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É o que parece... PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 03 April 2013 22:38

 

Amigos, o que vimos nas duas primeiras provas do ano, Austrália e Malásia, já é suficiente para algumas observações sobre a temporada de 2013.

 

A questão da Red Bull ainda está em pauta. O carro de Adrian Newey e comandados parece novamente ser o monoposto forte deste começo de temporada. Digo isso lembrando 2010 e 2011, não 2012 quando o RB8 não foi bem no início, mas depois mostrou força.

 

As diferenças diminuíram dos rivais para a RBR. A Ferrari gerou otimismo, apesar da idiotice que fez com Alonso no GP da Malásia, deixando o espanhol na pista com a asa quebrada na largada. Mesmo assim Alonso aprovou o carro e seus aspectos de evolução, sabendo que será necessário trabalho árduo e as novas peças para o GP da China para uma conclusão mais apurada.

 

A imprensa italiana gostou no ano passado quando em seu perfil no twitter Fernando mostrou otimismo, declarando que ele sempre via o copo meio cheio e nunca meio vazio. Essa inclusive é a pergunta na capa da revista AUTOSPRINT lançada nesta terça-feira na Itália: “Meio cheio ou meio vazio?” Ainda é cedo, mas parece que o F138 tem futuro garantido.

 

O problema para a Ferrari é mesmo a Red Bull. Nem a segunda força, a Lotus, no momento, gera uma preocupação radical em Maranello. Raikkonen já sentiu o peso da tática arriscada em Sepang, mesmo sendo punido no grid. Caso não fosse, não faria, a meu ver, muito melhor que o 7º lugar já esperado. A McLaren está com problemas graves, de construção, e por mais que Martin Whitmarsh negue, o MP4 28 tem defeitos de nascimento dignos de nota. Um deles é não alcançar a temperatura ideal dos pneus Pirelli, assim como aconteceu com a Ferrari em outras temporadas.

 

A Mercedes tem um carro até que bem nascido, com pontos como a suspensão, que ainda é meio misteriosa em termos de funcionamento (será ativa “camuflada”?), em destaque. A questão é que assim como a Lotus precisa arriscar em termos de acerto e pneus, a Mercedes também corre sempre no limite. Pelo menos foi o que declarou Ross Brawn em relação a tática de combustível na Malásia. Pode até ter sido para evitar a briga interna entre Hamilton e Rosberg, que se viu na Red Bull entre Vettel e Webber. Mesmo assim a confiabilidade da Mercedes existe, desde que em condições extremas se poupe muito o carro na fase final de prova.

 

Portanto quero acreditar em Alonso e aprovar o desempenho de Massa, apesar que o 5º lugar na Malásia não foi grande coisa. Parece que a RBR e a Ferrari conseguem neste começo de temporada levar seus carros mais além do que as demais, salvo uma tática radical que de certo com as duas trocas de Raikkonen na Austrália. A confiabilidade também é grande nas duas equipes em termos de durabilidade do equipamento. Por tudo isso acho que Alonso e Vettel com Webber e Massa vão deixar para trás as Lotus e as Mercedes nesta fase inicial.

 

É o que parece.

 

Um abraço, e oremos sempre.

 

Toni Vasconcelos