O que alguém que promove um evento histórico pode esperar? E se este evento histórico remonta a algo muito específico, como o automobilismo? Por mais que se pense em retorno de mídia, em retorno financeiro, em prazer pessoal, quem faz algo como faz o empresário, ex-piloto e artista plástico Paulo Soláriz o faz por paixão!

A 6ª edição do Velocult foi tão emocionante que acabou por durar uma semana a mais do que o programado nas edições anteriores, com duas semanas de mostra. Neste ano foram 21 dias, do dia 1º ao dia 21 de março, sempre no Espaço Cultural do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, coração da capital de São Paulo.

O tema da exposição deste ano foram os 40 anos da equipe Fittipaldi de Fórmula 1, criada pelos irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi, estando expostos os FD 01 e o FD 04, primorosamente recuperados pela DANA, empresa com sede nos Estados Unidos, mas que presta um grande serviço ao automobilismo brasileiro ao resgatar e preservar a história da equipe brasileira.

Além da exposição centrada na equipe Fittipaldi de Fórmula 1, Estiveram expostos diversos carros de corrida que fizeram história em Interlagos, como os carros das categorias de turismo das emocionantes corridas do passado. Também estavam expostos Opalas que ainda este ano farão a primeira temporada da categoria Old Stock Race. Além da exposição dos carros, uma exposição com telas sobre o automobilismo do artista plástico Roberto Muccillo retratava momentos estilizados de grandes corridas do nosso automobilismo.

Assim como em edições anteriores, a exposição promoveu o justo registro no ‘Hall da Fama’, um reconhecimento aos pilotos que escreveram a história do automobilismo brasileiro, com a eternização das mãos dos pilotos em placa de cimento para sempre!

Além das homenagens aos pilotos, profissionais de mídia em todos os seus seguimentos, além dos pilotos numa cerimônia no auditório do Espaço Cultural. Todos subiram ao palco em uma emocionante cena para os presentes, após a apresentação de um filme em homenagem à José Carlos Pace.

Não bastassem todas as emoções que os visitantes tiveram ao longo de três semanas de exposição, o encerramento do evento deste ano foi o chamado “com chave de ouro”. O nosso grande campeão, Emerson Fittipaldi, fez uma tarde de autógrafos na exposição e, com toda a sua simplicidade, foi para os braços do povo.