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Loftsgard/Toso/Ricci vencem no Velopark em passeio das Ligier no Endurance PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 23 June 2025 22:49

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana desse feriadão de Corpus Christi (pra quem teve feriado, o que não foi meu caso) ficou restrito às 3 Horas (e 20 minutos) do Velopark, prova do calendário do Campeonato Brasileiro de Endurance, dando um alívio para as reclamações que ouço da minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, pelo tamanho das colunas. Como não teve F1 no final de semana, o “receituário das pílulas” também ficou menor.

 

Como a República Sebastianista da Banânia não constrói autódromos modernos – leia-se, circuitos com opções de traçado, com uma extensão decente, e não zela pelos autódromos que tem, como Campo Grande e Caruaru – os promotores tem que se submeter aos circuitos de track day ou esses arremedos de autódromo como o Velopark, onde uma parada de obrigatória de 5 minutos (como manda o regulamento, mas com variações do tempo base), equivale a 5 ou 6 voltas de carros em bandeira verde.

 

Num fim de semana marcado por muita chuva (com alagamentos em várias regiões do estado e na capital, Porto Alegre), Lucas e Victor Foresti conseguiram se dar melhor na instabilidade climática para cravar a pole position e sair na frente no grid com sua Ligier da categoria P1. A melhor volta no circuito de menor extensão da temporada, com seus ridículos 2.153m, foi estabelecida por Lucas Foresti, em 54s771. Ao seu lado largava a dupla Gaetano Di Mauro e Arthur Pavie com outra Ligier para puxarem um grid com apenas 17 carros na pista, sendo 10 protótipos, 2 GT3 e 5 GT4. Não houve transmissão por nenhum canal de TV – aberta ou por assinatura – deixando tudo pela Internet, com a narração do zagueiro aposentado Alexi Lalas, com pseudo comentários do dublê de comentarista Páira e, na pista, as entradas da repórter Caramelo.

 

 

Após duas voltas de apresentação na pista ainda úmida pelas chuvas da manhã os pilotos entraram juntos, lado a lado na reta dos boxes para o diretor de prova, ele, o PIROCA, dar a largada. Rafael Martins pulou na frente, seguido por Gaetano Di Mauro e Emílio Padron. Teve enrosco na curva 1 com as duas Ligier, de Gustavo Kiryla e e Flavio Abrunhosa que largavam na 2ª fila batendo porta e se complicando na curva 1, provocando o PIROCA a botar pra fora o Safety Car. Os carros conseguiram ser recolocados na pista e tivemos a relargada. Não demorou para Gaetano Di Mauro tomar a P1 logo após a bandeira verde. Na GT3 a liderança era da Mercedes de André Rosário e na GT4 o líder era Jacques Quartiero. Não demorou para Marçal Muller superar o Mercedão com seu Porsche enquanto Jacques Quartiero ia abrindo para os outros GT4.

 

 

Rafael Martins não quis saber do fato de estar enfrentando um piloto da Stockamburão, Gaetano Di Mauro e foi pra cima do líder. No perde/ganha com os retardatérios, Jacques Quartiero se enrolou e perdeu a vantagem e a liderança que tinha para Giuliano Bertucelli na GT4. Com 30 minutos de corrida a janela de paradas foi aberta e Emílio Padron, que tinha a P3 e havia passado por problemas de saúde antes da corrida, foi para os boxes, mas o carro estava com problemas de motor e a coisa se complicou para os pilotos do Sigma. Os dois primeiros iam brigando na frente e não davam sinal de parar. Após uma parada muito longa Fernando Ohashi saiu dos boxes com o Sigma, perdendo mais voltas do que gostaria.

 

 

Faltando um pouco para os 50 minutos de corrida as paradas começaram a acontecer Gaetano Di Mauro foi para os boxes e Rafa Martins assumiu a ponta. 5 minutos depois da parada de Gaetano Di Mauro, Rafael Martins entrou para sua parada de box. As paradas foram acontecendo e, inicialmente, ninguém fez parada rápida, com apenas abastecimento. Com isso Victor Foresti voltou na frente de Arthur Pavie. E a BMW #64 parou na reta dos boxes, mas conseguiu reinicializar os sistemas do carro e evitou uma bandeira amarela. Victor Foresti era o líder, com Anderson Toso em 2° e Arthur Pavie em 3°. Na GT3 Marcel Visconde era o líder e na GT4 quem estava na ponta era Luiz Landi. Com a pista limpa Arthur Pavie vinha tirando a diferença para Victor Foresti, que após as paradas (e com a vantagem de uma parada específica 7s menor) era de 13,6s. Arthur Pavie foi paciente para não se meter em confusão e ter mais avarias no carro – que eu já estava avariado – e depois de um período mais longo sem retardatários, Pavie foi pra cima r tomou a ponta na pista. Em seguida, Victor Foresti foi fazer sua 2ª parada e entregar o carro para o filho, que provavelmente não sairia mais do carro até o final da prova, faltando 1h41m de corrida. 6 minutos depois Arthur Pavie foi fazer a 2ª parada da equipe e Lucas Foresti já estava na pista e voava para tentar estabelecer uma boa vantagem. Na GT3, depois da 2ª parada, Ricardo Mauricio veio pra pista com tranquilidade na liderança.

 

 

Entramos na metade final da corrida e ainda haviam carros para parar. Lucas Foresti tinha 14s de vantagem quando Arthur Pavie saiu dos boxes, mas com o ritmo de voltas que o piloto da Stockamburão ia fazendo, a diferença chegou a 30s quando o líder rodou e bateu na reta dos boxes. Matheus Morgatto vinha muito próximo e houve um toque dos dois. Fim de corrida para o líder e com detritos na pista e o carro de Lucas Foresti pedia a entrada do Safety Car pelos detritos na pista, mas nada do PIROCA botar o carro de segurança pra fora. Adriano Busaid era o líder nos boxes e Fernando Gorayeb ia pra pista Claudio Ricci ainda estava na pista e era o novo líder, mas tinha que parar, só que a parada deles era 18s menor que a de Arthur Pavie. Allan Hellmeister tinha assumido o Porsche #21 e vinha tentando recuperar a liderança da GT4.

 

 

Entramos na última hora de corrida com Claudio Ricci liderando na P1, Ricardo Maurício na GT3 e Allan Hellmeister voltou a colocar o Porsche #21 na liderança da GT4, mas tinha mais uma parada a fazer. Com a traseira avariada o carro de Arthur Pavie não conseguia andar no ritmo de Claudio Ricci. Os carros foram fazendo as paradas na sequência, fazendo a última das paradas obrigatórias. Quando Arthur Pavie parou estava 17s atrás de Claudio Ricci e ia ficar 19s a mais parado em relação ao líder, que foi para os boxes pra passar o carro para Cole Loftsgard. Renan Guerra estava próximo de tirar, na pista, a volta de desvantagem para Claudio Ricci e vinha voando antes de parar, recuperando o prejuízo da batida na largada.

 

 

Quando a janela obrigatória estava para fechar, pouco antes dos 30 minutos finais de corrida para a bandeirada, Renan Guerra foi para os boxes. Na volta pra pista ele estava a 1 volta do líder e 40 s de Gaetano Di Mauro vinha tirando pouco mais de 1s por volta pra cima de Cole Loftsgard. Ricardo Mauricio vinha tranquilo na liderança da GT3 enquanto Allan Hellmeister vinha cada vez mais perto de Enrico Pedrosa na briga pela GT4 e faltando 20 minutos para o final. Quem se complicou foi Cole Loftsgard, que chegou numa briga à sua frente e tinha Renan Guerra chegando para tirar a volta de defasagem. Com isso a diferença caiu para menos de 15s. entre o líder e Gaetano Di Mauro. Renan Guerra passou Adriano Busaid e foi pra a P3. Gaetano Di Mauro conseguiu tirar a diferença, mas não conseguiu tomar a vitória de Cole Loftsgard. Renan Guerra foi o 3°. Na GT3, votória tranquila de Ricardo Maurício e na GT4 Allan Hellmeister foi o vencedor.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Em final de semana com rodada dupla da Fórmula Black&Decker, deu pena do Mr. Burns, obrigado a trabalhar com o narrador de MMA na posição que perdeu a guerra. O camarada pra ser ruim tem que melhorar muito. Não sabe o nome dos pilotos, não sabe quem passou quem, não sabe nem contar as curvas.

- O final de semana também teve etapa da série C dos campeonatos de monopostos, a Fórmula Indy. Diante do que vi nas corridas da Fórmula Black&Decker, não estaria exagerando se chamar a categoria de série D.

- Sobre a Série C, também conhecida como Fórmula Indy, antes da corrida ter sua largada, estava difícil decidir se aguentava a MamaBia na Cultura ou o Cepacol nos Canais do Pateta. Felizmente, alguma coisa aconteceu e o mala (o advérbio não era bem esse...) ficou sem conexão e a transmissão teve só o Barbicha e o Tigrinho. A audiência agradeceu.

- Fiquei com os canais do Pateta, mas isso não isentaria a transmissão de críticas e quando o Tigrinho falou que no retorno do David Malukas pra pista ele “largou brita pelo chão”, o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo Tocantins.

- Minhas gargalhadas foram ouvidas em toda cidade quando o Tigrinho e o Barbicha bateram cabeça no estúdio tentando calcular quantas paradas os pilotos teriam que fazer quando faltavam 28 voltas para o final. Chutaram muito e acertaram pouco.

- Aqui na República Sebastinanista da Banânia (agradecimentos a meu camarada, Alexandre Gargamel, colunista do site) tivemos apenas o Campeonato Brasileiro de Endurance, com narração do zagueiro aposentado Alexi Lalas, os pitacos do dublê de comentarista Pária e na pista a repórter Caramelo. A corrida no arremedo de circuito foi tão sonolenta que só teve uma entrada do Safety Car.

- A gente até quer ajudar, mas quando o Barbicha começou a narrar um replay como se fosse ao vivo o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo Centro Oeste. O Tigrinho chamou a atenção dele e o Barbicha caiu na real.

 

- Mas a melhor foi no final da prova, com os pilotos parando os carros logo após da chegada, quase sem combustível. Enquanto na F1 um piloto não pode nem espirrar, se enxugar, urinar (o verbo não era bem esse...) ou beber um gole d’água antes de se pesar, o Maluco Beleza Santino Ferrucci foi pra Galera e pediu uma cerveja. A Galera jogou uma latinha pra ele, que abriu e bebeu na frente de todo mundo, com transmissão internacional.

- A Bandlixo ignorou (o verbo não era bem esse...) solenemente para a corrida no Velopark. Melhor! Assistimos pelo Youtube.

- As próximas pílulas vem com a assinatura do meu Camarada, Alexandre Gargamel, colunista aqui do site. O Giacomo Agostini tá com ruga fazendo ruga em cima de outra ruga e a Juliana Tesser falando que ele aparenta menos que os 83 anos que tem... como ela vem daquele site que costuma matar pilotos por antecedência e depois vêem o cara saindo andando do hospital de mãos dadas com a filhinha, surpresa alguma.

- Eu juro que achava que a palavra “limite” já significava algo extremo, mas pelo jeito para o gritador de latinha com barbante (a catacrese não era bem essa...) que tava narrando o Mundial de Motovelocidade tem que ser “limite extremo”, coisa que ele copiou do Gagábueno. “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), a gente reclamava do Grito Taruim e do Hamilton Genérico.

- Acompanhando a transmissão das 24 Horas de Nürburgring em inglês, notei um fenômeno curioso, seja na fase diurna, seja na fase noturna da corrida: os narradores FALAM O NOME DAS CURVAS... tem narrador na República Sebastianista da Banânia que se em pistas com muito menos curvas que o Nordschleife entra na onda do rádio das equipes e fica só dizendo o número da curva. Só que no rádio pro piloto a informação tem que ser a mais concisa possível, na transmissão você pode perfeitamente falar o nome da curva, sem problema algum. Bom, talvez preguiça de pesquisar o nome da curva (e em no máximo 2 minutos no Google você consegue isso pra maioria das pistas) seja um problema... mas novamente, se falam o nome das curvas numa pista com 173 curvas, dá pra falar numa transmissão de Fórmula Um sem problemas.

- Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui.

 

Felicidades e velocidade,  

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Tuesday, 24 June 2025 08:58 )