Diário de Indianápolis, Domingo 26/05 Print
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Sunday, 26 May 2019 15:56

Olá fãs de Indianápolis,

 

Chegou o grande dia. Nosso despertador tocou as cinco da manhã. Eu pulei da cama e fui imediatamente para a janela e abri a cortina para olhar para o céu... que estava bem nublado.

 

Levantamos cedo para fechar as malas e fazer o check-out no hotel, que vai guardar nossas malas até depois da corrida. Saindo de do Motor Speedway passaremos por aqui (é no caminho) para seguirmos em direção ao aeroporto, que vai estar uma loucura para a quantidade enorme de pessoas que vieram para Indianápolis, onde estão sendo esperadas mais 250 mil pessoas na corrida.

 

Saímos do hotel antes das sete, mesmo o autódromo só abrindo os portões às oito horas nos outros dias, no domingo eles abriram às seis. Mas nosso acesso como imprensa é diferente do público e, claro, não faltará o que fazer.

 

Se a gente dormiu, muita gente não dormiu por aqui em Indianápolis. A Festa rolou a noite inteira e agora pela manhã, pra manter todo mundo acordado, temos o “Snake Pi”, apresentado pela Coors Light que contará com uma sequência de superstars da música eletrônica global tocando com Skrillex, Alesso, Illenium e Chris Lake, abrindo o concerto Race Day no IMS.

 

 Se o pessoal virou a noite na balada multi ritmos que rolou todas as noites no IMS, para "acordar" no domingo, Música eletrônica.

 

Fomos para a sala de imprensa para cumprimentar e agradecer os nossos anfitriões que, mais uma vez, foram maravilhosamente atenciosos conosco, atendendo tudo o que pedimos e mostrando que gentileza e cordialidade não são tentativa de assédio como tem sempre aqueles que deturpam tudo nesse mundo cheio de gente de cabeça pequena.

 

Nos dividimos novamente e marcamos encontro no pitwall, atrás do ponto de parada do Tony Kanaan às 11:30. A Maria foi para as garagens e eu fui para a muvuca, começando com o “tapete vermelho”, onde vão passar os convidados especiais como Matt Damon, Christian Bale, Kelly Clarkson, Matthew Daddario, Terrell Davis e muitos outros.

 

 O tapete vermelho foi estendido para receber as celebridades que iriam comparecer ao IMS

 

Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid,

Aqui embaixo a reta em frente aos pits é uma imensa passarela. Temos desfile de bandas militares, colegiais, com todos os instrumentos (já pensou meu afoxé dos Filhos de Gandhi passando aqui na frente desse povo?) para aplausos de uma arquibancada que às 10 horas da manhã já estava com mais 70% de sua ocupação, mas o que eu percebi é que está todo mundo com um olho no desfile e um olho no céu, que está todo cinzento.

 

 Na pista, pela manhã, os carros deram lugares as bandas que iniciaram o show do domingo.

 

A gente não vai ficar aqui comentando a corrida em tempo real, como todos estarão vendo a transmissão pela televisão, vai ficar meio monótono ficar lendo o que a gente iria escrever aqui, mas fizemos uma enquete no grid, pouco antes da largada, com os pilotos que já estavam com seus carros alinhados uma hora antes da largada, bem diferente de como é em outras etapas do campeonato. Afinal, a Indy 500 é uma corrida à parte.

 

Quem tem o carro mais rápido? Quem vai escolher a estratégia certa? Um piloto se beneficiará de ter um consumo de combustível inferior? Uma série de paradas perfeitas pode fazer a diferença? Um líder pode segurar o pelotão em uma reinicialização tardia? Qual é o melhor lugar para fazer uma ultrapassagem muito importante para a glória em Indianapolis Motor Speedway? E quanto ao desejo? É possível que um piloto queira vencer esta corrida mais do que qualquer outra pessoa? Fomos ouvir os pilotos a menos de uma hora da largada.

 

 Antes da corrida, o pole position, Simon Pagenaud estava confiante e achava que faria uma boa corrida.

 

“Eu sei que eu quero mais”, disse um confiante Simon Pagenaud. “Eu não me importo com o que eles querem. Eu realmente não me importo com o quanto eles querem. Eu só sei o que estou fazendo e o que estou tentando fazer. Isso é tudo que posso olhar. Eu só tenho que ser o melhor que posso ser”. Quando o piloto da Team Penske fez essa declaração ousada, o companheiro de equipe, o nosso Helio Castroneves estava a cerca de 5 metros de distância e respondendo a uma série interminável de perguntas sobre o que significaria para ele se, finalmente, hoje fosse o dia de celebrar sua quarta vitória Indy 500.

 

Pagenaud seria um favorito a conseguir frustrar o brasileiro? O que o campeão da IndyCar em 2016 faria? Mas alguém pode realmente dizer a Castroneves que alguém eles têm mais desejo que ele? Helinho contou o que aprendeu em 18 edições da Indy500, que ser o vencedor requer mais do que o necessário: “Você pode ter vontade, mas se você não tem a equipe, você não tem a sinergia, ou se você não tem a ‘faixa’ que vai te pegar, isso não importa”.

 

A Indy 500 é diferente. Michael Andretti, um dos maiores vencedores da categoria nunca ganhou a corrida como piloto e ele tem muita história para falar sobre o desejo, especialmente com a tradição da família. É sempre sobre estar no lugar certo na hora certa. Você tem que ler nas entrelinhas sobre quando você está nessa posição.

 

 Scott Dixon estava apostando na estratégia e na sua incrível capacidade de economizar combustível.

 

Cinco vezes campeão da NTT IndyCar Series, Scott Dixon, que venceu o Indy 500 de 2008, também descarta a noção de que o desejo determina o resultado: “O desejo tem muito a ver com isso, mas acho que todos nesse nível têm o mesmo desejo, pelo menos as pessoas correndo pela vitória”. Quem estava perto dele foi Graham Rahal: “Você não chega a esse ponto sem ter dedicação, desejo ou o desejo final de vencer”, filho do vencedor de 1986 da Indy 500, Bobby Rahal, cresceu com um profundo desejo por esta corrida.

 

Quando contei sobre a declaração de Pagenaud e comparou com o quão Helinho quer sua quarta vitória, Rahal respeitosamente discordou da avaliação de Dixon. "Há certas pessoas para quem esse lugar tem muito significado. Você tem que ter o desejo. Não tenho dúvidas que Helio tem mais desejo, mas isso não é garantia de performance. Eu sei que Simon diria o contrário, mas Helio pode se juntar a um clube de elite. Ganhar já é um clube de elite. Mas ganhando quatro, para ser um dos quatro únicos na época para fazer isso? Isso é bem especial. Espero que, caso aconteça, ele se aposente depois" (risos).

 

 Correndo este mês em Indianápolis, primeiro no misto e agora no oval, Helinho estava atrás de sua quarta vitória.

 

Scott Dixon afirma: ”É justo, mas também pode-se dizer que todos querem vencer essa corrida mais do que o outro competidor? Eu na acho que é verdade. Todos querem e querem muito. Nós trabalhamos duro para isso. Espero que em algum momento isso aconteça. Parece tão evasivo, mas espero que dê certo. Ed Carpenter terminou em segundo lugar com o Will Power no ano passado em seu melhor final da Indy 500. Ele conquistou a pole três vezes e começará sua 16ª participação, largando no meio da primeira fila no domingo. Ele cresceu à sombra do IMS e acho que vencer aqui para ele significa mais do que qualquer coisa”.

 

 Veterano e um "especialista" em Indianápolis, Ed Carpenter sonha com a vitória em Indianápolis e estava confiante.

 

Mas tanto Carpenter, como Dixon, são conhecidos por serem equilibrados sobre como a emoção pode entrar em jogo. Ed Carpenter concorda com Dixon. “Não é para mim dizer qual é o desejo de outra pessoa. Todos trabalhamos duro para chegar até aqui. Isso é ótimo sobre as opiniões, todos nós temos. Você nunca vai conseguir uma sala cheia de pilotos para concordar com nada. É impossível”. Carpenter ainda sugere que, se um piloto não tivesse esse desejo de vencer essa corrida, ele não estaria motivado para colocar o trabalho e assumir os riscos necessários para ter sucesso, nem estaria aqui.

 

Josef Newgarden, também piloto da equipe Penske, que lidera o campeonato da NTT IndyCar Series até a largada, também está tentando ganhar sua primeira edição das 500 Milhas. “Eu acho que é inato em todos esses pilotos. Eu não vejo como você poderia querer mais. Nós todos queremos isso. Somos todos egoístas. Todos nós queremos ganhar todas as corridas e não deixar nenhum recado para mais ninguém. É assim que você é. Parece terrível, mas como um concorrente, é aí que você tem que estar”. Ele mencionou como Helio Castroneves foi lembrado de que é o décimo aniversário de sua terceira vitória. Que já faz uma década pode levar a uma provocação bem-humorada. Mas Newgarden sabe que Helinho, de 44 anos, ainda pode conseguir: “Olha, Helio é tão capaz quanto qualquer um. Claramente, ele provavelmente tem as melhores credenciais de qualquer um no grid. Eu tenho muito desejo de vencer o Helio, e ele tem muito desejo de me vencer”.

 

 Entre as cerimónias do domingo, tem a entrega da bandeira verde, que dá a largada, sendo entregue a Christian Bale e Matt Damon.

 

As 500 Milhas de Indianápolis são um festival de momentos antes da largada (depois então, são 3 horas prendendo a respiração) Um dos momentos de grande simbolismo é a chegada e a entrega da bandeira verde que dará a largada da corrida. Matt Damon e Christian Bale participaram da cerimônia. Catarina me mostrou suas filmagens e selfies lá no tapete Vermelho. Ela viu como os VIPs foram atenciosos com o público, só que a parte com o Christian Bale ela disse que não dá pra mostrar... e eu não vou perguntar porque.

 

 No tapete vermelho, eles deram um show de simpatia e foram até o público fazer fotos com os fãs.

 

Um dos momentos mais esperados é a apresentação oficial dos 33 pilotos que disputarão a corrida, em um palco montado de frente para a arquibancada central. Os aplausos são grandes para todos, mas sentimos que o público tem suas preferências: Ed Carpenter, Josef Newgarden e Alexander Rossi mostraram que o patriotismo vai estar a flor da pele depois de acionada a bandeira verde.

 

 Na apresentação dos pilotos, os aplausos para alguns pilotos americanos mostravam em quem a torcida local apostava pra vencer.

 

Faltando 30 minutos para a largada, nos separamos novamente. Catarina vai ficar nos pits e eu vou para a sala de imprensa. Agora a emoção vai estar nas telas da televisão e nos links de transmissão pela internet. Como já dissemos, não vamos comentar a corrida, mas apenas falar sobre uma ou outra entrada por algum evento e, claro, o pós-corrida. Agora é hora de torcer.

 

Depois da corrida a gente continua. Muito axé pra todo mundo!

 

Olá fãs de Indianápolis,

Que corrida foi essa!!! SE eu estivesse em casa, assistindo pela TV, teria levado umas duas horas para me recuperar psicologicamente do turbilhão que vivemos hoje aqui no Indianápolis Motor Speedway. Mas como não tínhamos duas horas, fomos buscar o que os pilotos viram e viveram ao longo destas 500 Milhas de tirar o fôlego, vencidas com justiça e competência por Simon Pagenaud e pela equipe Penske.

 

 Matheus Leis disse que a P15 não foi de todo mal, mas que espera poder fazer melhor no ano que vem.

 

Demos preferência a ouvir primeiro os brasileiros e falamos com Matheus Leist. O jovem piloto da AJ Foyt declarou que se sentia que de tudo o que ele e a equipe passaram na corrida, não foi um resultado ruim. Terminar como P15, é claro que não é onde a equipe quer estar, não é onde queremos estar, mas considerando que começando em 24º, tendo alguns pit stops problemáticos e algumas outras coisas, acho que a equipe fez um ótimo trabalho. Matheus disse que se sentiu bem no carro; isso é bom também, que poderia passar algumas pilotos e correr junto com alguns outros, mas que ainda tem muita experiência e muita diversão para adquirir. Ele espera que no próximo ano possa conseguir uma melhor colocação na corrida.

 

Já Tony Kanaan, mais experiente, disse que o dia das 500 Milhas é um dia típico que você tem que provar que você não pode desistir. Que ele e a equipe nunca desistiram, que tivemos um pequeno contratempo, ficando sem combustível sob bandeira amarela a poucos metros do pit lane. Como teve a bandeira e eles fecharam os pits, ele perdeu muitas posições. Acontece, certo? "Ninguém pode prever todas as bandeiras amarelas e em dado momento a sorte sorriu para nós. Tivemos sorte, finalmente, e recuperamos nossa volta de desvantagem para que fosse possível “fazer uma mágica” no final", o que ele mais gostou.

 

 Tony Kanaan também achava que poderia fazer uma corrida melhor, mas diante dos problemas na corrida, ficar no Top 10 foi bom.

 

A ABC Supply e muitos funcionários da Bryant estavam aqui. Na verdade, entre eles, são mais de 2.000 funcionários. Tony, resignadamente, disse sentir que, mesmo no seu pior dia, não pode desistir. Então, mesmo quando estava lá na P24, com uma volta de desvantagem, ainda tinha que correr, ainda tinha que provar a eles que "estamos aqui e estamos tentando". Que valeu a pena com um top-10. Essa não é a posição que eles querem, mas depois do dia que tiveram, ele aceitava.

 

Maria conversou com Alexander Rossi e perguntou ao piloto da Andretti qual teria sido a diferença? O que ficou faltando? A resposta foi direta: “Potência”! O piloto elogiou a equipe, declarando que eles fizeram um ótimo trabalho, assim como elogiou a equipe Penske, que ele reconheceu que uma equipe que faz a pole e um piloto lidera a grande maioria das voltas, era a favorita para vencer, mas ele achava que tinham um carro superior. Realmente, ele veio trabalhando o carro ao longo da corrida, mas não tinham o suficiente lá no final. Rossi disse tirar o chapéu para toda a equipe Andretti. Um grupo fantástico que trabalhou duro ao longo de todo o mês e que estava feliz em conseguir um grande resultado.

 

 Alexander Rossi lamentou o fato de ter um motor que não rendia o suficiente para brigar pela ponta, mas fez uma grande corrida.

 

Mas, infelizmente, nada mais importava aqui do que vencer. Esta corrida será difícil de superar, mas no final do dia, foi uma grande exibição para o time e bom para os pontos em geral. Mas o que mais contrariou Rossi foi o fato que muitos carros com voltas de atraso não respeitavam o que estavam fazendo. Foi muito lamentável. Mas no fim das contas, ele relutou, mas reconheceu que isso realmente não teria feito diferença no resultado final. Nas 50 voltas finais com os carros com voltas em atraso e te bloqueando, é apenas desrespeitoso. Rossi diz que é preciso ver os pontos positivos disso, e os pontos positivos são que os 27 pessoas fizeram um trabalho incrível para se recuperar daquele pit stop trágico e que estava orgulhoso deles por isso.

 

 Takuma Satto foi escalando o pelotão ao longo da corrida e a torcida japonesa chegou a sonhar com outra vitória.

 

Menos “falador”, o surpreendente Takuma Sato foi um sério candidato a vitória depois que a prova foi retomada após a bandeira vermelha. Ele confessou que tiveram problemas depois da segunda entrada do Pace Car, perdendo muitas posições e que foi uma sorte ter recuperado as posições. Para Takuma, as últimas 15 voltas foram uma grande emoção. Ele parabenizou Simon Pagenaud pela grande vitória. Disse que tentou alcançar Alexander Rossi, mas não foi possível. Vencedor da corrida em 2017, ele declarou que Indianápolis é sempre desafiador. É sempre difícil. Que ele e a equipe apenas manteve o foco, fizeram o trabalho a ser feito e aproveitaram ao máximo.

 

Depois do banho de leite, de roupa trocada, Simon Pagenaud disse que ainda era difícil acreditar até aquele momento o que ele estava vivendo. Falou que foi uma corrida tão intensa e que liderar a maior parte da corrida não foi algo muito difícil, que o carro estava “apenas nos trilhos”. Mesmo com as bandeiras amarelas e mesmo com a bandeira vermelha, tudo estava perfeitamente alinhado.

 

 Pole, líder do maior número de voltas, Simon Pagenaud explodiu de felicidade depois de conquistar as 500 Milhas.

 

Pagenaud estava eufórico, disse que ia ver a corrida na TV algumas vezes e que há anos tentava vencer em Indianápolis, que era incrível e que estava sem palavras. Era um sonho sendo vivido e que nunca esperava que fosse acontecer como aconteceu, que seria mais difícil, mas que certamente estava tentando fazer isso o mais dedicadamente que podia.

 

Em um “momento amoroso”, ele agradeceu aos fãs, disse que os fãs são incríveis e que foi incrível compartilhar isso com vocês no na faixa de tijolos. O melhor de Indianápolis é a atmosfera do lugar, que quando você tem um carro como esse, uma equipe como essa, você trabalha do seu jeito. É tudo sobre alcançar e executar no final, e que a equipe executou seu trabalho perfeitamente hoje. Estar no Victory Lane hoje é mérito deles disse que tinham o melhor carro e mesmo consumido muito combustível por estar andando na frente durante todo a corrida, seu estrategista, Kyle Moyer, disse para deixar Josef Newgarden passar para a liderança em uma das últimas sessões para economizar combustível.

 

 Para Pagenaud, foi um grande orgulho levar a bandeira da França para a pista e também para o Victory Lane.

 

Essa foi a chave da corrida. Ele economizou combustível suficiente para dar tudo no final e conseguia segui-lo facilmente, também. Pagenaud confessou que foi o melhor carro que já dirigiu em um oval, sem fraquezas. A equipe foi perfeita em todos os pit stops e ele disse que ficou tão orgulhoso da sua bandeira e país, e que depois da tragédia de Notre Dame, o povo francês precisava de algo assim. E que estava muito feliz por poder fazer isso por eles, orgulhoso de ser francês e orgulhoso pelo apoio de todos aqui na América.

 

Helio Castroneves não estava nada feliz depois desta edição da corrida. Apesar de estar andando relativamente bem no início da corrida, um pit stop desastroso, onde provocou um acidente acertando a roda traseira de James Davison que ficou ao contrário no pit lane. Um drive thru de punição durante a bandeira verde jogou o brasileiro para o fundo do pelotão e uma volta atrás do líder. A partir daí, tudo começou a dar errado.

 

 Helio Castroneves complicou sua corrida com um acidente nos pits e que gerou uma punição, tirando suas chances.

 

Helinho não conseguiu se recuperar e foi o último dos quatro carros da equipe no final da corrida, o único com uma volta de desvantagem, enquanto os outros três carros estavam nas cinco primeiras posições. Catarina foi atrás dele para conversar sobre a corrida, mas ele não estava muito a fim de conversa. Disse apenas que estava muito triste, que estava esperançoso em fazer uma corrida melhor e que as coisas não deram certo. Agora ele disse que iria se concentrar no campeonato que está disputando.

 

 Visivelmente desapontado depois da prova, Helinho foi bastante econômico nas palavras e nas redes sociais.

 

Deixamos o autódromo por volta das 7 horas da noite. Cansadas, aliviadas por não termos tido chuva (começou uma chuva fina alguns minutos atrás) e fomos para o hotel buscar nossas malas e seguir para o aeroporto. Era hora de voltar pra casa e agradecer a nossos leitores por terem acompanhado esses dias conosco aqui em Indianápolis.

 

Muito axé pra todo mundo e beijos de Indianápolis,

 

Maria da Graça e Catarina Soares 

 

Last Updated ( Tuesday, 25 June 2019 15:55 )