Oi, pessoal, tudo bem?

Quero dedicar esta coluna aos atletas brasileiros nas Olimpíadas de Paris. Tenho visto o máximo que posso e é um orgulho imenso ver nossos representantes em atuação. Conquistando medalhas ou não, cada um escancara para o mundo como o brasileiro é talentoso, dedicado, valente, incansável na superação de obstáculos.
Apesar de o automobilismo não ser um esporte olímpico, já senti a alegria da vitória, a tristeza da derrota, o inconformismo da injustiça, a raiva de gente prepotente, a dor de uma contusão e tudo mais o que está envolvido no cenário esportivo profissional e de alto rendimento.

É por isso que me emociono com esses gigantes do esporte brasileiro, praticamente todos eles com uma história cravejada de obstáculos e superação. É um constante exercício sobre-humano de cair e levantar, que molda o verdadeiro espírito do esporte.
Até o momento em que escrevo essa coluna, já temos 15 maravilhosas medalhas, com nossos atletas orgulhosamente laureados e laureadas com Ouro, Prata e Bronze.
Já temos duas medalhas de Ouro. Uma para Rebeca Andrade (Ginástica de Solo Feminina) e outra para a Beatriz Souza, Judô +78 kg Feminino.

A Rebeca foi Prata duas vezes, na Mesa Feminina e Individual Geral Feminina. Prata também para o Willian Lima (Judô 66 kg Masculino), Tatiana Weston-Webb (Surfe) e Caio Bonfim, na Marcha Atlética de 20 km.  

A equipe Mista de Judô (Beatriz Souza, Daniel Cargnin, Guilherme Schmidt, Ketleyn Quadros, Larissa Pimenta, Leonardo Gonçalves, Rafael Macedo, Rafael Silva, Rafaela Silva e Willian Lima) e a equipe de Ginástica Artística (Rebeca Andrade, Julia Soares, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira) conquistaram dois Bronze para o Brasil.

A Larissa Pimenta (Judô 52 kg Feminino), o Gabriel Medina (Surfe Shortboard Masculino), a Rayssa Leal (Skate Street), o Augusto Akio (Skate Park), a Beatriz Ferreira (Boxe Peso Leve Feminino) e Edival Pontes, no Taekwondo Peso Pena, também faturaram Bronze para o Brasil, indo todos ao pódio olímpico.

Estou na torcida para que, quando vocês estiverem lendo, esse número já seja maior. Sei bem o que é subir no pódio e ouvir o nosso Hino Nacional. De coração, espero que cada atleta brasileira e brasileiro, nesta Olimpíada ou em outras competições de alto nível, possam sentir essa mesma felicidade.

Hoje a coluna é curtinha, mas não poderia deixar de homenagear nossos atletas. Até semana que vem e se cuidem! 

Helio Castroneves

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.