E aê Galera... agora é comigo! Pra não dizer que só consegui parar para escrever a coluna dessa semana agora, passando das 10 da noite da segunda-feira, vamos jogar uma desculpa esfarrapada: depois de ver duas colunas seguidas, escritas na noite do domingo e ver que na terça-feira pela manhã muita coisa tinha mudado, melhor retardar o texto, né? Mas a verdade é que não consegui escrever antes e só parei agora há pouco aqui no interior do Mato Grosso na minha peregrinação para não deixar o Brasil sem margarina. A verdade é que tudo tem seu lado bom e o lado bom dessa vez é que, se as autoridades da cidade ou do estado não derem pra trás, finalmente vamos ter a abertura da Stock Car em Goiânia. Infelizmente sem podermos ir para o autódromo, mas só em ver os carros na pista novamente, com o pessoal das equipes podendo trabalhar, tá valendo. Os carros estão bonitos, estão com cara de carros de turismo sem aquele monte de coisa de fibra, estão mais para BTCC do que tentativa de fazer um DTM. E pra competitividade, é carro novo pra todo mundo, pra todas as equipes e isso pode dar uma mexida no domínio das equipes mais ricas, pelo menos no início. Aquela conversinha pra enganar telespectador bobo de que tem ‘trocentos’ carros no mesmo segundo na classificação, nas corridas, eram sempre os mesmo na frente. Quem sabe agora muda. Uma coisa que vi no (ohhhhhhhhhhh) site da categoria foi a votação do “Fan Push”. Sinal de que, dessa vez vai, mas ao ir lá vi também que só tinham 24 pilotos pra serem votados. Uma encolhida no grid, sinal do aperto geral que estão passando... e também da viagem na maionese dos custos das principais equipes, onde a preparação de um carro para o cara andar entre os primeiros não estava saindo por menos de 3 milhões de reais. Se em condições “normais” isso já é muito dinheiro, em tempos de crise e incertezas no país, é mais ainda! E, finalmente, depois de duas tentativas frustradas, vem aí a abertura da Stock Car em 2020. (Foto: Stock Car) Tivemos equipes que mudaram seus pilotos, outras continuaram com os mesmos, apostando em fórmulas que vem dando certo. Será que Daniel Serra conseguirá um feito inédito? Sim, se ele conseguir o quarto título consecutivo, será um feito inédito (aí vão dizer que o Ingo Hoffmann foi penta campeão... sim, foi, mas 3 anos foi naquele esquema de dividir o carro com outro piloto, no caso, Ângelo Giombelli. Sem dividir carro e título, o máximo que se conseguiu até hoje foi um tricampeonato)... e o cara merece. Vamos ver o que esta rodada dupla nos reserva. Na semana que vem, teremos os meus comentários de como eu vi a corrida e o que rolou além da pista. Sessão Rivotril. Sigamos com o bloquinho de receitas do Dr. Carranca. - Se depois de não conseguir fazer as corridas em Cascavel e Santa Cruz do Sul, o pessoal da Stock tá todo animado com a possibilidade de fazer a corrida do milhão em agosto, no autódromo de Interlagos. - Depois de muita negociação, o reluzente presidente da CBA, Vincent Price, conseguiu junto ao governador almofadinha e o prefeito marionete que o autódromo fosse liberado. - Matemática é uma ciência exata. Biologia não é, certo? O que esse povo tem na cabeça quando liberam autódromos em cidades com 300/400 mortos por dia e não liberam em cidades com menos de 10 mortos em um semestre inteiro? - Além da Stock Car e da Stock Light, a HB20, categoria de grid cheio e comandada por uma mulher, que normalmente corre com a Copa Truck, vai fazer parte do programa em Goiânia. - Agora vamos fazer contas: 24 carros da Stock, 20 carros da Light e 30 carros (talvez mais) da HB20 vão ser mais de 70 carros. Vai dizer que não vai ter muvuca de gente nos boxes? Eu conheço o autódromo de Goiânia por dentro... que não dê problema (o advérbio não é bem esse...). Felicidades e velocidade, Paulo Alencar |