E aê Galera... agora é comigo!
A vida dos pobrinhos é uma coisa fabulosa, não? O mês de agosto (chamado por alguns de “mês do cachorro louco”) é conhecido por não ter nenhum feriado nacional na República Sebastianista da Banânia (agradecimentos ao meu camarada, Alexandre Gargamel) ao longo de seus 31 dias, onde tem gente que “exagera”, dizendo que ele nunca acaba. Mas isso não funciona para os pobrinhos, que “inventaram um feriadão” e foram todos se refestelar na nossa província ultramarina, a Guyana Brasileira, realizando treinos e corridas de quarta-feira à domingo. Teve a etapa das corridas Sprint e a das corridas de Endurance. Como já cabe a foto do Ogro aqui do lado, vamos às corridas. Etapa Sprint Como eu não sou pobrinho e tenho que trabalhar para pagar as contas e garantir meu churrasquinho no domingo, as corridas Sprint, disputadas na quinta-feira e sexta-feira eu só assisti pelo youtube no sábado, deixando para o domingo a corrida das duplas e convidados. Como uso o canal da categoria, tenho a garantia da narração do melhor narrador de automobilismo do Brasil, meu camarada, o Sinestro, que despachou na bagagem o mala sem alça e sem rodinhas – o Prosdócimo – para fazer os comentários. A programação da quinta-feira começou com a corrida da Carrera Cup, que teve Marçal Muller na pole position, com Christian Hahn a seu lado para puxarem o grid com 31 carros, com as baixas de Alceu Feldmann e Paulo Souza que não conseguiram seguir para a Guyana Brasileira. Minha pilota, a Moleca Sensação, largava na P3, deixando pra trás um monte de tios. Após as duas voltas de apresentação os pilotos entraram pela reta e com tudo mais ou menos arrumado o Massaranduba, diretor de prova, deu a largada. Marçal Muller largou bem e manteve a ponta. Christian Hahn defendia a P2 enquanto a Moleca Sensação vacilou, tomou por dentro de Miguel Paludo e por fora de Thiago Vivacqua, foi espremida, bateu porta e Vivacqua levou a pior, rodou na curva 1 e embaralhou o contorno da curva pra quem vinha atrás, provocando a rodada de Lucas Salles e Israel Salmen. Miguel Paludo assumiu a P3 e foi pra cima de Christian Hahn enquanto a Moleca Sensação caiu para 6°. Miguel Paludo foi pra cima de Christian Hahn, botou de lado, mas não conseguiu passar na 1ª volta. Matheus Morgatto foi bem e era o 4°, com Marcos Regardas em 5°, mas no final da reta dos boxes, tomou a P4. Thiago Vivacqua tentou levar o carro de volta aos boces, mas ficou parado na pista, assim como Bruno Campos e o Massaranduba botou o Safety Car pra fora na 2ª volta. Na relargada, 2 voltas depois, Marçal Muller manteve a ponta e quem vinha atrás também. A Moleca Sensação atacou Matheus Morgatto por fora na curva 1 por fora e se deu mal. Perdeu posição para Lineu Pires e quase perdeu para Cristian Mohr. Tivemos Drive-Thru sem vinho do porto para Rodrigo Mello, Eric Santos e Wagner Pontes por queima de largada (na largada). Christian Hahn pressionava Marçal Muller. Matheus Morgatto usou o push-caviar (categoria de pobrinho é outro nível) pra retomar a P4 de Marcos Regadas. Marçal Muller seguia na frente e os 8 primeiros estava andando juntos, com pouca diferença entre eles, e boa vantagem para o P9, Francisco Horta. Nos 5 minutos finais Marçal Muller abriu um pouco de Christian Hahn. Eric Santos não foi pro ‘Drive-Thru’ e tomou bandeira preta. A Moleca Sensação tomou a P6 de Lineu Pires, que com Cristian Mohr ficaram pra trás e agora o pelotão da frente tinham apenas 6. Muita gente foi tomando 5s de punição por track limits. Na abertura da Última volta a Moleca Sensação usou o push-caviar para tomar a P5 do tio Marcos Regadas. Sem furos de pneu, Marçal Muller venceu de ponta a ponta, com Christian Hahn em 2° e Miguel Paludo em 3°. Enquanto acontecia a premiação, os carros da GT3 Chellenge já iam para a pista com o pole position, Caio Chaves, tendo Daniel Neumann a seu lado para puxarem o grid com 23 carros. Antes de completarem as duas voltas de apresentação André Gaidzinski acertou o carro da frente, quebrou a suspensão, furou o dianteiro esquerdo e nem largou. Os pilotos entraram pela reta e com tudo mais ou menos arrumado o Massaranduba, diretor de prova, deu a largada. Caio Chaves balançou na freada pra curva 1, mas se manteve na ponta. Matheus Roque era o 2° e Sadak Leite o 3°. Daniel Neumann caiu pra 5° e em meia volta o líder já tinha uma boa vantagem. Assim como Matheus Roque abriu de Sadak Leite. Teve bateção de porta na abertura da 2ª volta com Leonardo Herrmann e sobrou para Wiliam Araújo, que foi parara na brita da curva 1. Claudio Reina também foi ora brita na curva 3. Daniel Neumann ganhou a P4 de Mario Delara e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car. O resgate foi trabalhoso e sobraram apenas 16 minutos de corrida quando relargaram. Caio Chaves se defendeu na curva 1, mas na curva 2 Matheus Roque tomou a ponta. Mais atrás, Markeson Marques fez um ataque impossível na curva 1 e fez um ‘strike’. Sobrou para ele, Mario Delara, Gerson Campos e para o piloto ‘Plim-Plim’, que conseguiu voltar pra pista. E o Massaranduba botou o Safety Car pra fora outra vez. Dessa vez a coisa foi mais rápida e teríamos 12 minutos se ninguém fizesse lambança (o adverbio não era bem esse...) novamente. Matheus Roque manteve a ponta com Caio Chaves em 2° e Daniel MNeumann em 3°. Quem vinha ganhando posições era a Norinha Barrichella, que passou José Moura Neto e assumiu a P4. Na volta seguinte José Moura Neto deu na traseira da Norinha Barrichella (DO CARRO... DO CARRO) que foi rodada no final da reta, mas ele pagou caro e ficou na brita da curva 3. Lucas Locatelli também foi pra brita. Novamente o Massaranduba botou pra fora o Safety Car. De 9 voltas tivemos pouco mais de 3 de corrida efetivamente. Ainda tivemos relargada e Matheus Roque largou bem, deixando Caio Chaves na pressão de Daniel Neumann. O problema veio mais atrás quando Fernando Arruda imitou Markesson Marques, pegou Daniel Neumann pelo meio do carro e deu uma ‘plimplada’ com força no piloto ‘Plim-Plim’. A Norinha Barrichella se enroscou com Cláudio Simão e foram pra fora da pista. Enquanto passavam os replays das batidas, Caio Chaves aproveitou um vacilo de Matheus Roque e recuperou a liderança. George Crispim tomou a P3 de Mário Delara. Faltando menos de 2 minutos no relógio, o Massaranduba botou o Safety Car pela 4ª vez na pista. A corrida acabou com Caio Chaves em 1°, Matheus Roque em 2° e George Crispim em 3°. Depois do regabofe com muito bacalhau e vinho, na sexta-feira todos estavam de volta à pista para a 2ª corrida, que não teve o grid definido por inversão sorteada como é de costume, mas por uma segunda sessão de classificação no dia anterior. Os primeiros a vir pra pista foram os pilotos da Carreta Cup e a pole position era novamente de Marçal Muller, com Miguel Paludo a seu lado para puxar o grid com 32 carros. Paulo Souza chegou para a corrida 2. Minha pilota, a Moleca Sensação, que foi anunciada como substituta do Decano Barrichello em uma etapa da Stockamburão enquanto o veterano vai cuidar de Bobby Filho em uma etapa do WEC. Após as duas voltas de apresentação os pilotos entraram pela reta e com tudo mais ou menos arrumado o Massaranduba, diretor de prova, deu a largada. Marçal Muller e Miguel Paludo desceram a reta lado a lado, ameaçaram bater porta e o pole position entrou na curva 1 por dentro, com Miguel Paludo por fora. Christian Hahn passava o mesmo aperto com Matheus Morgatto. A Moleca Sensação largou bem e ganhou a P5. Depois de 3 curvas lado a lado, finalmente Marçal Muller se segurou na frente edeixou Miguel Paludo sob ataque de Christian Hahn. Os doi bateram porta e Hahn levou a P2. Paulo Souza cruzou o oceano e não completou nem a 1ª volta sem dar uma rodada. Quem também ficou ao contrário foi Marco Billy, tocado por Lineu Pires. Enquanto Matheus Morgatto e a Moleca sensação brigavam pela P4, Thiago Vivacqua aproveitou o enrosco e passou os dois no final da reta dos boxes, pouco antes do Massaranduba botar pra fora o Safety Car. Paulo Souza conseguiu movimentar o carro. Duas voltas no modo cortejo fúnebre e na relargada, do pelotão da frente só Marcos Regadas ganhou posição, em cima da Moleca Sensação. Miquel Paludo vinha atacando Christian Hahn. Bruno Campos acertou Carlos Campos e os dois foram pra brita e obrigaram o Massaranduba a botar pra fora o Safety Car outra vez. Mais 2 voltas de cortejo fúnebre e relargada com 11 minutos de corrida e Lucas Salles tomou a posição da Moleca Sensação. Tivemos um toque entre Josimar Jr. e Flavio Sampaio. Eduardo Menossi comprou pronto no grampo e foram pro fundo do pelotão. Marçal Muller foi abrindo enquanto Christian Hahn se defendia de Miguel Paludo. Seba Malucelli tomou na porta de Rouman Ziemkiewicz, ficou ao contrário e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car pela 3ª vez. Mais 2 voltas de cortejo fúnebre e relargada com 2 minutos de corrida. Posições mantidas e Marçal Muller manteve a liderança enquanto Marco Pisani, depois de rodar, foi querer voltar pra pista passando pela brita. É lógico que não deu certo e na brita ele ficou, mas o Massaranduba colocou uma dupla amarela na curva pra não estragar o fim da corrida. A Moleca Sensação não completou a última volta. Novamente Marçal Muller venceu de ponta a ponta, com Christian Hahn em 2° e Miguel Paludo em 3°. Enquanto acontecia a premiação, os carros da GT3 Chellenge já iam para a pista com o pole position, Caio Chaves, tendo Daniel Neumann a seu lado para puxarem o grid com 23 carros. Após as duas voltas de apresentação os pilotos entraram pela reta e em fila indiana o Massaranduba, diretor de prova, deu a largada com sinalização de bandeira amarela pra tentar evitar confusão na curva 1. Caio Chaves era o líder, seguido de Daniel Neumann e Mario Delara. Sadak Leite e o piloto ‘Plim-Plim’ se estranharam na 1ª volta de bandeira verde, mas só o “não-famoso” foi advertido. Os dois primeiros foram abrindo vantagem para Mario Delara e os três para a disputa da P4 entre Sadak Leite e o piloto ‘Plim-Plim’, que tomou a posição no miolo com um push-caviar. Rafael Brocchi ficou na caixa de brita e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car. Depois de 2 voltas de cortejo fúnebre tivemos a relargada e a relargada foi feita com bandeira amarela até a curva 3 (Minha gargalhada foi ouvida em toda Palmas...) para “prevenção de acidentes”. Caio Chaves controlava a distância para Daniel Neumann enquanto o piloto ‘Plim-Plim’ pressionava Mario Delara. Fabian Taraborelli rodou sozinho, mas conseguiu voltar. Mario Delara vinha segurando 6 atrás dele e não aguentou a pressão, esparramou na curva 4 e foi “pliplado”, perdendo a P3. Na sequência ele deu um passeio na brita e todo mundo que vinha atrás passou por ele. Faltando 1 minuto e meio Claudio Reina e George Crispim saíram juntos da pista na curva de entrada da reta, ficaram na brita e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car, fazendo a corrida acabar novamente com Safety Car. Caio Chaves venceu de ponta a ponta, com Daniel Neumann foi o 2° e o piloto “Plim-Plim” em 3°. Caio Chaves sagrou-se campeão com uma etapa de antecedência (mas terá que ao menos largar em Interlagos). Etapa Endurance Com o treino que definiu o grid no sábado, depois de mais celebrações e farta distribuição de troféus, no domingo os pobrinhos da categoria mais chique do Brasil vieram pra pista. A pole position ficou com a dupla formada por Pedro Boesel e Enzo Fittipaldi, tendo ao seu lado o carro da dupla Alceu Feldmann Neto e Gabriel Casagrande, puxando o grid com 37 carros para os 4 stints de corrida. A baixa no grid foi a falta da Moleca Sensação, Antonella Bassani. Após as duas voltas de apresentação os pilotos entraram pela reta e com tudo bem desarrumado o Massaranduba, diretor de prova, mandou darem mais uma volta, com o tempo começando a contar. Dado o puxão de orelha pelo rádio o pelotão continuou indisciplinado, mas o Massaranduba deu a largada assim mesmo. Pedro Boesel veio pela linha de Dentro, Alceu Feldmann Neto foi buscar a linha de fora e Marçal Muller mergulhou no meio dos dois. Lá no meio do pelotão Paulo Souza levou um toque de Wagner Pontes, foi no guard rail e ficou atravessado na reta. Lá na frente Pedro Boesel manteve a ponta, seguido por Marçal Muller e Marco Billy. Alceu Feldmann Neto foi engolido pelo pessoal que veio atrás dele, caindo para 7°. O Massaranduba deixou a briga rolar até metade da volta antes de botar pra fora o Safety Car. Os pilotos tiveram que passar pelo pit lane durante o resgate. Foram 3 voltas de cortejo fúnebre para termos a relargada. Alan Helmeister tomou a P3 de Marco Billy antes da freada pra curva 1 enquanto Pedro Boesel e Marçal Muller mantinham suas posições. Marco Bille foi sendo ultrapassado por todo mundo enquanto os 3 primeiros abriam vantagem até que Alan Hellmeister tentou uma manobra arriscada, bateu porta com Marçal Muller, mas levou a pior, perdendo a P3 para Marcos Regadas. Usando o push-caviar Marçal Muller tomou a ponta enquanto Alan Hellmeister recuperou a P3 e trouxe com ele Lucas Salles. Francisco Horta saiu pra brita na entrada da reta dos boxes, voltou pra pista cruzando a frente do pelotão e, por sorte, ninguém o acertou. Marçal Muller foi abrindo na frente e teve a vantagem evaporada na volta 7 com Rafael Brocchi indo pra brita no miolo e o Massaranduba botando pra fora o Safety Car. Depois de 3 voltas de cortejo fúnebre tivemos a relargada e as posições da frente se mantiveram, mas logo Alan Hellmeister começou a pressionar Pedro Boesel que estava segurando todo mundo como podia, mas Hellmeister tomou a P2 sem nem usar o push-caviar, Lucas Salles já foi na pressão pra cima de Pedro Boesel. Thiago Camilo atacou Marcos Regadas no S do gancho e além de ganhar a posição, fez Regadas perder outras 2. Lucas Salles atacou Pedro Boesel por fora, mas levou o troco e a briga pela P3 ficou feroz com Thiago Camilo chegando nos dois. Na volta 16 foi aberta a janela de paradas e Alan Hellmeister, com o carro apresentando problema de pressão de água, foi o primeiro a entrar nos boxes. Thiago Camilo passou por Lucas Salles enquanto Marçal Muller abria mais de 6s de vantagem. As paradas obrigatórias tinham 6 minutos (na média, dependendo da dupla) e Miguel Paludo já ajustava um carro reserva. Os outros pilotos foram parando e – obrigatoriamente – haveria troca de piloto. Depois das paradas de todos e com os novos pilotos da dupla na pista, o líder era Felipe Fraga, que substituiu Marçal Muller. As coisas ficaram complicadas para a dupla Miguel Paludo e Alan Hellmeister. O radiador furou com uma pedra e isso não dava permissão para a troca de carro. Fim de corrida pra eles. Rodrigo Mello assumiu a P2 e Matheus Ferreira era o 3°, que não demorou para ganhar a 2ª posição numa dupla criada na F4 Brasil. Mais atrás a disputa entre Rafael Suzuki, Gabriel Casagrande e Enzo Fittipaldi quando o carro da Norinha Barrichella, que estava com Pietro Rimbano ficou lento e parou na pista, obrigando o Massaranduba botou pra fora o Safety Car na volta 23. Ruim pra Marçal Muller que perdeu uma grande vantagem. Depois de 2 voltas de cortejo fúnebre teve a relargada e Felipe Fraga veio pressionado por Matheus Ferreira. Rodrigo Mello não manteve a P3, que perdeu tantas posições e Rafael Suzuki assumiu a posição, mas tinha no encalço Gabriel Casagrande e Enzo Fittipaldi. O carro da Norinha Barrichella foi substituído paro carro reserva. Na volta 33 tivemos a pontuação do chamado 1° seguimento e na briga da P3, Rafael Suzuki e Thiago Vivacqua de enroscaram e os dois perderam posições, com o carro de Thiago Vivacqua parado em local perigoso e obrigando o Massaranduba a botar pra fora o Safety Car outra vez. Com a janela de paradas aberta os pilotos foram em peso para os boxes. Depois das paradas e com a diferença de tempos de parada pelo balanço de performance a liderança na volta 38, já em bandeira verde era de Francisco Horta, com Pedro Boesel em 2° e Marcos Regadas em 3°, mas a alegria de Horta virou drama por parada em menos tempo que o regulamentar, mas Marçal Muller veio babando e veio pra assumir a ponta com Pedro Boesel perdendo posições, só faltou combinas com Marcos Regadas, que se segurava na liderança. O maior prejuízo foi dos moleques Matheus Comparatto e Matheus Ferreira que não entraram nos boxes e despencaram na classificação. Marçal Muller tentava passar Marcos Regadas de todo jeito e numa espalhada, deu a chance para Alceu Feldmann Neto fazer uma ultrapassagem espetacular e voltar para a P2. A disputa estava animada até que Lineu Pires atolou na brita e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car outra vez na volta 48, faltando 5 para a abertura dos boxes. A relargada veio exatamente faltando 1 volta para a reabertura dos boxes pra última parada nos boxes. Os primeiros mantiveram suas posições até que Thiago Camilo atacou e tomou a P3 de Marçal Muller, ganhando a P2 três curvas depois. Dos líderes, só Camilo ficou na pista e atrás dele Marco Billy rodou na entrada dos boxes, na tentativa de sair quase foi pra caixa de brita na frente dos boxes e por pouco não teve Safety Car novamente pela batida de Leonardo Herrmann do outro lado da pista. Na volta seguinte quem não tinha entrado entrou, com exceção de poucos. Após as paradas estavam quase todos de pneus novos para a volta pra pista e na saída Rodrigo Mello na frente, com Felipe Fraga em 2° e Gabriel Casagrande em 3°. Rodrigo Mello foi caindo e Gabriel Casagrande assumiu a P2, com Gabriel Suzuki em 3°. Enzo Fittipaldi veio no arrojo escalando posições.
As últimas voltas de provas foram frenéticas com disputas duras em praticamente todas as classes da corrida e a mais interessante estava sendo a pela 4ª posição entre Rafael Suzuki, Enzo Fittipaldi e o filho do piloto de fuga de golpista. Os três quase se enroscaram e Rafael Suzuki levou a pior, sendo superado pelos dois. O término por tempo e não por voltas se confirmou e Felipe Fraga levou o carro #544 de Marçal Muller à vitória (Marçal Muller venceu tudo no “feriadão dos pobrinhos”). Matheus Ferreira foi o 2° e Sérgio Ramalho o 3° (Mas teve troféu pra todo mundo). Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Acho que a presença do Mr. Burns nos comentários intimida o narrador fake e o Dr. Smith, apesar da insistência do narrador fake falar sobre o nome das curvas. - O que é a falta de conhecimento: a pista é “pouco utilizada” pelo narrador fake. Bob Esponja teve a paciência (o objeto direto não era bem esse...) de pesquisar o calendário de eventos do circuito, que estava tomado pelo o ano todo! - Dr. Smith disse que se usa serragem para absorver óleo e fluido no asfalto e antes usavam cimento. "Meu Jesus Cristo" (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) Eles usam um produto absorvente. Serragem foi nos anos 60/70. Cimento veio depois. E tem gente que defende esse indivíduo com um microfone na lapela. Para conhecimento, o Vom-sorb é um silicato de alto poder de absorvência e é o produto utilizado nas corridas na Europa segundo nosso Wally, colunista alemão do site que trabalha na Audi. - Aí Dr. Smith falam que eles “queimaram a língua”, o que só acontece pelo nível de desconhecimento dele e do narrador fake. - Matuzaleme e sua resma de papel na bancada se atrapalha sozinho. Afinal, a pole position para a largada vale muito ou 10%? 10% é muito? E no ano que vem vai ser pior! - Dr. Smith, o sem conhecimento (em qualquer coisa) fala que o que deixa aquela “fumacinha branca” quando o carro arrasta na pista é oriunda da resina... será que ele não sabe que tem uma prancha de madeira (que eles leram como “plank” – que em português é prancha)? E o narrador fake, que não sabe nada sobre nada, ficou repetindo a palavra em inglês sem saber do que se tratava. - Não satisfeito, depois de ouvir o cago cantar sem saber onde, arriscou-se a falar da MotoGP e na possibilidade da F1 ir para Assen. Voltando ao século passado, veio falar que as corridas eram no sábado, quando há tempos é no domingo. Mas ele não consegue ficar calado. - Mas quando Dr. Smith não sabia que Fox era Raposa em inglês eu mandei um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que foi ouvido até no Rio de Janeiro. - Para não ficar por cima, o narrador fake no seu “momento animal planet”, veio dizer que Águas são predadoras de Raposas, rendendo outro “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...). - Voltando ao treino, o narrador fake fala que o Príncipe das Lamúrias não estava sendo nem sombra do que havia sido na sexta-feira... aí o cara termina o Q1 na P4! - Não satisfeito, ele o Dr. Smith continuaram a criticar o Lamúrias... e o cara foi para o Q3 com o 7° tempo. Esses caras não tem vergonha de passar vergonha! - No domingo, o narrador fake começo se despedindo “do último mês de agosto”... “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), quantos meses de agosto tem o ano? - A gente vai sentir falta da Cadeiruda, com certeza. Ela tem trânsito, tem a simpatia e a competência a seu lado. Pouco Antes de entrar no carro o Filé de Borboleta chegou perto dela pra dar um alô pro Brasil. O Fanhoso levou uma trombada e um “sai pra lá Mané”. - Matualeme fez o narrador fake passar (mais) vergonha depois deste repetir várias vezes que o plano do Fugitivo da FEBEM era ganhar a P2. Em seguida, sem noção, o narrador fake queria bandeira vermelha e deu um histérico no microfone quando o Neguim bateu. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo Tocantins. - Eu já falei isso e ele não aprendeu: narrador fake. Apupar é sinônimo de vaiar, de zombar, não de aplaudir. O cara “de humanas” não sabe português. Não bastasse isso, depois ele inventou de falar de “leis da física”? Minha gargalhada e meu “Vai Chupar Caju” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda a cidade. - O Principezinho fez uma ultrapassagem pondo 2 rodas na brita, aí Dr. Smith e o narrador fake começaram a dizer que ele seria punido. O limite de pista só é transgredido se o piloto passar com as 4 rodas pra fora, não com duas! “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), imagine as decisões do Dr. Smith como comissário de corridas, que ele já foi... - Acordando de um de seus cohilos, Matuzalem fala sobre a velocidade da parada nos boxes dos carros da McLaren... esquecendo que, com o Safety Car na pista, o pelotão é reagrupado e meio ou 1 segundo não vai fazer diferente. - Mais uma vez mostrando seu desconhecimento da língua inglesa, Dr. Smith não entendeu que o Kiwi Pelado havia perguntado onde estava a sinalização que tinha que ser dada antes da curva 3 quando viu dois carros lentos à sua frente. - Na segunda entrada do Safety Car Dr. Smith “cobrou” porque não colocaram pneus macios novos no carro do Filé de Borboleta... não haviam mais pneus macios novos! - Essa aqui é do meu camarada e colunista do site, Alexandre Gargamel, que indignou-se com a repetição por parte do narrador fake ficar falando que o Filho do Dono “está fazendo hora extra” na categoria... "Sua anta hexagonal, ele é FILHO DO DONO DA EQUIPE. Ele entra a hora que quiser, sai a hora que quiser, e não há nada que um narrador nota 3,25 como você possa fazer. Se Papai Stroll quiser, compra o Grupo Bandeirantes e coloca o Lance como seu patrão. O que ele não faz, claro, pois a equipe de contadores dele já informou que o prejuízo do Lance tomando conta de qualquer das empresas dele é maior que os gastos com a equipe de F-1, então o moleque que fique por lá". - A Porsche Gourmet “escapou da pista e ficou na caixa de brita” quando foram apresentar o grid da corrida de endurance com a apresentação de informações erradas. Ninguém é perfeito. - Perfeita foi a homenagem ao piloto da época dos anos 70/80/90, Nelson Piquet, com o carro do bicampeonato mundial de 1983 e os membros da equipe Brabham ainda vivos, inclusive com o Bom Velhinho, e os filhos do tricampeão vivo. Parabéns ao grande mecenas, Dener Pires. Esse sabe fazer as coisas bem feitas. - Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site por algumas semanas no início do ano, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui. - A Chica vai surtar essa semana! Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
|