Novo líder e novo campeão! Print
Written by Administrator   
Sunday, 18 September 2016 22:01

Olá leitores!

 

A chamada é dele, mas o texto não é. Nosso colunista das segundas-feiras foi fazer trabalho de campo hoje, cobrindo junto com o Milton Pecegueiro os 500 Km de São Paulo, no espetacular Velocittà, em Mogi-Guaçu. Tentarei manter o padrão de qualidade, mas com meu estilo.

 

Começo com a pergunta que faço em muitas das corridas: quantas xícaras de café você tomou durante as duas horas do GP de Cingapura? Eu parei de contar quando fiz a segunda cafeteira! O que me ajudava a ficar acordado eram as burradas do narrador (narrador?) que não sabia praticamente nada sobre o assunto. Pelo menos ele não atrapalha os comentaristas e a repórter de campo, única presente na pista, uma vez que a pindaíba generalizada colocou a transmissão no estúdio já tem um bom tempo.

 

Logo na largada, tivemos confusão. Infelizmente a única, pois se tivessem mais eu beberia menos café. O fugitivo da FEBEM, e ex ‘dimenor’, engasopou o software, largou mal e fez todo mundo se espremer para passar por ele. Sobrou um toque na Force Índia do ‘nem tão incrível Hulk’, que se  espatifou no pitwall e provocou uma bandeira amarela e um pneu furado na Williams do ‘Frangote’ e meia asa arrancada da McLaren de ‘Lord Button’. Na frente, tudo ficou igual com o ‘Paquito’ Hamilton, o ‘Ricardão’ e o ‘Neguin’ Hamilton nas três primeiras posições, deixando um briga entre ‘D. Choronso das Astúrias’ e meu parceiro de copo, o ‘Pé de Cana’, que levou a melhor. Quem é bom de copo é bom de braço!

 

Dada a bandeira verde, o ‘Paquito’ foi embora com seus pneus roxos enquanto o ‘Ricardão’ ia tocando o ritmo com os seus vermelhos e, surpreendendo, mantendo o ‘Neguin’ de pneu roxo à distância. A única disputa que sobrou foi o fugitivo da FEBEM, e ex ‘dimenor’, tentando superar seu ex-companheiro de equipe, o ‘filho da lenda’ e o rebaixado ‘Skavusca’. No mais, nada mais e foi assim até as paradas de boxes quando a tática da Red Bull pareceu não fazer sentido. Afinal, com os pneus vermelhos, era para ficar mais tempo na pista e tentar fazer um pit stop a menos, certo?. Errado! E quem pareceu querer dar “o pulo do gato” foi a Mercedes, colocando os pneus amarelos em seus dois carros. Seria para ir até o final?

 

Seria a chance do ‘Neguin’ neutralizar a tática furada da Red Bull e pelo menos chegar em segundo na corrida, mas ele tratou de fazer cagada e depois de cometer um erro em uma freada, apesar de evitar uma batida que seria fatal para a pontuação, perdeu o 3º lugar para o ‘Pé de Cana’ e se não fosse a mudança de estratégia na parte final, teria ficado fora do pódio.

 

A Red Bull tentou uma última cartada no final da corrida, com uma mudança de estratégia que poderia ter tirado a vitória da Mercedes e a equipe alemã quase se enrola. Preparou-se para uma parada e não a consumou, deixando o ‘Paquito’ com pneus amarelos – gastos – na pista e o ‘Ricardão’ tirando 3 segundos por volta. A tática quase deu certo, tivesse mais duas voltas de corrida a vitória mudava de mãos. As últimas 13 voltas, com o Ricardão voando foi o que me fez ficar algum tempo sem ingestão de cafeína.

 

A vitória ficou, merecidamente com o ‘Paquito’ Rosberg, que voltou outro das férias e parece ter colocado a cabeça no lugar e decidido correr ao invés de botar gente pra fora da pista. Em segundo ficou um sorriso meio amarelo para o Ricardão, que realmente acreditava que poderia vencer em Cingapura. Com cara murcha, mas aliviada estava o ‘Neguin’ Hamilton, que salvou um pódio graças a equipe e que acabou perdendo a liderança do campeonato.

 

Fora do pódio, temos que dar os parabéns para o Kimi ‘Pé de Cana’. Fez uma corridaça, tirou o sossego do ‘Neguin’ durante as duas horas de prova e só não encostou mais na pontuação do companheiro de equie porque o ‘Darth’ Vettel também fez um corridaça e veio de último pra 5º, chegando apenas 27 segundos atrás do vencedor, numa corrida em circuito de rua, pilotando muito e impedindo que a Red Bull se afastasse mais no campeonato de construtores.

 

Em sexto chegou o fugitivo da FEBEM, e ex ‘dimenor’. Depois de largar mal, fez algumas das poucas ultrapassagens que vimos na transmissão da TV, em particular contra os pilotos da sua antiga equipe. Depois dele, em sétimo, chegou ‘D. Choronso das Astúrias’, marcando mais três pontos para a McLaren. O oitavo foi a Force Índia que sobreviveu, nas mão do mexicano ‘Speed Gonzalez’, o Ligeirinho com Daniil ‘Skavuska’ e o ‘Barbie’ Magnussen completando a faixa dos pontos.

 

A próxima corrida já vai ser no domingo que se segue, no GP da Malásia onde a meteorologia pode dar uma embaralhada na corrida.

 

Saindo do que o colunista costuma fazer, vou falar do que rolou fora da Fórmula 1 neste final de semana. No Mundial de Endurance, parece que o trio campeão da Porsche espantou de vez a maré de azar do início da temporada e emplacou a terceira vitória consecutiva ao bater seus adversários nas 6 Horas dos EUA, corrida em Austin. Lucas Di Grassi e seus companheiros do carro 8 da Audi chegaram em segundo e estão na mesma posição no campeonato, liderado pelo segundo trio da Porsche.

 

A NASCAR começou o Chase, a parte final do campeonato com a corrida em Chicago, oval de uma milha e meia. Depois de não ter treino por causa da chuva e os pilotos do Chase largando nas primeiras posições, com as típicas bandeiras amarelas embaralhando as estratégias, quem se deu melhor foi Martin Truex Jr.

 

A Fórmula Indy conheceu seu campeão na noite (por aqui) de hoje. O francês Simon Pagenaud venceu com autoridade a etapa de encerramento da temporada de 2016 em Sonoma, na Califórnia, em uma corrida com pontuação dobrada. O único que podia tirar o seu título era o companheiro de equipe, Will Power, que foi vítima de um problema eletrônico de câmbio, tirando qualquer chance de reação prlo tempo perdido no retorno aos boxes e até resolverem o problema.

 

Helio Castroneves, mais uma vez, teve na estratégia sua pior inimiga, com uma parada a mais que os líderes jogando-o para a 7ª colocação. Graças aos pontos em dobro, terminou o campeonato em terceiro. Tanto ele como Tony Kanaan passaram o ano sem vencer. Bem que valeria a pena uma passagem pela Bahia, terra natal do piloto da Ganassi, para uma sessão de descarrego para ambos.

 

Na semana que vem o Bianchini tá de volta!

 

Felicidades e Velocidade,

 

Paulo Alencar