Toyota chegou chegando na Stock Print
Written by Administrator   
Monday, 27 July 2020 22:21

E aê galera... agora é comigo!

 

Finalmente tivemos a abertura do campeonato (agora sulamericano mesmo) da Stock Car, com direito a piloto argentino e transmissão da corrida para os hermanos por um dos canais que transmitem corridas por lá.

 

Uma pena a gente ter que ficar assistindo apenas pela televisão e internet a corrida, sem poder ir para o autódromo e para mim, ainda mais sendo relativamente perto por ter sido em Goiânia. A coisa foi tão esquisita que nem o locutor do autódromo há décadas, Chicão Marques, foi ausência no circo, que cumpriu os protocolos de segurança do covid19 como foi na Copa Truck.

 

Nos treinos de sexta-feira e classificação no sábado, a Toyota mostrou que o trabalho de equalização dos carros parece ter dado certo. No final tivemos 5 Toyota e 5 Cruze entre os 10 primeiros e na corrida 1, a que acontece antes da inversão de grid, da bagunça das estratégias, terminaram 4 Corolla e 6 Cruze entre os 10 primeiros.

 

O campeonato começou com uma “vitória de ponta a ponta” (se a gente considerar que todos tem que parar nos boxes, mas em voltas diferentes) de Ricardo Zonta, de equipe nova, a RCM do multicampeão Meinha, com o carro Toyota, mostrando que carro novo é bom e piloto experiente também. Com um carro totalmente novo o que vimos foram os pilotos muito experientes dominando a corrida.

 

Com sua sempre bem bolada estratégia de duas corridas pra fazer mais pontos, Rubens Barrichello venceu a segunda corrida – também de Toyota – que na segunda corrida inverteu o placar, com 6 Corolla contra 4 Cruze nos 10 primeiros – e um líder do campeonato que não precisou vencer para sair na frente. Ricardo Maurício foi rápido e regular, mas (e no caso das corridas brasileiras o que não faltam são os “mas”) vieram os “comissacos” (comissários pé no saco) para mudar tudo o que a gente viu na pista.

 

 Finalmente começou a temporada 2020 da Stock Car e a Toyota saiu na frente, dando pau na GM em Goiânia. (Foto: Vicar)

 

As corridas de Goiânia tiveram 10 minutos a menos (apenas 30 minutos, mais uma volta) do que o que acontecia no ano anterior. Bom, a “justificativa” foi o aquecimento excessivo de motores, freios. Os novos carros, com a base do monobloco dos modelos da Toyota e da Chevrolet, com o compromisso de ser o mais parecido possível com os carros de rua, deixaram a parte de refrigeração de motor e freios comprometida... e não faltaram problemas de freios nos carros, especialmente na segunda corrida. Ricardo Zonta, vencedor da primeira corrida, foi uma das vítimas.

 

Mas, no balanço geral, tivemos duas boas corridas, com boas disputas e um detalhe interessante: com os carros mais “soltos”, com menos capacidade de fazer curvas e tendo que frear antes, os famigerados “push to pass” não se mostraram tão eficientes como no ano passado.

 

Sessão Rivotril.

Sigamos com o bloquinho de receitas do Dr. Carranca.

 

- O trio da narração pela TV, com o Ligadíssimo Caprichoso, o Nhonho e o Dr. Smith NÃO VIRAM quando o capô do carro do de Rafael Suzuki voou... só “notaram o que tinha acontecido” quando mostraram o replay. Esses caras olham pra onde durante a corrida?

- Por falar em transmissão, escolheram bem o “estagiário” que cuidou das legendas das informações das duas corridas. Números trocados, nomes trocados, até pular de 11° pra 13° na apresentação dos resultados conseguiram fazer.

- Panela velha é quem faz comida boa, diz a música e piloto experiente acha mais rápido como tirar o máximo do carro. Os moleques da Stock Car tomaram pau em Goiânia.

- O argentino Mathias Rossi aprendeu nesse final de semana que “a carne do churrasco aqui é mais dura”. Tomou um passadão na última volta da corrida 1 do Vitor Genz, perdendo a chance de largar na frente na corrida 2, fora as passadas que tomou nas duas corridas.

- Se a crise bateu com força na porta da categoria principal, com 25 carros no grid, na Stock Light foi pior, com apenas 16 carros no grid, um custo alto e pouca exposição, é a receita pra não funcionar.

- Se o regulamento é claro, se imagens não mentem, porque os “comissacos” levam horas para decidir uma punição? É preciosismo ou despreparo?

- Pode ter sido só uma triste coincidência o incêndio no Box da KTF, mas um escapamento que cospe fogo do mesmo lado onde se faz o abastecimento não é algo muito prudente...

- O nome do cara é Osires Júnior, não Osires Filho...

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar