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WRC, TCR, DTM e Moto GP fizeram as manchetes da velocidade PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 15 September 2025 10:40

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem.

 

Vamos começar com o Mundial de Rali, que após o Paraguai foi para o Chile para uma etapa que exigiu ao máximo a habilidade dos pilotos, com tempo seco alternando com chuva, o que com piso de terra e cascalho não facilita em nada o trabalho dos pilotos. Esse é o momento em que a experiência fala mais alto, e a vitória ficou nas mãos do mais experiente da atualidade, o octacampeão Sébastien Ogier, que novamente teve uma sexta-feira difícil, mas se recuperou no sábado e no domingo para vencer seu companheiro de equipe (e agora vice líder da classificação de pilotos) Elfyn Evans, em mais uma dobradinha Toyota. Aliás, com esse resultado a marca japonesa passou a ser a mais vitoriosa da história do WRC, com 103 triunfos. O pódio ficou completo com Adrien Fourmaux, melhor dos pilotos da Hyundai nessa etapa, que chegou à frente do atual campeão Thierry Neuville, mais uma vez com uma sorte questionável no rali. O campeonato termina sua perna sulamericana assim: Ogier com 224 pontos, Elfyn com 222, e Rovanperä com 203 pontos. Faltando 3 etapas para o final da temporada, o título não deve fugir desses 3 pilotos. Tänak (Hyundai), com 181 pontos, ainda tem chances matemáticas... mas não creio que deixem de ser isso, matemáticas. Devo ressaltar que no WRC2 o título já foi decidido, e ficou com Olivier Solberg, para enorme alegria do papai Petter Solberg, que não se continha de felicidade ao término da última especial com o título do pimpolho.

 

O TCR World Tour foi para mais um novo destino, a Austrália, na pista de Tailen Bend, ou simplesmente “The Bend”, e inclusive – como seria a primeira vez dos pilotos do World Tour por lá – eles até providenciaram carros de passeio para os pilotos fazerem o reconhecimento da pista por uma hora na quinta-feira. A primeira corrida do final de semana foi dominada pelo Hyundai Elantra, Corrida foi liderada o tempo todo por Mikel Azcona, mas a vitória ficou com Norbert Michelisz... motivo? Azcona queimou a largada, recebeu 5 segundos de punição, e não conseguiu abrir essa vantagem toda para seu companheiro de equipe... faltaram alguns milésimos de segundo. Literalmente, milésimos. O pódio ficou completo com o líder do campeonato, Yann Ehrlacher, que terminou na 3ª posição com seu Lynk&Co. A segunda corrida do dia foi para fazer os argentinos comemorarem: apenas a bandeira argentina apareceu no pódio, com Nestor Girolami e seu Hyundai na 1ª posição, e os companheiros da GOAT Racing Esteban Guerrieri e Ignacio Montenegro levando seus Honda até 2ª e 3ª posições, respectivamente. Pontuação do campeonato, atualmente, tem Ehrlacher com 296 pontos, Guerrieri com 260 e Björk com 243 pontos. Próxima etapa em outubro, na Coréia do Sul.

 

O DTM foi até a Áustria, e no sábado o degrau mais alto do pódio ficou com Rene Rast, pela 3ª vez nessa temporada, que não deu chance aos adversários com seu BMW. A marca da Bavária também ocupou o 2º lugar, com Marco Wittmann, que chegou com 3 segundos e meio de desvantagem. O degrau mais baixo ficou com Thierry Vermeulen, com Ferrari, a 6 segundos do líder. Rast venceu e convenceu. A corrida do domingo foi bem mais movimentada, e o pessoal não se furtou ao contato físico; alguns dos favoritos para a corrida se deram mal nessa, como Mirko Bortolotti Thomas Preining e Jack Aitken. Quem sobreviveu melhor às primeiras voltas e levou o troféu maior foi Ricardo Feller, que com seu Audi conseguiu sua primeira vitória da temporada. Novamente Vermeulen fez uma ótima corrida, e terminou em 2º a cerca de 1 segundo e meio atrás do vencedor. Completando o pódio, em 3º lugar chegou Lucas Auer e seu Mercedes, mais de 7 segundos atrás do líder. A próxima rodada dupla, em Hockenheim, será a decisão do título, e embora as chances maiores fiquem com os 3 primeiros na pontuação (Auer tem 171 pontos, Pepper tem 164 e Rast tem 160), mas matematicamente até 9 pilotos largarão no sábado com chances de título. Promete ser um final de semana interessante, provavelmente estragado pelo narrador contratado pela ESPN, dos piores que já tive o desprazer de ouvir.

 

E o Mundial de Motovelocidade foi até Misano para um final de semana muito festivo, aquelas festas que italianos sabem tão bem fazer. Na Moto3, uma corrida eletrizante, indefinida até o último momento, e quem se deu bem foi Jose Rueda, que superou seus compatriotas Maximo Quiles e Adrian Fernandez por 113 milésimos e 117 milésimos, respectivamente. Mais uma vez, valeu a pena acordar cedo para assistir. Na Moto2, alegria da torcida local, Celestino Vietti levou a bandeira da Itália ao topo do pódio e fez a torcida cantar o hino a plenos pulmões. Foi acompanhado no pódio pelo belga Barry Baltus na 2ª posição e pelo espanhol Daniel Holgado ocupando o degrau mais baixo do pódio. Diogo Moreira esteve na zona de pódio por um bom tempo, no final da corrida acabou perdendo um pouco de terreno e terminou ainda em um ótimo 4º lugar, ainda melhor levando em conta que o líder do campeonato Manuel Gonzalez e seu principal rival na pontuação, Aron Canet, terminaram atrás dele. Na MarquezGP, uma corrida que teve alguma movimentação apenas durante a primeira metade, a segunda deve ter contribuído para o enorme sono que tive após o final da corrida, dormindo uma parte razoável do domingo. Na Sprint Race do sábado, uma vitória muito comemorada de Marco Bezzecchi, após um tombo sozinho do Marc Márquez, e uma corrida bem interessante. Já no domingo... Bezzecchi bem que tentou, mas MM93 o ultrapassou na metade da corrida e controlou a vantagem de maneira a não desgastar muito os pneus e não dar ao Bezzecchi uma chance real de ultrapassagem, com o italiano cruzando a bandeirada cerca de meio segundo atrás do vencedor. No degrau mais baixo, Alex Márquez , com uma pintura especial da Gresini em homenagem ao finado criador da equipe. Talvez o ponto mais peculiar das corridas, no mau sentido, seja a quantidade de pilotos que terminaram as provas com advertência por exceder limites de pista. Assim, quando dois ou três pilotos terminam com essa advertência, a culpa é dos pilotos. Quando mais da metade dos que terminam a prova têm essa advertência, a culpa é do regulamento ou da pista com excesso de áreas asfaltadas... então, algo a ser repensado.

 

Até a próxima! 

 

Alexandre Bianchini 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

 
Last Updated ( Monday, 15 September 2025 10:44 )