|  Olá leitores!
Como estão? Espero que todos bem. Um final de semana de sentimentos conflitantes: ao mesmo tempo em que esse vosso escriba ficou feliz com a redução das temperaturas, permitindo o uso de calça comprida e camiseta escura sem ficar pingando de suor, fiquei profundamente chateado com a qualidade das corridas que aconteceram esse final de semana... deveria ter gravado ambas, para aqueles momentos de insônia de madrugada. Começando com a Fórmula Um. Toda a emoção da corrida coube em um reel de Instagram, e nem dos mais longos (a saída do pit lane por ocasião da parada de Max e Lando). O resto foram lampejos de ousadia no pelotão que não pontua, já que dentre os 8 primeiros, entre a largada e a chegada, houve apenas UMA mudança de posição (Hamilton passou de 8º para 7º). Os outros, onde largaram, terminaram a corrida. Não existia corrida tão chata assim desde os tempos em que a Índia deixou o calendário. Durante os treinos, teve outro momento de emoção, quando Gabriel Bortoleto deu seu primeiro PT no macacão, ao colocar uma roda na grama na altura do ponto de tangência da 130R e dar uma derrapada a mais de 250 km/h. Ele conseguiu controlar o carro após um grito de susto (devidamente capturado pelo onboard), e nada mais de errado aconteceu. E foi isso. Verstappen largou na pole e venceu, Norris largou em 2º e nessa posição terminou, Piastri começou e terminou em 3º, e por aí vai. A grande expectativa do final de semana era pela estreia do Tsunoda na equipe principal (que usou uma belíssima pintura branca em homenagem aos Honda de F-1 dos anos 60), e definitivamente ele teve resultado melhor que o Lawson, que possui uma autoconfiança e um discurso muito melhores que o seu desempenho no carro. Mais uma vez a Ferrari teve um desempenho abaixo do esperado, mostrando que o carro piorou de 2024 para 2025, em mais um momento “italianos fazendo italianices”. O único destaque peninsular foi o Andrea Kimi, que fez uma excelente corrida e não ficou longe do seu companheiro de equipe. Já Hamilton... deixa pra lá. Merecem destaque os pontos da Racing Bulls com o Hadjar (dono do capacete mais fantástico da década, cheio de referências às ciências) em 8º, da Williams em 9º com o Albon (o outro pastel de vento que eles contrataram ficou em 14º) e da Haas com o competente Oliver Bearman em 10º. Alpine, Sauber e Aston Martin não marcaram ponto algum, o que no caso da Alpine e da Sauber até é previsível. Negócio é torcer para a próxima corrida ser menos chata. A NASCAR foi até Darlington para aquela famosa corrida das equipes usando pinturas retrô (a Wood Brothers usou uma espetacular pintura em homenagem ao Lotus que venceu em Indianapolis em 1965, genial), e habitualmente são corridas boas... mas esse ano, a prova também foi tediosa. Mais uma corrida “meh” vencida pelo mais “meh” dos pilotos, Denny Hamlin, sua segunda em sequência. Foi seguido por William Byron, que liderou a maioria das voltas mas não conseguiu segurar o ritmo do Denny no final, em 3º chegou Christopher Bell, que fez uma boa corrida de recuperação vindo do meio do pelotão, em 4º apareceu Tyler Reddick e fechando o Top-5 tivemos Ryan Blaney. Próxima corrida será em Bristol, espero que não dê sono como as últimas provas... Até a próxima! Alexandre Bianchini Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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