Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge! Em primeiro lugar, feliz ano novo pra todo mundo! Que 2022 nos reserve um ano com muitas vitórias de brasileiros nas categorias de acesso espalhadas pelo mundo, com muito sucesso e – com esperança – que algum empresário aposte em nossos talentos e o impulsione até a Fórmula 1 e/ou a Fórmula Indy. O mês de janeiro está devagar e com essa nova variante do covid 19 – a omicron – a coisa ficou mais devagar ainda. As atividades de pista devem se concentrar na Ásia e no Oriente Médio, com alguns campeonatos de Fórmula e Fórmula 4. Os Emirados Árabes Unidos vão ter o seu campeonato com o carimbo da FIA. O calendário terá 5 datas com quatro corridas em cada evento, sendo as corridas disputadas em Dubai e Abu Dhabi. Até o momento não temos pilotos brasileiros inscritos para o campeonato, apesar de Emmo Fittipaldi, filho do bicampeão de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, ter andado treinando em um carro da categoria. Algumas equipes ainda não estão com seu quadro de pilotos completo, inclusive a Carlin tem seus dois carros sem pilotos definidos. A Índia seguirá o mesmo exemplo dos Emirados Árabes Unidos e também vai fazer seu campeonato seguindo a fórmula de concentrar as corridas em um curto espaço de tempo entre o final de fevereiro e o mês de março, com 5 rodadas triplas. Não temos notícias de brasileiros interessados em disputar o campeonato do país. Já no Japão, o campeonato seguirá um calendário “convencional”, com as corridas sendo feitas em rodadas duplas e indo de março a novembro. Também não temos referência de brasileiros na categoria até o momento. Se for para correr fora da Europa, os brasileiros tem a possibilidade da FIA Fórmula 4 em casa, dentro da estrutura da Stock Car e a um custo inacreditavelmente baixo (informação passada por um pai de piloto que segue o site). O investimento na categoria no Brasil é de 650 mil reais para fazer as 18 corridas em seis rodadas triplas entre maio e novembro. Com este valor por temporada, pode ser que tenhamos uma ampliação do grid para os próximos anos, ao menos assim espero. A categoria conta para essa primeira temporada com quatro equipes, de quatro proprietários de equipe da Stock Car e – estranhamente – nenhum proprietário de equipe das categorias originalmente de base no Brasil, como Augusto Cesário e Darcio dos Santos. Cada equipe estará com quatro carros e apenas três vagas ainda estão abertas, mas isso não deve durar muito tempo. Pessoalmente achei que iria encontrar entre os inscritos as brasileiras Julia Ayoub e Antonella Bassani, que foram finalistas do FIA Girls on Track nos últimos anos. A única piloto inscrita até o momento é Aurélia Nobels. Nas categorias maiores, tivemos a volta da união das corridas das F2 e F3. A F2 correrá em 14 GPs diferentes na Ásia e na Europa, enquanto a F3 começa no Bahrein, mas depois tem oito rodadas europeias. Antes de ambas as séries começarem em Sakhir de 18 a 20 de março, haverá um teste de pré-temporada de três dias no circuito de 2 a 4 de março. F2 e F3 vão se alternar na pista para cada sessão do teste, e será o terceiro ano consecutivo em que a F2 escolheu o país para sua primeira ação na pista do ano. Até o momento temos Felipe Drugovich confirmado e Guilherme Samaia (negociando) como nossos representantes na F2 e Caio Collet na F3. Ainda no continente europeu, a Fórmula Regional Europeia mostrou que a fórmula escolhida para 2021 foi um sucesso, com grids de até 34 carros. Para 2022 a fórmula será a mesma e o campeonato, com 10 rodadas duplas irá de abril a outubro. Até o momento o único brasileiro confirmado é Gabriel Bortoleto, que mudou de equipe e estará na R-Ace. Eduardo Barrichello, que disputou a temporada 2021, ainda não teve seu nome anunciado em nenhuma equipe. As categorias da FIA Fórmula 4 na Europa já estão com seus calendários definidos, mas a pandemia com a nova variante omicron tem preocupado os promotores com relação ao progresso do combate a proliferação do vírus. Voltaremos a ter um piloto brasileiro na F4 italiana. Rafael Câmara, como eu anunciei aqui nesta coluna duas semanas antes do “anúncio oficial” (grazie amici italiani), é – até o momento – o único brasileiro confirmado nessa categoria, não apenas na Itália. E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. Um abraço a todos, Genilson Santos Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |