Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge! Se preparem que lá vem textão. Galera, vou ter que pedir desculpas, mas não vai ter como ver tudo nesse final de semana. A USF2000 não deu aquele arrego de fazer as corridas na quinta e sexta-feira e isso encavalou tudo. Neste final de semana tivemos USF2000 nos EUA, F. Renault Eurocup na França, F4 italiana e F. Regional Europeia na Áustria além das F2 e F3 em Mugello na Itália. Não tinha como assistir tudo e eu precisei pedir ajuda pra diretoria. Alguém ia ter que ser “sacrificado” e a chefia decidiu por sacrificar a F4 italiana. Peço desculpas ao Gabriel Bortoleto, estou torcendo por ele na categoria, mas eu vou assistir as corridas durante a semana e deixar pra comentar na coluna da semana que vem, onde as coisas vão estar mais tranquilas e poderei fazer um trabalho melhor na cobertura da categoria. Vamos acelerar! USF2000 A categoria de entrada do “Road to Indy” foi recuperar a etapa de Mid Ohio, adiada por causa da pandemia. Seria mais uma rodada tripla e nos treinos livres da sexta-feira, os brasileiros Eduardo Barrichello e Kiko Porto não conseguiram repetir as performances da última rodada em Indianápolis. Barrichello foi apenas o 10° colocado e Kiko Porto o 13°. Em poucas horas teríamos os dois treinos classificatórios das corridas 1 e 2 do final de semana. Nos treinos classificatórios Kiko Porto não conseguiu repetir a eficiência da etapa de Indianápolis. No final da manhã, em Mid Ohio, os carros voltaram para a pista para o classificatório da corrida 1. Kiko Porto foi tendo um bom desempenho, baixando seu tempo até chegar na casa de 1m22s. Eduardo Barrichello foi que teve problemas e deu apenas 2 voltas até parar o carro fora da pista ter que amargar a 21ª posição enquanto Kiko Porto brigava entre os 10 primeiros. Uma bandeira vermelha interrompeu o treino faltando 5 minutos para o fim. Todos voltaram aos boxes. Liberada a pista, com a volta da bandeira verde, Kiko Porto ainda conseguiu melhorar seu tempo, mas acabou terminando este treino com a P11. Sem poder mais treinar, Barrichello precisava contar com o bom trabalho da equipe para o classificatório 2. Na corrida 1, iria largar em 21°. Depois de ter problemas no treino 1, Barrichello voou no treino 2 e conseguiu um lugar na primeira fila pra corrida 2. Com seu carro recuperado, Eduardo Barrichello, que pagou um alto preço no classificatório da corrida 1, foi para a pista tentar uma posição melhor no classificatório 2 e foi mostrando serviço, cravando tempos dentro do top 10, assim como Kiko Porto. Os tempos começaram mais altos que na sessão da manhã, mas foram baixando pouco a pouco com o andamento do treino. Tivemos uma bandeira vermelha faltando pouco mais de 5 minutos, justamente quando Kiko Porto vinha fazendo uma grande volta. Ele estava com a P15 no momento enquanto Barrichello tinha a P4. Com o treino retomado, todos voltaram pra pista e Kiko Porto conseguiu, nos minutos finais, subir para P8 enquanto Barrichello fez uma grande volta que o colocou na primeira fila com a P2. Largando no fim do pelotão, Eduardo Barrichello fez uma grande corrida de recuperação na corrida 1 para diminuir o prejuízo. Na manhã do sábado tudo estava pronto em Mid Ohio para a corrida 1, com Kiko Porto largando em 11° e Eduardo Barrichello tendo que largar em 21° depois dos problemas no treino 1 da sexta-feira. Acionada a bandeira verde, Barrichello foi cauteloso nas primeiras curvas, mas foi para o ataque ainda na primeira volta. Kiko Porto, no meio do bolo, evitou problemas e passou na primeira volta em 10° depois que o líder do campeonato foi pra grama e bateu. Barrichello já era o 17°. A bandeira amarela foi acionada. Três voltas depois tivemos a bandeira verde novamente e Kiko Porto largou bem e subiu para 9°. Barrichello foi melhor ainda e subiu para 15°, mas a pista de Mid Ohio não ajuda muito nas ultrapassagens. Ainda assim, Kiko Porto conseguia mais uma posição na 6ª volta e passava para P8. Mas era Barrichello que fazia uma grande corrida de recuperação e na metade dos 30 minutos de corrida estava em 12° e do 7° ao 13° era um pelotão só. Kiko Porto andou forte na corrida 1 e conseguiu o melhor resultado possível para o que conseguiu do carro. Foi justamente nesse grupo que Kiko Porto tomou a 7ª posição na volta 11, mas ele tinha quase 3s de desvantagem para o 6° colocado. Na volta seguinte, Barrichello ganhava mais uma posição, indo para P11. Kiko Porto ia desgarrando do pelotão, seguro por Garrido, que ia do 8° ao 11°. Isso era bom para Barrichello tentar marcar mais pontos. O ritmo mais lento do pelotão atrás do 8° colocado foi juntando mais gente e nas voltas finais ia até o 12°. Kiko Porto voava, marcava a melhor volta da corrida tentando buscar a 6ª posição, mas ao fim de 20 voltas, em 30 minutos de corrida, a prova terminou com Kiko Porto na P7 e Eduardo Barrichello conseguiu uma última ultrapassagem para terminar na P10. A Corrida 2 da USF2000 foi na tarde do mesmo sábado, mas com uma situação bem diferente do que foi a corrida 1. Eduardo Barrichello, que largou em último na corrida 1, estava na P2 para essa corrida, de 30 minutos ou 20 voltas. Kiko Porto era o 8°, também fazendo progressos em relação a corrida 1. Importante nessa corrida seria fazer uma volta bem rápida em corrida, por estas voltas definirem o grid da corrida 3, no domingo. Na corrida 2, largando no meio do pelotão, Kiko Porto avançou atpe onde deu na corrida 2, mas ficou bloqueado no final da prova. Largada lançada, no modelo Indy e, agitada a bandeira verde, Barrichello brigou lado a lado por metade da primeira volta pela liderança. Kiko Porto evitou problemas e abriu mão de uma posição para não perder a asa dianteira, mas não demorou para, na volta seguinte, recuperar a 8ª posição. Enquanto isso, Barrichello ia despachando o pelotão até que na 3ª volta tivemos a bandeira amarela e o safety car por um carro parado em posição perigosa. Em duas voltas tivemos novamente bandeira verde e os brasileiros mantiveram suas posições. Reece Gold e Eduardo Barrichello voltaram a abrir vantagem para os demais pilotos enquanto Kiko Porto, sem ser atacado, buscava se aproximar do 7° colocado. Na 8ª volta tínhamos um pelotão do 5° ao 9°, com Kiko porto ainda em 8° enquanto Barrichello não era ameaçado em 2°, mas não conseguia atacar o líder. Eduardo Barrichello largou bem, brigou pela ponta nas primeiras curvas e terminou a corrida na 2ª posição. O 5° colocado, Garrido, segurava não apenas o pelotão até o 9°, mas atrapalhava a todos na busca da volta mais rápida que definiria o grid da corrida 3. Kiko Porto estava no prejuízo nesta situação. Faltando 5 voltas tivemos outro carro parado em posição perigosa e o safety car novamente na pista. A bandeira verde veio com 3 voltas para o final e nada mudou no top 10, apesar do ataque de Barrichello, que fz algumas curvas lado a lado com Reece. Kiko Porto também tentou um ataque, mas se deu mal e foi ultrapassado, caindo para 9°, mas na última volta, voltou ao 8° lugar. Na corrida do domingo o grid foi definido pelas voltas mais rápidas em corrida na corrida 2 e nessa kiko Porto saiu no prejuízo. Atrapalhado por Garrido, que segurou o pelotão do 5° ao 9° toda corrida, sua melhor volta foi apenas a 13ª. Eduardo Barrichello conseguiu a 3ª melhor volta. Isso forçaria o piloto da DEForce a fazer uma corrida de recuperação no domingo, num circuito de difícil ultrapassagens. Na corrida 3, saindo em 3°, Barrichello não largou bem e perdeu muitas posições. Foi uma corrida do jeito que não estava nos planos. A corrida 2 no sábado começou mais cedo e a do domingo, pra fechar a rodada tripla, começou mais tarde. Para o colunista foi bom... deu pra ver a corrida maluca da F1 até o final. Eduardo Barrichello estava na segunda fila, com a P3 e Kiko Porto teria muito trabalho largando na P13. Os 20 minutos de atraso compensou. Estranho foi a largada e os 30 minutos entrarem na regressiva, com os carros sem alinharem atrás do safety car. Depois de 3 voltas viria a bandeira verde, mas deram outra amarela e nada da disputa de verdade começar, o que era péssimo para Kiko Porto, que tinha cada vez menos tempo para tentar fazer sua corrida de recuperação. Na segunda tentativa de arrumar o alinhamento a coisa deu certo e tivemos bandeira verde para 20 voltas. Prejudicado na corrida 2, Kiko Porto estava obrigado a fazer uma corrida de recuperação na corrida 3. Fez o que foi possível. Barrichello largou muito mal, foi engolido pelo pelotão e caiu para 8°. Kiko Porto conseguiu manter sua 13ª posição. Na primeira volta de ação, Kiko Porto ganhou 1 posição. Mais uma volta e mais uma ultrapassagem do pernambucano que subia para P11. Tivemos a bandeira amarela agitada na volta 7 e com um carro parado em posição perigosa. Duas voltas depois o safety car recolheu e tivemos bandeira verde novamente. Inicialmente os brasileiros mantiveram suas posições. Barrichello pressionava pela 7ª posição. O pelotão do 4° ao 12° colocado era bem compacto e na volta 12 Barrichello conseguia ganhar a P7 enquanto Kiko Porto era duramente atacado, mas também atacava e no perde ganha, acabou caindo pra 12°, mas duas voltas depois recuperou a posição. Por conta das bandeiras amarelas a corrida acabou no limite de tempo, Com Barrichello na P7 e Kiko Porto na P11. No campeonato, Barrichello sai de Mid Ohio com 244 pontos em 3° e Kiko Porto 141, na 10ª posição. Fórmula Renault Eurocup. Apenas uma semana depois da rodada dupla de Nurburgring, a categoria escola da montadora francesa voltou ao seu território e foi para Magny Cours,com Caio Collet correndo para recuperar a liderança do campeonato. Mais uma vez ficamos sem ter como assistir o treino de classificação da corrida 2, a do domingo, que acontece na sexta-feira e o site da categoria, muito ruim, não tem essa informação facilmente acessível. Mas com algum atraso, conseguimos a informação de que Caio Collet ficou a apenas 7 milésimos da pole position para a corrida do domingo, onde – mais uma vez – a primeira posição ficou com Victor Martins, o líder do campeonato após a rodada dupla de Nurburgring. No treino para a corrida do sábado, Caio Collet destruiu a concorrência cravando voltas perfeitas e marcando a pole. Na manhã do sábado, poucas horas antes da corrida, os carros da categoria voltaram à pista para a tomada de tempos da corrida 1. Collet só foi para pista nos minutos finais e cravou a pole provisória, com as 3 melhores parciais de volta, mas Victor Martins seria um adversário duro, mesmo não tendo conseguido superar o brasileiro na primeira tentativa. Na sua segunda volta rápida, Collet foi ainda mais rápido e jogou a pressão em Vidales, Colombo e Martins. No minuto final, depois de esfriar um pouco os pneus, Collet tentou mais uma volta e baixou ainda mais seu tempo, invertendo a primeira fila do treino anterior. Sob sol e calor os carro alinharam para a corrida na tarde do sábado. A primeira curva é bem próxima e a largada seria fundamental. Apagadas as luzes vermelhas, Caio Collet pulou na ponta, deixando o 2° e o 3° colocado brigando entre si. Com isso, conseguiu fugir um pouco na frente e a briga pela segunda posição, envolvendo 4 carros deu tranquilidade para Collet ir impondo vantagem nas primeiras voltas. Largando na ponta, tomou a primeira curva na frente e sumiu dos concorrentes. Vitória de ponta a ponta para o brasileiro. Caio Collet ia abrindo vantagem volta a volta enquanto Vidales e Martins brigavam pelo 2° lugar e com 10 minutos de corrida a diferença já era de 3s. No meio da corrida a diferença de Collet para Vidales passava dos 4s e Martins não conseguia mais atacar o espanhol, voltando a fazê-lo nas voltas finais, mas com uma liderança Tranquila, Collet só precisava olhar para frente elevar o carro até o final. A segunda corrida da categoria francesa em Magny Cours. Com Caio Collet largando na 2ª posição e tendo que defender a liderança provisória do campeonato após a corrida do sábado. Na pole, estava seu adversário direto, Victor Martins. A largada foi dada com safety car, de forma estranha, pois a pista estava seca, sem detritos e isso só favorecia o piloto da casa um trabalho para secar óleo na reta de largada seria motivo pra isso? O cronômetro foi disparado e com a bandeira verde acionada, Martins largou melhor e tomou a ponta, com Collet em segundo. Largando na P2, Collet foi prejudicado com a largada atrás do safety car. Caçou o líder a prova toda, mas não conseguiu passar. Collet seguia o líder de perto, a menos de 1s e ambos abriram uma boa distância do 3° colocado, Vidales. Mas assim como era nas corridas de F1, ultrapassagens em Magny Cours eram difíceis e mesmo andando perto, em nenhum momento o brasileiro esteve em posição para um ataque direto pela liderança. A chance veio com a entrada do safety car faltando 5 minutos de corrida com o carro de De Gerus na brita. A relargada veio com menos de 2 minutos para o final e Vidales tentou um ataque a Collet pela P2, mas sem sucesso. Martins garantiu a vitória, mas com os resultados combinados a diferença entre eles caiu para 2 pontos: 133 x 131. Fórmula Regional Europeia. A categoria foi para a Áustria e o nosso piloto, Gianluca Petecof estava na pressão, com Arthur Leclerc na sua cola no campeonato e apenas 5 pontos separando os dois. Fazer grandes corridas seria fundamental para o brasileiro e nos treinos, foi ele quem mostrou quem era o cara fazendo as três pole positions para a rodada tripla no Red Bull Ring neste final de semana. Nos treinos no Red Bull Ring Gianluca Petecof foi totalmente dominante, marcando a pole position para as 3 corridas. No primeiro treino, valia a Pole para a corrida 1. Neste treino, Petecof foi 134 milésimos mais rápido que seu principal adversário no campeonato. A Prema foi dominante, fazendo um 1-2-3. No treino para as corridas 2 e 3, Petecof foi ainda mais dominante e o melhor de tudo foi que Arthur Leclerc foi o terceiro, e não o segundo, com Oliver Rasmussen sendo o “2”, do novo 1-2-3 da Prema. No início da tarde de sábado (na Áustria) os pilotos foram à pista para a primeira corrida da rodada tripla. Gianluca Petecof precisava ser perfeito na largada para garantir a ponta na primeira curva. Apagadas as luzes vermelhas, Petecof largou muito bem, deixando os outros dois carros da Prema brigando pela segunda posição e abrindo uma boa vantagem na primeira volta. Mas a batida de Jamie Chadwick colocou o safety car na pista. Na corrida 1, Petecof largou bem, pulou na ponta e abriu diferença. Voitória de ponta a ponta sem ser ameaçado. Duas voltas depois tivemos bandeira verde e Petecof largou bem, mas sem a mesma vantagem da largada parada. Só que o brasileiro parecia estar muito à vontade e foi abrindo na volta à ação, Com Leclerc e Rasmussen a segui-lo. O francês, depois de se livrar de Rasmussen, começou a encurtar a distância para Petecof, mas o brasileiro respondeu e subiu a diferença para 1.4s na metade da corrida. Gianluca Petecof ia abrindo diferença volta a volta, fazendo volta mais alta sobre volta mais alta, ampliando a diferença Mara mais de 2s, com um Leclerc aparentemente batido faltando ainda 1/3 de corrida para ser disputada. Nos minutos finais a diferença de Petecof para Leclerc era de 3.5s, a maior e uma condição normal de corrida que o brasileiro impôs sobre seu principal rival e sem nenhum fator externo a influenciar. A quadriculada poderia vir com 4s de vantagem, esmagador, mas Gianluca aliviou nas duas últimas voltas e garantiu o lugar mais alto do pódio! A imagem no pódio e a felicidade do brasileiro contrastavam com o abatimanto do 2° colocado, Arthur Leclerc. Na manhã do domingo em Spielberg tivemos a corrida 2 da rodada tripla e mais uma vez Gianluca Pettecof largava na pole position, com Arthur Leclerc largando na P3. Mais uma vez o brasileiro precisaria largar bem para repetir o feito da corrida 1, no sábado. Apagadas as luzes vermelhas, Petecof perdeu a ponta na freada da curva 1 para Rasmussen. Era visível que o brasileiro era mais rápido, mas não conseguia passar o líder e isso segurava todo o pelotão, trazendo Leclerc para perto de dele. Os 3 carros da Prema iam abrindo vantagem para os demais, mas a disputa pela ponta estava restrita aos dois primeiros. Leclerc não conseguia se posicionar em condições de atacar Petecof, que pressionava Rasmussen, mas com 10 minutos de prova Leclerc enconstou e tentou um ataque, mas voltou a perder terreno nas voltas seguintes. Petecof continuava em cima do líder, mas não encostava o suficiente para atacá-lo. Na corrida 2, Petecof não largou bem e foi superado por Rasmussen. Perseguiu o dinamarquês a prova inteira, mas ficou em 2°. No terço final da prova, Leclerc encostou novamente enquanto Petecof continuava sem conseguir atacar Rasmussen e esta situação não mudou até a bandeira quadriculada. No final, com o segundo lugar, mas chegando à frente de Leclerc, o brasileiro ainda saiu no lucro na disputa do campeonato, mas não podia cometer o mesmo erro na largada da corrida 3. Algumas horas depois, no meio da tarde do domingo foi concluída a rodada tripla da Áustria pelo Campeonato da Fórmula 3 Regional. Com o brasileiro e o dinamarquês Rasmussen novamente dividindo a primeira fila. Apagadas as luzes vermelhas, Petecof largou melhor, mas os dois pilotos da primeira fila foram ao extremo e Rasmussen empurrou o brasileiro para fora da pista, mas Petecof voltou e jogou duro, atacando por dentro na curva 2, depois de se defender de Leclerc. Petecof foi feroz e segurou a ponta. Leclerc superou Rasmussen e tomou a P2. Na corrida 3 as coisas "voltaram ao normal". Petecof tomou a ponta após a largada e seguiu na frente, mesmo com menos folga. Já na segunda volta o brasileiro se impôs e foi abrindo distância enquanto os outros dois carros da Prema brigavam pela segunda posição. A disputa ajudava o brasileiro, que ia ampliando sua vantagem. Depois de 6 voltas Leclerc passava a ter uma certa folga enquanto Petecof já havia colocado mais de 2s de vantagem. Tudo ia sob controle até a volta 12 quando Pesche e Gogler se tocaram e com um carro atolado na brita, o safety car foi acionado e os 3s de vantagem de Petecof desapareceram. A bandeira verde foi acionada duas voltas depois e com pouco menos de 8 minutos de prova. Petecof acelerou, mas Leclerc veio junto. O brasileiro precisou ser arrojado para segurar a ponta nas curvas 1, 2 e 3. Quem o ajudou foi Rasmussen, que atacou o francês, mas nem uma volta foi completada quando outro carro ficou parado no meio da pista e o safety car voltou para a pista. No final, segunda vitória de Petecof, uma grande vantagem sobre seus adversários e a busca da garantia de fazer toda a temporada. Essa intervenção foi mais rápida e a bandeira verde voltou com 4 minutos para o fim. Petecof relargou e Leclerc tentou vir na cola, mas o brasileiro foi melhor e deixou a briga pela 2ª posição para trás, seguindo para sua 2ª vitória. Após a bandeirada o brasileiro foi informado que estava sob investigação da direção de prova por, supostamente, ter levado vantagem na curva 1, mas não foi punido. A vantagem para Leclerc subiu para 18 pontos, 184 a 162 a favor do brasileiro. Os desafios de Mugello. Junto com a F1, as categorias de acesso também estão em Mugello e na F3, que fazia o encerramento da temporada. Iríamos ter um grid um pouco menor, com 28 ao invés dos 30 carros e entre as ausências estava a de Igor Fraga, que depois de penar todo o ano com um carro pouco competitivo em uma equipe pouco competitiva como a Charouz, encerrou seu vínculo com eles. Afinal, de que adiantava ser o melhor e mais rápido piloto da equipe se seus carros não conseguiam competir com os que estavam na zona de pontos? No treino livre, Enzo Fittipaldi foi apenas o 18° colocado, mantendo uma escrita de toda a temporada. Voltando para a ação na pista com o treino classificatório, Enzo Fittipaldi mostrou-se bem mais à vontade neste que é um dos circuitos onde os pilotos da Academia da Ferrari treinam e na chamada “primeira metade” do treino, ficou em 8° até os pilotos voltarem para os boxes para analisar os dados com seus engenheiros e colocar pneus novos para buscar melhores tempos. Faltando 10 minutos para o final do treino todos voltaram para pista e foram conseguindo melhores marcas que na primeira metade. No sobe-e-desce dos tempos que iam sendo estabelecidos. Nos segundos finais, Enzo Fittipaldi fez uma volta sensacional e cravou o 5° melhor tempo. Suma melhor posição de largada em uma corrida do sábado, uma bela promessa de um grande resultado. Após o treino, com uma punição a Logan Sargeant, Enzo Fittipaldi ganhou mais uma posição. Diferente da F3, a F2 não encerra o campeonato em Mugello e nos treinos livres na manhã do sábado tivemos Felipe Drugovich voltando à boa forma e fazendo o 3° melhor tempo. Pedro Piquet ficou apenas com o 16° lugar e Guilherme Samaia continuou enfrentando suas dificuldades com o carro da Campos Racing e ficou com o 22° tempo da sessão. Guilherme Samaia continuou sofrendo com a baixa competitividade do carro da Campos nos treinos em Mugello. No fim da tarde (hora do Brasil), depois do treino da F1, os pilotos da F2 voltaram à pista para o treino classificatório. Os carros não demoraram a ir para a pista nos 30 minutos de treino. Na sua primeira volta rápida Drugovich marcou o um bom tempo, chegando a estar na P4, depois caindo para P6. Nessa altura Piquet era o 13° e Samaia o 19°. Mas alguns minutos depois Drugovich subia para P2. Quando os carros voltaram para os boxes após a primeira rodada de tentativas, Drugovich era o P3, Piquet o 14° e Samaia o 22°. Depois daquela parada para buscar com o engenheiro algum atalho para baixarem seus tempos, trocarem pneus e ajustarem alguma coisa, os pilotos voltaram pra pista quando faltavam pouco mais de 10 minutos. Em teoria, tempo para duas tentativas de volta rápida. Felipe Drugovich voltou a ter bom desempenho nos treinos e ficou sempre entre os primeiros em Mugello. Drugovich foi atrapalhado por uma bandeira amarela no setor 3 na primeira tentativa e nisso caiu pra 5°. Piquet foi para 16° e Samaia continuava em 22°. Outra bandeira amarela nos minutos finais impediram novamente que Drugovich e Piquet melhorassem seus tempos. Assim, ficamos com Drugovich largando em 5°, Piquet em 16° e Samaia em 22°. Mugello recebeu público neste final de semana para as corridas e no ensolarado sábado os carros foram para pista na ensolarada manhã para as 21 voltas da corrida 1, com Enzo Fittipaldi largando na sua melhor posição no campeonato. Apagadas as luzes vermelhas, Enzo largou bem, mas tentando ganhar a 3ª posição numa manobra por fora na “San Donatto”, perdeu 2 posições e caiu pra 6° na primeira volta. Na corrida 1, depois de largar em 5°, Enzo Fittipaldi fez uma grande corrida e foi para o ataque na metade final da prova. Após a 3ª volta, Fittipaldi começou a ser atacado por David Beckmann. Os carros da Trident estavam muito rápidos e o DRS seria de grande importância na corrida com a freada para a “San Donatto” se mostrando a melhor posição pra se tentar uma ultrapassagem. Do 3° ao 9° o pelotão estava bem junto, o que anulava o DRS, pois todos abriam a asa. Em algumas voltas o 3°, Vesti, descolou graças a briga mais dura pela 4ª posição, permitindo que Enzo se aproximasse de ambos a partir da volta 9. Na metade da corrida, apesar das distâncias abaixo de 1s, Fittipaldi não conseguia se aproximar de Sargeant, mas não deixava Beckmann atacá-lo e o brasileiro ia abrindo do piloto da Tridente, que era atacado. Isso permitiu que Enzo voltasse a se aproximar de Sargeant após um erro do norte americano. E na volta 17 o brasileiro tomou a 5ª posição. Na disputa, Theo Pourchaire conseguiu escapar e Sargeant retomou a 5ª posição na volta 19, mas na última volta Fittipaldi voltou a passar Sargeant na freada da “San Donatto” para terminar em 5°, sua melhor corrida (até então) na temporada. Uma pena a falta de Igor Fraga. Nas voltas finais, fittipaldi foi pra cima e acabou por conquistar - até ali - sua melhor colocação em uma corrida da F3 este ano. Menos de meia hora após o treino da F1, os carros e pilotos da F2 estavam na pista para largada da primeira das duas corridas em Mugello e suas 33 voltas, com Felipe Drugovich largando em 5°, Pedro Piquet em 16° e Guilherme Samaia em 22°. Alguns pilotos largaram de pneus vermelhos, os mais macios. Outros de pneus brancos, os mais duros. A estratégia seria algo crítico. Apagadas as luzes vermelhas, Drugovich se viu no meio de um bolo de carros, com um three wide na “San Donatto”, mas saiu ileso e mantece o 5° lugar. Piquet perdeu uma posição, caindo pra 17° e Samaia continuou em 22°. Drugovich logo começou a pressionar Armstrong pela P4 e na volta 4, com o DRS, ele fez a ultrapassagem. Drugovich e os pilotos da frente estavam com pneus macios e depois de passar, abriu vantagem, mas o trio da frente parecia mais rápido. Felipe Drugovich foi com a estratégia convencional nessa corrida, mas nas paradas de boxes... a MP fez das suas. As paradas começaram com o líder, Lundgaard, na 8ª volta e o novo 5° colocado, Ilott, se aproximava de Drugovich e ganhou a posição do brasimeiro na volta 10, quando eram 1° e 2°, com as paradas dos líderes. Drugovich e Ilott pararam na volta 11 e a parada de Drugovich foi um desastre! Péssimo trabalho da equipe, com o brasileiro perdendo muitas posições. Piquet parou uma volta antes e era o último. Samaia, na estratégia dos pneus duros era o 10°, mas estava longe do 9°, Marino Sato. Com os pneus duros o carro de Drugovich não rendia e ele não conseguia se aproximar de Jack Aitken. Samaia, mesmo sem parar, era o 18° na volta 17, sendo superado pelos que pararam antes dele. Na volta 18, Drugovich e Matsushita se encontraram na pista, em estratégias diferentes, mas dessa vez não houve incidente entre eles. Piquet não estava bem, era o 18° e Drugovich, na volta 19, era o 12°, com 4 carros à sua frente para parar e pilotos com pneus mais novos atrás dele. Samaia parou na volta 21 e foi para 21° com o abandono de Shwartzman. Drugovich era o 10° e na volta 22 subiu para 8° com os dois últimos a parar. Como – finalmente – superou Aitken, subiu para 7°. Pedro Piquet fez uma corrida assim como os treinos: com pouco brilho e sem conseguir passar para as colocações de pontos. Em 7° e faltando 11 voltas, com carros mais rápidos se aproximando as coisas podiam piorar quando Alesi abandonou, mas a direção de prova colocou o safety car virtual, o que poderia ter salvo a corrida do domingo para Drugovich faltando 10 voltas para o fim. Piquet era o 16° e Samaia o 20°. Mas na volta 25 colocaram o safety car na pista e isso era péssimo para quem tinha pneus mais gastos e muita gente foi para os boxes por pneus macios, entre eles Drugovich e Piquet. Com as novas paradas, Drugovich caiu para 13° e Piquet 18°. O safety car deixou a pista faltando 6 voltas para o fim e aí a coisa foi insana. Sobraram toques e carros na grama. Drugovich subiu para 8° e a volta do safety car era evidente! Tinha carro na brita, carro na grama, no meio da pista..., carro tendo que trocar bico e a corrida começou a correr contra o tempo, faltando 11 minutos para o tempo limite da prova. Piquet e Samaia não lucraram com os problemas, sendo 16° e 17°, respectivamente. Um safety car providencial permitiu uma mudança de estratégias e isso salvou a corrida de Drugovich, que por pouco não foi P3. A bandeira verde veio faltando três voltas para o fim das 33 voltas e a relargada foi sinistra! Drugovich foi espetacular e pulou para 4° com os pneus macios, depois subiu para 3° e foi pra cima de Ghiotto, mas acabou ultrapassado por Deletraz. Piquet recuperou algumas posições e foi o 14°. Samaia foi o 18°, mesmo pós uma punição com o safety car na pista. Outras punições viriam depois da bandeira quadriculada, mas Drugovich salvou uma corrida que a equipe tinha ferrado. Na manhã do domingo tivemos a segunda corrida, da F3, com Enzo Fittipaldi largando na 6ª posição, com o frid invertido da corrida do sábado. É a decisão do campeonato com Piastri e Sargeant empatados com 160 pontos. Apagadas as luzes vermelhas, tivemos uma bela confusão após a largada e Sargeant, junto com Zendeli foram pra fora da pista e ficaram na brita. Enzo Fittipaldi subiu para 5° e o safety car foi acionado antes de completada a 1ª volta. Largando na terceira fina com o grid invertido, Enzo Fittipaldi andou entre os primeiros durante toda a corrida. Na volta 4 tivemos a bandeira verte de volta e a relargada. Fittipaldi segurou sua posição, apesar da pressão de Hughes, logo superado por Pourchaire. A briga mais pesada pela segunda posição mantinha o pelotão até o 10° colocado bem compacto, com todos usando o DRS. Isso ia garantindo o 5° lugar de Enzo Fittipaldi, mas com Smolyar perdendo rendimento, o brasileiro subiu para 4° na volta 10. Na ultrapassagem, Enzo perdeu tempo, descolou de Fernandez e Pourchaire atacou forte, tomando a posição do brasileiro, que voltou para 5°. Enzo precisava fugir e aumentar naquela volta a distância para Smolyar, e evitar o DRS na reta, o que conseguiu. Seu perseguidor passava a ser Verschoor e Enzo precisava pegar o DRS atrás de Pourchaire. Mesmo sem a asa móvel, o brasileiro foi conseguindo manter o 6° colocado a mais de 1s até a 15ª volta, mas na volta seguinte, tanto ele como Verschoor conseguiram abrir asa. Contrariando tudo o que se viu ao longo do campeonato, Enzo Fittipaldi conseguiu andar à frente dos carros da Prema em Mugello. Fittipaldi atacou Fernandez na passagem da 17ª volta, mas quase perdeu a posição e naquele momento era o espanhol quem segurava o pelotão, mas na volta seguinte Fittipaldi retomava a 4ª posição, mas Verschoor conseguia também e na penúltima volta Fittipaldi teria que se defender do seu perseguidor, que teria o DRS na última passagem na reta e ele conseguiu, terminando a prova na sua melhor colocação da temporada, o 4° lugar. Oscar Piastri, da Prema, venceu o campeonato com a 7ª colocação numa disputa interna da equipe. Com os 12 pontos conquistados no domingo, Enzo Fittipaldi termina a temporada com 31 pontos, na 15ª posição. Pouco mais de meia hora depois os carros da F2 já estavam na pista para as 23 voltas da corrida do domingo, com Felipe Drugovich largando em 5° pelo grid invertido, Pedro Piquet em 13° e Guilherme Samaia em 18°. Diferente da F3, esta não será a etapa de encerramento da temporada da categoria, que ainda correrá na Russia e no oriente médio no final do ano. No início da corrida, Felipe Drugovich ainda conseguiu andar com um bom ritmo, mas a corrida do sábado deu o sinal. Apagadas as luzes vermelhas sob o sol da Toscana, Drugovich ficou bloqueado pela má largada de Schumacher e caiu para 6°. Piquet avançou para 12° e Samaia, largou mal, caindo na primeira volta para 22°. Na primeira passagem na reta, Piquet foi superado e caiu para 13° enquanto Drugovich atacava Schumacher pela 5ª posição. Na quarta passagem foi liberado o DRS, mas todos atrás de Markelov estavam abrindo asa. Apesar da asa aberta, Drugovich não encostava em Schumacher e começava a ser atacado por Ghiotto e precisava se defender mais que atacar. Piquet era superado por Tsunoda e caia para 14° na volta 7 e para 15° na volta seguinte. Ghiotto passava Drugovich que passava a ser atacado por Mazepin. Markelov segurava uma fila do 3° ao 14°. Mazepin superava Drugovich na volta 10 e Piquet caia para 16°. Com os pneus duros, o carro do brasileiro da MP não conseguia ser competitivo e no final da corrida seu rendimento caiu. Quem passava por Markelov conseguia abrir do russo e na volta 12, depois de ter aasa danificada, ele foi para os boxes e Drugovich voltava ao 7° lugar, mas era atacado por Daruvala. Longe de Ghiotto, sem DRS, ia ser uma defesa difícil, mas Ghiotto e Mazepin se tocaram, o italiano ficou na brita e o virtual safety car foi acionado. Drugovich subiu para 6° e ficou mais perto de Mazepin, tendo um alívio dos ataques que sofria. Piquet foi para 12° com alguns carros indo para os pits colocar pneus macios, Samaia entre eles. Tivemos a volta da bandeira verde na volta 17 e Drugovich foi superado na relargada por Daruvala e ficou sob ataque de Ilott. O ritmo do brasileiro era mais lento e num erro antes da reta foi superado pelos dos carros da Uni Virtuosi, caindo para 8°. Piquet caiu para 13° enquanto Samaia era o 18°. O MP de Drugovich não rendia com pneus duros. Pedro Piquet fez outra corrida sem brilho, mas nas voltas finais chegou a superar Felipe Drugovich, com um carro inguiável. Na volta seguinte Piquet para 14° enquanto Tsunoda, mesmo com a asa quebrada, superava Drugovich. O japonês teve que ir para os boxes e Drugovich recuperou a P8. Piquet estava na P13 faltando 3 voltas para o fim. Drugovich tinha problemas e foi sendo superado. Primeiro São, depois Swartzman e Nissany. Na volta final era o 11° quando foi engolido na reta e caiu para 14°. Ainda foi superado por Matsushita e terminou em 15° Piquet fez um bom final de corrida e terminou na P12. Samaia foi o 16°. Gente, foi o que tivemos neste final de semana para nossos pilotos que buscam chegar na Fórmula 1 e na Fórmula Indy. Uma maratona muito louc, mas que a gente conseguiu fazer. Mais um desafio vencido e espero que todos tenham gostado. No próximo final de semana tem mais. Um abraço a todos, Genilson Santos |