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Copa Truck faz corridaças em Cascavel e o Resgate do Brasileiro de Turismo 1.4 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 14 July 2025 18:38

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana do Campeonato Mundial de Endurance no Brasil, que teve a presença ilustre da minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, com credencial corporativa de alta profissional de uma das montadoras da categoria (Aí os camaradas da sala de imprensa piram... e o verbo não era bem esse) e pelo que já estou sabendo, a cobertura, ainda que fora do que foi planejado, foi feita.

 

Tivemos também mais uma mostra da incompetência dos promotores do automobilismo da República Sebastianista da Banânia. A usurpadora marcou uma etapa do seu campeonato de caminhões gourmet para o mesmo final de semana, com a corrida acontecendo no mesmo horário da corrida internacional, que carregou junto a Nascar Tapuia. Como não dava pra fazer a Chica surtar, deixei pra essa semana a resenha do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, que correu no final de semana passado em Guaporé.

 

Copa Truck

Na noite do sábado eu tentei achar o portal da CATVE na internet com imagens para prestigiar a transmissão da com o melhor narrador de automobilismo do Brasil, meu camarada, o Sinestro. Dispensei a transmissão oficial com o Chucky, o boneco assassino nos comentários e felizmente tinha o Portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes e a narração do Urso do Cabelo Duro, com comentários do Batatinha e do Zé Broxado.

 

 

A formação do grid foi com a inversão dos 8 primeiros do treino de classificação e assim, pole position era do Gari Tigrado que tinha a seu lado o Menestrel para puxar o grid da classe PRO com 21 caminhões. Na classe Elite a pole era do Cebion que tinha a seu lado o Tenor de Ópera para puxarem os 18 caminhões da classe, totalizando 39 brutos na pista. Como não tinha transmissão na TV, o Corintiano Fake não pode ver a corrida, só apreciou a lua cheia nascer quadrada. Depois da volta de apresentação os pilotos entraram na reta dos boxes lado a lado e, com tudo em ordem o amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de prova, deu a largada e subiu o fumacê. O Gari Tigrado largou bem enquanto o Menestrel desafinava e perdia a P2 para o Abbatido. A coisa ficou pior com Beato Salu indo pra P3 e o Cabra pra P4. O caminhão de sucata do Sucateiro ficou na primeira volta e obrigou o amigo do Adoniran, o Ernesto, a botar pra fora o Safety Truck. O líder da classe Elite era o Cebion, medicando todo mundo. Se de dia o resgate da usurpadora já é enrolado, à noite ficou pior. Comeu quase 10 minutos de prova até subir o fumacê. O Gari Tigrado segurou o ataque do Abbatido, que logo começou a ser “rezado” pelo Beato Salu que tentava exorciza-lo. O Cabra chegou nos dois e não demorou pra passar a pexeira no Beato. O Cantor Brega queimou o radar e tomou um ‘Drive-Thru’ sem batatinha. O Gari Tigrado levou uma ultrapassagem do Abbatido num 3-wide na antiga reta dos boxes e levou também uma esfaqueada do Cabra na reta dos boxes atual. Tivemos mais gente tomando punição de radar – do Baleado e do Roncador – que entraram na fila do ‘Drive Thru’. O Cabra incorporou o Homem da Meia Noite, personagem do carnaval de sua terra, foi pra cima do Abbatido. O caminhão do Caipira Quebrado parou no final da antiga reta dos boxes. Enquanto os comentaristas falavam em “poeira” para embaçar a imagem, eu digo que era fumaça, que ninguém via nada com a escuridão. O Abbatido tentou, mas não segurou o bloco de carnaval do Cabra que assumiu a liderança a 2 minutos do final. A direção de prova caiu na real de mandou uma baciada de punições por excesso de fumaça eram 6 antes do final da corrida. O Cabra puxou o bloco como se estivesse nas ladeiras de Olinda pra vencer a corrida noturna, com o Abbatido em 2° e o Gari Tigrado em 3° graças a extrema unção aplicada no Beato Salu. A classe Elite teve como vencedor o Cebion, que segurou o Nhonho Genérico por 329 milésimos e o Nadador Xuxa por 381 milésimos.

 

No domingo fui novamente para o youtube e para o Portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes, novamente com a narração do Urso do Cabelo Duro, com comentários do Batatinha e do Zé Broxado. O grid agora tinha os pilotos nas posições definidas no treino do sábado. Com isso a pole position era do Cabra, que venceu a corrida noturna saindo do 8° lugar. Ao seu lado estava o filho do Caipira Quebrado para puxarem os 21 caminhões da classe PRO. Na classe Elite a pole era do Nhonho Genérico (que é muito melhor que o original) tendo o detetive Faro Fino ao seu lado, à frente dos 18 brutos da classe.

 

 

Depois da volta de apresentação os pilotos entraram na reta dos boxes lado a lado e, com tudo em ordem o amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de prova, deu a largada e subiu o fumacê. O Cabra estava com o caminhão sobrando e se defendeu bem pra tomar o Bacião na frente e na saída já começou a abrir vantagem enquanto o Brato Salu veio com reza braba pra cima do filho do Caipira Quebrado. Na classe Elite o Nhonho Genérico se defendeu na liderança. Já na 1ª volta PePePatrão queimou o radar e ganhou um ‘Drive-Thru’ sem direito a Milkshake. O Cabra foi embora e o filho do Caipira Quebrado excomungou o Beato Salu. Sem a escuridão da noite começaram a vir as notificações por excesso de fumaça. O Roncador também queimou o radar e foi para o ‘Drive-Thru’ sem direito a Milkshake. O primeiro punido por fumaça foi o Cantor Brega. Beato Salu fechou as portas da capela pra segurar um pelotão com o Abbatido, o Marvado e Dr. Smith. Tia Gigi viu seu caminhão começar a se desmanchar e largar peças na reta dos boxes. Ele foi pra grama e o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Car. Resgate feito, pista limpa e na relargada o Cabra foi embora de novo. As posições da frente foram mantidas nas primeiras curvas e o Nhonho Genérico continuava líder da classe Elite. O pessoal veio sem freio e o Eletrucutado e o Tabuada queimaram o radar, ganhando ‘Drive Thru’ sem batatinha. Cebion exagerou na efervescência pra cima de Smith Jr. e tomou 10s de punição. Na volta seguinte o Azinabrado também foi pro ‘Drive Thru’ sem batatinha por queima de radar. O Genérico e o Gaúcho da Fronteira queimaram o radar na sequência e o Nhonho perdia a liderança da classe Elite para o Faro Fino com um ‘Drive Thru’ sem batatinha. O Marvado quase trepou na traseira do Beato Salu, que depois disso começou a perder posições. Dr. Smith e o Abbatido foram aos boxes e as coisas se complicavam ao ponto do Sucateiro ir para o 3° lugar. Rizzadinha foi mais um a queimar a radar e o Marvado foi punido por tentar enforcar o Beato Salu com o terço. O Cabra estava sobrando na corrida. O paralama traseiro do Cebion caiu e ficou no meio da antiga reta dos boxes. Pra fechar a conta da lanchonete, a Paquita Caminhoneira também queimou o radar. O Cabra venceu de ponta a ponta, sobrando, com o filho do Caipira Quebrado em 2° e o Sucateiro em 3°. O Pivete tomou uma bandeira preta na penúltima volta. O Detetive Faro Fino foi o vencedor da classe Elite.

 

Brasileiro de Turismo 1.4

No final de semana passado, junto com o Marcas Brasil Racing, no autódromo Raiz de Guaporé. Como não ia ter como encaixar a crônica das quatro corridas sem fazer a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, rodar a baiana, precisei postergar os comentários para esta semana e também poupar vocês do Narrador Sabonete (que escorrega pra todos os lados na narração. Os comentários da categoria são do tataraneto do cantor Roberto Carlos, TataraCarlos, tão ou mais fanho que o cantor.

 

 

A categoria também passou apertos com os nevoeiros que complicaram as corridas do Marcas Brasil Racing. No sábado tivemos a corrida 1, com Dudu Fuentes largando na pole position e tendo a seu lado Christian Castro para puxarem o grid com 38 carros – 18 da classe PRO e 20 da classe Elite – reunindo também os pilotos do campeonato gaúcho da categoria. Após a volta de apresentação os carros voltaram pro grid (largada parada e com todos nos devidos lugares, indo até a curva 9) o diretor de prova, o amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada.

 

Dudu Fuentes largou bem e manteve a ponta, seguido de Christian Castro. O 3° era Thiago Messias. O pessoal foi batendo portas, arrancando retrovisores e teve piloto na pista em braile, com capô cobrindo o parabrisa. Jair Junior era o líder na classe Elite. Os dois primeiros estavam abrindo do pelotão e monopolizando a briga pela vitória. Christian Castro enchia os retrovisores de Dudu Fuentes. Os pilotos da classe PRO estavam passando por Jair Junior, que precisava se cuidar com a aproximação de Juliano Teichmann no pelotão bem agrupado da 4ª a 12ª posição, mas foi Eder Melhorim quem avançou mais e tomou a P3 de Thiago Messias. Christian Castro atacou até a última volta da última curva, mas Dudu Fuentes venceu de ponta a ponta. Christian Castro foi o 2° e Eder Melhorim foi o 3° Jair Junior perdeu rendimento na última volta e Juliano Teichmann venceu na classe Elite.

 

 

Aí entrou a Safety Picape pra agrupar o pelotão e nada de inversão nutella do grid para largarem pra corrida 2. Depois de duas voltas os pilotos entraram na reta lado a lado para – agora – uma largada lançada e com tudo arrumado o amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada. Enquanto Dudu Fuentes se garantia na frente e Eder Melhorim mergulhava por dentro pra tentar passar Christian Castro, teve enrosco no meio do pelotão com Fabiano Cardoso, Rodrigo Moreno e mais Adriano Carbone, com desmanche de barreira de pneus. O amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora a Safety Picape. O resgate e o serviço na barreira de pneus consumiu metade do tempo da corrida. Dudu Fuentes se mandou na ponta e Christian Castro tentou recuperar a P2, despachou na curva 1 e perdeu a P3 para Thiago Takagi. O líder na classe Elite era Juliano Teichmann. Enquanto Edre Melhorim tentava segurar o pelotão atrás dele, Dudu Fuentes ia embora. Thiago Takagi foi pro ataque, colocou de lado e depois de um bate porta de leve, Takagi tomou a P2, mas espalhou no ‘S’ e tomou o troco. Quem se deu bem na briga foi Christian Castro, que passou os dois e voltou a ser 2°. Na curva do túnel Thiago Takagi retomou pra cima de Eder Melhorim, que caiu pra P4. Christian Castro conseguiu desgarrar da briga em que se envolveu no início – e no reinício – da corrida, isolando-se na P2, mas faltando 3 minutos de prova ele tinha 3s de desvantagem para Dudu Fuentes. A Maffissoni tomou a ponta na classe Elite. Dudu Fuentes venceu mais uma de ponta a ponta, com Christian Castro novamente em 2° e Thiago Takagi em 3°. O narrador Sabonete comeu mosca (não foi bem isso que ele comeu...), narrando a vitória de Juliano Teichmann, quando o vencedor foi Anderson Remédios. Depois ele quis colocar a culpa na cronometragem, mas as últimas 3 voltas da corrida pra classe Elite já tinha Anderson Remédios na liderança.

 

 

No domingo, quando os carros vieram pra pista fazer as duas últimas corridas da etapa a cerração cobria a copa das árvores no autódromo de Guaporé. O pole position era Choca Sirtoli e ao seu lado estava Rogerio Neto, o Jeguinho, com a inversão nutella dos 8 primeiros da corrida 2. Choca Sirtoli largou bem e vinha descendo a reta na frente, com Guto Rotta atacando por dentro pra tomar a P2 de Rogerio Neto, só que mais atrás tivemos enrosco brabo com pancada forte e os carros capotados de André Dias e Diego Mariante. Os 3 primeiros até abriram vantagem, mas o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora a Safety Picape. Durante a bandeira amarela outros 6 carros foram para os boxes fazer remendos com silver tape. Pro tamanho da encrenca, ter bandeira verde depois de 8 minutos foi um feito. Choca Sirtoli manteve a ponta, seguido de Guto Rotta e Rogério Neto. Os 5 primeiros estavam juntos e Guto Rotta foi pro ataque, indo da curva 1 até o Radiador lado a lado com Choca Sirtoli. Rogério Neto segurava Thago Takagi e Christian Castro. Guto Rotta conseguiu tomar a ponta enquanto Rogério Neto Thago Takagi e Christian Castro se bateram na curva 2, com Rogério Neto levando a pior. Que se aproveitou da confusão foi Wilton Pena, que passou os três e assumiu a P3. Na classe Elite o líder era Marcel o Monteiro. Guto Rotta tinha uma pequena vantagem na frente e Choca Sirtoli para Wilton Pena, com os 3 bem longe de Thiago Takagi. Marcelo monteiro foi dividir a curva com Thiago Takagi, levou a pior e foi na barreira de pneus, mas voltou para a pista. Nos minutos finais Wilton Pena colou em Choca Sirtoli. Guto Rotta foi o vencedor, seguido de Choca Sirtoli foi o 2° Choca Sirtoli e o 3° Wilton Pena. Ademar Disconsi foi o vencedor da classe Elite.

 

 

Aí tivemos aquelas 2 voltas pra baixar a adrenalina e os sobreviventes virem para a largada lançada da corrida 4, sem inversão do grid. Os pilotos vieram lado a lado entrando pela reta, mas o amigo do Adoniran, o Ernesto, mandou darem mais uma volta para só então dar a largada. Guto Rotta, Choca Sirtoli e Ademar visconsi vieram num 3-wide pela reta, mas na chegada pra curva 1 Guto Rotta entrou por dentro e Ademar Visconsi pegou a linha de fora deixando Choca Sirtoli para trás. Na saída da curva 2 Osvaldo Guerra Neto, Nando Cesar e Dimas Sahium bateram e o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora a Safety Picape. Na relargada os 5 primeiros mantiveram suas posições e abriram vantagem. Wilton Pena foi pra cima de Ademar Disconsi e tomou a Os na entrada da reta. No final da reta o líder da classe Elite já havia caído pra 5°. Choca Sirtoli era o novo P3, mas era atacado por Thiago Takagi. A Briga dos 4 ajudava Guto Rotta e deixava o pelotão que vinha do 6° pra trás encostar. Choca Sirtoli recuperou a P2 e Thiago Takagi tentou, mas não conseguiu passar. Gabriel Giacomo vinha tentando atacar Ademar Disconti e os 5 brigavam pela P2. Choca Sirtoli conseguiu escapar um pouco da confusão, mas na reta Wilton Pena voltou ao ataque. Thiago Takagi também não desistia. Na última Volta Thiago Takagi tentou e conseguiu fazer meia pista ao lado de Wilton Pena. Guto Rotta venceu de ponta a ponta, com Choca Sirtoli em 2° e Wilton Pena conseguiu segurar a P3. Ademar Disconti venceu na classe Elite.

 

O Ogro Tá na Pista

A Nascar Tapuia também foi pra Cascavel para duas corridas. No sábado foi disputada as 100 Milhas de Cascavel, o Night Challenge (sempre os títulos em inglês), corrida que começou de dia e terminou à noite, com a ajuda da iluminação artificial instalada no circuito paranaense e disputada em “dois estágios” (sempre cheia dos pra que isso). O Decano Barrichello manteve a liderança após a largada, com Victor Andrade na segunda posição. Léo Torres saiu da pista no Bacião, mas conseguiu retornar.

 

 

Beto Monteiro foi punido por queima de largada. Gabriel Casagrande se aproximou de Victor Andrade e ‘isolou’ a briga pela ponta a três. O líder do campeonato, Galid Osman, era o quarto colocado, mas mais de dois segundos atrás do trio. Faltando 43 minutos, Casagrande atacou Andrade milimetricamente e ocupava a segunda colocação. Dois minutos depois, Gabriel Casagrande assumiu a ponta, após ultrapassar o Decano Barrichello. Com 37 minutos para o final, Barrichello voltou à liderança, após manobra sobre Casagrande na sequência do Bacião. E foi dessa maneira, com Barrichello, Casagrande e Andrade no top 3, que o primeiro segmento se encerrou. Na categoria Challenge, o vencedor foi Alfredinho Ibiapina, sétimo na geral.

 

Aí veio o tal do 2° estágio. Na relargada Gabriel Casagrande não perdeu tempo e ultrapassou o Decano Barrichello, que também foi superado por Victor Andrade e Thiago Camilo. No Bacião, Vitor Genz rodou e o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Car. Na relargada, as posições dos ponteiros se mantiveram e Léo Torres era o quinto. Mas a bandeira verde durou pouco tempo, já que Alfredinho Ibiapina rodou e trouxe o carro de segurança de volta à pista. Nova relargada e Thiago Camilo mostrou força e subiu para a segunda colocação, após passar por Victor Andrade.

 

 

Com quatro minutos para o final, a direção de prova anunciou que Gabriel Casagrande e Pietro Rimbano teriam que pagar um ‘Drive Thru’, sem direito e milk-shake, por uma irregularidade no reabastecimento entre os segmentos. Thiago Camilo e o Decano Barrichello se isolaram na briga pela vitória nos minutos finais, mas uma batida entre Gabryel Romano e Adalberto Baptista obrigou o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Car. A decisão da corrida ficou para uma volta de tudo ou nada. Thiago Camilo conseguiu segurar a pressão do Decano Barrichello e ficou com a vitória. Vitor Genz foi o terceiro colocado, seguido por Cacá Bueno. Na categoria Challenge, Gabryel Romano foi o oitavo geral e o melhor na categoria Challenge.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Começo as pílulas da semana com a nota do obituário. Durante o WEC todos os veículos de imprensa receberam a informação de que os canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) voltarão a transmitir a F1. Parabéns Direção Comercial que brigou com a Liberty Media no ano passado e à Direção de Jornalismo da Band por insistirem nos erros (pessoas, fatos e circunstâncias) que trabalharam para a enxurrada de chacotas envolvendo as transmissões, com um narrador perdido, um “ex-comentarista em atividade” (pra usar um termo do futebol e não ir ao ponto direto), um ex-piloto/comentarista que não entendia a categoria, buscando referências em uma categoria onde ele correu e nem inglês aprendeu, isso sem entrar nas transmissões da F2, F3 e F1 Academy, com narradores improvisados, alguns que não faziam ideia do que falar, do regulamento e mesmo quem eram os pilotos. E pra quem acha que não tem como piorar, o youtube está cheio do que eram as transmissões globêsticas (a 2° vogal não era bem essa...) com o narrador de futebol adivinho ou com o Ridículo. Se a narração está ruim, pior virão os comentários com o Nhonho e o apartilhamento doméstico do piloto Michaelis. Acho que o Libery Media vai gostar do número de Tapuias que vão comprar o F1TV para se livrar dos canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...), que só vão transmitir 15 das 24 corridas na TV aberta, não garantiram horários na TV por assinatura – mesmo com tantos canais – das corridas da F2, F3 e F1 Academy, que possivelmente vão para plataformas digitais e eu sei que vou ver muito “choro” nas redes sociais.

- Comecemos o receituário falando da Moto GP, que em tempos de torneios de tênis perde o Hamilton Genérico e entrega o microfone a um Pacheco histérico com a voz do pato Donald. Ele foi à beira de uma síncope com a espetacular corrida do piloto Tapuia na moto 2... até que ele fez bobagem (o advérbio não era bem esse...), voltando pra pista depois de ir na brita e tomou uma panca feia, provocada por ele. O Pacheco demorou pra aceitar – a contragosto – que o erro foi do Tapuia.

- Mas nada é tão ruim que não possa piorar. A bandlixo, que dá guarida pra narrador indiciado criminalmente, escalou pra narração da Fórmula Black&Decker o seu Forest Gump de plantão, TaTá de Gozação (não é bem isso que ele está...). O cara não sabe o que é corria, as regras da competição, as equipes, os pilotos. Pobre do Mr. Burns, escalado pra comentar. Em certa altura, vendo tudo perdido, ele começou a rir do dublê de narrador. O melhor foi quando estava rolando a briga pela liderança da corrida e o TaTá de Gozação virou pro Mr. Burns e perguntou se, uma vez que não tem combustível nos carros, se os pilotos tinham que usar macacão anti-chamas... o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda cidade, junto com as gargalhadas.

- No sábado teve Indy apenas nos canais do Pateta. Pelo menos foi sem o Cepacol. No domingo, como compensação, assisti na Cultura com o Alexi Lalas e o Dedé Santana.

- Falando em corridas não transmitidas, a bandlixo e os canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) ignoraram (o verbo não era bem esse...) para a corrida noturna do sábado.

- Foquei minha atenção na transmissão das 6 horas de Interlagos, deixando para assistir a usurpadora e a Indy em VT depois da corrida na República Sebastianista da Banânia.

- Na hora do hino nacional foi impossível não dar uma gargalhada que foi ouvida em todo Tocantins. A intérprete do hino estava usando um tablet num tripé pra não se atrapalhar com a letra! Não sei de quem foi a ideia, mas funcionou. Pelo menos a moça sabia ler.

- A transmissão começou com o Tenente Mironga na narração e com comentários do Taquara Rachada e do Pastel à Milanesa. Muito empolgados, tentando levantar o clima, mas quando disseram que o autódromo estava lotado eu mandei um “Meu Jesus Cristo” que foi ouvido em todo Tocantins.

 

- Uma coisa é querer empolgar o público, outra é ir contra as imagens. Apesar da direção da transmissão se esforçar bastante a pegar as arquibancadas em quadros fechados para tentar mostrar que havia muito público nelas, quando – distraidamente – a imagem ia para a tomada aérea, era possível ver a arquibancada coberta com metade (pelo menos) dos assentos vazios e a arquibancada de concreto com a ocupação média das corridas da Stockamburão. Está certo que havia público em outros pontos da pista, mas na hora da largada, o público estaria nas arquibancadas.

 

- Como certas coisas não mudam, o Fanhoso, que tomou toco do Filé de Borboleta no Grid da F1, que era ignorado pelos pilotos, e diretores da categoria, mandou a “pérola” ao dizer que tinha muito ferrarista de boné no autódromo “torcendo por uma vitória da Ferrari”. Mandei um “Vai Chupar Caju” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que foi ouvido na cidade inteira!

- A coisa começou a se complicar na transmissão, com a disputa pelo protagonismo pelo microfone. O Taquara Rachada buscava passar seu conhecimento goela abaixo na cabine enquanto o Tenente Mironga tentava equilibrar narração e torcida pelo Primogênito Barrichello, o Pastel à Milanesa – que teve a ideia das transmissões pela internet e chegou à TV falava por cima dos dois atrapalhando quem tentava ouvir a transmissão.

- Voltando a máxima de que nada é tão ruim não possa piorar, entraram na transmissão o Kinder Ovo e na narração o Kojak. Em quase 2 horas na transmissão o Kinder Ovo não conseguiu falar nada que não fosse óbvio e somasse para os telespectadores. Já o Kojak, ao ver uma imagem da transmissão mostrando uma Alfa Romeo história na exposição de carros, sendo ele apenas conhecedor (mais ou menos) de NASCAR, chamou o carro de Ferrari, sendo educadamente corrigida (coisa raríssima) pelo Taquara Rachada.

- Nas 2 horas finais o trio inicial estava de volta e ouviu o Pastel à Milanesa dizer que o WEC estava “contentissíssimo” com a etapa em Interlagos. Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda cidade.

- Na transmissão apareceu também a informação de que o público presente no autódromo tinha sido de mais de 84 mil pessoas no final de semana. Como de costume, superfaturaram o público e aproveitaram para dar uma bajulada na mulher à frente da organização, que é casada com um figurão do WEC e tirou a organização do Midas, reconhecidamente um grande promotor de automobilismo. Mandei um “Vai Chupar Caju” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que foi ouvido na cidade inteira!

- Aí a coisa ficou engraçada: o Pastel à Milanesa começou a contestar – ao vivo – as minhas postagens no feiçebuqui! Minha gargalhada ecoou por todo Tocantins! Mas no final, falaram uma coisa verdadeira: Não adiantava brigar com a verdade. As imagens na hora da largada mostraram as arquibancadas e uma prova cabal de que o público ficou aquém do esperado foi a “promoção” de 50% de desconto para quem comprasse o ingresso para a edição de 2026... acompanhemos as próximas “promoções”.

-  A Chica vai surtar quando receber a coluna, mas não podia deixar de falar do cancelamento da corrida da Stockamburão de Belo Horizonte, depois de cortarem quase 100 árvores no que era o traçado na cidade, prejudicou Hospital Veterinário da UFMG, atrapalharam o trânsito da cidade e o lucro que deveria ficar para Belo Horizonte não veio. Passados quase 1 ano da corrida anterior, as muretas de concreto seguem atrapalhando a mobilidade pedestres. O atual prefeito da cidade (o vice que assumiu depois da morte do prefeito reeleito), que é pesquisador da UFMG, assumiu que o entorno do Mineirão não é local adequado para esse tipo de corrida. Hoje temos um instituto de pesquisa e a Escola de Veterinária naquele espaço. Disseram que colocariam uma barreira acústica, mas nenhuma das barreiras instaladas foi capaz de conter o som. O necessário seria uma barreira de 23 metros, mas instalaram uma de apenas 2 metros. Inicialmente transferiram a corrida para Cascavel, mas depois mudaram para o circuito dos pequizais, em Curvelo, pra manter a corrida no estado. Antes do cancelamento, MPF acionou a Justiça contra barulho da corrida.

- Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui.

 

Felicidades e velocidade,  

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Tuesday, 15 July 2025 13:17 )