E aê Galera... agora é comigo! O final de semana não teve nenhuma corrida de categorias que eu venho cobrindo – até agora – mas resolvi me arriscar na no Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4. A categoria se estruturou no Rio Grande do Sul, estado de automobilismo raiz que, este ano, livrou-se de um desses seres jurássicos que se perpetuam nas Federações estaduais, representantes do atraso no esporte que amamos (se o digníssimo ex-presidente quiser que eu diga o seu nome, manda o endereço que eu vou na sua porta falar). Para esse velhaco e sua turma de anciões, que são a figura do atraso e soam ridiculamente patéticos quando pregam “renovação” na CBA, vai esse “tapão na orelha” (o golpe era outro e em outro lugar...), melhor do que o dado pelo Will Shith (que teve o impacto físico de um sopro meu), segue na linha do elogio que vou fazer para a pizza de boa qualidade que vem sendo assada e servida naquela logradouro do bairro da Glória na cidade do Rio de Janeiro, onde o chefe pizzaiolo, D. Giovanni, vem promovendo inovações no preparo da massa, nos ingredientes do molho e nas opções da cobertura e sabores para os mais variados públicos (ainda que cause indigestão naqueles que estavam – mal – acostumados com temperinhos básicos). Chamado de “entusiasta” por parte dos coleguinhas da “muito preparada e imparcial imprensa especializada”, o pizzaiolo mostrou que, além do kartismo – seguimento do esporte a motor que o projetou no cenário político pela federação maranhanse de automobilismo, FMA – ele não fugiu das raízes e uma das primeiras medidas foi voltada para a inclusão da região no cenário do kartismo nacional, que tinha o campeonato sul brasileiro há décadas e agora tem a região nordeste incluída de forma real. Primeiro com a Copa do Nordeste que foi disputada no ano passado, com três etapas – em Sergipe, Maranhão e Paraíba – todas em kartódromos de primeira linha. Este ano o modelo seguirá o do Sul Brasileiro, com uma semana entre treinos e disputas, acontecendo no kartódromo Emerson Fittipaldi, em Sergipe. A casa de massas colocou fim na desculpa esfarrapada dos dirigentes “nutellianos”, usuários de pressão e poder econômico igualmente hipócritas, homologando a Fórmula Truck, categoria dos caminhões raiz, que este ano está com um campeonato forte, com quase 20 caminhões, com 8 etapas com rodadas duplas e um regulamento que permite uma competição com um custo muito mais baixo do que sua “prima rica”, aquela dos caminhões “gourmet” e donos, muié de dono e outras coisas tipo, boicote por medo etc. E como qualquer cardápio de pizzaria boa, o menu do pizzaiolo não se limita aos autódromos. Esta semana a pizzaria anunciou que vai bancar o deslocamento das equipes das regiões sudeste e sul para que estas tomem parte das duas primeiras etapas do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade, a serem realizadas no evento “Rally do Centenário”, em Aparecida de Goiânia (GO), entre os dias 31 de março a 03 de abril. Para que não acompanha o mundo do rally nacional de perto (esse era meu caso), em particular os de velocidade (existem os de regularidade), depois de uma pesquisa, vi que a maior parte das grandes equipes nacionais e a “cultura do rally” está na região sul, com algumas equipes na região sudeste. A quantidade e a força das equipes fora do “eixo sul” do país é menor e a D. Giovanni, assim como fez com o kartismo, buscou uma forma de fazer uma maneira de inclusão de novas regiões no campeonato nacional da categoria. Esse é um primeiro passo para a extensão desta modalidade por todo país, além e uma ação com grandeza, uma vez que a federação goiana é presidida por um velhaco paleozóico e que fez oposição à sua candidatura. Um tapa de luva de pelica na cara do velhaco (eu teria dado um chute em outra parte do corpo dele...) que eu conheci em 2012 e escapou por pouco de levar uma mãozada na orelha. Voltando para a pista, assisti duas das corridas da Turismo 1.4 pelo canal Highspeed do meu camarada Pedro Malazartes. A narração não foi do seu narrador titular, o Urso do Cabelo Duro, que insiste em falar “P mudo” e trocar sobrenomes de pilotos. Diferente da Nutellinha HB20 ou das divisões do Brasileiro de Turismo 1.6, na Turismo 1.4 e mesmo com a divisão de classe, subcategoria, etc. os carros são iguais e são quase 50 carros onde a briga é dura e a galera não tem essa de “arranhou o pára-choque” tem que ir para o box, ter uns X9 no traçado para dedurar os pilotos para os “comissacos”. É automobilismo raiz e tem muitos pilotos que correm na Copa HB20 e na Turismo Nacional 1.6. Eu preciso arranjar tempo para acompanhar a categoria, mas – felizmente – com as coisas melhorando, estamos tendo mais categorias nacionais se estabelecendo, apesar da “inacessibilidade financeira” da Stock Car e da Stock Series. Que o automobilismo de verdade prospere! Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - O trio Celsinho VTN, Prosdócimo e Mr. Burns fizeram a pior transmissão desde que a Band começou a transmitir as Fórmulas 2 e 3. Não é possível que a direção da emissora não veja que o apresentador (e isso ele faz bem) do Supermotor não tem o menor cacoete de narrador, não “vê” o que está acontecendo na pista e com dois comentaristas “fracos” (estou sendo camarada...) e muito enrolados, haja paciência (que eu não tenho). - As horas pré-F1 tiveram um alívio no domingo: a Chapolim Colorada foi temporariamente substituída no último domingo pela namorada do Rubinho. Podiam ter colocado aquela moça dos olhos verdes no lugar do Arrelia Jr. A marmanjada ia agradecer não só pelos olhos, também pelos ouvidos! - Está de dar pena a falta de cognitividade do Matuzaleme. O maior problema da Band é quem colocar no lugar dele caso ele “caia na real” e decida pela aposentadoria. O amigo GB já avisou que não renova o contrato depois da copa (mas ele já falou isso antes...). - A transmissão da Fórmula 1 quebrou o galho do Dr. Smith. Colocaram os rádios com legenda escrita! - Vai aê um pedido de desculpas aos meu leitores. Problemas de conexão com a internet atrasaram a entrega da coluna pra Chica da Silva, a Rainha da Bahia. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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