 E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana em que tive que fui celebrar os 25 anos de casado do meu compadre e camarada JJ Alves (não confundir com aquele piloto, o JJ Letho, apesar dos dois serem “braço duro”), que insistiu em fazer um almoço comemorativo no domingo e todos sabem que me convidar para comer não é um bom negócio. Como o “Cumpadi” é gente boa contribuí gentilmente com 2 costelões e 50 litros de chopp premium, mas não posso deixar de dizer que isso atrapalhou minha programação automobilística em frente à TV com a verdadeira categoria das corridas de caminhões – a Fórmula Truck – e a Stockamburão, que ficaram para o VT no youtube. Já cabe a foto do Ogro aqui do lado? Então vamos falar das corridas. Stock Car Depois do vergonhoso cancelamento da corrida nas ruas e avenidas de Belo Horizonte e do “anúncio desanunciado” da mudança para Cascavel, a categoria principal da Cosa Nostra foi correr no parque dos pequizais, aquele circuito no interior de Minas Gerais que foi feito numa área de preservação florestal e onde eles não botavam as rodas desde 2017. A vergonhosa falta de autódromos no país – com Goiânia e Santa Cruz do Sul em reformas – e “forçando a barra” Brasília com sua obra interminável, lá foram os pilotos de camburões. A programação que teve como categoria parceira o TCR South América (não percam a resenha das corridas com meu camarada, Alexandre Gargamel em sua coluna) começou com os treinos na sexta-feira, o “qualy” no sábado e no próprio sábado a corrida curta, de 30 minutos com uma troca de pneu obrigatória. Boicotando os canais bandburros, que entregaram a F1 de mão beijada aos globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...), as quais não faço boicote, só os desprezos. Fiquei com a celestial narração do Filho do Deus do Egito, os comentários do Zé Goteira e as participações de GaGaclone e Olívia Palito. 
A corrida do grid invertido aconteceu no sábado e com a troca de posição dos 12 primeiros a pole position ficou com Gaetano Di Mauro, com Guilherme Salas a seu lado para puxarem o grid com 31 carros, com meu piloto, o Zezinho, na P31. Após a volta de apresentação os carros entraram na reta lado a lado e, com tudo certo o CASETTA, diretor de prova, deu a largada. Gaetano Di Mauro foi pra ponta e Guilherme Salas seguiu no parachoque. Thiago Camilo largou bem e tomou a P3 de Lucas Foresti. Os 3 primeiros abriram, mas estavam juntos. O traçado encurtado (sem a curva dos tijolos) deixaram a pista praticamente sem retas. Os 2 primeiros abriram um pouco de Thiago Camilo enquanto a galera ia se pegando no meio do pelotão, inventando onde passar usado os push nutella. Meu piloto, o Zezinho, ganhou 4 posições. Gaetano Di Mauro tentavam, mas não fugia de Guilherme Salas e Arthur ‘Raio’ Gama foi acusado de queima de largada, mas no VT não deu pra ver. Ele ganhou um ‘Drive-Thru’ sem direito a milkshake. Na volta 7 foi aberta a parada nos boxes. Gaetano Di Mauro ficou na pista, Guilherme Salas, Thiago Camilo e outros foram para a parada com uma troca de pneu, que via de regra estavam trocando o traseiro direito. Na volta seguinte Gaetano Di Mauro entrou e Lucas Foresti, o 4° antes das trocas, foi pra ponta. Gaetano Di Mauro voltou na frente de Guilherme Salas com alguma sobra. Lucas Foresti parou na volta seguinte e voltou atrás de Thiago Camilo, mas o Macarroni veio mandando bem e voltou da parada atrás de Thiago Camilo. As paradas foram acontecendo e depois de todas as paradas a liderança, Gaetano Di Mauro voltou pra ponta, mas Guilherme Salas estava colado nele com Thiago Camilo se aproximando dos dois. Gaetano Di Mauro conseguiu um respiro na frente faltando 5 minutos pro final, mas Guilherme Salas voltou a se aproximar no final. Thiago Camilo também chegou. Guilherme Salas atacou na última volta, não passou e ficou pra Thiago Camilo, que tentou, mas não passou. Nada mudou e Gaetano Di Mauro ficou com a vitória. Guilherme Salas foi o 2° e Thiago Camilo o 3°, com sobras sobre o Macarroni. No domingo tivemos a corrida principal, que fui obrigado a assistir no VT à noite pra prestigiar a festa do ‘Cumpadi’. Independente disso eu ia assistir mesmo no youtube, boicotando a Bandburros e ignorando os canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...). A pole position era de Cesar Ramos com Felipe Fraga a seu lado para puxar os 31 carros no grid. Meu piloto, o Zezinho, largava novamente na P31. Após a volta de apresentação os carros entraram na reta lado a lado e, com tudo certo o CASETTA, diretor de prova, deu a largada. 
Cesar Ramos manteve a ponta e Julio Campos foi pra cima de Felipe Fraga, mas não conseguiu. Tentou novamente na reta quando fecharam a 1ª volta, mas falta reta e não conseguiu, mas na 2ª volta passaram não só Julio Campos com também Felipe Baptista. Com a briga pela P2 Cesar Ramos abriu e Gaetano Di Mauro tomou um ‘Drive-Thru’ sem direito a batatinha por queima de largada (evidente) e caiu para P30. Julio Campos ficou lento na 4ª volta e fiou pra trás, com Felipe Baptista indo pra P2 e Felipe Fraga pra P3. Meu piloto, o Zezinho, era o 25°. Na volta 7 a janela para as paradas foi aberta e no domingo eram 2 pneus para serem trocados. Os 3 primeiros não entraram. Enzo Elias, que vinha em 4°, parou. Na volta 10 Felipe Fraga entrou e voltou na frente de Enzo Elias. Cesar Ramos parou na volta seguinte quando tinha 2,7s de vantagem para Felipe Baptista, voltando com boa vantagem para Felipe Fraga. Felipe Baptista parou na volta 15 e voltou tomando aperto de Felipe Fraga. Cesar Ramos era o líder dos que não pararam. O Macarroni era o líder e Thiago Camilo o 2º. Só depois da volta 20 Thiago Camilo parou. Felipe Massa parou na volta seguinte, voltando atrás de Felipe Fraga. Só faltava Rafael Suzuki parar e isso aconteceu na volta seguinte, com Cesar Ramos voltando pra ponta e tendo 19 minutos de corrida restando e com 5s de vantagem. A disputa ficava entre 3 Felipes: Baptista, Fraga e Macarroni. Faltando 12 minutos Bruno Batista rodou e ficou atravessado na pista. O CASETTA demorou, mas botou pra fora o Safety Camburão e agrupou o pelotão. Bruno Batista conseguiu movimentar o carro. Depois de 3 voltas no modo “cortejo fúnebre” tivemos a relargada. Cesar Ramos foi apertado por Felipe Baptista, mas nada mudou nos 10 primeiros. O líder começou a abrir novamente enquanto Felipe Fraga encostava em Felipe Baptista. Um pouco mais atrás Enzo Elias segurava Thiago Camilo e mais 3 carros para tentar manter a P5. Cesar Ramos levou os camburões da Toyota à sua primeira vitória no ano, com Felipe Baptista em 2° e Felipe Fraga em 3°. Fórmula Truck A verdadeira categoria de corridas de Caminhões do Brasil, a Fórmula Truck, foi para o “circuito vina” (salsicha em outros estados) de Londrina com 45 caminhões no evento. Errando na divulgação, mas usando um formato que privilegia a competição e não as grades de programação das TVs, a categoria deixou de ter as corridas transmitidas na televisão, ficando restrita ao youtube (convenhamos que ter um narrador do nível do Zé Trovão e comentaristas como o Cascabulho e a Véia da Praça, que esteve no banco da praça neste final de semana, não ajuda nem um pouco). 
A sequência das corridas deste domingo no interior do Paraná teve início com a Fórmula Truck, categoria dos caminhões equipados com Bomba Injetora. A pole position ficou com Diego Collet, tendo a seu lado Marcio Rampon para puxarem os 18 brutos inscritos. Depois da volta de apresentação, mesmo o grid meio bagunçado o Putanesca, diretor de prova, deu a largada e subiu o fumacê. Marcio Rampon foi mais esperto e tomou a ponta deixando Diego Collet em 2°. Duda Conci era o 3° enquanto a briga era feia no meio do pelotão e a transmissão perdeu a ultrapassagem de Duda Conci sobre Diego Collet. Geovane Tavares segurou a P4 sobre Thiago Mânica. Os 3 primeiros escaparam na frente e com um erro de Marcio Rampon eles se agruparam. Geovane Tavares vinha na P4 isolado, longe de Thiago Manica, que tentava chegar nos 3 primeiros. Diego Collet aproveitou um descuido de Duda Conci na tomada da curva do estádio e recuperou a P2. Na descida da reta oposta ele tentou a ponta, mas quase entregou a posição. Com 11 minutos de corrida os líderes começaram a chegar nos retardatários. Marcio Rampon foi punido por excesso de fumaça e teve que ir aos boxes, o mesmo foi feito com Diego Collet e assim Duda Conci ficou isolado na liderança, com Thiago Mânica indo para a P2. O novo 3° colocado era Dario Amaral, pois Geovane Tavares também foi pego na fumaça. Depois de passarem pelos boxes pra arrumar o problema do excesso de fumaça Marcio Rampon vinha voando e foi escalando toda a serra novamente e chegou à 3ª posição, não demorando a chegar em Thiago Mânica que entregou a posição queimando o radar. Dario Amaral voltou pra P3 e o Putanesca votou o Safety Truck pra fora pelo caminhão de Rafael Rodrigues parado na saída da curva do estádio, faltando 8 minutos de corrida. Pra relargada Duda Conci tinha 10 minutos para tentar segurar a liderança, mas a grande relargada foi de Diego Collet que saiu de 5° pra 3°. Sem aliviar, Diego Collet foi pra cima na curva do estádio e ganhou a P2. Na volta seguinte ele foi com tudo pra cima de Duda Conci no mesmo ponto, mas perdeu a traseira, rodou sozinho e perdeu tudo que tinha ganho. Marcio Rampon voltou pra P2 e Thiago Bellaver assumiu a P3. Marcio Rampon se aproximou no final e parte da carenagem de Thiago Bellaver ameaçava voar. Dario Amaral recuperou a P3 na penúltima volta, mas perdeu tudo na última volta. Duda Conci segurou a vitória, com Marcio Rampon em 2° e Thiago Bellaver em 3°. 
Em seguida foram para a pista a GT Truck, categoria dos caminhões equipados com injeção eletrônica. A pole position ficou com Rafael Fleck, tendo a seu lado Taio Agostini para puxarem os 27 brutos inscritos, mas Joãozinho Santa Helena não conseguiu largar. Na hora da corrida caiu a energia na região do autódromo. Depois da volta de apresentação, mesmo o grid bem bagunçado o Putanesca, diretor de prova, deu a largada e subiu o fumacê. Rafael Fleck segurou a ponta com Taio Agostini e Douglas Collet na sequência. Rafael Fleck ia abrindo de Taio Agostini que abria de Douglas Collet, que era apertado por Tulio Bendo. A disputa pela P3 levou muitas voltas e foi na negociação com os retardatários que Tulio Bendo ganhou a P3. Taio Agostini vinha tranquilo na P2 quando parou com um problema mecânico depois da curva do estádio. Tulio Bendo subiu pra P2 e quem assumiu a P3 foi Douglas Collet. O Putanesca demorou, mas teve que botar pra fora o Safety Truck. A relargada deu mais 9 minutos de corrida. Rafael Fleck não deu chances e não só manteve a ponta como pouco a pouco foi abrindo de Tulio Bendo. Douglas Collet tentava vir junto com Tulio Bendo. Os 3 primeiros abriram dos demais e Douglas Collet tentava trocar de degrau no pódio. Mesmo com a carenagem raspando no pneu traseiro direito externo Rafael Fleck foi inalcançável e venceu de ponta a ponta. Tulio Bendo segurou a P2 e Douglas Collet ficou em 3°. No final da programação tivemos a corrida da Copa Speedmax, com quem ficou fora do pódio nas duas corridas – Fórmula Truck e GT Truck – e o vencedor foi Ramiris Fontanella, com Álvaro Vieira em 2° e Robson Portaluppi em 3° nos caminhões de Injeção Eletrônica. Entre os de Bomba Injetora, vitória de Paulo Seco, com Diego Collet em 2° e Júnior Brito o 3°. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Madame Min mandou essa pra mim: Depois do anúncio do filho azul do Emerson Fittipaldi (os entendedores entenderão), Emerson Fittipaldi Jr. Na Fórmula 2 andaram fazendo entrevistas com eles (ou com um dos, pelo menos). O Tigrinho – que é sobrinho – e o Barbicha entrevistaram no estúdio, mas o Nhonho e o Michaelis pagaram o mico com seu desconhecimento do automobilismo brasileiro quando foram falar com os que acompanhavam o podcast e o Nhonho não sabia quem era Luiz Evandro Águia (Campeão brasileiro de Turismo e de Rally). Aguardem esses dois na F1. - Nem me liguei que tinha MotoGP este final de semana, mas foi melhor (para os vizinhos). Segundo os relatos do meu camarada e colunista do site, Alexandre Gargamel, o narrador substituto do Hamilton Genérico gritou no microfone como aquele famoso áudio da atriz pornô americana tendo um orgasmo que circulou um tempo atrás na internet. - Por falar em pachequismo exacerbado, recebi de Bob Esponja uma coleta de informações sobre as especulações sobre quem vai ocupar as vagas da Cadillac em 2026. Como não poderia ser diferente apenas a “inprença ixpessializada” Tapuia da República Sebastianista da Banânia que o nome do Filho do Dragão é visto como verdadeiro candidato potencial. - Na “pré-hora” do sábado da Stockamburão, batendo papo na pista, Olívia Palito, o Filho do Deus do Egito (corajosamente sem chapéu num sol de rachar) e o Gagaclone (já coletaram o material pro exame e DNA?) elogiavam o “traçado técnico” do parque dos pequizais. Uma pista que não tem um trecho em linha reta com mais de 600 metros. Lembremos que é um clube de pobrinhos, obturado e uma coisa pra track day. - Enquanto eu estava no festerê do ‘Cumpadi’, a galera estava ligada na corrida, a maioria pelo canal aberto da Bandburros, com narração do Rolha de Poço e comentários do não menor Prosdócimo e do muito menor Goleiro de Pebolim. Antes mesmo da largada, Darth Vader mandou o seu próprio “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) quando o Rolha de poço apresentou o novo piloto da categoria, Rafael SUZUKA! E ele chamou o piloto assim algumas vezes durante a corrida. - A corrida nem tinha começado e o narrador apresentou os pilotos que tinham “ganho a ‘Fan Fest’”. O que também irritou Madame Min. - Durante a corrida ele “inventava” emoções inexistentes e – claro – as ultrapassagens não aconteciam, mas – segundo Bob Esponja – o ataque histérico ao ver o Macarroni saindo dos boxes para disputar a liderança com Cesar Ramos foi o ápice, especialmente por se tratar de Julio Campos e não do entregador de quentinhas. - E tivemos a “estreia” de um novo canal de esportes na República Sebastianista da Banânia: o XSports começou suas transmissões neste último domingo com (que novidade) muito futebol, mas tivemos a grata felicidade de termos também automobilismo com a transmissão da NASCAR, narrada pelo Tenente Mironga, meu camarada, que infelizmente teve a companhia do dublê de comentarista Pária (barraram o Kojak!). - Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site por algumas semanas no início do ano, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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