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Salvador x Ribeirão: a guerra de público na Stock PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 13 August 2013 21:32

Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid,

 

Domingo passado tivemos a corrida da Stock Car em Ribeirão Preto, que – assim como a de Salvador – é disputada em um circuito de rua. Durante a semana que antecedeu a corrida, li que todos os ingressos (42 mil) haviam sido vendidos e que a corrida do interior paulista seria a de segundo maior público do ano, perdendo apenas para a corrida aqui de Salvador, que teve 50 mil torcedores. Em ambos os casos, os números foram divulgados pela VICAR, empresa promotora da categoria.

 

Acontece que, durante a transmissão da corrida, na televisão, o narrador tratou de aumentar o número de 42 para 45 mil (pescador tem em todo lugar, né?) e que a prefeita da cidade de Ribeirão Preto estaria preparando um local para qua a corrida acontecesse e levasse mais público que a de Salvador. Está declarada a guerra!

 

Povo da Bahia, não vamos deixar isso acontecer! Ribeirão Preto é uma cidade pequena se comparada com Salvador. Tem pouco mais de 600 mil habitantes, enquanto a região metropolitana de Salvador tem mais de três milhões e meio de pessoas. É coisa de seis vezes mais!

 

Com uma cidade do porte de salvador, não posso deixar de voltar ao assunto da coluna da semana passada. Imagine se a gente tiver um autódromo? A gente coloca 80 mil pessoas pra assistir a corrida sem o menor problema! E não precisa fazer arquibancada de concreto, não. Pode ser com arquibancada de andaimes mesmo, como as que são montadas no Centro Administrativo.

 

Imagine o número de pessoas que viria do interior e dos outros estados do Nordeste se a gente tivesse uma corrida assim, num autódromo lindo, com toda uma festa que só a gente aqui da Bahia sabe fazer? Seu prefeito... seu avô era um visionário... seja também! Dê essa alegria pra Bahia.

 

Alegria me lembra risada e nessa corrida de Ribeirão Preto eu ri muito com o “desligado” Sergio Maurício, que não tava ligado de jeito nenhum no que estava acontecendo na pista.

 

Depois da segunda ‘derrapada’ que ele deu até falei pra marido: marido, acho que eu descobri porque esse pessoal que narra corrida aqui no Brasil erra tanto nas transmissões. É que a corrida é disputada de manhã cedo ao invés de ser de tarde, como é a Fórmula Truck. Aí, como todo mundo tem que chegar bem cedo no autódromo ou no circuito de rua, precisa acordar muito cedo... e acordar muito cedo no domingo já é um problema, não é mesmo? E marido concordou na hora!

 

Se a gente for considerar  que tem que chegar mais cedo ainda que é pra não pegar engarrafamento pra chegar no autódromo ou no circuito a tempo, pense em que horas eles acordam?

 

E como esse pessoal adora um jantar gostoso, com uma boa conversa, um vinho do bom pra acompanhar, sabe-se lá que horas eles vão dormir. Pronto: tá aí a receita da desgraça. Bastava o diretor de imagem cortar para mostrar uma disputa que o ‘caprichoso’ dava uma de ‘encantado’ e trocava tudo. Eu ri muito, não fiquei com raiva, não.

 

Vou recomendar pra vocês que vão narrar corrida assim, de manhã cedo, um café da manhã com um cuscuz de milho, regado com leite de cabra e mel de engenho de cana, uma talhada de queijo de coalha, com uma torrada de pão francês e um café preto bem forte. A narração vai sair no capricho, tá ligado?

 

Até semana que vem e muito axé pra todo mundo,

 

Maria da Graça