Todos os apaixonados pela Fórmula 1 terão que se acostumar com essa nova realidade que envolve a categoria máxima do automobilismo. Helmut Marko, o todo poderoso do setor esportivo da Red Bull é um ditador. Como quem tem o poder de mandar prender e mandar soltar, perdeu a paciência com Liam Lawson, piloto neozelandês companheiro de Max Verstappen na equipe austríaca e tido como grande promessa. Marko rebaixou Lawson para guiar na Racing Bull, o segundo time da Red Bull. Yuki Tsunoda vai assumir seu posto. O prazo que Helmut concedeu a Liam “conseguir acompanhar de perto o ritmo de Verstappen” foi de apenas duas corridas, numa temporada de 24. Logo Marko, que foi piloto profissional por alguns anos, deveria compreender melhor essas situações. Ao contrário, prejudicou a carreira de vários pilotos. Sobre o brasileiro Bortoleto disse que o novato “não tinha velocidade” para acompanhar os melhores. Gabriel está mostrando ao mundo que chegou na Fórmula 1 para ficar, atuando muito bem no talvez pior carro da Fórmula 1. A FIA (Federação Internacional do Automóvel) é responsável pelos regulamentos técnico e esportivo. A instituição do Largo da Concórdia, em Paris, que controla até os gastos das equipes, poderia assegurar ao piloto contratado a participação em uma temporada completa. Nick De Vries sofreu vultosos prejuízos financeiros ao ser demitido por Marko depois de 10 corridas. Os contratos leoninos de Helmut Marko são aberrações jurídicas, considerando que o contratante pode tomar a decisão que bem entender, no momento que desejar, sem nenhum prejuízo. O presidente da Aston Martin, Lowrance Stroll, anunciou que vendeu sua participação na Fórmula 1. Segundo o empresário canadense, maior acionista da montadora britânica, o programa de competições permanecerá sem alterações, contando com os mesmos principais patrocinadores de longo prazo. Stroll garantiu que a venda foi motivada por um plano para atrair novos investidores para a fábrica de carros esportivos. 
Mario Andretti, campeão da Fórmula 1 em 1978 e atualmente consultor da Cadilac, marca de automóveis da General Motors, que terá sua equipe oficial na F1 em 2026, afirmou que está em conversações com o piloto mexicano Sergio Perez para integrar a equipe estadunidense a partir de 2026. Andretti gostaria de contratar um piloto nascido nos Estados Unidos. O grande problema é que não tem nenhum piloto na terra do Tio Sam portador da superlicença, indispensável para participar da F1. O banco espanhol Santander patrocina seu conterrâneo Carlos Sainz. O Santander também contratou Claire Williams, filha do fundador, o finado Frank. Ela dirigiu a equipe de 2013 a 2020, quando foi vendida. Claire ainda não sabe qual será a sua função. Carlos Sainz é um dos melhores pilotos da F1 atual. Porém, o espanhol confessa que está tendo dificuldade para se acertar com o novo carro. “A Williams tem uma boa estrutura, o carro novo tem muitas qualidades e tenho a plena certeza de que evoluiremos muito. Tenho grande confiança no pessoal da equipe, analisou Sainz. Finalmente, a Ferrari promove reuniões, procura resolver seus problemas internos, sem muito alarde. Com a estrutura que os italianos têm podem conseguir. É a maior dúvida da F1. Próximo encontro: GP do Japão – dia 6 de abril. Luiz Carlos Lima  Visite o site do nosso colunista
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