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Marc Marquez é campeão da MotoGP. Diogo na luta e Alpine vence no WEC PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 29 September 2025 11:19

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Externarei uma surpresa: eis que antes do tempo previsto (ano que vem) os canais ESPN voltaram a transmitir a NASCAR. Provavelmente a decisão teve algo a ver com o sucesso (ao menos em termos de comentários em redes sociais) do canal de TV aberta XSports, que a uns 2 ou 3 meses começou a transmitir as corridas com a dupla Aldo e Paíga, e agora nos playoffs o pessoal do Mickey resolveu passar também. Isso significa que, do nada, do mais absoluto nada, vou voltar a comentar a NASCAR? Sim, ano que vem. Esse aqui, depois do sufoco do início da temporada, deixei de tentar acompanhar e, como não faço a menor ideia de como foi o desenvolvimento de cada piloto durante a temporada regular, não faz o menor sentido agora eu voltar a me ocupar com o assunto. Quando a categoria nos tratar com respeito, aí voltarei a ter o mesmo sentimento por eles. De qualquer maneira, temos muito mais coisa com que nos ocupar.

 

Começando com o Mundial de Motovelocidade, que teve dois campeões decididos no Japão. Dois campeões, como assim, Alexandre??? Sim, dois. Afinal, com o tombo causado por uma pane cerebral (não tenho palavras mais educadas para definir a situação) do Jorge Martin, no qual ele conseguiu mais uma vez, novamente, de novo, se estourar (dessa vez foi a clavícula), o menino JM ganhou o título de Campeão do Departamento Médico, o “Mister Ambulãncia”, o Jorge Lorenzo 2.0, realmente um prodígio no quesito auto dano. Do jeito que ficou a clavícula, acho que JM agora só ano que vem. Tenho pena da Aprilia, que gastou uma grana contratando um piloto que não se adaptou a moto e não perde uma chance de se estourar. Mas o grande e verdadeiro campeão é Marc Márquez, que começou lá em 2020, com a teimosia de não seguir a recomendação médica e forçar um retorno antes da hora, cirurgias para consertar o que não ficou bom por conta de desobedecer o médico, o retorno, a mudança de uma equipe oficial para uma satélite, a volta por cima na satélite, a contratação pela equipe oficial da Ducati, e uma temporada em que o melhor piloto encontrou a segunda melhor moto (algo me diz que a Ducati 2024 é melhor que a 2025), e aí o resultado: um campeonato decidido no final de setembro, ainda com 5 etapas a serem disputadas. Sétimo título na categoria principal, igualando-se a Valentino Rossi, atrás apenas da lenda mór Giacomo Agostini. O #MM93 de 2025 não é mais o #MM93 de 1999, as dificuldades o fizeram amadurecer sensivelmente, e o resultado vimos esse ano. Um monstro. Na corrida, a vitória ficou com Pecco Bagnaia, que finalmente conseguiu se entender com a moto (não duvido que tenha usado um chassi 2024 no motor 2025) e venceu a corrida, não sem drama, afinal era nítida a fumaça que saía do escapamento da moto, e até a bandeirada tivemos a impressão que o motor iria quebrar a qualquer momento. Não aconteceu, mas definitivamente não dará pra usar ele na semana que vem. A segunda posição do pódio ficou com Marc Márquez, posição essa que garantia o título, e após ele ultrapassar Acosta para conquistar o 2º lugar nem se esforçou muito pra buscar o Pecco. Acosta ainda perderia mais terreno, e o degrau mais baixo do pódio ficou com Joan Mir, que levou sua Honda a uma colocação absolutamente inesperada, com um pódio literalmente em casa (afinal, Motegi pertence à Honda). Falando das categorias de acesso, na Moto3 o David Muñoz dominou a corrida – o que nessa categoria é realmente um feito – e mereceu amplamente a vitória. Em 2º chegou Rueda, garantindo para a semana que vem, na Indonésia, sua primeira chance de definir o título, e em 3º terminou Máximo Quiles, após uma intensa luta com Perrone. Na Moto 2, vitória de Daniel Holgado, com Jake Dixon em 2º e Diogo Moreira em 3º, se defendendo brilhantemente dos ataques de David Alonso para conquistar mais um pódio após ter liderado a prova no começo da corrida, posição conquistada com uma excelente largada. Agora é aguardar as emoções do próximo final de semana.

 

E o WEC foi até o Japão também, só que na pista de Fuji, para mais uma corrida de 6 horas, e dessa vez a honra maior ficou com a Alpine. Na Fórmula Um a equipe está com problemas, mas no WEC eles se mostraram grandes e venceram com o trio Charles Milesi, Paul-Loup Chatin e o herdeiro do Império Austro-Húngaro Ferdinand von Habsburg, que liderou a dobradinha francesa no pódio. Sim, dobradinha, já que a segunda posição ficou com o Peugeot de Mikkel Jensen, Paul di Resta e Jean-Éric Vergne, que conseguiu se impor por muito pouco sobre o Porsche #6, que terminou no 3º lugar. Na LMGT3, vitória do Corvette #81, com o Ferrari Vista AF Corse #21 em 2º e o BMW #31, com o brasileiro Augusto Farfus, na 3ª posição.

 

Encerrando a coluna com o passamento de Enzo Osella neste final de semana, ele que tentou se aventurar na F-1 dos anos 80, e que teve grande sucesso com corridas de subida de montanha na Europa. Mais um “garagista” que se vai.

 

Até a próxima! 

 

Alexandre Bianchini 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

 
Last Updated ( Monday, 29 September 2025 11:30 )