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A chuva foi o maior desafio nas emoções da Turismo Nacional e da Porsche Cup PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 26 August 2024 23:25

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia teve alguma paz com a coluna tratando apenas da Stock Car. Este final de semana, segura teus patuás porque lá vem textão! Tivemos a volta dos carros da Porsche Cup, a categoria gourmet do Brasil que foi correr em Portugal e retornou para retomar o campeonato no centro de eventos aleatórios de Interlagos.

 

Já que é pra gourmetizar o final de semana, a Turismo Nacional Gourmetizada da VICAR, aquela com motores iguais, câmbios iguais e acionados por borboletas e vários etc. foi correr em um lugar muito “apropriado”: a pista gourmet de track day naquela fazenda em Mogi Guaçú. Como a coluna vai ser longa e já cabe mina foto aqui do lado, vamos pra pista!

 

Turismo Nacional

A pista de track day mais chique da América Latina, localizada em Mogi-Guaçú, na fazenda de um desses pobrinhos da vida recebeu a 5ª etapa da atualmente gourmetizada Turismo Nacional, com seus motores iguais e câmbios por borboletas. O sistema era o mesmo de sempre, com 2 corridas de 15 minutos pela manhã e duas pela tarde no sábado para, no domingo termos outras duas corridas de 20 minutos cada uma. A transmissão mais poderosa do universo tinha a celestial narração do Filho do Deus do Egito e os comentários do Enviado de Cristo.

 

 

A primeira corrida tinha a pole position de Marcus Índio e ao seu lado estava Fabiano Cardoso para puxarem o grid com 24 carros, sendo 16 da classe A e 8 da classe B. Volta de apresentação, carros lado a lado e o CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de provas...) deu a largada. Marcus Índio guardou o cachimbo da paz só pra ele e tomou a ponta, deixando Fabiano Cardoso em pé de guerra na P2 e Arthur Scherer na P3. Daniel Nino era o líder da classe B. Com 3 voltas entrou o “modo procissão” numa pista sem reta sinuosa. Ultrapassar só no bate porta em alguma sequência de curvas. Arthur Scherer pagou o preço das pancadas e abandonou. João Cardoso foi na caipirinha e tomou a ponta da classe B, mas Lino deu o troco na freada da curva 1. Com o carro parado na grama seca o CASETTA botou pra fora o Safety Car. Relargada com 2 minutos pra tudo ou nada e o Índio quis o apito só pra ele, com Fabiano Cardoso e Pedro Burger se pegando pela P2. Daniel Nino aproveitou um vacilo de Fabiano Cardoso e tomou a P3 no geral. Com a briga, Marcus Índio fugiu na frente e foi pra vitória de ponta a ponta. Pedro Burger ficou com a P2 e Daniel Nino, o P3, venceu na classe B.

 

 

Aquele respiro dentro do carro e 2 voltas pra galera que sobreviveu a corrida 1 se prepararam para a corrida 2. Todo mundo lado a lado, arrumadinho e o CASETTA deu a largada. Marcus Índio tragou a fumaça do cachimbo pelo buraco errado e foi engolido pelo pelotão. Pedro Burger aproveitou pra tomar a ponta, seguido de Fabiano Cardoso e Daniel Nino, líder da classe B. Pedro Burger tinha  uma vantagem sobre Fabiano Cardoso e esse sobre Daniel Nino que segurava o pelotão atrás dele. A melhor briga da prova era a pela P4, com Pablo Alves, Juninho Berlanda e Marcus Índio. Pedro Burger abriu 3s de vantagem sobre Fabiano Cardoso e Augusto Freitas e Zé Neto trocaram tinta na caipirinha e Zé neto ficou ao contrário, mas o CASETTA colocou só amarela dupla no local a 2 voltas do fim. Sem Safety Car Pedro Burger venceu de ponta a ponta a corrida 2 com uma luneta em Fabiano Cardoso na P2 e Daniel Nino na P3, vencendo novamente na classe B. 

 

 

Uma pausa para o almoço, um cochilo e a galera veio pra corrida 3 com a inversão nutella dos 10 primeiros da corrida 2, que eu prestigiei no Portal HighSpeed, do meu camarada Pedro Malazartes, com narração do Sopa de Letras e comentários de Juma Marruá e do Beduíno da Praia Grande. Com isso o pole position era Guilherme Sirtoli e ao seu lado estava Lutianne Soares para puxarem os sobreviventes dos embates da manhã de sol e calor na pista de track day de Mogi-Guaçú. Feita a volta de apresentação, veio todo mundo arrumadinho atrás do Safety Car pra entrarem na mini reta lado a lado e o diretor de prova, o CASETTA, deu a largada. Os dois da primeira fila fizeram um ‘X’ na reta e Guilherme Sirtoli segurou a ponta, seguido de Lutianne Soares que foi segurando a briga com Rafael Reis, que não demorou pra ganhar a P2, Juninho Berlanda e Pablo Alves. Deu tudo errado quando Enzo Gianfratti entrou na briga e botou Pablo Alves na grama.  Augusto Sangalli liderava na classe B. No que Dorivaldo Gondra ficou parado em posição perigosa e o CASETTA botou pra fora o Safety Car. Resgate relâmpago e relargaram com as posições mantidas, com esfregões de parachoques pra todos os gostos. Guilherme Sirtoli segurava a ponta e 4 atrás dele, mas na curva do Museu Rafael Reis tomou a ponta. Enzo Gianfratti tomou 20s de punição por botar Pablo Alves pra fora da corrida. Rafael Reis passou, mas não abriu. Lutianne Soares foi na força, tomou de Juninho Berlanda e em seguida quebrou a suspensão batendo em Pedro Burger. Com isso Juninho Berlanda era o P3. Rafael Reis foi abrindo e deixou Guilherme Sirtoli enrolado com Juninho Berlanda. No saca rolha Juninho Berlanda ganhou a P2 a 1 minuto do fim da corrida enquanto Augusto Sangalli liderava na classe B. Juninho Berlanda encostou em Rafael Reis e Pedro Burger ganhou a P3 de Guilherme Sirtoli. Vitória de Rafael Reis, com Juninho Berlanda na P2 e Pedro Burger na P3. Augusto Sangalli venceu na classe B.

 

 

Aí veio aquele respiro, baixar a pulsação, tomar uma água pela mangueirinha e se preparar para a largada da corrida 4. Rafael Reis e Juninho Berlanda na primeira para puxar os sobreviventes da corrida 3 era garantia de show. Depois de 3 voltas pra organizar a bagunça os pilotos ficaram lado a lado e entrando na mini reta e na largada, a coisa foi apertada. Rafael Reis manteve a ponta, mas Juninho Berlanda estava colado nele. Pais pra trás teve enrosco com gente indo pra grama, gente ao contrário, uma beleza! Guilherme Sirtoli era o P3 e Ernani Kuhn o P4. o CASETTA não pensou muito e botou pra fora o Safety Car Daniel Nino era o líder da classe B. O resgate foi trabalhoso e na relargada, mais emoção dos dois líderes, que mantiveram suas posições. Guilherme Sirtoli era o P3. Victor Manzini perdeu uma roda do nada, mas passou reto em uma área de escape generosa. Na curva da paciência Juninho Berlanda surpreendeu Rafael Reis segundos antes do CASETTA botar pra fora o Safety Car novamente pra tirarem o carro de Manzini. Serviço rápido e relargada sem maiores complicações. Guilherme Sirtoli deu na porta de Rafael Reis e tomou a P2. Rafael Reis levou a pior. Arthur Scherer assumiu a P3, mas logo Ernani Kuhn passou os dois. A briga estava feroz e Juninho Berlanda ia fugindo na frente. Guilherme Sirtoli tomou 20s de punição pela panca em Rafael Reis e rodou na volta seguinte. Rafael Reis voltou ao Top 3 e na classe B Daniel Nino continuava líder. Juninho Berlanda ganhou com autoridade, com Ernani Kuhn na P2 e Rafael Reis na P3. Na classe B, terceira vitória de Daniel Nino.

 

No domingo pela manhã tivemos a corrida 5, que voltei para assistir com a transmissão oficial (Malazartes, aonde você arranjou esse narrador? Cadê o Urso do Cabelo Duro?) com o filho do Deus do Eguto no microfone e o Enviado de Cristo nos comentários emanando os poderes celestiais pelo hiperespaço das redes sociais.

 

 

O grid foi definido pelo resultado da corrida 4 com a inversão nutella dos 10 primeiros do grid e que teve uma “penetra” na festa: a chuva! Veio chuva, veio frio, teve motor estourado em outras categorias do regional paulista... tudo uma beleza! O pole era Dorivaldo Gondra Jr, mas ele não saiu pra pista e ia largar dos boxes. Na posição 2 estava João cardoso para puxar os sobreviventes do sábado. Precavido, o diretor de provas, o CASETTA, deu a largada atrás do Safety Car que ficou na frente dos pilotos por 3 voltas. A bandeira verde só deixou 12 minutos de corrida para os pilotos. João Cardoso manteve a ponta. Augusto Sangalli foi pra grama, mas conseguiu voltar e atrás dele tivemos várias escapadas de pista. Marcus Índio era o P3 e a pista estava um sabão! Guilherme De Bellis tomou a P3 de Marcus Índio no escorregador da curva 1. Os 3 primeiros eram da classe B e Juninho Berlanda passou Marcus Índio para ganhar a P4 e a liderança da classe A. Berlanda logo passou De Bellis e assumiu a P3. Na classe A, Ernani Kuhn o P5 e Marcos Índio na P6 eram os 3 primeiros. João Cardoso sumiu na frente e Juninho Berlanda foi chagando em Augusto Sangalli e na penúltima volta Juninho Berlanda tomou a P2. A vitória ficou com João Cardoso, da classe B, seguido de Juninho Berlanda, vencedor da classe A e Augusto Sangalli.

 

 

Pausa para o almoço e na parte da tarde os pilotos voltaram para encerrar a etapa. A inversão nutella do resultado da corrida 5 colocou na pole position era de Arthur Scheres com Enzo Gianfratti ao seu lado na primeira fila para puxarem os sobreviventes do final de semana. A chuva caiu pesado entre a corrida 5 e a corrida 6, mas se ao menos lavou parte do óleo que tinha ficado na pista, continuou caindo durante a corrida. Novamente o CASETTA, diretor de prova, deu a largada atrás do Safety Car, que ficou 2 voltas na pista. Bandeira verde dada e o líder, Arthur Scherer, “esqueceu de fazer a curva 1”, passou reto na área de escape e entregou a liderança para Enzo Gianfratti. Rodrigo Elger ficou na P2 e Arthur Scherer conseguiu voltar para a P3. Daiel Nino vinha na P4 e liderava a classe B. Arthur Scherer foi superado por Daniel Nino e Ernani Kuhn, que também passou Daniel Nino e assumiu a P3 e na entrada dos boces tomou a P2 e deixou a briga aberta pela P3 entre Rodrigo Elger e Daniel Nino. A chuva apertava e o spray dos carros deixava os pilotos em vôo cego. Ernani Kuhn era o mais rápido na pista nos minutos finais e ia tirando a diferença para Enzo Gianfratti. Ele colou no líder a 2 minutos do final e a curva do museu tomou a ponta. Gianfratti não desistiu e tentou o troco nas curvas seguintes, mas não conseguiu impedir a vitória de Ernani Kuhn. Enzo Gianfratti ficou com a P2 e Daniel Nino, vencedor da classe B foi o P3.

 

Porsche Cup

Como tenho feito neste ano, vou seguir a cronologia, comentando primeiro as corridas do sábado e depois as corridas do domingo da categoria gourmet do Brasil e seus pobrinhos que bancaram um show do Titãs para animar seus convidados. No sábado, assisti as corridas pelo youtube e no domingo assisti no Bandsports, sempre prestigiando meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro, que cumpre sua sina televisiva aturando o mala sem alças e sem rodinhas do Prosdócimo.

 

 

A primeira corrida do sábado foi a da Porsche Carrera Cup, que tinha na pole position Pedro Aguiar e ao seu lado estava Marçal Muller para puxarem o grid com 30 carros (mais do que a Stock Car). Volta de apresentação, carros lado a lado entrando na reta e o Massaranduba (o diretor de provas...) deu a largada. Christian Hahn surpreendeu o pole se espremendo entre ele e o muro pra chegar primeiro no ‘S’ da Sadia, mas daí fazer a curva era outra prosa e teve aquela espalhada básica que não foi só dele. A galera que vinha atrás chutou a bandeja de presunto fatiado e o estrago foi grande. Lineu Pires tomou um totó de Nelson Monteiro, atravessou e atrás dele ninguém foi de ninguém. Na frente, Pedro Aguiar recuperou a ponta, seguido de Marçal Muller e Christian Hahn. O enrosco foi até a curva do sol e depois de chegarem na bico de pato o Massaranduba botou pra fora o Safety Car. 8 carros ficaram fora de combate depois do enrosco e na 6ª volta tivemos a relargada.

 

 

Pedro Aguiar acelerou e Marçal Muller meteu por fora no ‘S’ da Sadia pra tomar a ponta. Na reta oposta Peter Ferter também foi por fora e na curva do lago tomou a P2 na chegada no laranjinha, Christian Hahn ia tomando a P3 quando foi tocado por Pedro Aguiar, rodou e no que rodou pegou Franco Giaffone que viu o mundo de rodas para o ar! O Massaranduba botou o Safety Car pra fora novamente, com Marçal Muller na liderança, seguido de Peter Ferter e Miguel Paludo. Dos 25 minutos de corrida do regulamento, nos 20 primeiros não tivemos uma volta completa sequer. Na relargada, com 19 pobrinhos sobreviventes, Marçal Muller largou bem e deixou Peter Ferter pra trás. Miguel Paludo veio colado nele e, finalmente, completamos uma volta sem os pilotos tentarem se matar! Miguel Paludo trazia Alceu Feldmann para o ataque à P2 de Peter Ferter. Marçal Muller agradecia e ia tranqüilo na ponta. Na abertura da última volta Miguel Paludo conseguiu tomar a P2 no mergulho para o ‘S’ da Sadia. Miguel Paludo venceu, com Miguel Paludo em 2º e Peter Ferter em 3°.

 

Logo na sequência tivemos a corrida da GT3 Challenge. O céu que já estava encoberto estava ficando cinza chumbo, quase preto, anunciando a frente fria que estava chegando. A pole position era de Miguel Mariotti com Sebá Malucelli para puxarem o grid com 22 carros e alguma coisa muito estranha aconteceu com a Moleca Sensação, que largava apenas na P21. Volta de apresentação completada, carros lado a lado entrando na reta e o Massaranduba deu a largada.

 

 

Duas linhas de 4 para chegar na entrada do ‘S’ da Sadia e com todo mundo de faróis acesos, tinha tudo para dar problema (o advérbio não era bem esse...), mas não deu! O piloto Plim-Plim pliplou todo mundo e tomou a ponta, com Gerson Campos pegando a P2 e Célio Brasil a P3, deixando Miguel Mariotti e Sebá Malucelli, os dois da 1ª fila, pra trás. A Moleca Sensação veio babando pra cima do pelotão e em 1 volta já estava na P12. Gerson Campos colou no piloto Plim-Plim. Célio Brasil segurava Miguel Mariotti e os 4 vinham juntos, longe do P5, Sebá Malucelli. No mergulho, teve X dobrado de Gerson Campos e do piloto Plim-Plim. No ‘S’ da Sadia Gerson Campos tomou a ponta. O Piloto Plim-Plim tentou o troco, mas não teve como plimplar. A Moleca Sensação era a P11 e com 9 minutos de corrida começou a chover. Gerson Campos abriu na frente Fabrício Simões bateu forte na parte interna da curva do lago e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car. E foi uma sorte a chuva forte cair enquanto os carros estavam sob bandeira amarela. Num ato que poderia ser de nutellismo extremo, o Massaranduba deixou os carros em modo “procissão de enterro” até completarem 75% da corrida e encerrar a prova antecipadamente ao invés de dar uma bandeira vermelha, todos pararem nos boxes pra colocarem os pneus de chuva. Mas era muita água e parecia corrida noturna! Assim, Gerson Campos ficou com a vitória, com o piloto Plim-Plim na P2 e Célio Brasil na P3. Prejuízo pra Moleca Sensação que ficou na P11.

 

Domingo

Diferente do que se faz de sorteio aleatório para a inversão do grid, nesta etapa em Interlagos os pilotos fizeram uma segunda classificação e o grid já estava definido. Assim, o pole position da primeira corrida, que foi a da Carrera Cup ficou com Marçal Muller e ao seu lado estava Miguel Paludo (não pensem que foi a classificação do final da corrida. A 2ª fila tina Christian Hahn e Werner Neugebauer), pra puxarem os 29 carros do grid. Franco Giaffone, o capotado do sábado, não veio pra corrida, nem com carro reserva.

 

 

Após duas voltas de apresentação os pilotos vieram lado a lado para a reta dos boxes e com tudo certinho o Massaranduba, o diretor de provas, deu a largada. Três chegaram lado a lado para o ‘S’ da Sadia, mas todos se comportaram e Marçal Muller segurou a liderança, seguido de Miguel Paludo e Christian Hahn. Werner Neugebauer que tentou se armar por fora no ‘S’ da Sadia e acabou caindo pra P5. Sem fazer confusão, o agroracer Raijan Mascarello foi com a colheitadeira de soja por cima do presuntinho. Já no laranjinha, confusão das boas e 3 baixas parados: Paulo Sousa, Josimar Junior e Marco Pisani. Outras vítimas Rouman Ziemkiewicz e Pedro Aguiar também tiveram seus danos. O Massaranduba botou pra fora o Safety Car. Pra ajudar a animar a corrida, começou a garoar durante o tempo de Safety Car. Relargada em 2 volta e Marçal Muller acelerou logo após a junção e os 5 primeiros mantiveram as posições. Miguel Paludo deu uma pisadinha na grama na subida pro café e Christian Hahn fez a reta ao seu lado, mas Paludo estava por dentro e segurou a posição, mas a desgarrada no laranjinha não teve perdão e Christian Hahn tomou a P2. Marçal Muller aproveitou e abriu vantagem. Lá para as bandas do lago o pessoal começou a escapar da pista e teve gente batendo forte. O Massaranduba botou pra fora o Safety Car novamente. A chuva não era forte como a do sábado, mas os carros seguiam no modo “procissão de enterro”. E surpreendendo a todos, teve relargada faltando 4 minutos de corrida com todo mundo abanando. Christian Hahn foi pra cima de Marçal Muller e despacharam Miguel Paludo. Na saída da curva do sol Christian Hahn tomou a ponta. Piero Cifelli, Ramon Alcaraz e Carlos Campos foram dar uma capinada na grama e lá na frente Christian Hahn passou e abriu. Com Cifalli atravessado na pista, faltando 2 voltas para o fim, o Massaranduba botou pra fora o Safety Car mais uma vez. Vitória de Christian Hahn, com Marçal Muller em 2º e Miguel Paludo em 3º.

 

 

Em seguida teve a corrida da GT3 Challenge. Com a pista molhada, estavam todos com pneus de chuva e a pole position era novamente de Miguel Mariotti, mas desta vez quem largava ao seu lado era Cristian Mohr para puxarem o grid com 21 carros, com Fabrício Simões não vindo pra pista. A Moleca Sensação largava apenas na P13. Depois de 2 voltas de apresentação os carros o Massaranduba deu a largada no máximo do nutellismo, com os carros em fila indiana. Miguel Mariotti deu o pé e deixou todo mundo pra trás. Cristian Mohr era o P2 e, mas na curva do lago Alceu Feldmann Neto tomou a posição do tiozão. A Moleca Sensação passou na P12 na 1ª volta. Cristian Mohr não aturou o desaforo e veio atacando Alceu Feldmann Neto e recuperou a P2 num passadão por fora na tomada do ‘S’ da Sadia. O moleque se abalou (será?) e Gerson Campos tomou a P3 na saída do pinheirinho. E na volta seguinte Alceu Feldmann Neto rodou sozinho na curva da junção. Sadak Leite rodou no laranjinha e o Alceu Neto rodou novamente também no laranjinha. A Moleca Sensação já era a P8. Cristian Mohr foi voando na pista e tirando a diferença para Miguel Mariotti, mas o líder apertou o ritmo e afastou o perigo. Leonardo Hermann tomou a P3 de Gerson Campos faltando 3 voltas para o final da corrida que, surpreendentemente, apesar de algumas escapadas de pista e um ou outra rodada, só tivemos entrada do Safety Car na pista na penúltima volta pelos destroços deixados por Sadak Leite que estourou um pneu em plena reta dos boxes sozinho. Vitória de Miguel Mariotti, seguido de Cristian Mohr e Leonardo Hermann.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Na última quarta-feira recebi a notícia da morte de Camilo Christófaro Jr. Filho do Nobre do Grid, chamado de “O Lobo do Canindé”, com o desenho do “Lobão”, personagem do grande Walt Disney, que foi escolhido por seu filho para estampar seu mais icônico carro, a Carretera #18. Por muitos anos foi o chefe da equipe IVECO na Fórmula Truck e campeão com o Cabra. Descanse em paz.

- Parece que os atuais donos da F1 resolveram “berniezar”. O que é isso? É ter os delírios de poder do bom velhinho que mandava e desmandava tudo ao seu modo e mandando todo mundo se danar (o verbo não era bem esse...) se as coisas não fossem feitas à sua maneira. Agora, os donos atuais estão exigindo que os canais de mídia não usem o termo “F1” em seus nomes. Sorte deles que as colunas de F1 são do Gargamel e do Conde Drácula aqui no site...

- E no “compromisso” da Band de fazer mudanças para a transmissão da F1, nada que esteja ruim que não possa piorar: Quem assistiu os treinos livres na sexta-feira teve que aturar o Prosdócimo junto com o Dr. Smith e o Caprichoso, tirando ainda a Cadeiruda e escalando o Fanhoso para o trabalho de pista e boxes. Daí não adianta reclamar das críticas na internet.

- Mantendo seu “padrão de falta de noção”, o Caprichoso encheu de elogios a pista ridícula de Zandvoort, que mal comporta uma Fórmula 3, que é estreita, sinuosa e sem uma reta decente, completou com um de seus chatíssimos bordões: “é disso que a gente gosta.” O “Vai Comer Angú” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) acordou todos os vizinhos do bairro.

- Dr. Smith, o perdido que nem a “cola” salva, aproveitou o fogo no carro do Sargento quase rebaixado a Cabo pra falar de “fogo nos carros da F. Indy” (assunto nada a ver) e mostrou seu desconhecimento de que a categoria parou de usar o Metanol (de chama invisível) há mais de uma década.

- A capacidade de falar bobagens (o aposto não era bem esse...) do Caprichoso não tem limites. Sem ter o que falar, ele “inventou a nota de 30 euros”. Mandei um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que acordou o resto da cidade.

- Para o treino de classificação, depois de devidamente descongelado de sua banheira criogênica de Formol, Matuzaleme estava a postos, com aquele olhar perdido de não saber pra qual câmera olhar, a cola na mão e um “ponto” na orelha que mais parecia um “ponto de exclamação” (provavelmente com o Prosdócimo pra ajuda-lo). Dr. Smith, tentando ser moderno e também disfarçando, estava com a cola no smartphone.

- No domingo, depois de ter lido o que eu coloquei no Facebook, Dr. Smith apareceu com uma “cola convencional” nas mãos, mas o “ponto de exclamação” no ouvido para ajudarem-no a não falar tanta bobagem (o aposto não era bem esse...) estava lá (como se fosse resolver alguma coisa).

- Como o Fanhoso não conhece ninguém e ninguém conhece o Fanhoso, ele se agarrou no Filé de Boboleta (o Filho do Dragão estava correndo no ELMS) pra fazer o pré-quarto de hora Caras antes da largada.

- E pouco antes da corrida começar, uns 2 tons acima do usual o Caprichoso manda um “Heim, Reginaldo Leme?”, que devia estar em alguma dimensão paralela. É uma falta de respeito expô-lo dessa forma...
-  Continuando seu festival de bobagens (o aposto não era bem esse...), o Caprichoso, que se diz ser “de humanas”, provavelmente é o único locutor do mundo que não sabe contar e chama a curva 3 – o ‘banking’ – de “curva 4.

- Sonolento, entre um cochilo e outro o Matuzaleme volta no tempo, para os anos 80, e chama Zandvoort de “pista de alta”. Fiquei com tanta pena que nem mandei um daqueles “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...).

- Primeiro rádio de Verstappen com a equipe, “sem legendas” na tela. Silencio sepulcral do Dr. Smith. E quando inventou de traduzir os que se seguiram, foi aquela tragédia de sempre.

- Depois de desfilar suas bobagens (o aposto não era bem esse...) por mais de 2 horas, o Caprichoso disse “ter se superado” quando falou em tocarem os dois hinos no pódio (o Cara de Lua e a McLaren são ingleses e só tocam 1 vez o hino). Quem nos dera: ele se supera sempre... sempre para pior!

- Lamentavelmente, tivemos que aturar o Cepacol na transmissão da Indy pelos canais do Pateta no lugar do Mestre dos Magos. MamaBia na Cultura não dá!

- A Chica vai surtar!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.