron, não tiveram desempenho suficiente para tentar disputar a liderança, e foram meros coadjuvantes. Interessante, quando outras equipes obtém desempenho tão dominante, a direção da categoria inventa alguma mudança no regulamento... vamos ver se a direção da categoria terá “the balls” para mudar alguma coisa nos próximos 5 anos... e sim, estou duvidando publicamente da direção da categoria. Atrás dos dois pilotos da Penske, chegaram William Byron em 3º, Kyle Larson em 4º e Christopher Bell encerrando o Top-5. Reddick não conseguiu liderar nem uma única volta na corrida, e o 6º lugar foi o máximo que deu pra fazer no final. Levando em conta que a equipe é uma das mais novas da categoria e corre com Toyota (sempre sob algum tipo de investigação por parte da categoria), um grande resultado para ele e para a 23XI. Acredito que ano que vem, com Hamlin dedicando mais tempo a ser chefe de equipe do que piloto, a equipe tem potencial de crescimento – se a direção da categoria deixar, claro... enfim, que venha 2025.

 

Como teve relativamente pouca competição internacional esse final de semana, dá tempo para alguns comentários fora pista... começando com a grata surpresa da contratação de Bortoleto pela Sauber/Audi/sei-lá-que-nome-mais-vão-inventar, uma vaga muito merecida pelo trabalho que ele está demonstrando na F-2. Espero que a imprensa tabajara se conscientize que ele vai estrear naquele que, em 2024, de longe é o pior carro da temporada, para não fazer cobranças estapafúrdias de desempenho sobre o coitado. O pior que pode acontecer para o garoto é começarem com a conversa de “mas quando o Aílton Çena estreou ele já andou na frente com um ‘carro ruim’ (sic) e o Bortoleto tem que fazer igual” e outras bobagens do tipo. A grande missão dele em 2025 será se adaptar ao carro e, na medida do possível, andar junto ou – melhor – à frente do seu companheiro, o experiente, mas não exatamente muito veloz, Hülkemberg. Por favor, vamos dar tempo ao garoto. Lembrando que ele terá Mattia Binotto como chefe de equipe (um dos mais incompetentes a passar pela Ferrari) e Iñaki Rueda (idem, ibidem) como estrategista da equipe. Portanto, não esperem quase nada dessa equipe, pois dificilmente ela poderá entregar algo.

 

Também descobrimos que Carlos Sainz, a grande lenda do rali pré Loeb, não apenas virou pai de um piloto de Fórmula Um no máximo nota 6 como virou “vovô do Zap”, já que Toto Wolff afirmou essa semana que ficou sabendo com antecedência da ida do Hamilton para a Ferrari por conta do idoso fofoqueiro de língua solta. Que coisa feia, señor Sainz, mais feia que a pilotagem mediana de seu pimpolho. E consta que o Pecco Bagnaia ficou chateado ao saber que Marc Márquez ganhará mais que ele na Ducati. Pecco, chega aqui, vamos conversar. Vossa senhoria está ciente de quem será seu companheiro de equipe? Tem noção que você só conseguiu seus títulos pois seu futuro companheiro de equipe sofreu um acidente e cometeu todos os erros e desobediências possíveis no período de recuperação, sendo obrigado a fazer no mínimo mais 3 cirurgias desnecessárias se ele tivesse sido minimamente obediente após a primeira cirurgia? Então parça, a situação é essa. Ele pode não ser aquele extraterrestre que era antes das cirurgias, mas ainda é um piloto melhor que vossa senhoria. Desculpe a sinceridade, mas como italiano talvez você devesse estar acostumado a isso. Para e pensa um pouquinho na frase que você proferiu.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Monday, 11 November 2024 01:04 )