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A aposta mexicana PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 16 January 2013 23:39

 

 

Amigos, Sergio Pérez já está na McLaren. O mexicano esteve na última semana na fábrica da equipe em Woking e concedeu entrevista. O que poderá fazer Pérez em sua temporada de estreia em um grande time?

 

Sinceramente eu penso que Sergio será posto a prova de maneira radical (o que não é novidade em uma grande equipe) e não sei como reagirá. Em outras palavras, não tenho confiança no jovem piloto. Pérez precisa provar muito, e sem dúvida que tem talento para isso. Só que a temporada é de transição, de passagem para uma nova F1 em 2014 com motores turbo, e o projeto de 2013 não deve ser lapidado à exaustão.

 

Com isso perde o mexicano, que fica sem tempo para se adaptar a McLaren. Ou vai ou racha logo de cara. é um contrato de risco para ambas as partes. É a minha opinião, mas sei que outros acham Pérez um futuro campeão. No  momento não penso assim, e concordo com Luca de Montezemolo, presidente da Ferrari, que o considerou ainda imaturo para assumir o volante da "Rossa" quando seu nome foi citado em Maranello.

 

Outra questão relativa a Pérez é que ele é um piloto fraco na classificação. Desde a F3 e a GP2 que Sergio não se sente a vontade com a volta rápida, com a necessidade de ser posto a prova em um simples minuto. Em 2013 as melhores classificações de Pérez no grid foram na Espanha em 5°, na Bélgica em 4° e no Japão em 5°. Boas até para a Sauber. Mas no decorrer do ano não se viu um "aproach" de Pérez com a qualidade necessária na classificação. O mexicano empatou em 10 a 10 com o companheiro Kobayashi em posições na largada, e teve uma média de 12° lugar se dividirmos as posições de largada pelo número de provas.

 

É claro que não sou contrario a aposta da McLaren em Pérez. Penso até que a equipe inglesa fez o que se espera na categoria máxima, que é promover jovens pilotos a protagonistas em grandes equipes depois de um tempo na F1.Mas me parece que o momento é delicado, e a contratação de Pérez é uma aposta "fifth-fifth" (meio a meio) como se diz no jogo. Não existe, no meu entender, sequer um pequeno percentual de certeza a favor de Pérez, que será provado a exaustão durante o ano.

 

Para terminar, ainda acho pilotos como Hulkenberg e Paul di Resta, por exemplo, no mínimo iguais a Pérez, ou em algumas situações até melhores. Só que eles não tem o mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, como seu patrocinador...

 

Posso "queimar a língua" com Pérez na McLaren, mas penso que não. Aguardemos.

 

Um abraço, e oremos sempre.

 

Toni Vasconcelos