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Em tempos de Copa do Mundo, o Mercedes Challenge troca o nome para AMG Cup PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 22 November 2022 03:32

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana foi bem pobre de eventos de automobilismo. Algo que seria normal, uma vez que estamos no início dessa Copa do Mundo (fora de época e sem cerveja), mas no planejamento porco e pobre do automobilismo tapuia – como diria meu camarada e colunista aqui do site, Alexandre Gargamel – onde falta organização, faltam autódromos e faltam cérebros funcionais, nosso calendário nas pistas vai até as vésperas do natal.

 

Mas a gente teve um presente de natal antecipado com o anúncio de que “a NASCAR agora é aqui!” Calma... não é bem isso – apesar de ter uns surtados falando em rede social que a gente vai ver o Buschinho, o Logano, o Ty Dillon e a trupe da categoria norte americana em nosso território. Mas de tanto usar nome em inglês, o pessoal da GT Sprint Race, que usa bolhas de fibra imitando carrões norte americanos, fechou um contrato com a NASCAR, que recebeu aqui no país os representantes da mega categoria, liderados pelo vice presidente de Relações Internacionais, Chad Seigler, para assinar um contrato com o jovem empresário Thiago Marques, para anunciar a parceria, já firmada na sede da corporação em Charlotte, Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Com isso, a partir de 2023, a categoria brasileira e passará a se chamar NASCAR Brasil – Sprint Race. Uma pernada na Stock ex-Light, que está tentando de tudo para se tornar atrativa para jovens pilotos, coisa que a GT Sprint Race vem fazendo há algum tempo e com um custo por temporada que é menos da metade da categoria da VICAR. O interessante foi ver na negociação e nas fotos o visionário Midas, Carlos Col, que sempre dá um jeito de estar na linha de frente do automobilismo local, mesmo sendo executivo da VICAR. Vamos ver como vai ser – na prática – essa parceria que agora é no papel. A NASCAR tem outras parcerias na América do Norte e na Europa, a Euronascar. Aqui o nome vai ser NASCAR Brasil – Sprint Race.

 

Mas nosso negócio aqui é corrida e neste final de semana tivemos rodada dupla do Mercedes Challenge, que mudou o nome para AMG Cup e que em 2023 vai ter uma categoria fantástica (o adjetivo não era bem esse...) com carros de Gran Turismo que o “dono” da categoria, Betão Fonseca, vulgo Fred Flinstone, foi na Alemanha comprar um lote de carrões para colocar na pista em 2023. Com Interlagos em processo de desmontagem da Fórmula 1, a categoria teve que ir para o circuito gourmet de track day, o Velocittà. Com a narração celestial e poderosa do filho do Deus do Egito e com entrevistas e comentários da Penélope Charmosa, mas eu assisti a corrida pela internet, na transmissão do portal Highspeed, do meu camarada Pedro Malazartes.

 

 

A corrida 1, ainda cedo pela manhã, antes da Fórmula 1, na primeira fila tinha os irmãos Bacalhau, Betão e César Fonseca puxando os 33 carros do grid, sendo 17 na categoria CLA45 e 16 na C300, que tinha a pole de Witold Ramasauskas. Largada lançada e os dois irmãos foram esfregando as latarias até o contorno da curva 1, no melhor estilo Caim e Abel. Betão Fonseca, por dentro, segurou a ponta e eu não gostei nada da transmissão com as duas telas em simultâneo nas primeiras curvas. O ser humano não é camaleão pra virar os globos oculares de forma independente! Betão Fonseca e César Fonseca abriram um pouco do P3, Fabio Lemans. Na C300 Witold Ramasauskas segurou a ponta e vinha abrindo de Marcus Indio quando ainda na segunda volta um enrosco dos bons três saíram da pista, cruzaram a grama e por pouco não pegaram os carros na curva seguinte. Safety Car na pista para botar as coisas em ordem, com 14 minutos de corrida retomada. Tudo normal na largada, os líderes se mantiveram na frente. Como em pista de track day ultrapassagem é complicada, Fabio Lemans conseguia segurar 6 carros atrás dele e segurava a P3. Gersno Campos Vacilou e Vitor Amorim tomou a P4. Na frente, Betão também descolou do seu irmão e seguiu para a vitória. César Fonseca ficou com a P2 e Fabio Lemans segurou Vitor Amorim para garantir a P3. na C300, Witold Ramasauskas venceu mais uma.

 

 

Pouco antes do meio dia tivemos a corrida 2, Adriano Rabelo ia ser o pole no grid invertido, mas uma punição por irregularidade durante o Safety Car, tirou o cearense da primeira fila e Fernando Jr. foi pra pole, com Gerson Campos do seu lado puxando o grid. Na C300 o pole era Alexandre Navarro. Foi uma bagunça pra arrumar o grid, mas a largada veio e Fernando Jr. brigava pra segurar a ponta ante o ataque de Gerson Campos com o capô do carro desbeiçado, querendo voar. Campos atravessou e foi pego pelo meio da porta por César Fonseca. Vitor Amorim agradeceu, pegou a ponta e abriu vantagem. Na C300 Marcus Índio foi pra P1. Fabio Lemans tomou uma panca forte, rodou e ficou com o carro avariado pra continuar na prova. Marcus Índio atacava Alexandre Navarro pela liderança da C300, com Witold Ramasauskas colado nos dois. No meio da corrida começou a cair uma chuva fina e, depois da chuva de granizo no sábado, estavam todos com um olho virado para o céu. Witold Ramasauskas tomou a P2 na C300 e a chuva começou a fazer vítimas de rodada. Vitor Amorim seguia tranqüilo na frente da CLA45. César Fonseca tomou a P2 de Fernando Jr. Na C300, Witold Ramasauskas passou, mas não abriu e Marcus Índio recuperou a P2 e no embalo tomou a ponta, com Alexandre Navarro caindo para a P3, superado na Reta por Ramasauskas, que foi pra cima de Marcis Índio. Na CLA45, Fernando Jr. foi caindo e Roger Sandoval assumiu a P3, mas Betão Fonseca vinha chegando. Chegou, atacou e passou! Sandoval também perdeu a P4 para Enzo Gianfratti. Vitor Amorim garantiu sua primeira vitória na temporada, seguido de César e Betão Fonseca. A decisão da briga na C300 premiou Marcus Índio.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Assim como o Ligadíssimo Caprichoso se confunde com direita e esquerda pra falar das curvas (e ele fala que era piloto de kart), o tal do Pedro Martelo não sabe a diferença entre colocar por dentro e colocar por fora.

- Falando no Caprichoso, ta certo que o Matuzaleme está gagá, mas interromper o comentário do ancião para distribuir beijos e abraços para os internautas foi de uma falta de noção que nem o Maguila, em seus melhores tempos, tinha.

- E nesse negócio de mandar beijos e abraços o Caprichoso falou o nome do Boneco de Olinda, nosso colunista de kart aqui do site que eu traduzo as colunas dele do “bonequês” para o português. Não deve ter dormido à noite de tanta felicidade (não posso por aqui o que coloquei no facebook...).

- Ao menos a Band não me irritou no encerramento da temporada colocando o Dr. Smith para “perder” ou “não entender” os rádios durante a corrida e não traduzir as entrevistas com os pilotos, atrapalhando o áudio original, que eu entendo.

- Comentário sobre a corrida e a “ajuda” que o Fugitivo da FEBEM “deu” para o Speed Gonzáles: se aquela fechada na primeira curva fosse em mim, eu passava com o carro por cima dele!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.