Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Barrichello domina a Stock Car, um grid pífio na Stock Light (Series) e HB20 gigante PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 21 March 2022 21:57

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana em que estive em Goiânia para assistir a Stock Car ao vivo foi um pouco frustrante. Meu compadre ficou com o encargo de conseguir comprar duas credenciais VIP para termos acesso aos boxes e ao Paddock, mas ele bobeou e só conseguiu comprar ingressos do gramadão, no chamado platô A (100 reais... carinho para o conforto – inexistente – e as proibições de poder levar a própria cerveja, fazer um churrasco, etc.

 

Felizmente no sábado nós encontramos uma solução prática e criativa graças a uma feliz encontro na Associação do Banco do Brasil, onde fizemos um churrasco. Conhecemos um proprietário, dono de propriedade ao lado do autódromo. Como o teto do meu baú é reforçado, para servir de camarote em festas sertanejas, posicionamos o equipamento no local certo e tivemos um belo camarote, com ampla visão da maior parte da pista, com cerveja à vontade, churrasco entre amigos e um “passa fora” (a Expressão não era bem essa...) para os promotores da categoria, que amargaram um público pífio com seu ingresso de abusivos 100 reais. Eu paguei, eu comprei, mas junto com minha galera, nos recusamos a ser explorados pelos vendedores e por não podermos levar nossa comida e bebida. Para a próxima corrida, vamos montar uma estrutura de andaime!

 

 

Estou na dívida de um evento da semana passada, mas com 6 corridas para assistir, não consegui acompanhar. As 12 Horas de Guaporé, evento do forte automobilismo gaúcho e em um circuito raiz, como os circuitos de lá – exceção do Velopark – são. A chuva foi a grande adversária dos competidores e suas equipes.

 

A pole position ficou com a equipe MC Tubarão, campeã da última edição que havia sido realizada, em 1992, com seu estreante MC40, uma réplica do Ford GT40, carro icônico em competições mundiais. Tiel Andrade, Henrique Assunção e Júlio Martini largaram na ponta após estabelecerem o tempo de 1m13s065, com a média de 151,755 km/h, mas acabaram abandonando durante a prova por problema no motor.

 

 

Fazia 30 anos que a corrida de 12 Horas não acontecia e se formos falar de 12 horas, as 12 horas não aconteceram! Na manhã de domingo, quando faltava pouco mais de uma hora para o final, uma fortíssima chuva fez o acúmulo de água na pista impossibilitar a continuidade da prova, que foi encerrada antecipadamente. O time vencedor, neste retorno da corrida desde a última edição, foi a Maserati #80 da equipe FTR Motorsport, pilotada pelo quarteto Fernando Poeta, Arthur Caleffi, Cláudio Ricci e Rafael Biancini, com 404 voltas percorridas após 10h51 de prova, seguida da Maserati #71 de Senger/Scarton/Filho/Tecchio/Gama, com quem duelaram durante a maior parte da prova. Como é normal neste tipo de prova, temos várias categorias na disputa e, por categorias, os vencedores foram: cat. 1, Loff/Eberle/Konrad (MRX #2); cat. 2, Menegaro/Junior/Klemann/Sala (Spyder #13); cat. 3, Caleffi/Poeta/Biancini/Ricci (Maserati #80); cat. 4, Weck/Braga/Picolli/Hoerlle/Sommer (Onix #56) e cat. 5, Sena Jr/Roncen/Boz (Corsa #97). No Gaúcho de Endurance, que foi realizado em conjunto nas duas primeiras horas, a vitória ficou com Ian Ely (MCR #71).

 

Como tivemos 6 corridas no final de semana, vamos falar por blocos. O primeiro, um bloquinho pequeno. Na abertura da Stock Series (com a nova “obrigação” dos pilotos terem que passar pela categoria de acesso antes de chegar na Stock Car), quem esperava um grid maior do que o de 2021, deu de cara com apenas 7 (isso mesmo, SETE) carros no grid e mesmo com o nosso querido, idolatrado e todo poderoso narrador, o Filho do Deus do Egito, ficar repetindo que “o grid vai aumentar”, eu torço, mas não creio no “milagre da multiplicação dos carros”.

 

 

Pra corrida do sábado, nos 30 minutos mais uma volta, com Vitor Baptista na pole e o meu piloto, o Zezinho largando na P3 saiu a largada em movimento. O Chucky, assessor de imprensa meia boca, mas um comentarista que dá pro gasto tentando manter a emoção – e seu emprego = tratou de trabalhar pra aumentar a emoção e, na verdade, com 5 dos 7 carros andando juntos, tinha emoção, sim, e a minha emoção foi ver o meu piloto, o Zezinho, assumindo a ponta e conseguindo abrir uma pequena vantagem enquanto o Vitor Baptista, Rafa Reis, Lucas Kohl e Arthur Leist. Com 10 minutos dos 30 de corrida, Zezinho tinha 2,1s para o P2. Com 15 minutos, a diferença pra Arthur Leist era de 2,7s (na cronometragem manual, uma vez que a da transmissão congelou!). A cronometragem descongelou faltando 10 minutos e a diderença estava em 2,2s do meu piloto, o Zezinho, para Arthur Leist, só que a diferença veio caindo volta a volta, com Vitor Baptista colado na P3. Rafa Reis e Lucas Kohl ficaram pra trás. Quando precisou, Zezinho deu um “push sossega leão” nos perseguidores e deixou claro que tinha sobras e assim venceu a corriida. Vitor Baptista segurou a P2 , com Arthur Leist na P3.

 

A comédia foi na corrida do domingo, o “grid invertido dos 10 primeiros”. Como só haviam 7 carros, além de inverterem o grid os carros teriam que ficar mais longe do Safety Car na volta de apresentação? Eu entendo que sim, mas isso deve ser decidido pelo Diretor de Prova, ele, o próprio, o PIROCA! (sim, esse é o sobrenome dele), que não teve muito trabalho no sábado com apenas 7 carros na pista. Só que no domingo não tinha outra corrida e a molecada não quis conversa. Logo na primeira curva Celsinho Neto foi tocado por Arthur Leist, rodou e ficou atravessado. Rafa Reis assumiu a ponta, mas meu piloto, o Zezinho, vinha babando e chegou na P2 antes de completarem a primeira volta. O diretor de prova, ele, o PIROCA, botou pra fora o Safety Car. Celsinho Neto conseguiu se recuperar e chegou no fundo do pelotão. Bandeira verde e a disputa pela ponta estava entre Rafa Reis e Zezinho, ambos da equipe W2, chegando na briga, vinham Vitor Baptista, Lucas Kohl e Arthur Leist. Na volta 7 Celsinho foi pro Box. Na volta 9 os 3 primeiros trocaram de posição e com isso Arthur Leist e Lucas Kohl chegaram.

 

 

Os 5 primeiros brigaram insanamente, trocando posições entre eles. Na volta 19 os dois pilotos da W2 escapararam um pouco, mas a briga deles reagrupou os 5 e Vitor Baptista tomou a ponta na volta 21. Alguma hora ia dar problema (o advérbio não era bem esse...) e deu! Arthur Leist tomou a ponta e deixou um three wide entre Vitor Baptista, Rafa Reis e meu piloto, o Zezinho. No solavanco da junção, Rafinha atravessou e pegou de frente na porta do Zezinho, que se segurou na pista, mas perdeu a porta. Rafa Reis foi bater no guard rail e foi pedaço de carro pra todo lado. Sem chances pro PIROCA não botar pra fora o Safety Car. Zezinho foi pro Box quando deram bandeira verde e puseram uma posta com silvertape no seu carro. Ele caiu pra 5°. Com menos de 3 minutos pro fim. A disputa pela ponta ficou entre Arthur Leist e Vitor Baptista. Leist Venceu, com Baptista na P2 e Kohl na P3.

 

No lado oposto do grid mirrado da “ex-Light” estava a Copa HB20, com seus 42 carros prontos para a disputa da primeira corrida do sábado que eu, mais uma vez, decidi prestigiar o Portal Highspeed, do meu camarada Pedro Malazartes, mas eles deixaram o áudio da narração da categoria, com o Filho do Deus do Egito e os comentários mais picantes do automobilismo nacional, de Pedro Pimenta. A primeira fila com Leo Reis e Rafa Teixeira prometia temperatura alta. Ao contrário das corridas da Stock, a Copa HB20 usou o traçado normal e não o anel externo. A galera passou inteira nas curvas 1 e 2, mas na hora de entrarem no miolo, teve panca feia na curva 3. O diretor de prova deixou a disputa continuar até a chegada na reta para o complemento da volta, mas ele, o PIROCA, já tinha colocado pra fora o Safety Car, que esperava na reta, depois da linha de partida.

 

 

A bandeira verde demorou menos que o esperado, e a corrida recomeçou com 17 minutos pro final da corrida. A galera foi civilizada nas curvas 1 e 2 e completaram a volta sem problemas. Leo Reis, Alberto Cattucci e Rafa Reis puxavam a serpente, todos da PRO. Gustavo Teixeira era o líder da Elite e João Pedro Bortoluzzi o da Super. A corrida foi “morna”. A transmissão falou que tinha gente da organização da categoria trabalhando de “X9” para os ‘comissacos’. Isso é “Rivotril via rádio pra amansar os surtados!” Leo Reis abriu uma boa vantagem na liderança e venceu de ponta a ponta, com Cattucci e Teixeira no Top3. Gustavo Teixeira levou na Elite e João Pedro Bortoluzzi na Super.

 

Na manhã do domingo tivemos a corrida 2 e com a inversão nutella de grid. A galera estava surtada e teve uma queima generalizada de largada. O diretor de prova, sim, ele, o PIROCA, cancelou a largada para o pessoal dar mais uma volta, mas o cronômetro disparou na regressiva dos 25 minutos. O que a galera estava tranquila no sábado, estavam todos nervosos no domingo. Sobrou até pras placas de publicidade. Os 3 primeiros fugiram na frente, puxado pelo Luis Sena Jr. mas a briga do 4° pra trás virou briga feia, com irmão metendo o dedo no olho do irmão. Na Elite Marcos Índio tomou a ponta e João Pedro Bertoluzzi continuou dominando a Super. Na briga dos irmãos, Rafa Reis teve que ir pra box por danos na frente do carro.

 

 

Daí pra frente as disputas ficaram mais civilizadas. Ou seja, por conta dos X9 espalhados na pista, acabou o “rala porta” e o “arranca retrovisor”, coisa natural nos carros de turismo. Ernani Kuhn tomou a liderança da Super e essa era a melhor briga da corrida. Glauco Tavares deu com força na traseira do Barone e Ernani Kuhn perdeu a 3, e levou Marcelo Zebra com ele. Com carro na brita e pára-choque na pista, o diretor de prova, ele, o PIROCA, botou pra fora o Safety Car faltando 6 minutos pro final. Melhor para o Bortoluzzi. Quer estava tranqüilo era Marcos Índio, liderando a Super. A relargada veio com menos de 3 minutos pro fim. Os 3 primeiros se garantiram, com Luis Sena Jr. na frente, seguido por Beto Cavaleiro e Bruno Testa. Enzo Gianfratti deu na traseira da Renata Camargo, arrancando o pára-choque da piloto, mas o PIROCA deixou a corrida rolar. Marcos Índio perdeu rendimento na última volta e com isso o Leo Rufino e o Lucas Bornemann. As chegadas foram de arrepiar. Luis Sena Jr. segurou Beto Cavaleiro e venceu por 14 milésimos. Bruno Testa foi o P3. Na Elite, Marcos Índio chegou 278 milésimos na frente de Leo Rufino e João Bortoluzzi venceu mais uma na Super.

 

 

No principal evento do dia, a largada só aconteceu às 15:00, por causa da F1. Rubens Barrichello largava na pole da corrida 1 e com seu ex-companheiro de equipe, nuestro hermano, assador de parrilla, Mathias Rossi. 30 carros no mesmo segundo tinha tudo pra dar problema e deu. Teve panca no fundão do pelotão e Atila Abreu arrancou uma das placas de publicidade. Não teve jeito. O diretor de prova, ele, o PIROCA, botou pra fora o Safety Car para recolherem os pedaços de carro que ficaram pela pista. Zonta foi punido por queima de largada (saiu da linha). Na bandeira verde o pessoal foi pra briga, mas Allam Khodair ficou parado em local perigoso e mal botou pra dentro, o PIROCA botou pra fora o Safety Car outra vez. Na segunda retomada, César Ramos vacilou e Barrichello largou folgado. As estratégias de parada na primeira corrida e nos minutos finais a briga pela ponta ficou entre Rubens Barrichello e César Ramos. O Hermano fez besteira e tomou um drive thru, que “salgou o assado”. Mais atrás, Julio Campos, Rafael Suzuki e Gabriel Casagrande brigavam pela P3, que terminou com o paranaense.

 

 

Então tivemos o balé do bebum perneta pra inversão do grid e termos a corrida 2, com Senis Navarro e Gaetano Di Mauro largando na primeira fila. Foram 3 voltas para arrumarem o grid e tivemos a bandeira largada. A primeira volta foi alucinante, quatro carros lado a ladoe depois de dare um chega pra lá em Sergio Jimenez, uma placa de publicidade ficou no meio da pista na junção e o diretor de Prova demorou pra tomar uma atitude e só botou pra fora o Safety Car quando Gustavo Frigoto parou na caixa de brita de um lado, Galid Osman e Digo Baptista ao contrário do outro. Thiago Camilo dominou a relargada, mas Rubens Barrichello, vencedor da primeira corrida vinha escalando o pelotão e na metade da prova atacava a liderança. Com 13 minutos para o fim começaram as paradas e no final das paradas, o líder era ele, Rubens Barrichello! Faltando 3 minutos e meio para o fim da corrida, Renato Braga pegou no meio do carro de Lucas Foresti na curva 1 e não teve jeito. O PIROCA teve que botar pra fora o Safety Car. Com o carro de Braga atolado na brita, não teve como reiniciar a corrida. Com isso, Barrichello venceu as duas corridas, com sobras e com méritos. Dureza (o aposto não era bem esse...) foi aturar aquele ataque epilético que ele dá no pódio.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Como estava no autódromo de Goiânia, com acesso limitado às transmissões na TV, serão poucas as pílulas sobre os eventos internacionais, que só consegui ver alguns flashes.

- Apesar da Chapolim Colorada e do Arrelia Jr. continuarem falando bobagem (o advérbio de modo não era bem esse...) muito show a surpresa que fizeram para convalescente Cadeiruda. Ficam os votos de melhoras.

- Se nem na zona de conforto o pessoal que transmite a Fórmula 1 escapa de falar bobagem (o advérbio não era bem esse...), imagina quando se aventuram a tentar falar sobre categorias que mal – ou não – acompanham como a NASCAR pra falar de retardatários voltando a volta do líder. Para conhecimento: na NASCAR, o primeiro (E SÓ ELE) ganha o direito de recuperar a volta tomada e retornar no final do pelotão na mesma volta do líder. Esse é o “Lucky Dog”. Na F1 a regra é pra deixar passar “a cachorada toda”. Entenderam?

- Muito show o Caprichoso fazer uma reverência à dupla que transmite a F. Indy na TV Cultura, o Alexi Lalas e o Taquara Rachada. Os dois mandam muito bem e, como dupla, “somando os pontos” de narrador e comentarista, fazem a melhor equipe do país.

- Recebi muitos pedidos para “bater com força” no Matuzaleme. Galera, ele tem muito trânsito na F1 e, na boa: ruim com ele, pior sem ele! Já pensou se ele se aposenta e ressuscitam o Gato Mestre? Pior: se contratam o Nhonho? “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...)!

- Por falar no Nhonho, como Arrelia Jr. e a Chapolim Colorada estavam falando de futebol antes da corrida da Stock Car, dei uma zapeada no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) e parece que o pseudo comentarista está disposto a assumir o papel no remake da série mexicana. Tá gordo que mal cabe na camisa. Tá pagando peitão ao invés de peitinho.

- O canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) tá tentando segurar alguma audiência. Trocou o entregador de pizza por um narrador de verdade. Escalaram o Ridículo para a narração, mas com o Nhonho e o tradutor atrapalhando, não tem milagre.

- Vergonha dona Band... deu uma de canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) e cortou a festa do pódio para colocar o Arrelia Jr. e a Chapolim colorada falando bobagem (o advérbio não era bem esse...). Depois perde a audiência e recebe uma enxurrada de críticas e “não sabe o porque”.

- Minhas críticas à Porsche Cup, a categoria “Foie Gras” do Brasil. Estamos na reta final de março e a categoria anunciou sua prova de abertura, mar o primeiro final de semana de Goiânia, corrida “sprint” no dia 3 de abril. Cadê o restante do calendário? A categoria já foi mais organizada...

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Tuesday, 22 March 2022 22:52 )