E aê Galera... agora é comigo!

O final de semana do automobilismo brasileiro não aconteceu no território brasileiro. Os pobrinhos da Porsche Cup Gourmet mandaram seus carros e equipamentos de navio para Portugal, que recentemente passou a ser conhecida como a Guiana Brasileira, e voaram nas classes executivas e seus jatinhos particulares para realizar em dois finais de semana uma etapa das corridas Sprint e uma etapa das corridas de Endurance.

As corridas Sprint aconteceram no moderno e desafiante Autódromo do Algarve, que tem um relevo único para uma pista de quase 4.700 metros e é padrão FIA 1, podendo receber (e deveria) a Fórmula 1, o que seria bem vindo diante de certos lugares por onde o cirquinho da Liberty Media passa. Assisti as corridas pelo Youtube, continuando meu protesto contra a emissora que dispensou o meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro e manteve aquele arremedo de narrador processado. Para minha felicidade (e de muita gente) o Prosdócimo não foi pra Portugal (excesso de peso para os aviões) e os comentários ficaram com o Goleiro de Pebolim.

No sábado tivemos as duas primeiras corridas e quem foi pra pista primeiro foram os pilotos da Carrera Cup, tendo na pole position Marçal Muller e ao seu lado Christian Hahn, puxando o grid com 30 carros, com 3 desfalques no grid (o agro racer Alceu Feldmann, o chef racer Edu Guedes e Leo Sanches). Após a volta de apresentação os carros entraram na reta lado a lado e com tudo certo o Massaranduba, diretor de prova, deu a largada. Marçal Muller manteve a ponta, segurando o ataque de Christian Hahn, que fez as duas primeiras curvas ao seu lado. Miguel Paludo foi pra cima de Christian Hahn e tomou a P2 na curva 3, mas na volta seguinte usando seu push caviar (nutella é coisa de classe média) para recuperar a posição. A Moleca Sensação vai pegando a mão do carro novo, passou Lucas Salles e assumiu a P5 na volta 3. Miguel Paludo continuava em cima de Christian Hahn enquanto Marçal Muller ia abrindo na liderança. A Moleca Sensação foi pro ataque sobre Thiago Vivacqua, que ia se aproximando de Miguel Paludo. Os 5 primeiros abriram vantagem do pelotão. Em 6° vinha Marcos Regadas e atrás dele a melhor disputa da corrida com Matheus Comparatto, Miguel Mariotti, Lucas Salles e Alceu Feldmann Neto. Lá na frente Christian Hahn ia tentando se aproximar de Marçal Muller. Pressionado pela Moleca Sensação, Thiago Vivacqua tomou 5s de punição por track limits. Os 2 primeiros abriram de Miguel Paludo, o 3° colocado. Marçal Muller vinha se defendendo bem, mas no final da corrida o carro de Marco Billy parado na saída da curva 1 obrigou o Massaranduba a botar pra fora o Safety Car. A corrida terminou em bandeira amarela e Marçal Muller venceu de ponta a ponta, seguido de Christian Hahn e Miguel Paludo. Thiago Vivacqua tomou não uma, mas 3 punições de 5s por track limits, despencando de 4° para 16°, e entregando a posição para a Moleca Sensação.

Enquanto ainda se distribuíam troféus para todos os carros da GT3 Challenge foram para a pista. Sadak Leite era o pole position e ao seu lado estava Leonardo Herrmann para puxarem o grid de 22 carros. Após a volta de apresentação os carros entraram na reta lado a lado e com tudo certo o Massaranduba, diretor de prova, deu a largada. Norinha Barrichello colocou por dentro depois do mergulho da reta para tentar surpreender os pilotos da primeira fila, mas com a tomada escolhida, ficou vendida na curva 1 e tomou dos dois, Sadak Leite e Leonardo Herrmann, bem como foi plimplada pelo piloto ‘plim-plim’, que foi de 5° para 3°. Leonardo Herrmann foi pra cima de Sadak Leite e na GT3 Challenge não tem o push caviar. Leonardo Herrmann tomou a ponta na 3ª volta, pouco antes de Ricardo Zylberman sair da pista e atolar na brita e o Massaranduba botar pra fora o Safety Car. Durante a procissão o carro do piloto ‘plim-plim’ plimplou-se e o piloto ficou com o volante na mão. Melhor pra quem vinha atrás, que ganhou uma posição. Na relargada (que demorou uma eternidade pra acontecer) Leonardo Herrmann acelerou forte e Sadak Leite vinha colado nele. A Norinha Barrichello ficou pra trás e tomou de Caio Chaves que relargou muito bem e ganhou a P3 enquanto a Norinha Barrichello perdia a P4 para Gerson Campos e vinha sendo apertada por Matheus Roque. Na reta dos boxes Caio Chaves fez uma manobra de veterano e passou de uma vez Sadak Leite e Leonardo Herrmann para ser o novo líder. Sadak Leite tomou a P2 de Leonardo Herrmann, que ficou pra trás e estava sendo atacado por Gerson Campos. Norinha Barrichello se livrou da pressão e estava tranquila na P5, tentando se aproximar de Gerson Campos, que duas voltas depois ficou lento e despencou na classificação, entregando a P4 pra Norinha Barrichello e com Lucas Locatelli – além de Gerson Campos – parados em locais perigosos, a penúltima volta teve o Safety Car, botado pra fora pelo Massaranduba. Caio Chaves conseguiu uma vitória espetacular depois de largar em 8°. Sadak Leite foi o 2° e Leonardo Herrmann o 3°.

No domingo as corridas foram pela manhã aqui no Brasil, pouco antes do GP da Áustria de Fórmula 1 e eu deixei para assistir pelo youtube na parte da tarde. Os primeiros a virem pra pista foram os pilotos da Carrera Cup, com a inversão caviar sorteada, 7 pilotos trocaram de lugar (na verdade 6, porque a Moleca Sensação, Antonella Bassani, continuava na 4ª posição), a pole era de Miguel Mariotti, com Matheus Comparatto ao seu lado para puxarem os 30 carros do grid. Após a volta de apresentação os carros entraram na reta lado a lado e com tudo certo o Massaranduba, diretor de prova, deu a largada. Miguel Mariotti segurou a ponta e Matheus Comparatto teve que se segurar na P2. Marcos Regadas era o P3, com Miguel Paluto tomando a P4 da Moleca Sensação. Marcos Regadas foi pra cima de Matheus Comparato e trouxe com ele Miguel Paludo. Miguel Mariotti sumiu na frente com a disputa e a Moleca sensação tomou de Marçal Muller e Christian Hahn, já sendo apertada por Lucas Salles. Os 3 primeiros fugiram do pelotão que brigava pela P4. Christian Hahn tentou ganhar posições com o push caviar, escapou na curva 1 e caiu para a P7. Israel Salmen escapou da pista e, no melhor estilo Raul Seixas, foi de cara contra o muro. Eduardo Menossi ficou na brita e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car, agrupando o pelotão. Na relargada as posições foram mantidas – por pouco tempo – com Marçal Muller tomando a P3 de Miguel Paludo. Tivemos dois atravessados na contramão, saindo da curva 2, mas conseguiram voltar. Wagner Pontes ficou parado em local perigoso e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car novamente. Tivemos uma relargada para duas voltas de tudo ou nada. Miguel Mariotti se manteve na ponta, seguido de Marcos Regadas e Marçal Muller. Matheus Comparatto escapou da pista e perdeu a P5. Os 3 primeiros entraram brigando pela ponta na última volta, mas Miguel Mariotti segurou a liderança, vencendo de ponta a ponta. No ataque de Marcos Regadas, se deu mal e tomou de Marçal Muller, que ganhou a P2.

A premiação nem havia terminado e os carros da GT3 Challenge foram pra pista. Com a inversão caviar sorteada – o número foi 6 – George Filho ficou com a pole position, tendo Mario Delara ao seu lado para puxarem os 22 carros no grid. Após a volta de apresentação os carros entraram na reta lado a lado e com tudo certo o Massaranduba, diretor de prova, deu a largada. Quem tomou a ponta foi Leonardo Herrmann numa passadaça por fora nas curvas 1 e 2. George Filho ficou para 2° e quem também largou muito bem foi Caio Chaves, que assumiu a P3 e ainda na 1ª volta tomou a P2 de George Filho. Leonardo Herrmann abriu um boqueirão na frente, mas Caio Chaves já tentava tirar a diferença. Mario Delara tentou recuperar a P4 em cima da Norinha Barrichello, mas ficou sem tangente na curva 1, rodou e viu o pelotão inteiro passar por ele. Caio Chaves ia chegando em Leonardo Herrmann e George Filho vinha tranquilo na P3, com boa vantagem para a Norinha Barrichello. George filho abandonou a corrida e entregou a P3 pra Norinha Barrichello, muito longe dos dois que brigavam pela vitória. Mario Delara escapou na última curva e ficou na caixa de brita. Com isso o Massaranduba botou pra fora o Safety Car, o que agrupou o pelotão. Na relargada os 3 primeiros mantiveram suas posições e Gerson Campos, que largou no final do grid, já era o 7° colocado. Os dois primeiros foram abrindo na frente enquanto a Norinha Barrichello ia segurando o pelotão atrás dela. Caio Chaves foi na categoria pra tomar a ponta, mas Leonardo Herrmann não desistiu na briga. José Moura Neto foi pra cima e passou a Norinha Barrichello, que assistiram de camarote Leonardo Herrmann rodar na frente deles. José Moura Neto era o 2° e a Norinha Barrichello a 3ª, mas a pilota deu o troco e assumiu a P2... por alguns metros. Gerson Campos passou pelos dois e José Moura Neto se recuperou em cima da Norinha Barrichello, que caiu para a 4ª posição. Caio Chaves sumiu na frente, Gerson Campos foi abrindo da briga pela P3 com José Moura Neto segurando a Norinha Barrichello. Caio Chaves conseguiu outra vitória espetacular. Mais espetacular ainda foi a P2 de Gerson Campos e José Moura Neto foi o 3°.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Antes de chegar em casa na sexta-feira, comecei a receber as mensagens da galera que colabora com minha coluna. Agradecimentos à Darth Vader, Bob Esponja, Madame Min e Vovó do Piu-Piu.

- O trio escalado para os treinos livres já prometia, com o narrador fake (em minúsculas, como ele), Dr. Smith e Prosdócimo. E eles não decepcionaram. Passar vergonha é a praia deles.

- Segundo Dr. Smith, a solução para acabar com os problemas dos pilotos em voltas lentas na pista é copiar a série C das categorias de monopostos (F. Indy), onde a volta rápida não tem uma volta completa e o piloto entra nos pits após p ponto de cronometragem (ou seja, não pode dar 2 voltas com o jogo de pneus e, se errar no 1° setor da pista? Tem que completar a volta pela grama?). Manda currículo pra TV Cultura ou para os canais do Pateta!

- Ele não parou por aí. Pouco depois o perdido no espaço disse que o Principezinho achou que o carro da Williams (heim?) estava muito ruim...

- O narrador fake, pra não ficar pra trás, admitiu – mais uma vez – que não sabe coisa (o aposto não era bem esse...) nenhuma.

- Prosdócimo não poderia ficar pra trás e falou que o Cara de Lua teria passado reto na curva para deixar os outros passar. O replay mostrou que o piloto da McLaren havia realmente errado a aproximação da curva.

- Na troca de rádios na Ferrari, como de costume, Dr. Smith não entendeu a ironia do Principezinho e depois, quando esta falou sobre um ajuste de ação, ele não fazia ideia do que equipe e pilotos falavam, sendo socorrido pelo ‘espectador’ Daniel Serra.

- Ele estava imparável. Quando a imagem mostrou Franz Tost, Dr. Smith disse que ele tinha sido chefe da equipe Sauber (Ele foi da Toro Rosso). Vai pilotar caminhão, camarada!

- A disputa pelo “troféu baboseira” (o troféu não era bem esse...) estava boa e o narrador fake disse que o Neguim estava “abrindo volta rápida”... e aí entra o replay mostrando o piloto da Ferrari passando pela área de escape (como esse camarada passa vergonha... e a direção da Band não vê isso!).

- Prosdócimo queria levar o “troféu baboseira” (o troféu não era bem esse...) a todo custo. Ele emenda a bobagem (o advérbio não era bem esse...) que o Cara de Lua “não estava se acertando”... o camarada tinha “somente” o melhor tempo do treino. Nessa hora não deu mais pra segurar e mandei aquele “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que foi ouvido em todo Tocantins.

- Mas não bastam Dr. Smith e Prosdócimo não saberem o que estão falando, têm que ser teimoso mesmo no replay, sem enxergar que o Fugitivo da FEBEM tinha feito bobagem (o advérbio não era bem esse...) na pista.

- E como se não bastasse a escalação da transmissão, nos enxertos entre os treinos e corridas da F2 e F3 entrava o “Super Motor”... com Celsinho e suas primas, Prosdócimo e o dublê de comentarista pária. Um motor desses não é super. É um motor de Romiseta!

- No treino da classificação, Dr. Smith começa falando que o Red Bull Ring é uma pista que “consome muito pneu”. Se é assim, porque a Pirelli levou seus pneus mais macios (C3/C4/C5) para a corrida? Quem será que estava fazendo a coisa certa? A Pirelli ou o motorista de caminhão? O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo Tocantins.

- Descongelado de sua câmara criogênica de formol, Matuzaleme fala que a Red Bull antes de se chamar Red Bull se chamava Toro Rosso!!! Novamente o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo Tocantins.

- Para não ficar pra trás, o narrador fake foi dar “aquela ‘lambida padrão’ na famosa lápide do Morumbi”, dizendo que a classificação foi “no estilo Presuntinho”... como se nunca tivessem feito isso no passado. Vai perguntar pro Jackie Stewart e pro Fittipaldi como era no tempo dele... vai descobrir que eles faziam isso nos anos 70.

- A bancada do Matuzaleme e do Dr. Smith tem cada vez mais papel... e eles conseguem falar cada vez mais bobagens (o advérbio não era bem esse...).

- Não teve aparição do Filho do Dragão na pré-meia hora da Cadeiruda... será que já babou a coisa na “Astroll Martin”? A pachecada Tapuia está numa campanha feroz pra colocar o Filho do Dragão na Cadillac... e a Cadeiruda “salvou” sua entrada entrevistando o engenheiro chefe do Filé de Borboleta. A torcida era para não estragarem a estratégia do moleque.

- Não basta falar bobagem (o advérbio não era bem esse...) na F1, tem que falar nas outras categorias também e o perdido no espaço chamou Nicola Tsolov de “companheiro” de Rafael Câmara. Nem pra ler notícias ele serve. Os dois são adversários na F3.

- Matuzaleme, vivendo na sua dimensão paralela, completou que todos os pilotos tem que passar pela Inglaterra para fazer as categorias de base antes de chegar à F1. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo Tocantins. Isso não acontece há mais de uma década.

- Em mais um “show de competência”, Dr. Smith mostrou que não sabe o que os caras falam no rádio, não sabe terminologia de corrida, não sabe ler as legendas das conversas dos rádios, não sabe o que falam em inglês nos rádios... não sabe ‘coisa’ nenhuma (o aposto não era bem esse...)

- O narrador fake, “de humanas”, não sabe a diferença entre ponto de exclamação e ponto de interrogação.

- Perdido no tempo neste final de semana, narrador fake e Matuzaleme comemoraram o pódio de Emmo Jr. em Paul Ricard (nem sabem em qual categoria) e a vitória de Caio Collet nos EUA... dizendo que as corridas foram no sábado, quando foram no final de semana passado!

- Pagando mico até o final, o narrador fake anunciou que seria tocado o hino da Alemanha no pódio (pra quem? O Sabido, produtor, deve ter chutado a orelha dele pelo ponto) e não satisfeito, anunciou que seria tocada a música tema do filme F1 no lugar da ópera na hora do banho de champagne... ele não cansa de passar vergonha.

- Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui.

Felicidades e velocidade,  

Paulo Alencar

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.