 Chegamos! Quer dizer... não fomos!
Contando com a colaboração dos nossos amigos e parceiros mais abonados, vamos cobrir mais uma etapa fora da Europa com o maravilhoso Safari Rally Kenya. Depois de uma pausa de seis semanas desde que navegaram pelas florestas abaixo de zero da Suécia, pilotos e equipas enfrentam agora um desafio completamente diferente, já que a terceira ronda da temporada começa na quinta-feira, entre as planícies cativantes e a vida selvagem vibrante de África. O Safari Rally deste ano foi estrategicamente avançado no calendário para recuperar o seu lugar histórico em março, alinhando-se perfeitamente com a estação chuvosa do Quénia. As chuvas antes do rally turvaram algumas estradas durante os reconhecimentos, e muitos dos carros usam snorkels – que permitem que o motor respire – para lidar com trechos potencialmente inundados. No Quênia, todos os olhos estão voltados para a Toyota Gazoo Racing. A equipe GR Yaris Rally1 venceu todas as edições desde 2021 e até conquistou uma sensacional vitória entre os quatro primeiros aqui há 12 meses. Apesar de seu histórico formidável, a Toyota ainda busca seu primeiro triunfo da temporada. Elfyn Evans, Takamoto Katsuta e o atual campeão mundial Kalle Rovanperä esperam mudar isso. Rovanperä liderou o pódio em 2022, enquanto Katsuta – que nasceu no Japão – conquistou dois pódios impressionantes em três partidas no Safari. A Hyundai Motorsport está pronta para desafiar a supremacia africana da Toyota e ampliar a sua série de sucessos com os pilotos do i20 N Thierry Neuville, Ott Tänak e Esapekka Lappi. O vencedor do Rallye Monte-Carlo, Neuville, atualmente lidera o campeonato de pilotos com três pontos de Evans, enquanto o faminto Lappi registrou sua segunda vitória na carreira na última vez na Suécia. 
A M-Sport Ford entra no Quénia em alta depois do jovem francês Adrien Fourmaux ter conquistado o seu primeiro pódio na etapa anterior. A equipe britânica coloca em campo um trio de carros Puma Rally1 para Fourmaux, Grégoire Munster e o cavalheiro piloto Jourdan Serderidis. O rally começa na capital, Nairobi, na quinta-feira à hora do almoço. Pela frente estão 19 etapas especiais cansativas ao redor dos Lagos Naivasha e Elmenteita, cobrindo 367,76 km antes da chegada de domingo à tarde em Naivasha. Visão geral Realizado em terrenos selvagens com paisagens deslumbrantes de África, onde o clima pode mudar em questão de minutos. Lama, pedras, areia fina e travessia de água desafiadora fazem do Safary Rally Kenya o derradeiro teste de resistência. 
Desafio Simpatia mecânica. Algumas seções são tão rochosas que devem ser percorridas em pouco mais que um ritmo de caminhada. Os motoristas devem resistir à tentação de tratar o Safari como um evento normal de cascalho. A chuva forte traz um desafio adicional a um rally já cansativo. Poucos terão encontrado águas profundas e lama incrivelmente escorregadia que podem substituir estradas empoeiradas em questão de minutos. Espere o inesperado. No Quênia tudo pode acontecer! Os competidores podem esperar pistas rochosas e esburacadas e um clima imprevisível que pode transformar trilhas secas e empoeiradas em banhos de lama pegajosos. Especificações do carro Suspensão de cascalho. A altura dos carros será elevada acima do normal para um evento tradicional de cascalho para permitir estradas rochosas. Pneus Scorpion de compostos duros e macios da Pirelli disponíveis. 
Histórico de eventos O Safari Rally foi realizado pela primeira vez em 1953, como o Safari da Coroação da África Oriental no Quênia, Uganda e Tangânica, como uma celebração da coroação da Rainha Elizabeth II. Em 1960, foi renomeado para Rally Safari da África Oriental e manteve esse nome até 1974, quando se tornou Rally Safari do Quênia. Realizada em estradas ainda abertas ao público, tornou-se conhecida como a prova mais difícil do WRC. Condições árduas e condições climáticas em constante mudança e mais de 5.000 quilômetros competitivos tornaram a simples conclusão uma conquista. O evento adotou um formato de etapa especial em 1996 e desde então até 2002, contou com mais de 1.000 km de testes cronometrados. O rali saiu do WRC em 2002 e regressou em 2021. Shekhar Mehta, do Quênia, lidera a lista de honra do Safari no WRC com cinco vitórias. Shakedown O atual campeão do WRC, Kalle Rovanperä, foi o homem a ser batido no shakedown do Safari Rally do Quênia na manhã de quarta-feira, superando o rival belga Thierry Neuville por apenas dois décimos de segundo. O finlandês entra nesta terceira ronda do Campeonato do Mundo de Ralis da FIA com um ponto a provar depois de ter caído da liderança do Rali da Suécia do mês passado, no início do primeiro dia. De regresso à terra pela primeira vez esta temporada, Rovanperä manteve o ritmo no seu Toyota GR Yaris Rally1. 
Inicialmente 0.9s mais lento que Ott Tänak após a sua primeira volta no estágio de aquecimento de Loldia, Rovanperä registou o tempo mais rápido na sua segunda passagem, garantindo o primeiro lugar na tabela de classificação à frente do Hyundai i20 N. Esapekka Lappi de Neuville, conduzindo outro Hyundai, terminou 0.1s atrás, em terceiro. Tänak acabou ficando atrás do companheiro de equipe Lappi por 1.3s à frente do quinto colocado Elfyn Evans. A estrela da Toyota está três pontos atrás do líder do campeonato Neuville nesta rodada, enquanto o figurão da M-Sport Ford, Adrien Fourmaux, registrou o sexto melhor tempo em seu Puma. Atrás dele estavam Takamoto Katsuta, da Toyota, e o estreante no Safari, Grégoire Munster. 
O esperançoso WRC2, Gus Greensmith, ultrapassou o seu companheiro de equipe na Toksport, Oliver Solberg, em 1.2s, embora a África já esteja a demonstrar o seu brutal poder de punição, com Solberg e Nicolas Ciamin a terem problemas no início da sessão. Solberg teve a sorte de escapar com apenas danos estéticos na frente do seu Škoda Fabia RS Rally2 depois de ultrapassar um cruzamento e subir um barranco, mas Ciamin foi forçado a encostar com a suspensão dianteira danificada no seu Hyundai i20 N Rally2. Quinta-feira Milhares de fãs apaixonados disputavam todos os pontos de vista possíveis quando esta 71ª edição do icônico Safari Rally Kenya teve início nos subúrbios da capital do Quénia. Seguiu-se um brilhante início cerimonial no centro de Nairobi, que contou com a presença do Presidente William Ruto, que vestiu um macacão de competidor especialmente preparado pela organização do WRC. 
Neuville, que lidera o campeonato com três pontos de vantagem nesta rodada, superou seu parceiro i20 N, Tänak, por um único décimo na abertura de 4,84 km, enquanto o atual campeão Kalle Rovanperä completou os três primeiros apenas 0.7s atrás. Tendo registado duas falhas no Quénia em três tentativas anteriores, Neuville está bem ciente de que as coisas ficarão mais difíceis a partir de sexta-feira. A África foi o lar de dois dos quatro pódios de Takamoto Katsuta no WRC. Ao volante de um Toyota GR Yaris idêntico ao de Rovanperä, ele perdeu apenas 0.9s e conseguiu o quarto melhor tempo, à frente do rival da Hyundai, Esapekka Lappi. Elfyn Evans, atualmente em segundo nos pontos, foi o sexto mais rápido no seu Toyota, com o jovem da M-Sport Ford Puma, Adrien Fourmaux, logo atrás. 
Gus Greensmith ditou o ritmo no WRC2, terminando em oitavo na geral num Škoda Fabia RS, enquanto Grégoire Munster e Oliver Solberg completaram o top 10. A ação recomeça às 08:15 locais da manhã de sexta-feira com a primeira das seis etapas do dia. O maior desafio será a etapa Kedong de 31,50 km, que compõe a final das voltas da manhã e da tarde. Sexta-feira Com duas passagens nos três estágios do dia, totalizando 125,82 km e previsão de tempo seco durante o dia, os pilotos poderiam explorar todo o potencial de seus carros nessa jornada e o que vimos foi Kalle Rovanperä dominando a etapa de abertura do Safari Rally do Quênia na sexta-feira para construir uma vantagem gigantesca de 56.9s em um dia de sonho para sua equipe Toyota Gazoo Racing. 
O finlandês, vencedor do Campeonato Mundial de Rally da FIA por dois anos consecutivos, esteve simplesmente intocável enquanto ele e o navegador Jonne Halttunen alcançavam os tempos mais rápidos em todos os seis estágios de velocidade de cascalho de sexta-feira ao redor do Lago Naivasha. Os seus companheiros de equipe Elfyn Evans e Takamoto Katsuta fizeram o 1-2-3 da equipe, com a marca japonesa a capitalizar o que se revelou numa tarde desastrosa para a equipe rival, a Hyundai Motorsport, depois dos seus pilotos Esapekka Lappi e Ott Tänak se terem retirado da competição, deixando todo o peso sobre os ombros (ou braços de suspensão, se preferirem) de Thierry Neuville. Esapekka Lappi foi o adversário mais próximo de Rovanperä no meio do dia, mas uma falha na transmissão afastou seu carro i20 N na primeira etapa após o serviço. Isso elevou Tänak para o segundo lugar até que sua máquina semelhante parou no teste geotérmico seguinte com a direção quebrada após bater em uma pedra. Elfyn Evans e Takamoto Katsuta estavam presentes para juntar os cacos e completar o bloqueio do pódio da Toyota. Eles foram separados por apenas 3.9s depois que Evans avançou na etapa final do dia. 
O líder do campeonato, Thierry Neuville, tornou-se a única esperança da Hyundai, embora o belga tenha enfrentado problemas com danos nos pneus na ES3. A borracha perfurada abriu um buraco na carroceria de seu Hyundai, forçando o belga e seu navegador, Martijn Wydaeghe, a usar óculos de proteção e máscaras contra poeira para a etapa final da manhã. Uma tarde mais positiva viu Neuville aproximar-se do pódio. Derrotado apenas por Rovanperä em Kedong 2, ele está atrás de Katsuta por apenas 6,5s antes da penúltima etapa de sábado. Adrien Fourmaux, da M-Sport Ford, teve que lidar com seu Puma surfando na proteção de cárter em algumas das seções mais difíceis, mas ele lidou bem para manter o quinto lugar depois de um dia relativamente limpo. O francês terminou a quase dois minutos da liderança, com o companheiro de equipe Grégoire Munster – a disputar o seu primeiro Safari em máquinas de Rally1 – a uma distância semelhante. 
Com Oliver Solberg prejudicado por problemas nos pneus, Gus Greensmith construiu uma liderança dominante no WRC2 e também ficou em sétimo durante a noite. Jourdan Serderidis, Kajetan Kajetanowicz e Solberg completaram o top 10. Sábado reservava o dia mais longo do rally, contando com seis estágios e totalizando 160,96km, sendo o primeiro deles o Soysambu, que começaria às 08:01 (local). Sábado No meio do dia mais agitado desta temporada do Campeonato do Mundo de Rallies da FIA até ao momento, que foi marcado por condições flutuantes que vão desde seco e poeirento a molhado e lamacento, Rovanperä foi uma das poucas estrelas a desfrutar de uma corrida limpa. Ele ampliou sua vantagem para impressionantes 2m8.2s, enquanto pilotos como Thierry Neuville, Elfyn Evans e Takamoto Katsuta enfrentavam contratempos significativos. 
Apesar de ter dominado todas as etapas do dia anterior, Rovanperä adotou uma abordagem mais conservadora nas estradas de sábado perto do Lago Elmenteita, localizado a sul da base do rali em Naivasha. Ele inicialmente liderou os companheiros de equipe do Toyota GR Yaris, Evans e Katsuta, até que a dupla ficou para trás após sofrer furos pela manhã, dando um passo significativo para conquistar a sua segunda vitória no Safari Rally do Quénia, evitando problemas enquanto os seus homólogos do WRC encontraram dificuldades no sábado. Thierry Neuville emergiu como a ameaça mais próxima de Rovanperä, mas o seu desafio durou pouco depois do seu Hyundai i20 N ter encontrado um problema no sistema de combustível durante a primeira etapa da tarde em Soysambu. Neuville caiu mais de dois minutos e meio enquanto cuidava do problema nas duas etapas restantes, o que abriu a porta para Katsuta recuperar o segundo lugar, à frente de Adrien Fourmaux, homem da M-Sport Ford Puma. 
A classificação de Rovanperä no sábado lhe renderá 18 pontos, desde que complete as etapas de domingo. Katsuta receberá 15, enquanto Fourmaux, que terminou a 3m13.3s da liderança, receberá 13. Fourmaux sobreviveu a uma delaminação do pneu dianteiro esquerdo na etapa final e está agora no caminho certo para garantir o seu segundo lugar entre os três primeiros em etapas consecutivas do campeonato, após o seu primeiro pódio na Suécia. Ele liderou o quarto colocado Evans, que sofreu um total de quatro furos nos pneus, por mais de dois minutos. Neuville visivelmente chateado completou os cinco primeiros mais de 11 minutos atrás do líder, Rovanperä, com os líderes do WRC2 Gus Greensmith e Oliver Solberg atrás. Kajetan Kajetanowicz foi oitavo, à frente de Jourdan Serderidis e Ott Tänak, que reiniciou após o abandono na sexta-feira. 
Ott Tänak enfrentou outros problemas que incluíram um pino do capô solto, intercomunicador com defeito e poeira excessiva dentro de seu Hyundai, mas permanece próximo dos dois pilotos à sua frente. A final de domingo apresenta três etapas – cada uma disputada duas vezes – cobrindo ambos os lados do Lago Naivasha. Domingo Ser ter mais a vantagem de fazer as etapas do domingo com o regulamento embaixo do braço e ter que ser combativo para garantir a pontuação máxima obtida até a noite do sábado (algo que Kalle Rovanperä nunca levou a sério), Na etapa mais cansativa do Campeonato do Mundo de Rallies da FIA até agora nesta temporada, foi o equilíbrio meticuloso de Rovanperä entre velocidade e maturidade que garantiu a sua 12ª vitória na carreira. O finlandês e seu navegador, Jonne Halttunen, ainda tiveram como administrar a vantagem para terminar com quase um minuto depois de vencer todas as etapas rochosas de sexta-feira ao redor do Lago Naivasha, depois manteve o nariz limpo para terminar o sábado com dois minutos de vantagem, enquanto o grupo perseguidor enfrentava problemas mecânicos e danos nos pneus. Essa margem permitiu ao bicampeão do WRC terminar a etapa final de domingo, que culminou em meio a um cenário deslumbrante em Hell's Gate, com a presença do presidente queniano, William Ruto. Takamoto Katstuta completou um Toyota GR Yaris 1-2 enquanto a marca japonesa ampliava a liderança do campeonato de fabricantes para quatro pontos sobre a Hyundai Motorsport, enquanto o figurão da M-Sport Ford Puma, Adrien Fourmaux, conquistou seu segundo pódio consecutivo, 47.3s atrás. Elfyn Evans terminou a sexta-feira na disputa pelo pódio, mas um sábado agitado, que viu o galês parar duas vezes para realizar trocas de rodas na etapa, significou que ele terminou a mais de quatro minutos de seu companheiro de equipe Rovanperä em quarto lugar geral. Ele permanece em segundo no campeonato de pilotos, atrás do líder Thierry Neuville, que o perdia por quase seis minutos em quinto. Neuville agora está seis pontos à frente de Evans, mas passou por uma semana problemática a bordo de seu Hyundai i20 N. Problemas de pressão de combustível no sábado custaram ao belga vários minutos e danos na suspensão no domingo, causados por uma pedra na linha de corrida, acrescentaram insulto à lesão. Seus colegas, Esapekka Lappi e Ott Tänak, tiveram pior desempenho. Os problemas de Lappi incluíram duas caixas de câmbio quebradas ao longo da semana, enquanto Tänak só conseguiu voltar para o oitavo lugar na geral, atrás dos corredores do WRC2 Gus Greensmith e Oliver Solberg, depois que seu carro quebrou a suspensão na sexta-feira. Completando o top 10 estavam o piloto cavalheiro Jourdan Serderidis em um Puma e a estrela do Škoda Fabia Rally2 Kajetan Kajetanowicz. O WRC regressa ao asfalto para o Rali da Croácia do próximo mês, que terá lugar de 18 a 21 de Abril. O evento é sediado na capital Zagreb. Arivederci, Redação do Rally.it Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. | 
