| Olá leitores!
Como vocês estão? Espero que todos bem. Final de semana com pouca coisa mundo afora, o que deu ao fã do esporte motorizado tempo extra para aproveitar com a família, ou até mesmo compensar o sono atrasado. A Fórmula Um foi até o Azerbaijão para mais uma etapa naquela que eu considero a mais interessante pista de rua da atualidade, lá em Baku. Temperatura mais baixa e fortes ventos marcaram o final de semana e determinaram o resultado melhor para alguns e pior (bem pior) para outros. Após um sábado absolutamente desastroso, com o treino classificatório marcado por uma das maiores sequências de interrupções que eu me lembro, felizmente o domingo foi “normal”, sem a profusão de bandeiras amarelas e vermelhas que foi a nota negativa da classificação. Mais uma etapa em que a estrela ficou com Max Verstappen, que dominou completamente a corrida: largou na pole, liderou todas as voltas, marcou a volta mais rápida e venceu. Literalmente deixou a confusão para trás e fez a sua corrida, não se incomodando nem com as interrupções causadas por conta de Piastri (em um péssimo final de semana) acertando a barreira de proteção e graças à rodada de Colapinto, acertado por Albon (outro que fez um final de semana bem abaixo do seu potencial). Como prêmio, além da pontuação total, levou o maior troféu para casa, um fogo estilizado de gosto meio duvidoso. Foi acompanhado no pódio por George Russell na 2ª posição, que aproveitou bem o melhor desempenho em tempo frio do seu Mercedes para conquistar um ótimo resultado, desempenho esse confirmado também por Kimi Antonelli, que terminou em 4º lugar, quase conseguindo seu 2º pódio da temporada. O degrau mais baixo do pódio ficou com a grande surpresa do final de semana, Carlos Sainz Jr., que fez uma classificação portentosa, largou em 2º e caiu para 3º por ocasião da parada para troca de pneus, e no final da prova foi bem sucedido na tarefa de defender a posição, evitando a aproximação de Antonelli. Saindo do pódio, além do já mencionado Kimi, tivemos Liam Lawson chegando em 5º, uma verdadeira surpresa, com ele se adaptando muito bem à pista e entregando todo o desempenho que o carro da Racing Bulls poderia entregar. Ele foi tão bem que seu companheiro, Isack Hadjar, que durante a temporada vem entregando desempenho melhor que o dele, terminou em 10º, ou seja, a equipe satélite da Red Bull conseguiu colocar ambos os carros na zona de pontuação. Hadjar reclamou de um ritmo de corrida pior com os pneus médios que com os duros, o que indica que o acerto escolhido pelo Lawson foi melhor. Em 6º chegou Yuki Tsunoda, em seu melhor resultado nessa temporada, mostrando que as mudanças feitas no carro da Red Bull não estão mostrando resultado apenas para Max. Um grande desempenho do representante nipônico, que dessa vez conseguiu mostrar um resultado condizente com sua velocidade. A 7ª posição ficou com Lando Norris, que não conseguiu aproveitar os infortúnios do seu companheiro de equipe e o fato de possuir o melhor carro da temporada para obter um resultado que o deixasse efetivamente perto de Piastri na pontuação, reduzindo sua desvantagem de 31 para 25 pontos. Diferença essa que, com o resultado esperado com o carro que possui, poderia sem muito menor, mas enfim... depois ele vai reclamar em outra corrida que teve algum problema e é pra inverter posição, podem anotar. Por fim, em 8º e 9º lugares chegaram os pilotos da Scuderia Brancaleone, com seus carros que só andam bem no calor, e que fizeram papelão na classificação e também na corrida. A cereja do bolo veio dos boxes, com a equipe não coordenando o momento de pedir para Hamilton devolver a posição para Leclerc, com o brilhante engenheiro Ricardo Adami (modo ironia ON) pedindo tarde demais para o piloto inglês ceder passagem... ele até freou, mas não houve espaço hábil para a inversão ser efetuada. Dessa maneira, tivemos Hamilton em 8º e Leclerc em 9º. Próxima etapa é em Cingapura, calor infernal, e vamos ver o que eles vão alegar para andar mal novamente. Provavelmente a umidade grande, ou algo do gênero. Gabriel Bortoleto fez o que podia, esticou o stint dos pneus o quanto dava, mas a estratégia não deu certo (mais uma vez...) e ele terminou em 11º. Tivesse funcionado, talvez chegasse à frente dos pangarés da periferia de Modena... que fase da Ferrari. Até a próxima! Alexandre Bianchini Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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