E aê Galera... agora é comigo! Esta semana a coisa pegou fogo no cirquinho da imprensa. O babado é tão forte que a coluna vai parecer uma grande prescrição de pílulas para sessão Rivotril. Mesmo lembrando da minha querida avozinha, que sempre dizia pra gente não rir da desgraça alheia, vou mandar aqui, na lata, que tá difícil não rir. Depois de eu alimentar muitas esperanças na aposta de que, como faz em praticamente todo o continente, o Grupo Disney (donos do canal foxbola e do ESPN), que tem 6 canais de esportes (por enquanto) e uma parceria com alguma TV aberta (inicialmente falaram na TV Cultura, mas também falaram no SBT) para assumirem a transmissão da F1, a turma do Pato Donald e do Mickey desistiu do negócio e botou a dona do pedaço da TV aberta de novo na jogada. Muito “conversê” e nada do negócio ser fechado. Não lembro quem escreveu por aqui, mas li algo do tipo “até agora o contrato não foi assinado e faltam 7 semanas para começar o mundial de F1. Acho que foi o General Fernando falando do contrato do Neguin (que engoliu um sapão e assinou nessa segunda-feira), mas o mesmo se aplicava aos direitos da TV com a futura ex-dona da bagaça... e a coisa babou! Como uma pedra de gelo ao sol, o império globástico vai derretendo diante dos nossos olhos. Tudo tem início, meio e fim! O problema todo está ligado no que é meu sonho há anos: liberação do canal de Streaming da FOM para podermos ver e ouvir as corridas aqui no Brasil em Inglês, com 6 horas de transmissão ao invés de 1 hora e 40 (ou menos), com preparação antes da corrida, corrida, pódio, entrevistas, análises pós-corridas e tudo feito com gente que entende, não com narradores de futebol de (na minha página do facebook eu coloco um adjetivo compatível, mas aqui a editoria não vai deixar), comentaristas de série cult dos anos 60 ou sitcons mexicanas para crianças. Antes mesmo do contrato ser assinado as sanguessugas já se banqueteavam com os vazamentos do que acontecia nos bastidores (todo mundo querendo dar o furo do seu jeito). O que ninguém falou e que é o mais importante (talvez o principal motivo pra o acordo com os antigos detentores dos direitos não ter ido pra frente), é que a FOM e a Liberty tem interesse na audiência no Brasil com a TV aberta, mas eles também acreditam que vão vender muitas assinaturas do seu canal de Streaming. Esse era o grande impasse e que acabou impedindo o fechamento do contrato. A Band vai aceitar? A gente vai ver isso em algum momento esta semana e eu não vejo a hora de assinar meu F1TV PRO. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Com a nova emissora para transmitir a F1, o Matuzaleme atirou no que viu, acabou acertando no que não viu e se deu bem! Gostem ou não dele, ele tem trânsito no meio das equipes e alguns dos pilotos mais velhos. Como está fora dos autódromos faz tempo, deve precisar da ajuda dos amigos pra falar com a molecada. - Espero que a Band dê ao menos uma chance para o Sinestro narrar a F1. não precisa ir buscar ninguém em lugar nenhum. É só lembrar que em 80 o narrador não era conhecido e fez um trabalho tão bom que virou estrela. Uns deram sorte de estarem no lugar certo na hora certa. Outros não perderam tempo e mudaram de camisa rapidinho. - No “vuco-vuco” dos bastidores, aquela personagem da novela “A Indomada” (o Cadeirudo, que na verdade era uma Cadeiruda) foi ligeira pra trocar de camisa e balançar o microfone para continuar com o acesso aos bastidores das corridas pela Band. - Eu não sou fã de corridas por computador, mas pedi para me enviarem o link e assim assistir a corrida virtual da F1 onde os irmãos Fittipaldi – Pietro e Enzo – correm como companheiros de equipe na Haas (Enzo ganhou a primeira corrida, na Áustria). Melhor do que assistir futebol. - No final, quero dar um “tchau queridos” para os “globásticos” (nas minhas redes sociais eu troco uma vogal...). Tchau narradores de futebol, tchau Nhonho, tchau Dr. Smith, tchau tradutor! Felicidades e velocidade, Paulo Alencar |