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Mudanças Esportivas para 2013 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 09 January 2013 22:25

 

 

Amigos, na semana passada comentei aqui as principais mudanças técnicas para 2013 na F1. Agora vamos às mudanças e adaptações do regulamento esportivo.

 

Uma das “dores de cabeça” dos projetistas é o DRS (“Drag Reduction System”), a asa móvel. Muito se especulou desde a estreia do DRS no começo de 2011. O duplo DRS foi criado pela Mercedes, e agora estão começando a pensar em um DRS automático. Tudo isso porque a partir de 2013 a asa móvel só poderá ser usada em um ou dois pontos da pista.

 

Em 2011 e 2012 o uso nos treinos livres e na classificação era livre, ou seja, em qualquer ponto do circuito em questão. Apenas na corrida o uso era restrito a um ou dois pontos específicos, retas é claro, desde que o carro da frente estivesse a um segundo ou menos de seu perseguidor. Agora também nos treinos, independente da regra do um segundo, o DRS só poderá ser ativado no ponto ou nos pontos marcados.

 

Isso gerou polêmica e ideias surgiram. Uma delas foi desenvolvida, de forma diferente mas com o mesmo objetivo, por Lotus e McLaren. A intenção é que a asa tenha uma resistência e funcionamento de modo a abrir sozinha em retas distintas, sem o acionamento do piloto. O sistema assim seria legal, pois não teria intervenção do cockpit. A asa abriria sempre em velocidades superiores a curva mais rápida do circuito, e fecharia como já é hoje, no momento da freada. É temeroso e complexo, e a FIA não deve aceitar esse sistema.

 

Outra questão do regulamento esportivo está ligada ao combustível, ou a quantidade dele. No passado vimos, por exemplo, Lewis Hamilton ficar sem combustível nos treinos em Montreal e Vettel em Abu Dhabi. Isso porque estavam com os carros no limite, e pararam na pista. O regulamento dizia que após os treinos, na volta aos boxes, os pilotos podiam parar seus carros por “motivo de força maior”. Ficavam assim dispensados da quantidade de combustível necessária para retornar aos pits, apenas devendo manter o 1 litro de combustível necessário para os testes químicos  após treino.

 

Agora o termo “força maior” foi retirado, e o regulamento no artigo 6.6.2 diz o seguinte: “Os competidores tem que se assegurar de que um litro de combustível poderá ser retirado do tanque a qualquer momento durante o evento. Depois de uma sessão de treinos, se o carro não retornar aos pits através de sua própria potência, será requisitada a amostra de 1 litro de combustível mais a quantidade necessária para o retorno aos boxes. A quantidade necessária de combustível será determinada pela FIA.“

 

Mais uma mudança está no treino classificatório. Com a saída da Hispania da F1 agora o grid está com 22 carros e não mais com 24. Com 24 carros os excluídos do Q2 eram 7 agora serão 6. Antes os que ficavam de fora, quase sempre eram formados pelas duplas de Caterham, Marussia e Hispania. Agora mais dois de outra equipe não vão treinar no Q2. Depois do Q2 também 6 carros ficam de fora.

 

Um abraço, e oremos sempre.

 

Toni Vasconcelos