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Feriadão de velocidade teve o MBR em Interlagos e Fórmula Truck em Cascavel PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 03 June 2024 00:07

E aê Galera... agora é comigo!

 

Desta vez tivemos algo inusitado. Um feriadão de velocidade e não apenas um final de semana.

 

Devido a necessidade do esporte a motor precisar se adaptar ao calendário poliperformático (gostei dessa palavra: o Ogro é criativo!) do centro de eventos aleatórios de Interlagos, o pessoal do automobilismo aproveitou o feriado de Corpus Christi e, entre a marcha para Jesus e a parada do “de A a Z+” (melhor falar assim para não perder nenhuma letra e deixar algum grupo ofendido), botou os carros na pista com diversas categorias acelerando, entre elas o Marcas Brasil Racing, o verdadeiro campeonato de Turismo Nacional.

 

Já no domingo, dia bom de se fazer corridas, a capital paranaense da velocidade, a cidade de Cascavel e seu desafiador Autódromo Internacional Zilmar Beux (Zilmar me representa!) recebeu a verdadeira categoria de corrida de caminhões do Brasil, a Fórmula Truck. Agora que já enrolei o suficiente para caber a foto do Ogro aqui do lado, vamos para as corridas.

 

Marcas Brasil Racing

Com as corridas acontecendo no feriado da quinta-feira no centro de eventos aleatórios de Interlagos, a transmissão da corrida feita pelo youtube teve a narração da conhecida voz do Vicentinho Sabonete e os comentários do Francis Barbapapa, com toda a sua fofura exuberante, mas um cara que sabe das coisas, mas com ele de casa, em Santa Catarina, a conexão de internet estava rateando.

 

 

Pra corrida 1 o pole position era Gustavo Mascarenhas, tendo a seu lado Richard Heidrich para puxarem o grid com 28 carros entre as classes Super e Elite. Carros no grid, tudo pronto e o amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de provas, deu a largada! O carro de Gustavo Magnabosco estava ocupado por Dudu Berlanda, largando na P8, e Duda Bana foi para os boxes antes da largada, mas isso não tinha nada a ver com a briga na frente onde Gustavo Mascarenhas largou mal e foi tomado por fora pelo fosforescente Cesinha Bonilla, por dentro por Richard Heidrich e o resto do pelotão almoçou o pole na reta antes de chegaram no ‘S’ da sadia. O pole caiu pra P6. O líder sumiu na frente e deixou a briga pela P2, onde Richard Heidrich era atacado por Rafael Barranco. Mais atrás, Dudu Berlanda que veio crescendo bateu portas com Gustavo Mascarenhas, que veio se recuperando e era o P4 na abertura da volta 4. Pierre Sabbagh era o líder na classe Elite, mas a briga era boa com o Marcos Paioli e o Dudu Fuentes. Dudu Berlanda recolheu para os boxes na volta 5 e na curva do sol, na saída do ‘S’ da Sadia, Eduardo Pavelski no melhor estilo Raul Seixas foi de cara contra o guard rail, obrigando o amigo do Adoniran a botar pra fora o Safety Car, que estava sendo pilotado pelo meu camarada, o Torrado. Na relargada, Cesinha Bonilla deixou todo mundo pra trás e já foi abrindo, deixando a briga pela P2 com Richard Heidrich, Rafael Barranco, Gustavo Mascarenhas e Fausto de Lucca. No mergulho, foi todo mundo pra cima dele. Rafael Barranco e Gustavo Mascarenhas passaram, Fausto de Luca colocou de lado na subida do Café, mas não conseguiu passar. Na freada pro ‘S’ da Sadia Gustavo Mascarenhas tomou a P2 e na reta oposta, Richard Reidrich recuperou a P3 em cima de Rafael Barranco. Gustavo Mascarenhas fugiu da briga e a encrenca ficou pra decidir a P3, que passou pra mão de Fausto de Lucca na volta seguinte no mesmo ponto. Cesinha Bonilla venceu sobrando na classe Super, seguido de Gustavo Mascarenhas e Richard Heidrich. Na classe Elite o vencedor foi Pierre Sabbagh.

 

 

Pra corrida 2 (adiada para a manhã da sexta-feira) tivemos aquela inversão nutella do grid e a pole position ficou para Marcos Indio, com Henrique Basso a seu lado para puxarem o grid com os sobreviventes da corrida da manhã anterior. Volta de apresentação, todo mundo no grid e o amigo do Adoniran deu a largada. O Caramuru tentou segurar, mas Henrique Basso chegou primeiro pra tomar o ‘S’ da Sadia na frente. Logo atrás, Fausto de Lucca se deu bem em cima de Rafael Barrranco pra segurar a P3. Marcus Indio “engasgou com o Café” e despencou pra P6, com Fausto de Lucca assumindo a P2 e Richard Heidrich indo por fora no ‘S’ da Sadia tomou a P3. Na freada do fim da reta oposta ele tomou a P2. A liderança da classe Elite era Marcos Paioli. Fausto de Lucca deu uma rateada e foi superado por Rafael Barranco, novo P3 e Gustavo Mascarenhas, novo P4. Henrique Basso desapareceu da cronometragem (narrador e comentarista não “achavam” o ex-líder, localizado 2 voltas depois pela Paquita Lady Di, a repórter de pista. Ele abandonou sem freios) e com isso Richard Heidrich era o novo líder, tendo Gustavo Mascarenhas colado nele. Mais atrás, Rafael Barranco ia segurando Fausto de Lucca como podia. Richard Heidrich conseguiu segurar Gustavo Mascarenhas pra vencer a corrida. Rafael Barranco segurou Fausto de Lucca pra ser o P3. Marcos Paioli foi o vencedor na classe Elite.

 

 

Para as corridas 3 e 4, fui prestigiar o portal HighSpeed, do meu camarada Pedro Malazartes, na esperança de ter a narração do Urso do Cabelo Duro e os comentários da Juma Marruá ou do Delfim Neto. Infelizmente, era com o som da transmissão original. Com a inversão nutella do grid o pole position era Leandro Freitas, tendo a seu lado Dudu Fuentes para puxarem o grid dos sobreviventes da corrida 2. Volta de apresentação e carros de volta no grid, o amigo do Adoniran deu a largada. Dudu Fuentes se deu bem em cima de Leandro Freitas e tomou o ‘S’ da Sadia sem ser apertado. A P3 ficou com Fausto de Lucca. A fera Gustavo Magnabosco veio pra pista e saiu da P12 pra P9 na primeira volta. Marcos Paioli era o líder na classe Elite. Leandro Freitas vinha segurando uma fila atrás dele e Dudu Fuentes ia abrindo na frente. Cesinha Bonilla que quebrou na corrida 2, também abandonou na corrida 3. Fausto De Lucca tomou a P2 e trouxe com ele Marcos Paioli pra P3. Gustavo Mascarenhas tentou uma tomada kamikaze na curva da descida do lago, atravessou na pista, armou uma confusão danada (o advérbio não era bem esse...) acabou escapando na pista depois de acertar o Marcos Paioli, que perdeu muitas posições. O novo P3 era Richard Heindrich. Gustavo Magnabosco já era o P4 depois de passar por Rafael Barranco. Gustavo Mascarenhas chegou aos boxes com um pneu furado. Dudu Fuentes sumiu na frente enquanto a liderança da classe Elite continuava com Marcos Paioli, mesmo com as posições que ele perdeu, todas para pilotos da classe Super. Alguma coisa aconteceu com 7 minutos para o final quando Dudu Fuentes acabou abandonando a corrida. Richard Heindrich assumiu a ponta, com Fausto de Lucca na P2 e Gustavo Magnabosco na P3. O amigo do Adoniran botou pra fora o Safety Car com o carro do Eduardo Pavelski parado na saída do ‘S’ da Sadia, colado no guard rail da saída dos boxes. Deram a relargada com a picape de resgate ainda tentando tirar o carro de Eduardo Pavelski do local e um carro que escapou no ‘S’ da sadia quase acertou os carros parados. Os 3 primeiros fugiram na ponta e Rafael Lopes (que não é o Nhonho Peitolas, que não cabe no carro), tomou a P4 de Rafael Barranco. Richard Heidrich segurou a vitória, com Fausto de Lucca e Gustavo Magnabosco colado nele. Marcos Paioli foi o vencedor na classe Elite.

 

 

Fechando a etapa tivemos logo depois da corrida do MBR Cup veio a corrida 4, que com a inversão nutella do grid teve Lucas Inoue na pole position, com Peter Tubarão a seu lado para puxarem o grid com os sobreviventes do dia. Volta de apresentação feita, todos no grid e teve bagunça (o advérbio não era bem esse... na arrumação dos carros no grid. Fabiano Donner avisou que seu carro apagou e o resgate foi pra pista. O carro foi retirado do grid e o amigo do Adoniran (o Ernesto, o diretor de provas...) mandou dar mais uma volta de apresentação, apesar do Sabonete ter “dado a largada”. Carros de volta no grid, tudo certo agora e o amigo do Adoniran deu a largada. Peter Tubarão mordeu com força a P1, chegando na frente pra fazer o ‘S’ da Sadia. Marcos Paioli também jogou forte por dentro pra cima de Rafael Barranco e ficou com a P3. Cesinha Bonilla não veio pra corrida. Lucas Inoue mergulhou na grama pela parte interna na curva do mergulho e abandonou. Marcos Paioli, líder da classe Elite subiu pra P2 e Rafael Barranco foi pra P3. Briga boa pela P4 com Richard Heindrich e Gustavo Magnabosco e melhor ainda mais atrás com 5 carros brigando pela P6 e outros 6 pela P11. Os 5 primeiros agruparam e Richard Heindrich tomou a P3 de Rafael Barranco, que foi superado na passagem seguinte para Gustavo Magnabosco. Na reta oposta Marcos Paioli foi superado por Richard Heindrich e no S de verdade por Gustavo Magnabosco. A briga pela ponta ficou entre Petr Tubarão, Richar Heidrich e Gustavo Magnabosco. Heidrich atacou por fora pra fazer o ‘S’ da Sadia, perdeu a tomada e fez o atalho pela área de escape. Foi pra ponta enquanto o Tubarão nadava pra segurar a P2 na reta oposta. Gustavo Magnabosco só conseguiu ganhar a P2 no mergulho, mas errou na Junção e caiu pra P4. Magnabosco recuperou a P3 na curva Chico Landi e enquanto isso, o líder agradecia e abria vantagem. Quem voava era Dudu Fuentes, que chegou na P5 a 3 minutos do final do tempo de prova e chegou na briga da P2. Depois de muita luta, Gustavo Magnabosco tomou a P2 na curva Chico Landi na penúltima volta. Na pista, vitória de Richard Heidrich, seguido de Gustavo Magnabosco e Peter Tubarão, com mais uma vitória de Marcos Paioli na categoria Elite. No site, até o fechamento da coluna, não saiu nada sobre alguma punição para Richard Heidrich pelo “atalho” no ‘S’ da Sadia.

 

Fórmula Truck

E a capital paranaense da velocidade, Cascavel, recebeu no Autódromo Internacional Zilmar Beux, a verdadeira categoria de competição de caminhões do Brasil, a Fórmula Truck. A narração continuou com o Citrovit depois que o Mickey Mouse foi pego em alguma ratoeira e jogado para os bastidores. Nos comentários, o multi processado Carcabulho ia dar suas derrapadas, mesmo com sol e pista seca em Cascavel.

 

 

A pole position foi, mais uma vez, do inoxidável Pedro Muffato. O grid bateu mais um recorde, com 45 caminhões nas classes Injeção Eletrônica e Bomba Injetora. Ao seu lado estava Tulio Bendo e eles iam puxar os 45 caminhões. A corrida com 45 minutos tinha programada a entrada do Safety Truck no minuto 22 para agrupamento do pelotão e relargada. Volta de apresentação, todos alinhados lado a lado, o diretor de prova deu a largada e subiu o fumacê na reta. Pedro Muffato não deu moleza pra ninguém e mergulhou na frente no Bacião. Tulio Bendo Vacilou e perdeu a P2 para Rafael Fleck. Taio Agostini também largou mal e caiu pra P6. Quem assumiu a P3 foi Joãozinho Santa Helena e ele foi pra cima de Rafael Fleck. Duda Conci. Líder dos Bomba Injetora estava com algum problema, mas aparentemente problema teve Pedro Muffato no contorno do S e Rafael Fleck passou por ele depois de esfregarem carenagens. Joãozinho Santa Helena veio embalado e antes da curva da aguinha tomou a ponta de Rafael Fleck. Pedro Muffato caiu para a P4, superado também por Tulio Bendo. O Safety Truck veio pra pista com o caminhão de Daniel Lovatto espetado na curva zero e como a bandeira foi dada antes das ultrapassagens, as posições foram retomadas e Pedro Muffato voltou pra ponta porque a bandeira amarela já havia sido agitada. Foram 4 caminhões com problemas, sendo Nilto Jacobsen, Geraldo Galli e Robson Portaluppi também ficaram em outros pontos. Duda Conci foi para os boxes e a liderança da classe Bomba Injetora passou para Marcio Rampon. Demoraram uma eternidade pra tirar tanto caminhão (tinha que ter bandeira vermelha). A “primeira bateria” teve apenas 2 voltas de corrida.

 

 

Na relargada, que tornou-se, na prática, a “segunda bateria”, o inoxidável Pedro Muffato deu o pé, fazendo subir o fumacê novamente e Rafael Fleck veio colado pra tentar a ponta. Taio Agostini foi pagar um ‘Drive-Thru’ sem direito a batata frita enquanto na frente Pedro Muffato tomava pressão de Rafael Fleck e Joãozinho Santa Helena. Marcio Rampon continuava líder na Bomba Injetora. Joãozinho Santa Helena foi para o ataque sobre Rafael Fleck e com isso deu uma folga pra Pedro Muffato. A parte externa do Bacião estava cheia de pedaços de fibra dos caminhões e tinha muita gente escapando na entrada da curva com suspeita de óleo na entrada da curva e o diretor de prova botou pra fora o Safety Truck. Não teve mais tempo para uma relargada e Pedro Muffato ganhou a prova “no quintal de casa”, com Rafael Fleck na P2 e Joãozinho Santa Helena na P3. Marcio Rampon foi o vencedor na classe Bomba Injetora.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- O MBR precisa de um narrador melhor. Vicentinho Sabonete abusou nas escorregadas durante a narração da corrida e o comentarista Francis Barbapapa precisou “apanhar o sabonete no chão” (isso é perigoso...) lembrando que o Dudu Berlanda tinha largado na P26 e estava na P12 por ganhar posições, não por estar fazendo uma corrida ruim e explicando ao locutor os critérios da inversão de grid nutella com as casas decimais. O Caprichoso não é escola, Sabonete. Fica ligado nas paradas.

- As corridas da Fórmula Truck (e também da usurpadora) precisam mudar: quando um caminhão tem problema, acidente ou quebra, a entrada do Safety Truck consome um tempo enorme das corridas que, algemadas às programações da televisão, tem “hora pra terminar”. Com isso, não dá pra parar a corrida com bandeiras vermelhas para retirada dos caminhões, arrumar barreiras de pneus, guardrails ou tirar óleo da pista. E com grids gigantes, a probabilidade de termos mais caminhões com problemas na corrida só aumenta.

 

 

- Com muito ou pouco tempo de corrida, a Fórmula Truck encheu o autódromo de Cascavel no final de semana, deu um banho de público na Stock Car (na usurpadora isso é constante).  Não adianta D. Corleone vir com argumentação mimizenta (digitei a entrevista que ele deu para o site na semana passada). A Fórmula Truck é corrida Raiz!

- Durante a transmissão das corridas do Marcas Brasil Racing no centro de eventos aleatórios de Interlagos, pudemos ver a montagem de várias tendas para algum evento que nada tem a ver com corridas. Falta de respeito com o Moco, que traz o nome do autódromo.

- Os canais do Pateta finalmente colocaram a Indy NXT para os não assinantes do streaming. O narrador, um fanho chamado Matheus Pinheiro (já apurei e ele não é parente do Capitão), não inventou, não quis ser estrela e não falou bobagens (o advérbio não era bem esse...). Respeitou o Mestre dos Magos!

- Evidente que assisti a corrida com a trio formado pelo Barbicha, o Tigrinho e o Mestre dos Magos. Com a MamaBia não dá.

- Como tem certas zoonoses da mídia que parecem ser muito contagiosas, até em canais de TV diferentes, na transmissão da Indy, depois que o “nada Santino” Ferrucci bateu na traseira do carro do Vasconeves, quando saiu a punição de um ‘stop and go’ para o piloto da AJ Foyt foi motivo de indignação do trio na transmissão da corrida. Eles queriam o quê? Bandeira preta? Linchamento nos boxes? Pelotão de fuzilamento? Pachequismo sem noção.

- A quantidade de acidentes, especialmente nas relargadas, foi completamente ridícula e eu lembrei da fala do “Zefinho” Newgarden, que falou que os pilotos da Indy dariam show se corressem na F1. Só se fosse show de trapalhadas! Tem que fazer umas 2 temporadas na F3 e 2 na F2 pra aprenderem a pilotar.

- Como eu assisto a NASCAR por um link dos EUA, não vejo a transmissão do Bandsports, mas a galera não perdoa e me avisaram que o sonolento Kojak não percebeu o líder, Ryan Blaney ficar lento na última volta da corrida e que só viu depois do dublê de comentarista Pária dar um escândalo no microfone. É o fim do mundo!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.