Bortoleto deu um show em Mugello Print
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Sunday, 04 October 2020 22:36

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesta semana, mesmo sem a Fórmula 2, e sem a USF2000, que não acompanhou a categoria principal, tivemos muita ação na pista com corridas na Europa e nos Estados Unidos. Se a Fórmula 3 da FIA já encerrou o campeonato, as categorias regionais, que tem carros equivalentes, estavam com seus campeonatos em disputa, tanto nos Estados Unidos como na Europa.

 

Como costuma ocorrer, uma vez que as duas são parte da programação do ACI, o Automóvel Clube da Itália, a Fórmula 4 italiana também teria mais uma etapa e com isso, temos três brasileiros em ação: Victor Franzoni, Gianluca Petecof e Gabriel Bortoleto e nós vamos acelerar com nossos meninos.

 

Quem também foi acelerar, do outro lado do mundo, foi Sérgio Sette Câmara, que finalmente foi autorizado a entrar na terra do sol nascente e voltar a ter contato com os carros da Superfórmula, lembrando que ele não participou das duas primeiras etapas do campeonato.  

 

E nesta semana, dias 5 e 6, em Barcelona, teremos testes pós temporada com a Fórmula 3. Igor Fraga, que não correu a última etapa, vai acelerar na Hitech. Inclusive, a Charouz, onde ele estava, foi quem impediu a mudança ainda na corrida de Mugello. Enzo Fittipaldi vai pra pista com a HWA e a novidade é Caio Collet, que testará na MP Motorsport. Quem sabe, no ano que vem, teremos 3 brasileiros na categoria.

 

Fórmula Regional Europa

Os pilotos da categoria foram para Mugello neste final de semana e tivemos no treino classificatório 1 uma grande surpresa: os líderes do campeonato, que sempre se faziam presentes nas três primeira posições ficaram apenas em 4° e 5°, sendo este último o brasileiro Gianluca Petecof, que tem agora dois novos patrocinadores: a Americanet e Matrix Energia.

 

 O sol dos treinos livres contrastou com a pista molhada dos treinos classificatórios e o brasileiro não foi bem nessa transição.

 

As coisas voltaram ao normal no treino classificatório seguinte, para as corridas 2 e 3, do domingo, mas Gianluca Petecof não conseguiu repetir as performances de etapas anteriores e foi o mais lento dos carros da Prema, ficando com a terceira posição e vendo seu principal adversário, Arthur Leclerc, marcando a pole position.

 

No início da tarde do sábado fomos para a corrida 1, com Gianluca Petecof largando numa incômoda 5ª posição e precisando ter cuidado para não se envolver em confusões. Afinal, ele tem 18 pontos de vantagem sobre seu principal adversário. Devido a condição extremamente molhada da pista, a largada foi dada com o safety car, com os 30 minutos começando a contar desde o início do movimento dos carros.

 

 Gianluca Petecof perdeu muito tempo preso por carros mais lentos e pagou um preço alto por isso na corrida 1.

 

Após duas voltas o safety car deixou a pista para pouco mais de 24 minutos de corrida e todos passaram inteiros pelas primeiras curvas, com o brasileiro mantendo sua posição, mas ao longo da primeira volta vimos Leclerc voar na pista e Petecof não conseguir atacar para ganhar posições enquando Leclerc já brigava pela liderança, que conseguiu duas voltas depois enquanto Petecof ficava preso na 5ª posição e cada vez mais distante.

 

Depois de muito lutar, finalmente Petecof conseguiu tomar a 4ª posição, mas estava 17s atrás do líder e 7s atrás da briga pelo segundo lugar entre Rasmussen e Vips, que ele teria que alcançar. Faltando 10 minutos para o fim, a direção de prova informou que Leclerc tinha uma punição de 10s por ter ganho uma posição na relargada antes da bandeira verde, mas ele tinha 13s de vantagem na liderança. Petecof não conseguia se aproximar e só uma entrada do safety car mudaria a corrida. Nas voltas finais, Petecof conseguiu se aproximar de Rasmussen, mas não conseguiu tomar o último lugar do pódio.

 

 Mesmo indo buscar a diferença para Rasmussen, não conseguiu sequer um lugar no pódio.

 

No domingo os pilotos voltaram pra pista sem a chuva do sábado, mas com o céu pesado e a pista ainda úmida. Alguns, como o pole position (e todos os pilotos da Prema) estavam com pneus de chuva e outros, largando mais atrás, Chovet e Chadwick arriscaram largar com pneus slick o que provocou a rodada do piloto Konsta Lappalainen quando ele saiu para a volta de apresentação, ficando na grama e atrasando a largada, obrigando os pilotos a fazer mais uma volta de apresentação. Gianluca Petecof teria que fazer uma corrida melhor do que a do dia anterior para se recuperar do 4° lugar do dia anterior.

 

Apagadas as luzes vermelhas, Gianluca Petecof largou bem e tomou a 2ª posição de Rasmussen, mas Arthur Leclerc, o pole, pulou na ponta e abriu uma boa vantagem logo nas primeiras curvas. Desde a primeira volta os pilotos começaram a procurar as partes mais úmidas da pista para preservar seus pneus e na segunda volta a escolha pelos pneus slick se mostrou correta, com Chovet tomando a ponta e uma fila (com Petecof nela) se formou nos boxes no início da terceira volta.

 

 Trocas de pneus de chuva pra seco. Depois, de seco pra chuva, a corrida 2 foi uma loteria que podia acontecer de tudo.

 

Arthur Leclerc só parou na volta seguinte e isso foi bom para Petecof, que passou Leclerc, mas saiu da pista na curva seguinte e por pouco não escapou da brita. Com os líderes do campeonato caindo para posições bem atrás, chegar atrás não seria uma perda como ser segundo de um vencedor. O que não se desejava e não se esperava é que depois das trocas, começou a chover novamente e os pilotos que trocaram pneus para slick voltaram para pneus de chuva e o líder colocou pneus de chuva, fazendo uma parada a menos.

 

Na volta 6 Chovet liderava com imensa vantagem, mas ao contrário de ontem, quando carros ficaram na brita e não foi acionado o safety car, faltando 11 minutos para o fim, quando Alessandro Cola foi para a brita, colocaram o safety car na pista e acabaram com a vantagem de quase 1 minuto que o corajoso Chovet conseguiu. Nessa altura Petecof era 7°, atrás de Leclerc, e a pista ficou como no dia anterior.

 

 Uma entrada do safety car no final caiu no colo de Leclerc, que com todos juntos, passou Petecof e foi pra ponta.

 

A bandeira verde veio com 5 minutos para o final e o monegasco voou na pista, ganhando 3 posições nas primeiras curvas enquanto Petecof tinha que lutar contra Rasmussen e segurar a 5ª posição com os dentes. Em duas voltas, Leclerc era o líder novamente e o prejuízo ficou todo com Petecof, que mesmo conseguindo subir para 3° na penúltima volta, perderia mais 10 pontos na briga pelo campeonato.

 

Já na parte da tarde, a pista para a corrida 3 em Mugello estava seca e os pilotos foram para a pista com pneus slick. Gianluca Petecof estava sob pressão depois das duas vitórias de Atthur Leclerc e mesmo largando na 3ª posição, estava praticamente obrigado a conquistar a vitória para manter-se líder do campeonato.

 

 Com a pista seca, Gianluca Petecof chegou a tomar a ponta na largada, mas foi superado por um impossível Leclerc.

 

Apagadas as luzes, o brasileiro foi espetacular e não apenas tomou a ponta como comprometeu a primeira curva de Leclerc, que perdeu a segunda posição para Rasmussen. No completar da primeira volta, Rasmussen tentou tomar a ponta, Petecof jogou duro e o dinamarquês foi parar na grama. Quem lucrou com isso foi Leclerc, que passou pra 2° e colou no brasileiro e depois de algumas curvas lado a lado, tomou a ponta na metade da 3ª volta.

 

Apesar da liderança, Gianluca Petecof não desistiu da briga e não deixava o piloto monegasco fugir na ponta como ele fez nas duas primeiras corridas sob chuva. Os dois se afastavam de Rasmussen e o 1-2-3 da Prema ignorava os concorrentes. A diferença entre os dois primeiros era de 1.3s na metade da corrida. E com voltas mais rápidas em sequência, a diferença foi caindo e a partir da volta 12 veio o ataque, mas Leclerc se defendeu bem.

 

 Petecof ainda tentou retomar a ponta na parte final da corrida, mas não conseguiu e com isso, perdeu a liderança do campeonato.

 

Nos minutos finais Petecof buscou uma nova aproximação, induzir Leclerc a um erro e retomar a liderança, mas o piloto monegasco pilotou no limite, com ambos pisando na brita em voltas seguidas. Leclerc foi o dono do final de semana e fechou com mais uma vitória, tomando a liderança do campeonato, com 8 pontos de vantagem para o brasileiro, com 237x229. Mas com 4 rodadas triplas pela frente, ainda teríamos muita disputa pela frente.

 

Fórmula 4 Italiana

Com a chegada da categoria em Mugello, os jovens iniciantes da Fórmula 4 itailana teriam mais uma rodada tripla para enfrentar e com o maior grid da temporada, com 29 inscritos. O brasileiro Gabriel Bortoleto mostrou uma grande adaptação ao circuito, tanto com a pista seca dos treinos livres quanto com a pista molhada do sábado para a classificação, ficando entre os mais rápidos em todos os treinos. No classificatório 1, foi o mais rápido entre os pilotos da Prema, conquistando sua melhor posição de grid, com o 2° tempo e a primeira fila. Contudo, foi penalizado e perdeu 10 posições.

 

 Desde os treinos livres, com pista seca, Gabriel Bortoleto se sentiu muito à vontade em Mugello, andando entre os primeiros.

 

Poucos minutos depois, no classificatório 2, para as corridas 2 e 3 do final de semana, o brasileiro foi mais além e marcou sua primeira pole position na categoria, superando a “estrela” da equipe, o também novato Gabriele Mini, mostrando que tem potencial para avançar na classificação geral do categoria e, porque não, sonhar com a primeira vitória.

 

A corrida do sábado aconteceu logo em sequência à corrida da Fórmula Regional e a condição de pista molhada levou a direção de prova a também fazer a largada atrás do safety car, com o cronômetro já acionado. Após duas voltas tivemos a bandeira verde, Bortoleto evitou problemas nas primeiras curvas e completou a primeira volta pra valer em 11°, mas mostrando estar bem à vontade em Mugello, conseguiu subir para 7°, indo buscar os carros à sua frente, que haviam fugido enquanto ele brigava para avançar.

 

 Punido e perdendo 10 posições, Gabriel Bortoleto deu um show na pista molhada, engoliu o pelotão e os pilotos da Prema.

 

Não levou muito tempo para Bortoleto tomar a 5ª posição, superando doi adversários enquanto muitos tinham problemas e acabavam presos nas caixas de brita, o que a direção de prova, “curiosamente” (para não falar outra coisa). Ignorando o que acontecia em volta, Gabriel Bortoleto ia dando um show na pista molhada e logo superava a “primadona” da Prema, Gabriele Mini e subindo para 3°. O problema era que tinham 6s para o líder.

 

Em duas voltas, na volta 8, Gabriel Bortoleto tomava a 2ª posição e faltando 8 minutos de corrida ele ainda poderia tentar buscar o líder, Andrea Rosso, que estava 5s à sua frente, mas a diferença ia caindo, com o brasileiro cravando melhor volta sobre melhor volta, que em 2 voltas caiu para 3.5s e entrou pela última volta em 3s, não sendo possível para o brasileiro conquistar no sábado aquela que seria sua primeira vitória, o que seria merecido uma vez que Bortoleto foi o piloto mais rápido da prova. Ainda assim, foi seu primeiro pódio.

 

 Mais rápido do que todos, se tivesse largado em sua posição de origem, teria ganho com grande vantagem.

 

Na manhã do domingo os 29 meninos voltaram para pista depois da corrida da Fórmula Regional e com a pista bem molhada, a largada foi dada atrás do safety car, que após duas voltas deixou a pista e, com bandeira verde, o pole position, Gabriel Bortoleto largou bem, e manteve a ponta nas primeiras curvas, mas perdeu a ponta pra Gabriele Mini ainda na primeira volta de “corrida de verdade”.

 

Apesar de perder a ponta, Bortoleto continuou andando junto com o líder, lembrando que o brasileiro foi o piloto da corrida do sábado, mas o líder ia fazendo voltas mais rápidas em sequência, embora a diferença para Bortoleto ficasse na casa de meio segundo. Um pelotão com os 4 primeiros seguia bem próximo e abriram vantagem dos demais competidores, mas os dois primeiros não eram ameaçados.

 

 Depois de ter sido superado na largada por Gabriele Mini, Bortoleto retomou a ponta e se impôs sobre o italiano.

 

Na volta 7, pressionado, Mini errou e Bortoleto tomou a ponta e nas curvas seguintes os dois pilotos da Prema fizeram curvas lado a lado, como em típicas disputas de kart, com as áreas pintadas (e molhadas) passando a fazer parte da pista. Gabriele Mini jogou duro, mas o brasileiro se impôs e foi impondo vantagem sobre o italiano.

 

Depois de tomar a ponta, Gabriel Bortoleto foi abrindo vantagem e com a punição de 10s para Andrea Rosso, vencedor da corrida 1, que também passou Gabriele Mini, e com a condição de aderência precária, Bortoleto mostrou uma habilidade diferenciada, seguindo para sua primeira vitória no campeonato e já fazendo deste seu melhor final de semana até o momento na temporada, fazendo  hino nacional tocar em Mugello.

 

 Abrindo volta a volta, Bortoleto fez na corrida da manhã do domingo sua melhor participação e venceu sem contestação.

 

Logo depois da corrida da Fórmula Regional os 29 pilotos da Fórmula 4 italiana voltaram pra sua terceira corrida com Gabriel Bortoleto novamente na pole position. Agora, com a pista seca, ficava a dúvida: será que o piloto brasileiro conseguiria voltar a vencer com essa nova condição de asfalto?

 

Apagadas as luzes vermelhas, Gabriele Mini, na primeira fila, largou melhor que Bortoleto e tomou a ponta, com o brasileiro em 2°. Um acidente no meio do pelotão levou o safety car pra pista na volta 4 e como vimos em outras oportunidades, relargadas em Mugello são sempre sinistras.

 

 Na corrida 3, com a pista seca, Gabriel Bortoleto não conseguiu segurar Gabriele Mini, mas fez outra grande corrida.

 

Com a bandeira verde na volta 6, Bortoleto não acompanhou Mini e foi atacado por Edgar, mas o brasileiro foi arrojado e segurou a segunda posição, com o toque entre os dois indo para análise dos comissários e Bortoleto acabou tomando 5s de punição, tendo que acelerar forte para compensar a diferença nos 10 minutos finais de prova. Nesta altura da corrida, ele cairia para 6°, mas se mantivesse o ritmo, poderia terminar ainda no pódio com a briga no pelotão do 4° ao 7°.

 

Na pista, Gabriel Bortoleto fez sua parte e ampliou a diferença para o pelotão qur brigava mais atrás, só não conseguiu compensar a diferença para seu companheiro de equipe Prema, Dino Beganovic. Assim, apesar de ter sido o segundo na pista, ficou com o terceiro lugar ao fim da corrida. Ainda assim, um final de semana fantástico para o piloto brasileiro, seu melhor até o momento na temporada. Na classificação, liderada por Gabriele Mini com 196 pontos, Gabriel Bortoleto subiu para a 7ª posição, tendo agora 92 pontos.

 

 Com um dinal de semana onde obteve três pódios, o brasileiro deu um salto na classificação do campeonato.

 

Formula Regional Américas

Nem deu tempo pra respirar na Fórmula Regional Américas e depois de Sebring Victor Franzoni e seus adversários seguiram para Homestead (que não fica longe, é verdade) para mais uma rodada tripla. Nos treinos livres, o trio de líderes andou sempre entre os 5 primeiros. Só que caiu o mundo na hora do treino classificatório e com tanta água na pista, a organização determinou que o grid fosse definido pela classificação do campeonato. Com isso, Victor Franzoni ficou com a 3ª posição.

 

A largada estava programada para as 14:30, hora local (15:30 no Brasil). Felizmente a chuva deu uma aliviada, saiu um sol e a pista secou. Só que o que havia de borracha no asfalto foi embora, o que iria dificultar a administração de pneus. Junto a isso, além da grama molhada, algumas partes do asfalto tinha água acumulada e a combinação água e pneu slick não funciona bem.

 

 

 

Os fiscais estiveram na pista por bastante tempo, analisando a condição de pista para a corrida e até mesmo o sinal de internet estava dando problemas na transmissão. A largada, como tudo mostrava que iria acontecer, atrasou e a transmissão desde o autódromo ficou colocando matérias para passar o tempo. Até falaram de nós, os que acompanham a categoria desde o Brasil e – uau, falaram meu nome.

 

Os carros foram pra pista às 15:15 hora local, e uma hora a mais aqui no Brasil. Basicamente meia hora de atraso para a largada. A pista estava seca o suficiente para se tentar largar com pneus pra pista seca, mas tinha água acumulada em alguns pontos que faria disso um desafio. Os narradores falavam sobre uma largada lançada, mas a direção de prova colocou todos no grid depois de 2 voltas com o safety Car.

 

 Depois da largada, Victor Franzoni tomou a segunda posição e chegou a ficar tranquilo, com uma boa vantagem.

 

Apagadas as luzes vermelhas, Victor Franzoni largou muito bem e pulou para segundo, mas David Malukas se recuperou rápido da má largada e, como um maluco, foi pra cima do brasileiro, que adotou uma pilotagem mais defensiva, permitindo Lundqvist fugir na ponta, mas após 2 voltas Franzoni afastou-se de Malukas e pode pensar em buscar os 2s de desvantagem para o líder com 26 minutos de corrida por acontecer.

 

Certamente não foi por falta de vontade, mas o líder do campeonato veio fazendo a diferença na pista e foi, devagar, volta a volta, ampliando a diferença para Victor Franzoni, enquanto uma nova pancada de chuva se aproximava do autódromo, com o risco de cair antes do final da prova. Franzoni cometeu um erro e Malukas colou no brasileiro, que se recuperou e não perdeu a posição, mas ficou a 5.6s do líder na metade da prova.

 

 Mas na metade final da corrida, depois de cometer dois erros, o brasileiro perdeu a posição para David Malukas.

 

Malukas passou a andar colado em Franzoni nos dez minutos finais da prova, partiu para o ataque, conseguindo induzir Franzoni a um novo erro e tomou o 2° lugar do brasileiro a 8 minutos do final. Victor Franzoni não conseguiu acompanhar o ritmo do norte americano e foi ficando para trás. A chuva, que seria a última chance de uma mudança na corrida, não veio e Franzoni terminou em 3°, atrás de Lundqvist e Malukas.

 

Na manhã do domingo tivemos o classificatório para a corrida 2 Victor Franzoni não conseguiu manter o nível de performance que vinha fazendo nas últimas etapas e ficou apenas com o 6° melhor tempo, mais de 1 segundo mais lento que os dois líderes do campeonato, que novamente dividiriam a primeira fila.

 

 Na corrida 2 as coisas foram bem complicadas para Victor Franzoni e ele esteve longe das primeiras posições.

 

A pista estava seca e com sol era uma condição bem melhor para a corrida, ao menos em teoria. Apagadas as luzes vermelhas, Victor Franzoni não conseguiu repetir a boa largada do dia anterior e caiu para 8°, mas recuperou uma posição ainda na primeira volta. Os dois primeiros foram abrindo diferença volta a volta enquanto o brasileiro não conseguia uma aproximação para atacar os adversários à sua frente.

 

Na metade da corrida, o pelotão do 3° ao 8° colocado tinha mais de 20s de desvantagem para o líder, que seguia tranquilo para mais uma vitória enquanto o pelotão parecia uma procissão, sem que ninguém atacasse ninguém. E nada que tá ruim não pode ficar pior. Franzoni teve problemas e foi para os boxes onde ficou por um longo tempo, perdendo duas voltas para o líder e caindo para 11°, uma volta atrás do 10° colocado, ficando sem pontos nesta corrida.

 

 e com uma ida para os boxes que o fez perder duas voltas, Franzoni não pontuou na corrida 2.

 

A terceira corrida do final de semana aconteceu pouco mais de quatro horas depois e o grid foi definido pelas voltas mais rápidas da corrida 2. Com isso, Victor Franzoni foi para o grid com a 2ª posição. Como Ele teve pista livre na segunda metade da corrida 2, depois de parar nos boxes, só não superou o líder do campeonato, Linus Lundqvist.

 

 Com Franzoni e Lundqvist se atrapalhando na largada, David Malukas aproveitou e tomou a ponta na corrida 3.

 

A pista continuava seca, apesar das muitas nuvens no céu. Assim os carros foram para o grid e, apagadas as luzes vermelhas, Victor Franzoni largou melhor, mas Lundqvist forçou pra cima dele na primeira curva e quem levou vantagem foi David Malukas, que tomou a ponta. Franzoni se defendia o quanto podia e com isso Malukas fugia na ponta enquanto um pelotão do 2° ao 5° se formava atrás do brasileiro. 

 

Lundqvist foi esperto e segurou o 4° e o 5° por uma volta, depois acelerou, deixando-os para trás e voltou a atacar Franzoni sem sofrer pressão. A tática deu certo e Franzoni caiu para 3° no início da 5ª volta. O brasileiro se manteve a uma distância segura da disputa pela 4ª posição enquanto Lundqvist ia buscar a liderança. Ele chegou, mas não conseguiu passar Malukas. De 14 corridas, o sueco venceu 12, Malukas 2 e faltando uma rodada tripla para o final do campeonato, está com a taça na mão. Franzoni continuava em 3° no campeonato.

 

 Franzoni bem que tentou, mas não conseguiu segurar o líder do campeonato por muito tempo e caiu para o 3° lugar.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando três categorias, com brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

  
Last Updated ( Sunday, 04 October 2020 23:45 )