E aê Galera... agora é comigo!

O final de semana tem agenda cheia, com oito corridas para o Ogro do Cerrado, o colunista mais lido do site Nobres do Grid #engoleessacastroneves , com a segunda etapa da categoria mais chique do nosso automobilismo, a Porsche Cup Gourmet, disputada naquela pista de Track Day muito famosa em Mogi-Guaçu e também tivemos a abertura do verdadeiro campeonato de Turismo Nacional da República Sebastianista de Banânia (agradecimentos ao meu camarada Alexandre Gargamel), o Marcas Brasil, com carros equipados com seus motores e transmissões originais. Como a coluna promete ser longa e já cabe a minha foto aqui do lado, vamos tratar dos textos das categorias que foram pra pista.

Porsche Cup

A categoria dos pobrinhos do automobilismo Tapuia foi para aquela pista de Track Day que recebe competições com regularidade. A transmissão ficou por conta da Band, com a narração do melhor do Brasil, meu camarada, o Sinestro, e os insossos comentários do contrapeso à tiracolo, o Prosdócimo. Os canais Globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) também transmitiu, mas eu os ignorei solenemente. Afinal, se temos a narração do melhor, porque olhar o refugo?

O dia bonito de sol ia ajudar os pilotos a evitarem maiores problemas com pista escorregadia e grama que margeia a pista mais ainda. A pole Position da categoria Carrera Cup ficou Agro Racer de Sapezal e sua colheitadeira de soja, tendo a seu lado Marçal Muller e nessa corrida os pilotos melhor colocados passaram a carregar o “lastro do sucesso”. Líder do campeonato, Marçal Muller carregava 50 Kg e os seguintes, 5 Kg a menos. A dupla puxava o grid com 29 pilotos. Volta de apresentação, pneus aquecidos, carros lado a lado e o Massaranduba (o diretor de provas...) deu a largada. O Agro Racer largou bem, posicionou a colheitadeira e entrou na curva 1. Marçal Muller veio na sequência, mas tinha do lado de fora Miguel Paludo que fez uma largadaça e pulou pra P3. Teve confusão na curva 1 com 4 pilotos visitando a área de escape. Marcos Pizani, Lucas Salles e Rodrigo Melo ficaram por lá, Carlos Campos voltou pra pista enquanto a volta rolava e Marçal Muller tentava passar pela colheitadeira. O Massaranduba botou pra fora o Safety Car antes que os carros chegassem na reta dos boxes. O resgate foi rápido e na relargada as posições foram mantidas. Os 3 primeiros foram abrindo em relação ao P4, Christian Hahn. Duas voltas depois a disputa pela ponta ficou restrita aos 2 primeiros. Marçal Muller, mesmo com 50 Kg a mais de peso, ia tentando em todos os lugares tomar a ponta, mas a colheitadeira é larga e vinha mantendo a liderança. Nas tentativas de ultrapassagem fora da freada da curva 1 os pobrinhos iam batendo portas e parachoques, garantindo os serviços de funilaria e adesivagem que a categoria oferece (e cobra). Nos minutos finais Miguel Paludo se reaproximou de Marçal Muller, que aparentemente tinha desistido da briga pela liderança uma vez que ele e o Agro Racer são de classes diferentes (na Porsche Cup tem várias classes e todo mundo leva um troféu pra casa), mas nos minutos finais ele colou na colheitadeira e atacou com tudo, mas não tirou a vitória do Agro Racer de Sapezal de ponta a ponta. Marçal Muller ampliou a liderança com a P2 e Miguel Paludo ficou com a P3.

Na sequência veio a corrida da GT3 Challenge. A pole position ficou com Leonardo Hermann e ao seu lado estava o piloto Plim-Plim para puxarem o grid com 21 carros. A Moleca Sensação largava na P5. Volta de apresentação, carros lado a lado entrando na reta e o Massaranduba deu a largada. O piloto Plim-Plim tentou “plimplar” por fora na curva 1, mas o pole Leonardo Hermann deu aquela “espalhada básica”, fazendo o dublê de piloto passear na grama. Largadaça da Moleca Sensação, que aproveitou o enrosco e tomou a ponta, seguida de Miguel Mariotti e Marco Tulio – que largou na P10 – assumiu a P3. Leonardo Hermann caiu pra P5 e o piloto Plim-Plim... “plimplou”! A moleca sensação abriu vantagem já na primeira volta com MamaBia enchendo seu saco (virtual, acredito) no rádio. Cristian Mohr veio escalando o pelotão e Leonardo Hermann não aliviou na defesa da P4. Pior para Mohr, que ficou parado na pista e o Massaranduba botou pra fora o Safety Car. Resgate rápido e na relargada a Moleca Sensação manteve a ponta mas Alceu Feldmann Neto bateu forte (depois de cruzar a pista na frente de muita gente) e de frente no guard rail, no melhor estilo Raul Seixas, forçando o Massaranduba a botar pra fora novamente o Safety Car. Nova relargada e a Moleca Sensação desceu o pé e manteve a liderança. Marco Tulio tentou a P2 e depois ficou pra Gerson Campos. Os dois chegaram a trocar posições no saca-rolha e nisso a Moleca Sensação foi abrindo. Sendo uma categoria nutella, Leonardo Hermann tomou 10s de punição dos ‘comissacos’ pela espalhada pra cima do piloto Plim-Plim. Gerson Campos voltou à carga duas voltas depois e tomou a P3 de Marco Tulio. A Moleca Sensação enquanto Seba Malucelli deu com força em Matheus Roque na freada da curva 1. Os dois ficaram parados e o Massaranduba botou o Safety Car pra fora pela terceira vez a 1 minuto do final. Como o Massaranduba gosta de emoção, deu bandeira verde pra uma volta e a Moleca Sensação fez a melhor das três relargadas, deixou a briga pela P2 entre Miguel Mariotti e Gerson Campos. Vitória da Moleca Sensação, Antonella Bassani, saindo de 5° para o 1° lugar. Miguel Mariotti segurou a P2 e deixou Gerson Campos na P3.

No domingo, depois de assistir o VT da Fórmula 1 saí do Bandsports e fui para a TV Bandeirantes (fui poupado das entradas do Arrelia Jr. e da Fofolete no Show de Horrores), pois já estava com as imagens diretas da pista de Track Day de Mogi Guaçu para acompanhar as corridas do domingo com a narração do meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro, que tem como castigo aturar o mala sem alça e sem rodinhas do Prosdócimo.

Após a corrida do sábado, o Agro Racer de Sapezal sorteou o número que indicaria a inversão nutella do grid e foram os 8 primeiros os invertidos. Com isso a pole ficou para Peter Ferter, que teve ao seu lado Werner Neugebauer para puxarem o grid de 29 carros. Volta de apresentação, pobrinhos alinhados doía a dois e chegando na reta o Massaranduba (o diretor de provas...) apagou as luzes vermelhas e deu a largada. Peter Ferter e Werner Neugebauer vieram batendo portas na reta, mas foi Ferter quem entrou na frente na curva 1, mas freou de menos, perdeu a curva e Neugebauer deu um chocolate nele pra tomar a ponta. Alceu Feldmann e Christian Hahn foram no embalo e tomaram a P2 e a P3. Marçal Muller também passou o pole e ganhou a P4. O líder abriu vantagem enquanto Christian Hahn atacava Alceu Feldmann. O que Hahn não contava era com o mergulho de Marçal Muller na curva 1 e a briga pela P3, com os dois fazendo curvas lado a lado deu um pequeno sossego pra Alceu Feldmann, que tomou um toque de Christian Hahn na curva da mata, o suficiente para que tanto Hahn como Marçal Muller passassem por ele. Werner Neugebauer agradecia e abria 4s em 3 voltas. Pra evitar um toque com Leo Sanchez, Lineu Pires saiu da pista e bateu na barreira de pneus. O Massaranduba precisou botar pra fora o Safety Car e agrupou o pelotão, azedando o chocolate do líder. Na relargada Miguel Paludo fez uma largadaça, mas tomou um chega pra lá de Peter Ferter, perdendo muitas posições. Na frente, os três primeiros abriram vantagem e Werner Neugebauer estava mais rápido que Christian Hahn e Marçal Muller. Peter Ferter na P4 chegou em Marçal Muller enquanto Hahn tentava encostar no líder, mas Werner Neugebauer despachou o vice líder, que precisou se defender dos ataques de Marçal Muller nos minutos finais da corrida, mas uma batida forte de Edu Guedes e Leo Sanchez acabou antecipando o final da corrida para não ter final de prova com Safety Car. Vitória de Werner Neugebauer, com Christian Hahn na P2 e Marçal Muller na P3. Depois da bandeirada, Christian Hahn perdeu a P2 pelo toque em Alceu Feldmann. Com isso, Marçal Muller subiu pra P2 e Alceu Feldmann pra P3. Hahn ficou na P5.

Com a pressão da grade da TV, nem terminaram as festividades do democrático pódio (todo mundo leva troféu pra casa), os carros da GT3 Challenge foram pra pista e com o sorteio da inversão nutella feito pela Moleca Sensação, Eric Santos ficou com a pole position, tendo Caio Chaves ao seu lado para puxarem o grid com 21 pilotos. Como o sorteio deu 8 também, ela ia largar na P8. Deram duas voltas de apresentação, carros lado a lado na reta e o Massaranduba apagou as luzes vermelhas dando a largada. O piloto Plim-Plim, largando da P4, ignorou as leis da física tentando tomar a ponta e “plim-plou” sozinho na curva 1, indo aparar a grama. A Moleca Sensação quando foi buscar o posicionamento na saída da curva 1 levou uma fechada e um toque de Gerson Campos, deu uma balançada e foi pega de lado por Caio Chaves, abandonando a corrida e provocando o Massaranduba a botar pra fora o Safety Car. Quem se deu bem foi o líder do campeonato, Miguel Mariotti, que assumiu a ponta, com Marco Tulio assumindo a P2 e Sadak Leite na P3. Na relargada, os primeiros mantiveram suas posições e as brigas ficaram pelo meio do pelotão. Miguem Mariotti despachou o pelotão e deixou a briga da P2 pra trás e na tentativa de Gerson Campos tomar a P3. Ele tomou um toque de Sadak Leite depois de fechar pra cima do adversário e foi pra fora da pista. O piloto Plim-Plim agradeceu e ganhou a P3, mas vinha tomando sufoco de Cristian Mohr, que escalou o pelotão e já era o P4 e os dois apertavam Marco Tulio pela P2. Como passar em pista de Track Day é complicado, Miguel Mariotti ganhou com uma luneta na briga pela P2, que ficou com Marco Tulio e a P3 com o piloto Plim-Plim. Depois da corrida os ‘comissacos’ distribuíram suas punições e eu dispensei o pódio festivo pra não ter que aturar o Show de Horrores da Band.

Marcas Brasil Racing

No sabadão meu programa do fim da tarde foi assistir as duas primeiras corridas do Marcas Brasil Racing, o verdadeiro Campeonato Brasileiro de Turismo, com carros de diversas montadoras e equipados com motores e caixas de câmbio destas montadoras (nada de padronização, só o balanço de performance). Com a falta de autódromos na República Sebastianista de Banânia (agradecimentos ao meu camarada Alexandre Gargamel) a abertura do campeonato acontece no Autódromo de Goiânia. A narração da corrida ficou com Rodrigo Vicente e os comentários com Alex Cronhal.

A categoria tem duas classes: a Super e a Elite. Na corrida 1, disputa forte a vista com a pole position de Gustavo Mascarenhas e ao seu lado o homem a ser batido, o campeão Gustavo Magnabosco para puxarem o grid com 25 carros. Volta de apresentação, largada parada e amigo do Adoniran (o Ernesto, Diretor de Provas) deu a largada. Gustavo Mascarenhas largou bem e segurou Gustavo Magnabosco na reta, entrando na frente na curva 1, seguido de Magnabosco e de Henrique Basso. Os três primeiros abriram uma pequena vantagem pra briga de Richard Heidrich e Eduardo Fuentes. Antes de completar a volta 2 Gustavo Mascarenhas recolheu para os boxes entregando a liderança pra Gustavo Magnabosco que vinha tomando sufoco de Henrique Basso. Eduardo Fuentes ganhou a P3 de Richard Heidrich. Henique Basso atacou por fora e tentou ganhar a ponta, mas Gustavo Magnabosco se recuperou e na forçada de Henrique Basso, deu a porta para Eduardo Fuentes tomar a P2. Na reta dos boxes Gustavo Magnabosco tomou um passão dos dois e precisou se recuperar na entrada do miolo pra voltar pra P2. A briga agrupou o pelotão e tínhamos 7 pilotos da Super andando juntos. Quem parecia ter recuperado o ritmo e foi Gustavo Magnabosco e enquanto Eduardo Fuentes perdeu ritmo e foi para os boxes, Gustavo Magnabosco e Henrique Basso voltaram a fazer a briga pela ponta. Eduardo Pavelski assumiu a P3... e tudo isso em 10 minutos de corrida! Os três primeiros abriram um pouco enum belo X Henrique Basso tomou a ponta. Edusrdo Pavelski vinha colado e Richard Heidrich recolheu para os boxes. Gustavo Magnabosco deu o troco na volta seguinte e recuperou a liderança. Os três primeiros foram chegando nos retardatários enquanto na P4 a briga vinha com Weverton Freitas e Rafael Barranco. Henrique Basso foi vítima de um X quando passou Gustavo Magnabosco e perdeu a liderança em seguida. Nisso Rafael Barranco veio chegando nos três primeiros. Na volta seguinte, Henrique Basso voltou pra ponta. Rafael Barranco chegou antes de entrarem na última volta e Edurdo Pavelski foi quem subiu pra P2tomou uma espalhada na curva 1 e com isso Rafael Barranco foi pra P3. Corrida sensacional com vitória de Henrique Basso, seguido de Eduardo Pavelski e Rafael Barranco. Fabiano Donner venceu na classe Elite

Depois de baterem um rango os pilotos voltaram pra disputa da corrida 2. Com 10 carros invertidos no grid Cesinha Bonilla largava na pole e ao seu lado estava Fausto de Lucca para puxarem os sobreviventes da corrida da manhã. Calor forte, tudo aquecido além dos pneus e o amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de provas) deu a largada. Cesinha Bonilla fez uma largadaça e deixou Fausto de Lucca encrencado com o pelotão inteiro colado nele. Pierre Sabag segurou a P3. Gustavo Magnabosco era o P4 tentando se recuperar do mau resultado da corrida 1, mas seu carro estava lento de reta e ele caiu pra P6. Fausto de Lucca tomou a ponta na volta 2. Henrique Basso, vencedor da corrida 1 foi para os boxes na abertura da volta 3. Cesinha Bonilla foi ficando no miolo e com isso Leandro Freitas assumiu a P3, mas Gustavo Magnabosco ia brigando com o carro. Gustavo Mascarenhas, que largou no final do grid era o P10 na volta 4. No miolo, ninguém era de ninguém e foram se batendo no ‘S’. Lá na frente, Rafael Barranco colou em Gustavo Magnabosco e Gustavo Mascarenhas abriu a volta 5 na P6. Magnabosco e Barranco passaram Pierre Sabag enquanto Gustavo Mascarenhas ia chegando neles já na P5. Fausto de Lucca estava no lucro com a briga pela P2 e ia com 2,5s de vantagem na metade da corrida. A distância começou a cair com Gustavo Magnabosco na P2 e que vinha virando na casa de 1m46s e não teve como Fausto de Lucca segurar. Gustavo Magnabosco tomou a ponta com a queda de rendimento do então líder a menos de cinco minutos do final. Magnabosco passou, mas não abriu, trazendo com ele Fausto de Lucca e Rafael Barranco. Gustavo Mascarenhas estava bloqueado por Pierre Sabag, que perdeu contato com os 3 primeiros, mas no arrojo, tomou a P4 no minuto final. No braço, Gustavo Magnabosco venceu a corrida 2, seguido de Fausto de Lucca e Rafael Barranco. O vencedor da categoria Elite foi novamente Fabiano Donner depois que Pierre Sabag ficou lento na volta final.

Domingão de manhã eu estava vendo o VT da Fórmula 1 e emendei com a Porsche Cup Gourmet. Deixei pra assistir o Marcas Brasil Racing mais pro final da tarde. A corrida 3, disputada pela manhã teve novamente a inversão dos 9 primeiros da corrida anterior (definido pela casa decimal do P10 da prova anterior). Com isso, a pole position ficou com Davi Dal Pizzol e ao seu lado estava Fabiano Donner para puxar o grid dos sobreviventes do sábado. Nos créditos da transmissão, estavam todos 25 prontos pra correr, mas na imagem aérea, tinha gente faltando. Outro detalher eram os pontos úmidos da pista pela chuva da madrugada. Depois da volta de aquecimento e voltarem pro grid o amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de prova) deu a largada e o pole vacilou. Foi engolido e Fabiano Donner tomou a ponta, seguido de Wanderson Freitas e Peter Tubarão. Fabiano Donner escapou na frente enquanto Wanderson Freitas segurava o pelotão até o P6. Na segunda volta eram 10 carros atrás de Wanderson Freitas até ele ser superado por Gustavo Mascarenhas e ir sendo superado por outros pilotos. Eduardo Pavelski assumiu a P3. Gustavo Mascarenhas não demorou a alcançar e superar o líder pra tomar a ponta. Gustavo Magnabosco vinha escalando o pelotão e era o P4 na volta 4, mas estava com Rafael Barranco nos retrovisores. Gustavo Magnabosco tinha um carro melhor de reta no domingo e foi pra P3 na volta 5, puxando com ele Rafael Barranco, jogando Eduardo Pavelski pra P5. Gustavo Mascarenhas ia abrindo na frente enquanto Gustavo Magnabosco subiu pra P2 na volta 6. No miolo, Rafael Barranco subiu pra P3, também superando Fabiano Donner que perdeu outras posições. A briga pela P2 entre Magnabosco, Barranco, Pavelski e Heidrich ajudava Gustavo Mascarenhas a ter uma boa folga. Gustavo Magnabosco errou no ‘S’ e Rafael Barranco tomou a P2 e Richard Heidrich a P3, com Gustavo Magnabosco caindo pra P4. Adriano Juliani ficou parado na reta dos boxes e o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Car faltando 5 minutos pro final. Prejuízo pra Gustavo Mascarenhas que perdeu a vantagem que tinha. Tivemos relargada pra duas voltas e Gustavo Mascarenhas foi atacado por Rafael Barranco, com Richard Reirich e Gustavo Magnabosco bem perto. Richard Reidrich atacou Rafael Barranco por fora nas curvas 1 e 2, mas não teve sucesso. Gustavo Mascarenhas venceu, com Rafael Barranco na P2 e Richard Reidrich na P3. Fabiano Donner venceu novamente na classe Elite.

Depois de um litrão puro malte e um corte da maturada assada pelo meu filho, fui pra corrida 4 com os sobreviventes do final de semana para a última corrida do dia. Tivemos a inversão nutella dos 8 primeiros e com isso Fabiano Donner foi pra pole position, tendo ao lado dele Henrique Basso pra puxarem o grid. Após a volta de apresentação, todos parados no grid e o amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de provas) deu a largada. O pole deu uma patinada mas se recuperou pra segurar a ponta na entrada da curva 1, com Henrique Basso colado no seu parachoque. Cesinha Bonilla e Juca Lisboa escaparam e ficaram na caixa de brita. Henrique Basso deu o ‘X’ na curva 2 pra tomar a liderança enquanto Eduardo Pavelski segurou a P3. Antes de chegaram no ‘S’ o amigo do Adoniran (o Ernesto) botou pra fora o Safety Car. Juca Lisboa conseguiu voltar pra corrida, mas pro Cesinha Bonilla a coisa ficou ruim e ele perdeu uma volta. A relargada foi rápida e Henrique Basso largou muito bem enquanto Fabiano Donner tomou de Eduardo Pavelski na curva 3. Gustavo Magnabosco foi rápido e passou antes de chegarem no ‘S’, assumindo a P3. Por fora Gustavo Magnabosco colocou de lado, chegou a ficar na frente, mas Eduardo Pavelski se recuperou na curva 3. Henrique Basso agradeceu e fugiu na ponta. Peter Tubarão parou na curva 1 com o capô aberto e o amigo do Adoniran (o Ernesto) botou pra fora o Safety Car mais uma vez. Nisso foi embora metade da corrida e a relargada veio com Henrique Basso segurou a ponta, mas Eduardo Pavelski veio colado. Os cinco primeiros abriram bastante e vinham todos bem perto. Gustavo Magnabosco mergulhou e tomou a P2 na curva 1, deixando Eduardo Pavelski vendido (e o narrador também), sendo superado por Richard Heidrich que subiu pra P3. Cesinha Bonilla, retardatário, atrapalhou Gustavo Mascarenhas que perdeu muitas posições. Richard Heidrich fez uma bela manobra e com um ‘X’ tomou a P2. Quem agradecia a briga pela P2 era Henrique Basso, que abria na frente pra vencer a corrida, seguido de Richard Heidrich e Gustavo Magnabosco. Na classe elite o vencedor foi Davi Dal Pizzol.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Assim como no final de semana do GP da Austrália, recusei-me a perder minha noite de sono dos justos e trabalhadores para aturar o trio Caprichoso, Matuzaleme e Dr. Smith. Apesar do aviso de que ele estaria nos EUA acompanhando o filho (Smith Jr.) e que teríamos o Goleiro de Pebolim, não mudei de ideia.

- Acordei os vizinhos com uma gargalhada no sábado pela manhã vendo o Matuzaleme, descongelado da criogenia no formol, falar na “pré-hora caras”, sem nenhuma noção do tempo, afirmou categoricamente que estavam no mês de maio.

- Tentando encher linguiça, o Caprichoso começou a falar sobre os pilotos que pararam de correr e voltaram à F1 e voltaram bem. Esqueceu do Lauda. Matuzaleme o socorreu e ele tentou emendar. Ficou ainda pior.

- Na “pré-hora caras” antes da corrida, Matuzaleme era o único a ter nas mãos a cola pra tentar não falar bobagens (o adverbio não era bem esse...). Lembrei que no futebol, e na Fórmula Black&Decker a Band e o Bandsports passam o mesmo jogo ou corrida com dois narradores e comentaristas diferentes. Deviam passar a F1 no Bandsports com narração do Sinestro e comentários do Mr. Burns. Ia ser um sucesso!

- A “pré-hora caras” é metade comerciais... afinal, eles não tem muito o que falar. Falta competência, conhecimento... e com o Dr. Smith é ainda pior! O repórter matador não consegue entrevistar ninguém no grid, mas ao menos trouxe boas informações quando entrou.

- Na apresentação dos pneus o Caprichoso mostrou que colou em todas as provas de matemática ao mostrar não saber que 6 décimos e 60 centésimos são a mesma coisa. Se algum vizinho estava dormindo, acordou com o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...).

- O Boca de Engrenagem Dentada bateu com o Príncipe Bira na segunda curva e o Caprichoso foi logo pondo a culpa nele. Só não passou (mais) vergonha porque suas narrações e comentários tem sido cada vez mais vergonhosos.

- Na corrida, no melhor estilo Dr. Smith, foi narrando o ataque do El Matador Jr. sobre o Cara de Lua... era o Princepezinho Monegasco sobre o Pistache! “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda Palmas.

- Matuzaleme tirou alguns cochilos durante a corrida. O maior deles foi entre as voltas 20 e 26. “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), Band, contratem logo o Taquara Rachada! Aposentem o Matuzaleme.

- A corrida tinha acabado, mas o Caprichoso, não. Depois da corrida ele comparou o Fugitivo da FEBEM com o jogador dopado do campeonato carioca que ele narra. Pra fechar com chave de ouro, ele deu uma grande ideia ao comentar que o Goleiro de Pebolim podia narrar tudo. Band, pega a ideia! Deixa o Caprichoso no futebol no Rio e coloca o Goleiro de Pebolim narrando a F1.

- A minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, vai surtar quando receber a coluna.

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar