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Automobilismo sem cabeça PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 28 August 2013 01:03

Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid,

 

Primeiro de tudo, vou pedindo desculpas pra Catarina, porque o título da minha coluna pode parecer uma brincadeira com a coluna que ela escreve, mas não é, ainda por cima que eu escrevi essa coluna na terça-feira, justamente no dia do psicólogo.

 

Acontece que teve gente disputando corrida neste final de semana que parecia não saber aonde estava com a cabeça. A começar pelo meu queridinho Felipe Nasr, que perdeu uma chance de ouro de assumir a liderança do campeonato da GP2 por afoiteza na corrida do sábado.

 

Menino, parece que tu não sabe que esse teu companheiro de equipe tem titica de galinha na cabeça. Aí tu força uma ultrapassagem logo pra cima dele... pediu pra jogar a corrida fora, né? E não adianta os “pachequismos” do Sr. Lito Cavalcanti. Não foi “incidente de corrida”, ele forçou, errou a trajetória e bateu.

 

Agora imagine do que ele não teria sido capaz de fazer se tivesse feito uma corrida normal? O pior de tudo é que agora, outros dois pilotos encostaram na pontuação do campeonato (Fabio Leimer e Sam Bird). Ambos muito rápidos e experientes, certamente não vão cometer os mesmos erros que o monegasco Stefano Coletti comete. E assim o campeonato pode ficar muito mais difícil. Dos três, Felipe é o único que ainda não venceu.

 

Mas agonia mesmo eu passei foi no domingo: meu Vitória e a corrida da Fórmula Indy no mesmo horário. Torcer para todos os baianos – os da bola e o Tony Kanaan – foi pra arrancar os cabelos, principalmente porque minha televisão não tem aquele negócio de botar uma imagem pequenininha na tela mostrando outro canal.

 

Era um click aqui e outro lá naquele monte de bandeira amarela... marido uma hora virou pra mim e falou: “isso tá pior que procissão, essa corrida vai terminar umas duas horas da manhã”!

 

Como é que um monte de piloto profissional consegue andar daquele jeito? Parecia corrida de kart indoor, com um bando de amadorse no volante. Pelo menos, no final, o último a fazer besteira foi o adversário de Helinho na disputa do campeonato, que acertou o pneu e o mecânico da Penske e acabou punido, caindo pra rabeira do pelotão.

 

Helinho tá com sorte de campeão. Tomara que tudo corra muito bem e que ele consiga segurar este campeonato. Afinal, já são 15 anos que ele ganha corrida, sobe na grade e campeonato que é bom, nada! Acho que agora vai.

 

Até semana que vem e muito axé pra todo mundo,

 

Maria da Graça