E aê Galera... agora é comigo! Quem acha que o Ogro é mau não conhece o Ogro direito. Depois de três semanas de colunas gigantes, essa semana vou dar um sossego pra minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, apesar de – a contragosto – ela admitir que o número de visualizações das colunas superou os 45 mil, e a sobre a Turismo Nacional os 55 mil, levando a Smurfette ao desespero! Mando um abraço para o querido Vasconeves, que está com mais um vice no currículo, porque eu sou o colunista mais lido do site. Na verdade, quem está dando o sossego é o calendário, que neste final de semana tem programado apenas a Porsche Cup Gourmet como evento do automobilismo nacional e com quatro corridas, a coluna não vai ser tão grande, mas nem por isso, sem fortes emoções com as quatro corridas em Interlagos. Como já cabe a foto do Ogro aqui do lado, vamos para as corridas. Corridas do sábado Os canais de TV que podem transmitir a corrida não o fizeram. A Band ficou apenas pelo youtube e os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) não tinha nada programado na sua grade, que eu evidentemente ignoraria. Fiquei com a transmissão da Band pelo youtube com o melhor narrador de automobilismo do Brasil, meu camarada, o Sinestro, que pela manhã – do estúdio – transmitiu a Fórmula Black&Decker em Mônaco, na volumosamente disforme companhia do Prosdócimo, o apadrinhado. Começamos com a Carrera Cup, que tinha na pole position Thiago Vivacqua e ao seu lado, Christian Hahn para puxarem o grid com 30 pilotos... e eram pra ter mais três. Faltaram a colheitadeira do Agro Racer de Sapezal, vencedor na pista de Track Day de Mogi-Guaçu ficou de fora pelo casamento de sua filha. Além de Georgios Frangulis e Paulo Souza. Atenção pra quem está na pista e depois da volta de apresentação, pobrinhos dois a dois subindo o Café e estando tudo ok, mas o Massaranduba (o diretor de prova...) não deu a largada, passou a bronca em todos no grid pelo rádio e mesmo com o cronômetro disparado (25 minutos +1 volta). Os pilotos vieram ainda mais desarrumados desta vez, mas o Massaranduba fechou os olhos, mandou um “Dane-se” (o verbo certamente não foi esse...) e apagou as luzes vermelhas. A primeira fila chegou lado a lado no ‘S’ da Sadia e mais atrás tinha um 3-wide pra tentar fazer a curva. Como diria meu camarada, o Sinestro, faltou espaço pra todo mundo, mas – milagrosamente – todos fizeram a curva, embora alguns pela área de escape. Christian Hahn assumiu a ponta, seguido de Thiago Vivacqua e Marçal Muller. Quem se aproveitou do enrosco foi Miguel Paludo, que foi da P8 pra P4. Thiago Vivacqua não engoliu a perda da liderança e pressionava Christian Hahn. E na volta 5 ele colocou por fora no ‘S’ da Sadia, ficou na vantagem na segunda perna e tomou a ponta. Marçal Muller tentou se aproveitar, colocou de lado na reta oposta, fez a curva do lago por dentro, mas perdeu no laranjinha e continuou na P3. Com isso, Miguel Paludo chegou nos dois e Thiago Vivacqua teve um respiro. Sem pressão, o líder foi abrindo frente. Uma batida de Rodrigo Melo com Pedro Aguiar depois dele se enroscar com Franco Giaffone deixou o carro de Rodrigo Melo em posição perigosa na curva do sol e o Massaranduba botasse pra fora o Safety Car. O líder “adorou” o ocorrido e a relargada veio rápido, não mais rápida que a reação de Thiago Vivacqua que manteve a ponta a briga boa boa ficou pela P3, com Marçal Muller tendo muito trabalho pra se segurar. Lá trás, no ‘S’ da Sadia Chico Horta foi acertado por Nelson Marcondes e Josimar Jr. comprou pronto! Vai pra pista, Safety Car... foi a ordem do Massaranduba. Tirados os carros e os cacos do asfalto, nova relargada e só duas voltas para decidirem tudo. Thiago Vivacqua dessegurou na ponta e Marçal Muller segurou a P3 com todos passando inteiros no ‘S’ da Sadia. Thiago Vivacqua controlou tudo e conquistou sua primeira vitória na categoria. Christian Hahn foi o segundo e Marçal Muller foi o terceiro. Na sequência veio a corrida da GT3 Challenge, que tinha na pole position de Miguel Mariotti, o líder do campeonato, com Leonardo Hermann ao seu lado para puxarem o grid com 22 carros. A Moleca Sensação não foi tão bem nos treinos e largava apenas na P11. Depois de duas voltas de apresentação e aquecimento de pneus, subiram o Café lado a lado e o Massaranduba deu a largada. Leonardo Hermann foi melhor no ‘S’ da Sadia e tomou a liderança. Todos passaram ilesos na primeira curva, mas na descida do lado, Marcos Tulio foi rodado e Lucas Locatelli acertou-o em cheio! Pedaços de Porsches pra todo lado e antes do Massaranduba interromper as disputas com a bandeira amarela na pista toda e a entrada do Safety Car, Gerson Campos se enroscou com Cristian Mohr no bico de pato, com os dois ficando atravessados. A imagem não mostrou, mas Miguel Mariotti retomou a liderança. Na relargada Miguel Mariotti relargou bem deixando Leonardo Hermann na P2 e Matheus Roque na P3, mas quem fez melhor foi o piloto “plim-plim, que saiu da P6 pra P4. A Moleca Sensação continuava na P11, mesmo com todas as confusões, mas com a poeira abaixada, ela foi pra cima e veio ganhando posições. Em duas voltas já estava na P7. Leonardo Hermann atacava pesado enquanto a Molca Sensação tomava a P6 e ia pra cima do piloto “plim-plim” com seis carros brigando pela P3. Matheus Roque foi despencando, caindo pra P7 em uma volta. Miguel Mariotti se livrou da pressão de Leonardo Hermann e a melhor briga era pela P4 com o piloto “plim-plim” segurando a Moleca Sensação. Sadak Leite chegou em Leonardo Hermann enquanto a Moleca Sensação tirou o piloto “plim-plim” da programação da P4, mas ela ficou longe dos 3 primeiros e saiu a informação que o “plim-plim” tomou uma “plimplada” de 10s dos ‘comissacos’ por atitude antidesportiva na relargada. Miguel Mariotti venceu e ampliou a vantagem no campeonato, seguido de Leonardo Hermann e Sadak Leite. A Moleca Sensação terminou na P4. Corridas do domingo No domingo a corrida teve transmissão ao vivo pela Band, em sinal aberto e pelas imagens, tinha mais gente nas arquibancadas do que tinha na Stock Car, tanto nas arquibancadas cobertas como na descoberta, no cimento! Será que D. Corleone e o pessoal da VICAR viu isso? A narração do melhor do Brasil, meu camarda, o Sinestro, sempre atrapalhada pelo volumoso Prosdócimo, o comentarista apadrinhado. Thiago Vivacqua sorteou o número 6 para a inversão nutella do grid e com isso, a primeira fila tinha Lineu Pires na pole e Werner Neugebauer ao seu lado para puxarem os 30 carros no grid. Foi só uma volta de apresentação e aquecimento. Com os carros vindo lado a lado pela subida do café e mais comportados que no sábado, o Massaranduba (o diretor de provas...) deu a largada. Lineu Pires vacilou e tomou de Werner Neugebauer e Miguel Paludo por dentro além de Marçal Muller por fora na entrada do ‘S’ da Sadia. E esse eram os 3 primeiros, mas na curva da descida do lago Marçal Muller atacou por fora e foram lado a lado até a entrada do bico de pato. Christian Hahn e Thiago Vivacqua fechavam o top 5. Os 6 primeiros abriram e faziam um pelotão bem próximo nas primeiras voltas, mas a disputa mais forte era entre Marçal Muller e Christian Hahn, mas depois a briga mais forte ficou pela ponta, com Miguel Paludo pra cima de Werner Neugebauer. Isso ia mantendo os 6 primeiros próximos e Alceu Feldmann vinha chegando. Estava demorando pra ter um enrosco no ‘S’ da Sadia e Josimar Jr. fez um strike, tirando ele e mais 3 da pista, mas todos voltaram. Alceu Feldmann tomou a P6 e na sequência a P5. Um vacilo de Werner Neugebauer e Miguel Paludo colocou de lado na reta oposta, trazendo Marçal Muller com ele, mas as posições se mantiveram. A corrida foi esfriada pela barbeiragem de Rouman Ziemkiewicz, que rodou sozinho na curva do sol e bateu na proteção de pneus, com o Massaranduba botando pra fora o Safety Car, mesmo com o piloto voltando pra pista. Foram duas voltas pra respirar, arrumarem a barreira de pneus e a relargada veio pra menos de 4 minutos de insanidade. Todo mundo colado em todo mundo, todos passaram pelo ‘S’ da Sadia e Marçal Muller atacou por fora na curva do lago, entrou no pinheirinho por dentro, mas espalhou na saída. No bico de pato, Marçal Muller tomou na porta por Alceu Feldmann e atrás de Christian Hahn. Os três saíram no prejuízo. Thiago Vivacqua herdou a P3 e Lineu Pires a P4. O Massaranduba botou pra fora o Safety Car com a batida entre Roman Alcaraz e Leo Sanchez. Vitória de Werner Neugebauer, com Miguel Paludo em segundo e Thiago Vivacqua em terceiro. Depois da festa do pódio já vimos os carros da GT3 Challenge na pista com a inversão nutella de 6 posições, Marcel Roque largava na pole, com Celio Brasil ao seu lado para puxarem o grid com 22 carros. Depois de duas voltas de apresentação para aquecimento de pneus e após alinharem dois a dois para chegar na reta dos boxes, o Massaranduba não deu a largada pelo grid desarrumado. Os 25 minutos já começaram a correr e, na segunda tentativa, o Massaranduba viu tudo ok e deu a largada. A Moleca Sensação fez uma largadaça, colocou por dentro, passou o pole e tomou a ponta na chegada pro ‘S’ da Sadia. Todo mundo passou ileso e quem também fez uma largadaça foi Miguel Mariotti, que tomou a P3. Entre eles estava Celio Brasil. A Moleca Sensação abriu 1s já na primeira volta, mas na volta seguinte o Massaranduba botou pra fora o Safety Car com o carro de Cristian Mohr parado na área de escape da saída da curva do sol. Resgate a jato e na relargada a Moleca Sensação mandou o pé pra manter a ponta. Célio Brasil tentou um ataque mas não deu em nada. Miguel Mariotti veio na P3 e o piloto “plim-plim” deu uma “plimpada” em Gerson Campos no ‘S’ da Sadia, levou a pior e “saiu da programação”. Gerson Campos continuou e não teve Safety Car. A Moleca Sensação abriu vantagem novamente enquanto Célio Brasil mantinha a P2, se defendendo de Miguel Mariotti, segurando um pelotão até o P6. Miguel Mariotti forçou a ultrapassagem na volta 10, errou, bateu na traseira de Célio Brasil e foi atolar na caixa de brita. O Massaranduba botou pra fora o Safety Car e esse abandono podia mudar a situação do campeonato. Com Safety Car na posta, Matheus Roque teve que parar o carro depois que Sadak Leite viajou na maionese, acelerou, rodou sozinho, passou pela grama e ficou de frente, na contramão, na frente do então pole position. Na relargada faltavam apenas duas voltas, a Moleca Sensação acelerou e veio seguida por Célio Brasil e Matheus Roque, que recuperou a posição (mas não podia) e Leonardo Hermann. Paulo Totaro bateu na reta dos boxes, mas independente disso, vitória da Moleca Sensação, com Célio Brasil na P2 e – por conta da punição ára Matheus Roque, Leonardo Hermann ficou com a P3. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Esta semana não vai ter estradão, vou trabalhar nas proximidades e estou preparando meu espírito para aturar o rio de lágrimas pelos 30 anos da batida do finado. Acredito que teremos algumas boas homenagens e vários delírios da viuvada. Esses não serão perdoados! - Só em falar nisso, a galera me mandou nesse final de semana um vídeo do Matuzaleme em um “programa de internet” com seu apadrinhado e volumoso genro (numa cadeira reforçada) falando sobre a temporada de 1994, onde o Matuzaleme – em uma análise rasa – afirma que o finado seria campeão naquele ano (e com t3 ou 4 corridas de antecedência) porque o Damon Hill só perdeu o campeonato pela vigarice do Quexudo. Ele só esqueceu de dizer que “arranjaram” desclassificações, punições, suspensões (lembrem-se: quem mandava na F1 era o Bom Velhinho) para o campeonato não acabar nas mãos do sapateiro alemão no meio do ano. Deixem o morto descansar em paz! - Falando das coisas do final de semana, assistindo a Fórmula Black&Decker, o mastodôntico Prosdócimo ao ver o carro da Penske nas cores Preto e dourado, mostrando sua completa “imparcilalidade” (o advérbio não era bem esse...) falou que as cores “lembravam a Lotus preta e dourada do Presuntinho”. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda região centro oeste! Fora os outros impropérios (o advérbio não era bem esse...) ditos na sequência. E um cidadão desses, que “ignora” o título mundial de Emerson Fittipaldi em 1972 numa Lotus preta com detalhes em dourado, ainda recebe salário pra estar na TV (a rima é com vocês). - Meu moleque mandou a dica pra assistir a Indy ex-Light na TV Cultura pelo computador. Corrida boa, com a narração do ótimo Alexi Lalas e comentários (sérios) do Dede Santana. Depois da corrida, a pergunta: com quem a gente fala na TV Cultura pra colocarem o Dede Santana no lugar da Mamabia? - Eu estava na esperança, mas essa morreu e ela foi fazer a corrida principal. Felizmente a transmissão dos canais do Pateta foi com o trio formado pelo Barbicha, o Tigrinho e o Mestre dos Magos, que também comentou a MotoGP pela manhã. - Como a NASCAR começava antes do final da Indy, coloquei meu link da transmissão norte americana e fui acompanhando tudo em paralelo. Melhor que isso, sem ter que escutar o sonolento Kojak e os absurdos do dublê de comentarista Pária. - A moleca Sensação deu outro show de pilotagem na Porsche Gourmet. Me passaram a informação que o Moleque Abusado, que banhou várias corridas no ao passado, já está correndo na Porsche na Europa. Tem que mandar a Moleca pra lá no ano que vem! - O que foi aquela coisa do manequim que enfeitava a passarela no circuito e caiu do lado da pista na corrida da Fórmula Indy? Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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