E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana foi pra enlouquecer a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia. Com duas corridas do Brasileiro de Endurance na pista de track day de Mogi-Guaçu – uma no sábado e outra no domingo – as quatro corridas da do Brasileiro de Turismo 1.4 e as corridas da Usurpadora no Parque dos Pequizais de Curvelo, além das corridas naquele “oval” improvisado para os improvisados carros de bolha na fibra da NASCAR Tapuia, o surto era certo (e eu nem contei as pílulas). Como na semana que vem não tem Fórmula 1 não teremos tantas pílulas, a resenha do Brasileiro de Turismo 1.4 vou fazer la, junto com as corridas da Stockamburão e da Stock novamente Light. Já cabe a foto do Ogro? Pé no acelerador! Campeonato Brasileiro de Endurance Com promessas regularmente feitas – e quebradas etapa após etapa – o Campeonato Brasileiro de Endurance, após não conseguir reinaugurar o autódromo de Santa Cruz do Sul (honra cabida à Fórmula Truck, a verdadeira categoria de corridas de caminhões do Brasil) a categoria associativa fez uma rodada dupla na pista de track day de Mogi-Guaçu, sem transmissão de TV, mas com imagens no Youtube e a excelente narração do zagueiro aposentado, Alexi Lalas. Como o que é ruim sempre pode piorar, o comentarista do final de semana foi aquele cidadão (o predicativo não era bem esse...) que trocou o sobrenome para adular (o verbo não era bem esse...) o patrocinador da categoria. Reportagens de pista com a agilíssima Caramelo. A pole Position era da dupla Sarin Carlesso / Matheus Morgatto (que é campeão mundial de kart, moleque fera!). Ao lado deles estava a dupla David Muffato / Pedro Queirolo, Ambos de Protótipos AJR, puxando o grid de 17 carros, sendo 8 protótipos, 2 GT3 e 7 GT4. Sob um calor senegalês – a grama estava toda amarela, seca – os carros saíram pra volta de apresentação e, entrando na minireta bem desarrumados, mas o PIROCA, o diretor de prova, deu a largada mesmo assim. Sarin Carlesso manteve a ponta seguido de Pedro Queirolo e Victor Foresti em 3°. Na GT3 André Rosário e na GT4 Jacques Quartiero liderava. Emílio Padron veio voando e nas duas primeiras voltas saiu do rabo da cobra para a P4, assumindo a P3 na volta seguinte. Na frente os dois protótipos que largaram na primeira fila abriram boa vantagem enquanto Marçal Muller mergulhou no Saca Rolha. Sarin Carlesso começou a abrir de Pedro Queirolo com 10 minutos de corrida. Tempo que os protótipos levaram para alcançar os carros da GT4 e fazê-los retardatários, que fizeram Emílio Padron se atrapalhar e ser superado por Victor Foresti e Marco Pisani. Padron chegou a recuperar a P4, mas voltou pra P5. Com 30 minutos de prova a janela de paradas foi aberta e todos tinham que fazer 3 paradas de 5 minutos (tempo base, sem considerar o BOP) e Pedro Queirolo tirou toda a vantagem de Sarin Carlesso e abriu disputa pela ponta. Depois de tomar uma fechada de um GT4, Pedro Queirolo aproveitou pra ganhar a ponta, mas Carlesso não desistiu da disputa e foi pra cima. Quem também foi pra cima foi Enrico Pedrosa pra cima de Jacques Quartiero pela liderança da GT4, e superou o campeão. Algumas voltas depois Sarin Carlesso errou e, no melhor estilo Raul Seixas, foi de cara contra o guard rail. Ele tentou voltar, mas não conseguiu. O PIROCA botou pra fora o Safety Car e todo mundo aproveitou pra fazer a primeira parada longa. Com os carros de volta à pista e a saída do Safety Car, a liderança era de David Muffato na P1, Marcel Visconde na GT3 e Rafael Brocchi na GT4. Alguns pontos da grama começaram a pegar fogo em volta do traçado e na pista a briga pela liderança também pegou fogo, com Rafael Martins tirando a diferença, indo pra cima e passando David Muffato sem fazer muita força. Passou e foi embora. O AJR começou a andar mais lento e acabou indo para os boxes para tentar resolver o problema. Na GT4, com a troca de pilotos e Alan Hellmeister começou a tirar a diferença para Rafael Brocchi. Foi chegando, chegou, passou e abriu antes de chegarmos na metade da corrida. A corrida estava bem morna e nem o fogo na mata estava criando problema para os pilotos que se aproximavam da 2ª rodada de paradas. Depois da segunda rodada de paradas a liderança geral e entre os protótipos era de Lucas Foresti, que assumiu o carro. A GT3, depois da parada Ricardo Maurício assumiu o Porsche #55 para última hora e meia de corrida. Na GT4 Alan Helmeister permaneceu na pista e foi abrindo vantagem até parar, faltando 70 minutos para o final da prova, quando Jacques Quartiero voltou para o carro. Faltando 1 hora de prova, a vantagem de Lucas Foresti para Renan Guerra era de 1 minuto e 4 segundos e Gaetano Di Mauro virava mais rápido que os dois, chegando em Renan Guerra e tomando a 2ª posição na curva da Mata. Pouco antes da janela de paradas terminar todos foram aos boxes em uma corrida surpreendente, com apenas 1 entrada do Safety Car. Lucas Foresti saiu dos boxes em “velocidade de cruzeiro”, gerenciando sua enorme vantagem e torcendo por não termos entrada de um Safety Car. A briga boa era pela P2. Gaetano Di Mauro não conseguiu trocar todos os pneus por um problema na roda e Renan Guerra se aproveitou da situação para recuperar a diferença e a 2ª posição entre os protótipos. Na GT3, Ricardo Maurício levou tranquilo a vitória e Alan Hellmeister voou nos minutos finais para tirar a vantagem de Rafael Brocchi e vencer na GT4. Foi a 2ª vitória do Ligier da família Foresti na temporada. Corrida do domingo Completando a programação da pista de track day de Mogi-Guaçu tivemos a 2ª corrida do final de semana com mais 3 horas (e 20 minutos) novamente com a dupla do AJR #128 Sarin Carlesso / Matheis Morgatto largando na pole position, tendo a Ligier de Lucas e Victor Foresti, mais Rafael Martins ao seu lado para puxarem os sobreviventes da corrida do sábado. Após volta de apresentação e, entrando na minireta meio desarrumados, o PIROCA, o diretor de prova, deu a largada. Mal foram apagadas as luzes vermelhas e Emilio Padron se empolgou lá trás, escapou pra direita e acertou o muro. Na frente, Matheus Morgatto manteve a ponta, seguido de David Muffato e Victor Foresti. O PIROCA deixou os pilotos darem meia volta até botar pra fora o Safety Car. Sob bandeira amarela o AJR de David Muffato foi para os boxes com a tampa do motor tendo que ser trocada. Guilherme Bottura. assumiu a P3. Matheus Morgatto relargou muito bem e Marco Pisani tomou a P3 de Bottura. Quem vinha no meio dos protótipos era Marçal Muller. Reginaldo Nappi liderava na GT4, numa disputa tripla com Luiz Souza e Jacques Quartiero. Matheus Morgatto estava abrindo mais de 2s por volta deixando pra trás a disputa pela P2 com Victor Foresti, Marco Pisani, Guilherme Bottura Adriano Buzaid e o “intruso” Marçal Muller. Victor Foresti desgrudou do pelotão e abriu vantagem na P2 antes da abertura da janela de paradas que se dava com 30 minutos de corrida. Jacques Quartiero superou Luiz Souza na GT4 antes da abertura dos boxes. Flávio Abrunhosa foi o primeiro a entrar nos boxes enquanto Matheus Morgatto tinha mais de 25s de vantagem sobre Victor Foresti. O carro de David Muffato e Pedro Queirolo estavam com problemas de aquecimento e eram 5s por volta mais lentos que os outros protótipos. As paradas foram se seguindo e foi perto de 50 minutos de corrida que os pilotos começaram a vir em peso para os boxes. Após a primeira rodada de paradas longas, Sarin Carlesso assumiu o carro que liderava a corrida. Marcel Visconde assumiu o Porsche, líder da GT3 e porconta da diferença do tempo de parada pelo BOP, os carros de Rafa Brocchi e Alan Hellmeister voltaram com a disputa aberta pela liderança da GT4, com Hellmeister tendo que recuperar a liderança no braço e na pista. Rafael Martins tinha que acelerar muito para tentar recuperar a diferença para Sarin Carlesso. A corrida, assim como no sábado, estava muito tranquila e chegou à metade do tempo com apenas uma entrada do Safety Car, no início da corrida. A vantagem de Sarin Carlesso sobre Rafael Martins era de 39s. Adriano Buzaid estava a mais de 1 minuto do líder. Marcel Visconde tinha folga também sendo o 6° na geral com seu Porsche GT3 e Alan Hellmeister também abriu uma boa vantagem na liderança da GT4. Depois da segunda parada longa, No carro do líder não teve dobra de stint e Matheus Morgatto voltou para o carro. Enquanto Renan Guerra assumia o carro e voltava a voar, Lucas Foresti se aproveitou de alguns retardatários e foi se aproximando de Matheus Morgatto virando voltas constantes abaixo de 1m25s. Na GT4 Jacques Quartiero voltou para o carro e para a disputa contra Reginaldo Nappi. Faltando 1 hora de corrida André Moraes parou na entrada dos boxes, mas sem bloquear a passagem. A diferença entre Matheus Morgatto e Lucas Foresti continuava caindo e a diferença era apenas da reta dos boxes. Matheus Morgatto aumentou o ritmo, mas Foresti continuava mais rápido. Ricardo Maurício era o 5° na geral com o Porsche GT3 e Jacques Quartiero conseguiu se manter na frente de Reginaldo Nappi durante seu stint. Faltando 40 minutos para o final Lucas Foresti chegou em Matheus Morgatto, que tinham ainda a 3ª parada por fazer e a parada do AJR era mais longa que a do Ligier e com isso o líder apertou o ritmo para tentar aumentar novamente a diferença. Os dois entraram juntos para a parada e na saída e teríamos 30 minutos de corrida Sprint até a bandeirada final. Enquanto os dois primeiros estavam nos boxes, Renan Guerra superou Adriano Buzaid para ganhar a 3ª posição. A equipe de Juliano Moro Movimentou o carro de Matheus Morgatto antecipadamente e o piloto foi bem lento no pit lane, segurando Lucas Foresti atrás dele. Quando saíram dos boxes, Lucas Foresti passou sobre a linha de saída dos boxes e tomou a ponta... e num erro primário para um piloto da Stockamburão, os ‘comissacos’ puniram Lucas Foresti com um ‘Drive Thru’ sem direito a milk-shake. A perda foi de 21 segundos e a saída lenta de Matheus Morgatto sofreu uma advertência pela saída muito lenta dos boxes. O líder vinha se enrolando com os retardatários enquanto Lucas Foresti voava na pista. Faltando 20 minutos a diferença caiu de 21 para 14 segundos. Na GT3, o trio Ricardo Maurício / Marcel Vieconde / Marçal Muller desfilou na pista durante a prova, incomodando os protótipos por boa parte do tempo. Matheus Morgatto reagiu e a diferença passou a cair mais lentamente. Faltando 10 minutos a diferença entre Morgatto e Foresti era de pouco mais de 10 segundos. Uma chuva fina apareceu em alguns pontos, mas parou logo. Matheus Morgatto foi competente e conquistou sua primeira vitória na categoria. Lucas Foresti chegou em 2° e Renan Guerra em 3°. Na GT3, mais uma vitória de Ricardo Maurício e na GT4, Alan Hellmeister venceu mais uma. Copa Truck Um calor Saariano, com direito a 59°C no asfalto, foi o que os pilotos da Usurpadora, categoria de caminhões gourmetizados gerenciada pelo Midas e sendo quase um puxadinho da Cosa Nostra, sem opções de local pra correr, foi para o meio do nada em Minas Gerais. O campeonato está na reta final e muitos com chance de levar o título. Assisti a corrida pelo sinal aberto da bandburros (que perderam a F1 para os canais globêsticos – a 2ª vogal não era bem essa – por incompetência), com o Terrível na narração e o volumoso Prosdócimo nos comentários, no estúdio. A pole position foi do Marvado e ao seu lado na categoria PRO largava o Coach Cabeleira para puxarem 21 caminhões da classe PRO. Na classe Elite, a pole foi de Smith Jr. com o Fetucchini ao seu lado para puxarem os 15 caminhões no grid. Foram 36 caminhões pra pista e 2 não saíram para a corrida. Depois da volta de apresentação eles entraram pela reta e o amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de prova, deu a largada e subiu o fumacê. O Marvado disparou na frente e Dr. Smith veio na carona tomando a P2 do Coach Cabeleira, que segurou o Abbatido. Na classe elite Smith Jr. Segurou a liderança, mas Fetucchini apertava. Mais atrás, FaroFino e Cebion bateram portas como os carros da Turismo 1.4. O Marvado despachou o pelotão enquanto Dr. Smith segurava uma fila como um caminhão subindo uma serra. MamaBia tomou a P5 de Zé Bonitinho, mas o personagem da TV não se deu por vencido. Dr. Smith se acertou com o bruto e começou a se aproximar do Marvado, que reagiu e abriu novamente. Vários caminhões sofrendo com a condição de calor e parando nos boxes. Smith Jr. Errou na classe Elite e foi comer barro fora do asfalto, caindo pra 4° e entregando a liderança para o Fetucchini, com o Terrível e o Prosdócimo passando pano no erro do moleque. O caminhão do Abbatido foi para os boxes por excesso de fumaça e isso deu a P4 pra MamaBia. O Coach Cabeleira foi pro ataque no Dr. Smith enquanto o Marvado sobrava. A corrida estava indo sem Safety Truck, mas Jojô Todinho foi parar na caixa de brita... e só não ficou por lá pelo peso perdido na “baleiátrica”, evitando a interrupção da prova. Smith Jr. Se recuperou e foi pra cima do Fetucchini na última volta. Na classe PRO, o Marvado sobrou e venceu de ponta a ponta, com Dr. Smith em 2° e Coach Cabeleira em 3°. Smith Jr. conseguiu recuperar a liderança 5 curvas antes do final da última volta e vencer na classe Elite, deixando Fetucchini em 2° e FaroFino em 3°. Aí tivemos o balé do bebum perneta para fazer aquela inversão mambembe dos oito primeiros em cada uma das classes. Com a mudança. O pole position da segunda corrida era o Cabra, tendo a seu lado o filho do caipira quebrado para puxarem os sobreviventes da corrida 1. Na inversão da classe Elite a pole position ficou com o Tabuada e ao seu lado estava o Cebion, também com seu séquito de sobreviventes. Com as coisas arrumadas depois de 3 voltas, eles entraram pela reta e o amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de prova, deu a largada e subiu o fumacê. O Cabra vacilou e o filho do caipira quebrado tomou a ponta e o Beato Salu exorcizou o Cabra pra pegar a P2. O Tabuada manteve a ponta da Elite e manteve o Cebion atras dele. O Alladim escapou numa curva e moeu uma barreira de concreto ao bater. O amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Truck. Mandaram o pessoal do socorro varrer o cascalho.  Na relargada, subiu o fumacê e ninguém passou ninguém, mas o Beato Salu foi pro purgatório e entregou a P2 para o Cabra. O Coach Cabeleira era o 3°. Mesmo num ponto fora da pista, o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Truck outra vez. O cortejo fúnebre foi comendo o tempo de corrida e a relargada deu 2 minutos de tudo ou nada, com o Cabra ficando pra trás. O Coach Cabeleira assumiu a P2 e o Campeão Retornado passou por ele. Na Elite o Tabuada continuou na frente, seguido do Cebion e do FaroFino. O Coach Cabeleira foi pra cima do filho do caipira quebrado. O Marvado vinha se recuperando, mas rodou na penúltima volta. Na abertura da última volta o filho do caipira quebrado não aguentou a pressão e saiu da pista, perdeu a liderança pro coach Cabeleira. Na Elite FaroFino perdeu rendimento e Smith Jr. assumiu a P3. Vitoria do Coach Cabeleira, com o filho do caipira quebrado em 2° e o Campeão Retornado em 3°. Na Elite, vitória do Tabuada, com Smith Jr. em 2° e Cebion em 3°. O Ogro tá na Pista – NASCAR Brasil A NASCAR Tapuia com seus carros de chassi tubular e bolha de fibra para imitar carros estado unidenses foi praquele oval improvisado (o único “oval” do mundo com área de escape antes do muro) no parque dos pequizais. Fizeram no sábado a classe corridas classificatórias separadas das classes Challenge e “Brasil”. Na Challenge tinham 9 carros. Foi uma corrida de 20 minutos. Com duas filas e largada lançada. O amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada e Jorge Martelli largou na pole e vinha liderando quando Smith III (outro filho do Dr. Smith) apareceu parado no meio vazio do circuito (rodou sozinho) e amigo do Adoniran, o Ernesto botou pra fora o Safety Camburão (elétrico) na pista. Depois de uns rodopios, relargaram e Jorge Martelli rodou sozinho, caindo pra último. Depois foi Vinícius Canhedo, mas nenhum deles bateu e voltaram pra corrida, só perderam posições. Alfredinho Ibiapina foi pra ponta e segurou a pressão de Felipinho Tozzo pra vencer a classificatória Challenge, definindo a ordem dos pilotos que largariam do lado direito na corrida do domingo. Em seguida vieram os pilotos mais cascudos da “Brasil”, com um grid maior, com 12 carros, e Gabriel Casagrande na pole. Novamente foram 20 minutos e Casagrande manteve a ponta enquanto os outros se arrumavam mais atrás. Gabriel Casagrande, Galid Osman e Vitor Genz fizeram o top-3 por 12 minutos, até que Genz perdeu rendimento e foi para os pits. Gabriel Casagrande venceu de ponta a ponta. No domingo, depois da corrida da Usurpadora, tivemos a corrida de 100 voltas (ou 55 minutos), dividida em 2 seguimentos (os carros vão parar pra reabastecer). Alfredinho Ibiapina e Gabriel Casagrande puxavam o grid, com Casagrande por dentro, desmentindo o dublê de comentarista pária que atrapalhava a narração do Sinestro. Bandeira verde? NASCAR Tapuia usa farol apagando, nem luz verde tem e Gabriel Casagrande tomou a ponta, meio grid escapou na brita (se fosse muro, meia dúzia tinha ficado) e com 2 voltas o amigo do Adoniran botou o Safety Camburão Elétrico na pista com o Vinícius Canhedo parado. Relargada em fila dupla e Casagrande manteve a ponta enquanto Galid Osman e Alfredinho Ibiapina brigaram pela P2. No meio do pelotão teve até 3-wide. Gui Backes rodou nos segundos finais do “1° estágio”, que teve vitória de Gabriel Casagrande, com Galid Osman em 2° e Alfredinho Ibiapina foi o 3°, sendo o 1° da Challenge. Reabastecidos os carros, uma água um “número 1” camuflado e na volta para o “2° estágio”, mas o carro de Gabriel Casagrande não ligava! Com isso Galid Osman ia por dentro e Alfredinho Ibiapina por fora. Tinha barro na pista em uma das retas. Galid Osman foi pra ponta, Nesse seguimento teve Witold Ramasauskas passando reto, batida entre Smith III (empurrado por João Barion) e Ricardo Zonta no curvão e Galid Osman largou na posição errada e tomou 7s de punição. No 1° estágio deram 42 voltas, mas na relargada para o 2° estágio tínhamos menos de 20 minutos em regressiva e com isso não iam ter 100 voltas. O pessoal foi se esfregando e quebrando as carenagens de fibra. Galid Osman não ia conseguir abrir os 7 segundos e pra piorar o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Camburão Elétrico faltando 1m42s para o final, o que provocou uma prorrogação de duas voltas e Julio Campos tomou a posição de Alfredinho Ibiapina para ser o vencedor com a punição de Galid Osman, sendo Cacá Bueno o 2° e o Decano Barrichello o 3°. Jorge Martelli, numa grande recuperação, foi o 4° e vencedor da Challenge. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Começo com os agradecimentos para a galera que me segue e que fez as pílulas dos treinos livres (Gargamel, Darth Vader, Bob Esponja, Vovó do Piu-Piu e Madame Min). - O narrador fake foi o grande protagonista das bobagens (o advérbio não era bem esse...), que “esqueceu” o fato de que o tempo do treino livre não para em bandeiras vermelhas, no que foi sacaneado pelo Goleiro de Pebolim, que ainda o corrigiu sobre a performance do Filé de Borboleta. - Nem com o mapa e as setas mostrando a direção do vento, o narrador fake acertou os pontos cardeais. Vai ver que ele matou essa aula também, entre tantas. - Mr. Burns, que normalmente intimida quem está nos treinos livres a não falar muitas bobagens (o advérbio não era bem esse...), não conseguiu frear a falta de conhecimento do narrador fake sobre o tipo de publicação que é a revista Vogue, onde o Cara de Lua deu uma entrevista. - Todo soltinho, o Goleiro de Pebolim (como é bom ter um tradutor nas transmissões para ajudar quem precisa), fez uma graça com o processo de descongelamento do Matuzaleme durante o TL3, indagando se o octogenário estava acordando ou chegando da balada. - Matuzaleme com suas resmas de papel comenta sobre a “vitória da Itália correndo em casa” (em Monza) na surpreendente vitória do Fugitivo da FEBEM. - O narrador fake continuou falando suas bobagens (o advérbio não era bem esse...), no treino de qualificação, sobre os pneus médios serem mais rápidos que os macios e sobre a dificuldade de por temperatura nos pneus (esperou a ausência do Mr. Burns que ia fazê-lo passar vergonha). - Mais uma vez o narrador fake admitiu que não sabe nada sobre F1, sem considerar que Baku está no calendário pelo dinheiro que paga para a Liberty Media... e em 2026 vai ser ainda pior – tanto pelos circuitos pagantes quanto pela emissora que vai transmitir. - Com as bandeiras vermelhas se repetindo, a transmissão chegou a quase duas horas no treino de classificação. Imaginem isso nos canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) no ano que vem e se for na TV aberta... - Em um de seus retornos das viagens na sua máquina do tempo cerebral, Matuzaleme, vendo o Principezinho na P9, disse que seria difícil para ele, largando na 3ª fila. Nem nos anos 60 isso aconteceria, com o grid 3-2-3-2. - Uma coisa que a bandburros não aprendeu é que não adianta fazer uma “pré-hora” se não tiver conteúdo. Só a Cadeiruda salvou, com as entrevistas do Filé de Borboleta e dos gringos no grid. O resto foi encheção de linguiça. - A Cadeiruda vai fazer muita falta. Além de ser conhecida – e querida – por todos no paddock, ela deu um banho falando francês e espanhol (espanhol de verdade, Fanhoso) nas entrevistas. - Chamar (ou tentar chamar) de “vilarejo” o centro antigo de Baku merece ou não merece uma rima pro narrador fake? Deixo a rima com vocês. - O narrador fake – coisa recente – passou a ter ataques histéricos nas transmissões pedindo bandeiras vermelhas. No site da F1 sai a informação antes de sair na TV (ele não é um profeta que “acerta” as coisas). Ele deu mais um desses ataques no início da corrida quando a entrada do Safety Car resolveria tudo. - Acordando de um de seus cochilos, Matuzaleme resolveu comentar sobre o desempenho dos carros com pneus macios... mas não tinha nenhum! - Agora, os vizinhos (e toda Palmas) não escaparam de um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) quando os três, puxados pelo Matuzaleme, faziam coro pachequista para querer colocar o Filé de Borboleta na Red Bull ao lado do Fugitivo da FEBEM. - As pílulas do Gargamel estavam melhores que as minhas. Primeiro, ele criticou o narrador fake por reclamar das folhas no traçado urbano, dizendo que isso faziam mal à imagem da F1, sendo retrucado por ser ele, com as coisas que fala, que depõem contra a categoria. - Mas ele (o narrador fake) se superou ao dizer que o Dr. Smith conseguia “ler a linguagem corporal” dos pilotos. - No final, o narrador fake violentou a matemática e o regulamento da F1 ao dar 7 pontos para o Cara de Lua na P7 e depois fazer a conta 31-7=25. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi acompanhado até por D. Patroa. - Terminada a corrida e aberto os trabalhos etílico-dominicais, ao meio dia tivemos a corrida da usurpadora, que tive que assistir na bandburros. Pirimeiro por me recusar a ter uma corrida com o narrador sabonete comentada peol Chucky, o brinquedo assassino no canal do youtube e, é claro que os canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) com o Nhonho e Cia, nunca são uma opção... e neste final de semana não foram: Madame Min avisou que os canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) ignoraram (o verbo não era bem esse...) a corrida pra passarem outras coisas. Esperem o que vem por aí em 2026. - Na bandburros, Prosdócimo, comentando a corrida teve um orgasmo (orgasmo, pode, né, Chica?) ao vivo quando Smith Jr. recuperou a ponta da “classe Elite” na última volta da 2ª corrida. - Aliás, na 2ª corrida ficou explícita a (in)segurança do parque dos pequizais quando o caminhão do Aladim bateu numa mureta de concreto (um choque em diagonal, nem foi frontal) e a mesma simplesmente esfarelou-se! - No final, seguindo o que os canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) fazem de pior, a bandburros cortou a celebração pós-corrida para passar o ‘xou’ de horrores, com Arrelia Jr. e Vassoura Piaçava (substituindo a Chapolim Colorada). - O comentarista substituto da Endurance nos fez lembrar dos piores momentos de quando ele era o repórter de pista antes da Caramelo. Ele trocou o nome da sua substituta, trocou várias vezes nome dos pilotos, chamou o Sinestro de “saudoso” (o Sinestro não morreu!). - Felizmente, na segunda hora de corrida o Gentleman Pobrinho Driver, Flávio Abrunhosa, foi para a cabine e salvou a transmissão comentando com Alexi Lalas. Infelizmente não ficou a prova inteira. Abrunhosa também salvou boa parte da corrida no domingo. - Fizeram mais um caminhão de promessas para o ano que vem. - E não adianta chorar, Chica... lembre-se que eu deixei o Brasileiro de Turismo 1.4 para a semana que vem. - Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site por algumas semanas no início do ano, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
|