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Written by Administrator   
Monday, 28 May 2012 19:52

 

 

Caros amigos, o último domingo de maio tem, por anos, sido um dia de gala para o automobilismo mundial. É a data onde são realizados o GP de Mônaco de F1 e as 500 milhas de Indianápolis.

 

A transmissão da televisão brasileira dona dos direitos de transmissão – com exclusividade – da categoria maior do automobilismo mundial (queiram ou não os americanos) mostrou uma excelente inovação. Algo que já poderia ter sido feito há anos, mas que só agora começou: desde a transmissão do treino classificatório, uma mobilidade, trazendo em tempo real o repórter de campo, as imagens do paddock. Na corrida, a câmera mostrando o grid... e mostrou também a cabine de transmissão, com todos os recursos que o locutor da prova e os comentaristas tem à disposição para que o telespectador não perca nada e seja bem informado ao longo da prova. Será que alguém consegue explicar como é que eles “tropeçam na língua” com tamanha frequência nas transmissões? Mas a ‘melhor’ mesmo foi a gafe do narrador passando uma descompostura no pessoal que trabalha atrás das câmeras.

 

No domingo, a transmissão começou 30 minutos antes da largada, algo novo também e foi muito bom ver o “passeio” pelo grid antes da largada, com um piloto que já esteve ali, fazendo as honras da casa. É bom que o torcedor brasileiro saiba que no Brasil talvez seja o único lugar no mundo onde não entram comerciais durante a transmissão.

 

Já a corrida, tirando a confusão da largada, que é algo “normal” em se tratando de Mônaco, a corrida foi aquilo que é Mônaco: ninguém passa ninguém e as operações nos boxes seriam mais importantes do que nunca. Contudo, coube a uma “possibilidade de chuva” influenciar as estratégias das equipes. Mas, de uma forma geral, deu o obvio: o pole pulou na ponta, controlou a corrida e venceu a prova.

 

Interessante foi ver, no início da prova, Fernando Alonso segurando Felipe Massa, nitidamente mais rápido que ele e toda uma fila atrás dele. Será que alguém teria coragem de falar um “Fernando, Felipe is faster than you”? Apesar da impossibilidade da cena, eu gostaria de ver qual seria a reação do Alonso...

 

Felipe Massa foi regularmente mais rápido que o líder do campeonato durante todo o final de semana, mas a incompreensível e suicida tática de fazer apenas uma saída, na base do tudo ou nada, para o Q3 foi extremamente prejudicial. O brasileiro pegou tráfego na sua volta e, mesmo com os pneus mais gastos, numa segunda volta, ainda conseguiu baixar seu tempo e conseguir uma frustrante 7ª posição no final do treino.

 

Na corrida da tarde, tivemos mais emoção. As 500 Milhas de Indianápolis levou, como sempre, uma multidão ao Indianápolis Motor Speedway. A Penske, que fez a pole position frustrou seus torcedores – e seus pilotos – na forma como foi superada pelos concorrentes e, no final, a derrota foi ainda mais doída... quem venceu a corrida, com direito a dobradinha, foi a arquirival Ganassi.

 

Dario Franchitti venceu sua terceira edição da famosa prova, com Scott Dixon em segundo e Tony Kanaan em terceiro. Helio Castro Neves ficou apenas em 10º lugar e Rubens Barrichello foi o melhor calouro da prova, terminando em 11º. 

 

Honestamente, eu prefiro não falar sobre a narração por uma questão de respeito aos mais velhos... mas será que ninguém vê (ou ouve) o que sai nas transmissões?

 

Enquanto isso, no balcão do cafezinho...

 

Terminada a corrida, começou outra na segunda-feira. Os principais dirigentes da F1 se reuniram com Bernie Ecclestone e com Jean Todt, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), em Mônaco, para discutirem uma nova redução dos custos da categoria. A pauta do dia deve girar em torno de assuntos como a FIA ser a responsável por ficar de olho no Acordo de Restrição de Recursos (RRA, sigla e m inglês), alterações nos testes da F1 e no novo regulamento para 2014, incluindo os novos motores turbo V6.

 

E a Bia Figueiredo rodou e bateu, mais uma vez (de leve, mas bateu), em uma prova em circuitos ovais. Apesar da boa classificação, largando em 13º, Faltou constância para a pilota brasileira, que pode ter feito a última participação do ano na categoria.

 

Após dez voltas, Simona Di Silvestro e Jean Alesi, com carros equipados com o fraco motor Lotus-Judd já tomavam 30 segundos dos ponteiros. A direção de prova aplicou-lhes a prevista bandeira preta por “extrema lentidão”. Já pensaram isso acontecer contra as equipes nanicas na F1? Os pilotos, especialmente o Alesi, não mereciam passar por isso.

 

O piloto brasileiro de Rally, Paulo Nobre, conhecido como Palmeirinha, que corre ao lado do navegador Edu Paula na equipe Mini Portugal, desceu o pau, literalmente, a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) pela falta de apoio ao off-road nacional em entrevista concedida à revista britânica ‘GP Week’ durante as atividades do Rali da Grécia, disputado neste fim de semana, Palmeirinha afirmou que, “por mais que haja vontade dos pilotos e dos amantes do rally em trazer o WRC ao Brasil no ano que vem, não há a menor chance de tal possibilidade virar realidade se tudo depender da CBA”. E aí, presidente Cleyton, o senhor vai sorrir ou “mostrar os dentes”?

 

Quem está rindo a toa é o octacampeão Sebastien Loeb. Depois de um início de campeonato complicado, Loeb se acertou, nas últimas etapas e, com a vitória no Rally da Grécia, abriu boa vantagem na liderança. Entre os três supercampeões em atividade (Loeb, Schumacher e Valentino Rossi) apenas o francês vem se mantendo no topo.

 

Na GT Brasil, em Curitiba, sol, calor (em pleno mês de maio) e vitórias da Mercedes da equipe de Andreas Mattheis para estragar a festa de aniversário do dono da equipe BMW e diretor da categoria, Antônio Hermann. Mesmo assim, Cacá Bueno e Claudio Dahruj continuam líderes do campeonato.

 

Um abraço e até a semana que vem,

 

Fernando Paiva 

Last Updated ( Monday, 28 May 2012 21:48 )