
O GP de Miami confirmou o favoritismo da McLaren na condição de campeã do Mundial de Construtores de 2025. A equipe de Woking se encontra, agora de modo destacado, na vanguarda da evolução tecnológica da Fórmula 1. Todas as concorrentes vêm introduzindo as chamadas atualizações em cada corrida. São ideias cada vez mais funcionais, com detalhes micro dimensionados que, somados, formam um setor específico do carro. É uma verdadeira batalha de competentes engenheiros e técnicos. São centenas de profissionais empenhados em realizar o melhor que podem. Resultado: na formação do grid para Miami os 20 carros estavam separados por menos de 2 segundos: 1s795. Com a chegada do circo em Miami, aportaram também pessoas de diversas origens, que não trabalham diretamente nas equipes. Existem dentre elas profissionais da imprensa tradicional e das redes sociais sérias, interessados em cobrir o evento. Porém, circulam na área do paddock os bisbilhoteiros, espalhadores de fake News, que acabam atrapalhando quem tem o objetivo de informar. Situações desagradáveis estão se ampliando no paddock.
Foram muito disputadas as posições do grid de largada. Max levou seu instável RB21 à pole position, mostrando que na Red Bull tem um piloto andando mais que o carro. Surpresas: Antonelli em 3º, atrás de um carro da McLaren (Norris) e à frente do outro, o de Piastri. Ninguém esperava um Williams em 6º (Sainz) e outro em 7º (Albon). Inesperada foi a posição dos Ferrari, com Leclerc em 8º e Hamilton em 12º, uma posição à frente de Bortoleto.
Os dez primeiros no grid de largada: 1º) Max Verstappen (Red Bull) com 1m26s204, 2º) Lando Norris (McLaren) com 1m26s269, 3º) Kimi Antonelli (Mercedes) com 1m26s271, 4º) Oscar Piastri (McLarenl) com 1m26s375, 5º) Geprge Russell (Mercedes) com 1m26s385, 6º) Carlos Sainz (Williams) com 1m26s569, 7º) Alexander Albon (Williams) com 1m26s682, 8º) Charles Leclerc (Ferrari) com 1m26s754, 9º) Esteban Ocon (Haas) com 1m26s829, 10º) Yuki Tsunoda (Red Bull) com 1m26s943. Diferença de tempo do 1º ao 10º colocado: 0s739. Gabriel Bortoleto registrou o 13º tempo, com 1m27s151, o que o levou ao Q2, na frente de seu companheiro de equipe Hulkenberg (1m27s473), que ficou no Q1. Na largada Max empurrou um dos carros da McLaren para fora da pista e não recebeu nem advertência. O holandês, em várias ocasiões, disputou posição de forma antiesportiva e poucas vezes acabou punido como deveria. Norris, mais uma vez não foi bem na largada. Dessa vez foi por falta de sorte mesmo. Piastri, mais uma vez, guiou como veterano, e venceu, não com facilidade. Norris perdeu algumas posições e as recuperou com muita garra. O 2º lugar foi um prêmio para o inglês. Em 3º chegou George Russell, sempre guiando bem, dentro do limite que o carro permite e amadurecendo muito. A nota triste de Miami ficou para a Ferrari. A equipe está cheia de problemas internos. Pessoas que não entendem bem trabalhando juntas. É impossível buscar bons resultados com grupos que querem remar cada um para um lado. Já dissemos e repetimos, o problema da Ferrari não será resolvido nem a médio prazo. Lembremos que faz alguns anos que está nessa situação e continua cometendo os mesmos erros. Assistir Hamilton discutindo picuinhas com o engenheiro pelo rádio foi deprimente. Se a equipe italiana começar o “saneamento” agora e tudo der certo poderá almejar ser campeã lá por 2028, com o máximo de empenho. A Ferrari é importante demais para a Fórmula 1 e não pode permanecer nessa condição. Próximo encontro: GP Emilia Romagna – Ímola – dia 18 de maio. Luiz Carlos Lima Visite o site do nosso colunista Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |