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Assuntos das férias PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 17 August 2011 12:18

 

 

Amigos, algumas coisas chamaram a atenção nestes últimos dias, no meio das férias da F1. Penso que é melhor esperar o resultado da maioria delas, mas vamos pensar um pouco. 

 

A primeira, e que achei inesperada, foi a colocação de Rubens Barrichello, que falou aos 4 ventos que quer ficar na Williams até 2013. Barrica disse que pode renovar, e se o contrato estiver pronto ele vai negociar. Vale lembrar que a equipe técnica da Williams, incluindo o chefe Sam Michael, sairá ao final do ano, forçando a renovação do time inglês. 

 

Barrichello disse ainda que está esperando um bom carro da Williams para 2012, caso contrário ele não renova. Disse o brasileiro que está conversando com outras equipes. Acho mesmo estranho, e sou sincero, eu não contrataria Barrichello hoje, mesmo com toda a sua experiência. Não é a toa que jovens talentos das Fórmulas de base, como Jules Bianchi e Sam Bird, já declararam que do jeito que está, a Fórmula 1 só tem pilotos com longa estrada na categoria ou os "pagantes". Talento jovem é mais importante na minha opinião. 

 

Outra situação muito comentada nos últimos dias é a possível volta de Bruno Senna. Um grupo de investimentos brasileiro estaria realizando negócios com o grupo Genii, dono da Renault Lotus. Bruno seria um bom nome para ocupar o cockpit em 2012. Petrov não sai mesmo, pois leva uma grana alta para a equipe, Kubica é dúvida e Heidfeld deve ficar fora no ano que vem. Bruno portanto está bem cotado. 

 

Seria ótimo se Senna voltasse. Em uma Fórmula 1 onde, por exemplo, Trulli continua correndo, onde Jerome D’Ambrosio, da Marussia, pode se dar ao luxo de fazer uma temporada inteira, Bruno tem condições de andar fácil. Talentos também como o excelente piloto brasileiro Lucas di Grassi, ficam como pilotos de teste (da Pirelli), e outros não tão cotados são titulares. Isso vale para Chandok também, apesar que o coitado está na Hispania... 

 

Mas que venha Bruno Senna. Tomara que volte. 

 

Uma das muitas que ouvi nos últimos dias não é novidade. Algumas das coisas que Jacques Villeneuve fala não podem ser levadas a sério. O canadense campeão de 1997 com a Williams, "cospe no prato em que comeu" a toda a hora. Jacques veio ao Brasil participar da Corrida do Milhão, da Stock Car. O que o cidadão falou mal da F1 foi uma barbaridade. Disse que os pilotos, na maioria das vezes, só falam besteira (até que não está radicalmente errado...). Também disse que Raikkonen não mereceu o título de 2007. Aí é demais. A McLaren naquele ano se enrolou toda com Alonso e Hamilton, Massa fez um ótimo papel dentro da Ferrari, e Raikkonen ganhou merecido o título, sobre uma outra equipe que se deixou levar pela briga entre seus dois pilotos. De qualquer forma Villeneuve não é dos campeões mais lembrados da história da F1, ou da Indy, onde ele também foi campeão. Talvez isso é que o aborreça. 

 

Para terminar, uma notícia técnica. A Pirelli informou que está disposta a fabricar pneus específicos para a classificação em 2012. A última vez que isso aconteceu na F1 foi em 1991, com a briga entre Pirelli e Goodyear. 

 

Quem lembra sabe que os pneus de classificação eram verdadeiros "chicletes" no asfalto. Duravam uma ou duas voltas e deixavam a performance no limite. Segundo a direção da Pirelli, as equipes é que vão ter que escolher. Caso elas cheguem a uma decisão favorável, a empresa italiana vai fabricar os compostos. 

 

Eu me lembrei do carro de Fórmula 1 que correu com a maior potência da história. Nada a ver com a melhor volta absoluta, mas apenas com a performance máxima em potência nominal em uma única volta. Nigel Mansell, no GP da Alemanha de 1986, em Hockenheim, com a Williams Honda FW 11 - V6 biturbo. O projeto era de Sergio Rinland, junto com o excepcional engenheiro Frank Dernie. O carro fez a classificação com os turbos livres (pressão máxima), pneus de classificação, e motor de classificação! Sim, lembram com certeza os mais antigos que tivemos motores usados apenas na classificação na Fórmula 1 da década de 80. O Williams chegou aos 1.100 Cavalos de Força! Como o carro pesava 550 kg, a relação peso potência era de 1 CV empurrando cada 500 gramas... 

 

Mansell fez a pole e a melhor volta naquele GP da Alemanha de 1986, mas a vitória ficou com Nelson Piquet, companheiro de Mansell na Williams. 

 

Williams FW 11, uma "nave espacial" de outros tempos... 

 

Um abraço, e oremos sempre. 

 

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Last Updated ( Thursday, 18 August 2011 09:25 )