Chegamos! Para a felicidade dos apaixonados pelas competições de rally, o início da temporada do Campeonato Mundial de Rally não fica tão distante do final da temporada anterior e assim não ficamos tão ansiosos como os fãs de outras categorias do esporte a motor. Uma das razões deste “início precoce” (a principal delas) é desafiar os pilotos a enfrentarem condições adversas e o frio, o gelo e a neve são condições que se impõem aos pilotos, navegadores e equipes do WRC em todas as suas categorias é submeter os pilotos a condições adversas diferentes ao longo da temporada. O que há de novo para o WRC 2025? Há muito o que se animar no Campeonato Mundial de Rally da FIA deste ano. Continue lendo para ver mais de perto o que está mudando e o que esperar da próxima temporada. Ajustes técnicos Embora os carros Rally1 pareçam familiares em 2025, a mudança mais notável está no trem de força: a partir desta temporada, todos os carros serão movidos exclusivamente por motores de combustão interna turboalimentados de 1,6 litro, movidos a combustível 100% livre de fósseis fornecido pelo parceiro do campeonato P1 Fuels. 
Tecnologia de pneus Outra grande mudança em 2025 é a introdução da Hankook Tire & Technology como fornecedora exclusiva para todas as categorias do WRC, incluindo WRC, WRC2, WRC3 e FIA Junior WRC. Os pneus de ponta da empresa são projetados para fornecer desempenho máximo em todas as superfícies e condições climáticas. A Hankook equipará as equipes com seu carro-chefe Ventus Z215 para asfalto seco e úmido, Ventus Z210 para condições de asfalto molhado e o Dynapro R213 para todas as rodadas de cascalho. Além disso, a introdução dos pneus Winter i*cept SR20 para o Rallye Monte-Carlo e Winter i*Pike SR10W para as condições de neve do Rally Sweden (13 a 16 de fevereiro) garante aderência superior em superfícies de inverno. Como líder global na indústria de pneus, a Hankook também apoia o Campeonato Mundial de Fórmula E da FIA, tornando-se uma das poucas marcas a fornecer dois grandes campeonatos mundiais da FIA. 
Sistema de pontos refinado: mais recompensas para vitórias em rallyes 2025 traz um sistema de pontos simplificado e mais competitivo para o WRC. A nova estrutura simplifica os pontos concedidos em cada rali, recompensando os 10 primeiros colocados com pontos na seguinte ordem: 25-17-15-12-10-8-6-4-2-1. É importante ressaltar que não haverá mais pontos alocados para a posição de sábado, o que significa que os vencedores do rally receberão a maior parte dos pontos disponíveis. Mas não se preocupe: aqueles que encontrarem contratempos iniciais ainda terão a oportunidade de se recuperar no Super Domingo, onde as cinco melhores equipes podem ganhar pontos adicionais (5-4-3-2-1) por seus esforços. O icônico Wolf Power Stage permanece inalterado, proporcionando um final emocionante para as equipes lutarem por até cinco pontos de bônus (5-4-3-2-1) na etapa final de cada rally. 
Movimentos do mercado de pilotos A temporada de 2025 vê alguns novos movimentos emocionantes na frente dos pilotos, prometendo novas rivalidades e maior profundidade na batalha do campeonato. • Adrien Fourmaux faz a troca da M-Sport Ford para a Hyundai. • Sami Pajari dá o salto para um assento em tempo integral na Toyota GAZOO Racing após vencer o título WRC2 do ano passado. Para 2025, ele se reencontra com o copiloto Marko Salminen. • Josh McErlean também faz sua estreia no Rally1 ao vestir as cores da M-Sport Ford pela primeira vez, dando mais um passo após performances impressionantes nas classificações do WRC2. Ele se junta ao novo navegador Eoin Treacy. • Depois de passar a última temporada na M-Sport Ford, Pablo Marcos retorna à Hyundai como gerente de equipe para a nova temporada. Marcos ocupou o cargo anteriormente entre 2021 e 2023. 
Sistema de pontos refinado: mais recompensas para vitórias em rallys 2025 traz um sistema de pontos simplificado e mais competitivo para o WRC. A nova estrutura simplifica os pontos concedidos em cada rally, recompensando os 10 primeiros colocados com pontos na seguinte ordem: 25-17-15-12-10-8-6-4-2-1. É importante ressaltar que não haverá mais pontos alocados para a posição de sábado, o que significa que os vencedores do rally receberão a maior parte dos pontos disponíveis. Mas não se preocupe - aqueles que encontrarem contratempos no início ainda terão a oportunidade de fazer uma recuperação no Super Sunday, onde as cinco melhores equipes podem ganhar pontos adicionais (5-4-3-2-1) por seus esforços. O icônico Wolf Power Stage permanece inalterado, proporcionando um final emocionante para as equipes batalharem por até cinco pontos de bônus (5-4-3-2-1) na etapa final de cada rally. Mudanças no mercado de pilotos A temporada de 2025 traz algumas mudanças novas e emocionantes na frente dos pilotos, prometendo novas rivalidades e mais profundidade na batalha pelo campeonato. • Adrien Fourmaux faz a troca da M-Sport Ford para a Hyundai. • Sami Pajari dá o salto para um assento em tempo integral na Toyota GAZOO Racing após vencer o título WRC2 do ano passado. Para 2025, ele se reencontra com o copiloto Marko Salminen. • Josh McErlean também faz sua estreia no Rally1 ao vestir as cores da M-Sport Ford pela primeira vez, dando mais um passo após performances impressionantes nas classificações do WRC2. Ele se junta ao novo copiloto Eoin Treacy. • Depois de passar a última temporada na M-Sport Ford, Pablo Marcos retorna à Hyundai como gerente de equipe para a nova temporada. Marcos ocupou o cargo anteriormente entre 2021 e 2023. 
O cenário está definido... O Rallye Monte-Carlo começa oficialmente na Praça do Cassino de Mônaco nesta quinta-feira (20 de janeiro) antes de seguir para os Alpes Franceses para três etapas lotadas de fãs no escuro. A ação continua na sexta-feira, sábado e domingo antes de terminar de volta no Principado naquela tarde. O WRC começa agora! O rally mais imprevisível do ano. O asfalto relativamente simples nos Alpes Franceses é complicado pelo clima de inverno, que coloca ênfase em escolhas astutas de pneus. Frequentemente, a habilidade de dirigir devagar o mais rápido possível é a chave para o sucesso. Pouca coisa é simples nas altas montanhas! Shakedown O Campeonato Mundial de Rally da FIA de 2025 ganhou vida na tarde de quarta-feira, quando Ott Tänak ditou o ritmo no shakedown do Rallye Monte-Carlo. Realizado na úmida e escorregadia Route de la Garde de 3,28 quilômetros, a poucos minutos do parque de serviços em Gap, o teste ofereceu às equipes um gostinho de algumas das condições traiçoeiras que os aguardavam nesta rodada de abertura da temporada. 
Os níveis de aderência ficaram cada vez mais imprevisíveis à medida que a lama era arrastada para a estrada com cada carro que passava. No entanto, quando as etapas oficiais do rally começarem amanhã à noite nas altitudes mais altas, é a neve e o gelo que podem apresentar o maior desafio. Tänak, pilotando seu Hyundai i20 N Rally1 equipado com pneus novos fornecidos pela Hankook para 2025, estabeleceu a referência em sua corrida de abertura pela etapa - superando Kalle Rovanperä da Toyota por 0.7s. Oito vezes campeão mundial Sébastien Ogier, perseguindo uma 10ª vitória sem precedentes nessas estradas, estava apenas 0.1s atrás de Rovanperä em seu GR Yaris Rally1. O francês reconheceu a dificuldade das condições, ecoando os comentários de Tänak, que resaltou as características típicas de Monte Carlo, onde não há muita neve aqui, mas muita água, deixando as estradas sujas rapidamente, levando o que pode ser um fim de semana muito desafiador. Elfyn Evans garantiu que três Toyotas estivessem entre os quatro primeiros, apenas um décimo atrás de Ogier, enquanto o atual campeão mundial Thierry Neuville ficou em quinto em seu Hyundai. O belga, ostentando o cobiçado número um em seu carro, adotou um tom otimista antes da nova campanha. 
Takamoto Katsuta, da Toyota, completou os seis primeiros, enquanto o novo recruta da Hyundai, Adrien Fourmaux, teve um início encorajador em sétimo. Josh McErlean, da M-Sport Ford, cautelosamente começou sua primeira participação no Rally1, mas terminou logo à frente de seu companheiro de equipe da Puma, Grégoire Munster, em oitavo, enquanto Sami Pajari completou o top 10. Quinta-feira Thierry Neuville liderou sob as estrelas do Rallye Monte-Carlo na noite de quinta-feira, emocionando os milhares de fãs que se alinharam nas estradas alpinas a noroeste de Mônaco enquanto o líder Sébastien Ogier sofreu um giro custoso. A temporada 2025 do Campeonato Mundial de Rally da FIA começou de forma espetacular, começando com uma despedida cerimonial na icônica Praça do Cassino de Mônaco. De lá, as equipes – junto com dezenas de milhares de fãs – subiram aos Alpes Franceses para o trio de etapas de abertura. A ação noturna, iluminada por faróis deslumbrantes e fogos de artifício, foi transmitida para mais de 150 países por mais de 50 emissoras e pela principal plataforma de streaming do WRC, a Rally.TV. 
Em busca de uma 10ª vitória recorde em Monte-Carlo, o ás do Toyota GR Yaris Rally1, Ogier, carimbou sua autoridade ao registrar tempos mais rápidos consecutivos nas duas etapas de abertura. No entanto, as esperanças do francês foram abaladas no teste final de Avançon para Notre-Dame-du-Laus. Um deslizamento largo em um poste de cerca lhe custou mais de 20 segundos, caindo para terceiro. Neuville, dirigindo um Hyundai i20 N Rally1, capitalizou o passo em falso de Ogier para reivindicar a liderança durante a noite com uma vantagem de 2.0s sobre o Toyota de Elfyn Evans. Ogier, enquanto isso, ficou 12.8s atrás em terceiro. O belga confiou nos pneus supermacios Ventus Z215 recentemente desenvolvidos pela Hankook, que tiveram um desempenho confiável em uma mistura desafiadora de asfalto seco e úmido, além de trechos traiçoeiros de gelo. Ott Tänak, da Hyundai, manteve as coisas estáveis para garantir o quarto lugar, 27.0s atrás da liderança de Neuville. O estoniano ultrapassou o companheiro de equipe estreante Adrien Fourmaux no SS3, com o francês terminando apenas 3.0s atrás dele. Mais 13.9s atrás estava o bicampeão mundial Kalle Rovanperä, que retorna à Toyota para uma campanha em tempo integral em 2025 após sua programação de meio período na temporada passada. Rovanperä admitiu que sua falta de experiência recente em Monte Carlo o deixou em desvantagem, pois terminou a noite em sexto. O piloto da M-Sport Ford Puma Rally1, Grégoire Munster, ficou em sétimo, superando Takamoto Katsuta – que estava lutando contra uma gripe – por 4.5s. O talento finlandês Sami Pajari ficou em nono, enquanto Nikolay Gryazin fechou o top 10 em um Škoda Fabia RS Rally2. 
A estrela da Citroën, Yohan Rossel, foi o piloto registrado no WRC2 mais bem colocado. Ele conquistou o 11º lugar geral, à frente do irlandês Josh McErlean, que fez uma largada cautelosa, mas sensata, em sua estreia na M-Sport Ford Puma Rally1. O rally continua na sexta-feira com seis etapas desafiadoras totalizando mais de 100 quilômetros competitivos. Sexta-feira Sébastien Ogier encenou uma recuperação impressionante na sexta-feira no Rallye Monte-Carlo, saltando do terceiro para o primeiro lugar geral enquanto Thierry Neuville e Elfyn Evans foram vítimas das traiçoeiras estradas alpinas. O oito vezes campeão do mundo, perseguindo um 10º triunfo sem precedentes no Rallye Monte-Carlo nesta rodada de abertura da temporada do Campeonato Mundial de Rally da FIA, começou o dia com o pé atrás depois que um momento off-road na terceira etapa de quinta-feira lhe custou cerca de 20s. Na sexta-feira à noite, no entanto, o francês virou o jogo, liderando o rali por 12.6s graças a uma direção magistral nas etapas beijadas pelo gelo. 
O companheiro de equipe de Ogier no Toyota GR Yaris Rally1, Elfyn Evans, inicialmente destronou o líder da noite Thierry Neuville na etapa de abertura, avançando após sombrear o belga por 2.8s em Saint-Maurice - Aubessagne 1. As esperanças de Neuville de recuperar a liderança foram frustradas momentos depois, quando ele saiu mancando de La Bréole - Selonnet 1 com uma suspensão traseira esquerda danificada, uma consequência custosa de correr em um grampo de descida. Evans, quatro vezes vice-campeão no campeonato de pilotos, viu sua liderança reduzida para apenas 1.5s ao meio-dia. Uma resposta enérgica após o serviço o ajudou a aumentar a margem para 7.9s, mas o desastre aconteceu em uma seção gelada em Saint-Léger-les-Mélèzes - La Bâtie-Neuve. Um meio giro em um trecho traiçoeiro devolveu a vitória da etapa – e a liderança do rally – a Ogier. O francês, energizado por competir em estradas a poucos passos de sua cidade natal, Forest-Saint-Julien, ampliou sua vantagem ainda mais com uma performance imponente no final do dia. 
Com Neuville e Ott Tänak enfrentando contratempos – Tänak bateu em um poste telegráfico na SS6, danificando a carroceria de seu i20 N Rally1 – foi Adrien Fourmaux quem carregou a tocha da Hyundai. Em sua primeira saída do WRC com a equipe, Fourmaux mostrou-se promissor com uma vitória de etapa e dois segundos tempos mais rápidos, garantindo o último lugar no pódio apenas 1.6s atrás de Evans. O bicampeão do WRC Kalle Rovanperä também encontrou seu ritmo após uma largada moderada na quinta-feira. O ás da Toyota venceu a etapa de abertura da manhã e subiu do sexto para o quarto lugar no final do dia. Ele terminou 24.3s atrás de Fourmaux, mas manteve uma vantagem de 8.8s sobre Tänak, cujo momento SS6 exigiu uma lista de compras de painéis de carroceria de reposição. 
Grégoire Munster teve uma de suas performances mais fortes até o momento, garantindo os segundos tempos mais rápidos consecutivos no circuito matinal. O piloto da M-Sport Ford Puma Rally1 chegou ao quarto lugar antes de um pneu furado no penúltimo estágio deixá-lo em sexto na classificação geral, mas o pior ainda estava por vir, pois uma falha elétrica na seção da estrada após o teste final forçou seu abandono. Isso significou que Takamoto Katsuta completou a sexta-feira em sexto, à frente da jovem estrela da Toyota Sami Pajari. Neuville, em oitavo, perdeu mais tempo na segunda passagem por La Bréole - Selonnet, sofrendo um pneu furado que o fez deslizar para fora na mesma curva onde havia falhado no início do dia. Yohan Rossel liderou o WRC2 em nono, enquanto Nikolay Gryazin completou o top 10. 
O sábado é o dia mais longo do rally e inclui seis etapas totalizando mais de 120 quilômetros contra o relógio. Sábado Se a sexta-feira foi positiva para Sébastien Ogier na busca de sua 10ª conquista no mítico Rallye de Monte-Carlo, o sábado fez o francês sorrir ainda mais. A vantagem estabelecida neste terceiro dia de especiais o deixou à beira de um feito sem precedentes no Campeonato Mundial de Rally da FIA em Monte-Carlo após outra performance impecável no sábado, ampliando ainda mais sua liderança no icônico evento dos Alpes Franceses. 
O francês, dirigindo um GR Yaris Rally1 para a Toyota GAZOO Racing, segue para a etapa final de domingo com uma liderança de 20.3s, tendo feito uma corrida medida e calculada por seis estágios desafiadores a oeste de Gap. Os esforços dele e do navagador Vincent Landais mantiveram o grupo perseguidor firmemente afastado. Apesar das temperaturas mais amenas oferecerem alívio do gelo, Ogier teve que lutar contra as condições mais difíceis do dia. Sua 10ª posição inicial significou que ele enfrentou lama e pedras soltas deixadas na estrada pelos carros à frente, mas o oito vezes campeão mundial usou cada grama de sua experiência em Monte-Carlo para seguir em frente, ampliando sua liderança que era de 12.6s após sexta-feira. Atrás dele, Adrien Fourmaux e Elfyn Evans continuaram sua luta pelo segundo lugar, enquanto um rápido finalizador Ott Tänak também reivindicou seu lugar no pódio. 
Apenas 4.3s separaram Evans e Fourmaux no final do dia mais longo do rally, com o galês retomando o controle do segundo lugar após um vai e vem emocionante. Fourmaux, no que tem sido uma estreia impressionante no Hyundai WRC até agora, atingiu a marcha mais alta pela manhã para arrancar o segundo lugar de Evans no SS11, mas o piloto da Toyota reagiu à tarde, avançando mais uma vez. Tänak ganhou vida à tarde após ajustes na configuração desbloquearem mais velocidade de seu Hyundai. Ele ultrapassou Kalle Rovanperä da Toyota no SS13 e então estabeleceu um ritmo alucinante no SS14 – vencendo a etapa e derrotando Fourmaux por 13.3s. Outra corrida poderosa no final do dia deixou o estoniano apenas 2.5s atrás de seu companheiro de equipe indo para o domingo. 
O bicampeão do WRC Rovanperä, que terminou 27.9s atrás de Tänak em quinto, sentiu que não poderia ter feito muito mais. Sua preferência por etapas mais rápidas e fluidas o deixou em desvantagem nas estradas mais estreitas e técnicas do dia. Mais de dois minutos separaram os Toyotas de Takamoto Katsuta e Sami Pajari em sexto e sétimo no geral, com ambos os pilotos aliviados por terem completado mais um dia sem nenhum grande drama. O mesmo não pode ser dito de Thierry Neuville, que definhou em oitavo depois que um problema de entrega de potência no SS10 lhe custou cerca de 50 segundos e frustrou qualquer esperança de uma recuperação após suas dificuldades de sexta-feira. Para Grégoire Munster, o dia foi agridoce. O piloto da M-Sport Ford Puma Rally1 comemorou seu primeiro tempo mais rápido de etapa do WRC na abertura de sábado. 
Mas o preço pago depois de abandonar com uma falha técnica na seção de ligação final de volta ao serviço na sexta-feira, ele não consegue desafiar seus rivais do Rally1 por uma posição geral. Sem os problemas, Munster poderia estar na disputa por uma colocação entre os cinco primeiros. O estreante do Puma Rally1, Josh McErlean, fez grandes avanços, entrando no top nove enquanto ganhava quilometragem valiosa no carro. Nikolay Gryazin ficou em 10º durante a noite, enquanto Yohan Rossel ampliou sua liderança na categoria WRC2 e também ficou em 11º na classificação geral. A etapa final de domingo começa em Gap e inclui mais três etapas complicadas enquanto o rally viaja para o sul até a chegada em Mônaco. Domingo Sébastien Ogier não é piloto de dar chances aos infortúnios e neste domingo gravou seu nome ainda mais nos livros de história ao reivindicar uma 10ª vitória recorde no Rallye Monte-Carlo, a rodada de abertura do Campeonato Mundial de Rally da FIA de 2025. Pilotando seu Toyota GR Yaris Rally1, Ogier garantiu a vitória por uma margem de 18.5s sobre seu companheiro de equipe da Toyota GAZOO Racing, Elfyn Evans, após um último dia de roer as unhas pelos Alpes Franceses. 
A etapa final decisiva de domingo ameaçou virar a maré. Ogier e seu companheiro de equipe da Toyota GAZOO Racing, Elfyn Evans, optaram por carregar quatro pneus Hankook cravejados e apenas dois slicks supermacios – uma abordagem que se mostrou eficaz nas estradas geladas de Avançon - Notre-Dame du Laus – mas os deixou vulneráveis no penúltimo estágio mais seco em Digne-les-Bains - Chaudon-Norante. Lá, Adrien Fourmaux brilhou em uma configuração totalmente lisa, superando ambos os Toyotas por 23.9s e 17.8s, respectivamente, e ameaçando momentaneamente alterar a ordem do pódio. Fourmaux, fazendo sua estreia no Hyundai WRC após uma troca fora de temporada da M-Sport Ford, esperava condições mais secas no Wolf Power Stage, que encerrava o rally, para maximizar sua vantagem de pneus lisos. Em vez disso, o gelado Col de Turini nivelou as condições da disputa, deixando-o na mesma configuração de pneus mistos de Ogier e Evans. Ogier capitalizou com outra vitória de etapa, enquanto Evans segurou a investida tardia de Fourmaux por apenas 7.5s, apesar de um toque de parar o coração em uma parede de pedra. 
O drama se estendeu muito além da batalha do pódio, pois as condições traiçoeiras de domingo causaram estragos mais abaixo no campo. Sami Pajari e Takamoto Katsuta, da Toyota, deslizaram para fora da estrada na SS17, enquanto o M-Sport Ford Puma Rally1 de Grégoire Munster teve um destino semelhante na etapa seguinte. Atrás de Evans, Ott Tänak, da Hyundai, cedeu a quarta posição para Kalle Rovanperä, da Toyota, no último dia devido ao seu próprio erro de avaliação dos pneus. 
A dupla terminou com apenas 4.7s de diferença, com ambos os pilotos agora ansiosos para se recuperar no Rally da Suécia do mês que vem como vencedores anteriores do evento de neve e gelo. Já o atual campeão Thierry Neuville recuperou o sexto lugar após um evento tumultuado. Uma combinação de suspensão quebrada de um acidente precoce, um pneu vazio e um problema elétrico inexplicável custou a ele mais de cinco minutos, frustrando suas esperanças de defender a vitória do ano passado. Josh McErlean da M-Sport Ford impressionou com um sólido sétimo lugar em sua estreia no Rally1, enquanto os competidores do Rally2 Yohan Rossel, Nikolay Gryazin e Gus Greensmith completaram o top 10. O desempenho de destaque de Rossel lhe rendeu uma liderança inicial no campeonato WRC2. 
A segunda rodada do WRC acontece na neve e no gelo da Suécia. O único evento puramente de inverno da série acontece em Umeå de 13 a 16 de fevereiro. Arivederci, Redação do RallyItalia.net Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. | 
