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Red Bull Humilha a Concorrência PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 11 March 2024 07:13

Como se não bastasse assistirmos, à exaustão, durante todo o ano de 2023, as vitórias seguidas da Red Bull, tudo indica que a dose cavalar deverá se repetirr em 2024. A equipe austríaca evoluiu para um patamar que pode estender seu domínio para até o final da temporada de 2025. Não é exagero não! No GP da Arábia Saudita, circuito de Jeddah, Max Verstappen cravou a pole position em 1m27s472, comparando com seu melhor tempo do ano passado, na mesma pista, de 1m28s265, melhorou seu tempo em quase 8 décimos de segundo, quase inacreditável no automobilismo atual. Charles Leclerc, que também foi o segundo no grid nos dois anos, registrou 1m27s791 neste ano, contra 1m28s420 do ano passado, uma diferença de 6 décimos de segundo mais rápido. As duas equipes evoluíram, mas a Red Bull melhorou 2 décimos de segundo a mais, além de evoluir seu rendimento durante a corrida. Como se não fosse muito, Sergio Perez, o companheiro de Verstappen, foi o segundo colocado nos dois GPs do ano, tornando a equipe praticamente imbatível.

 

O espanhol Carlos Sainz, da Ferrari, não pode participar dos treinos e corrida, por causa de uma apendicite, que o levou a uma pequena cirurgia de emergência, sendo substituído pelo piloto da Fórmula 2 Oliver Bearman, britânico de 18 anos. Tudo correu bem para Sainz, que teve tempo de assistir a corrida nos boxes da equipe italiana.

 

Na luta pelas demais posições dois blocos bem distintos se formaram, tanto na qualificação quanto na prova. Depois da Red Bull, no primeiro bloco vinham Ferrari, Mclaren, Mercedes e Aston Martin e no segundo bloco RB, Williams, Haas, Alpine e Sauber. O grid de largada foi assim formado, nas 10 primeiras posições: 1º) Max Verstappen (Red Bull) com 1m27s472, 2º) Charles Leclerc (Ferrari) com 1m27s791, 3º) Sergio Perez (Red Bull) com 1m27s807, 4º) Fernando Alonso (Aston Martin) com 1m27s846, 5º) Oscar Piastri (Mclaren) com 1m28s089, 6º) Lando Norris (Mclaren) com 1m28s132, 7º) George Russell (Mercedes) com 1m28s316, 8º) Lewis Hamilton (Mercedes) com 1m28s460, 9º) Yuki Tsunoda (RB) com 1m28s547 e 10º) Lance Stroll (Aston Martin) com 1m28s572. Diferença de 1s100 entre os 10 carros.

 

Charles Leclerc fez uma corrida bem consistente, muito segura o tempo todo, com seu Ferrari SF24, não deixando dúvidas de que o carro italiano é o que mais se aproximou do Red Bull RB20. Em honrado 4º lugar, o australiano Oscar Piastri, da Mclaren, guia como se fosse um veterano, acertando muito mais que errando, além disso o modelo MCL38 evolui solidamente. Fernando Alonso é espantosamente eficiente, com seu Aston Martin AMR24, ao levar o carro ao 5º lugar, superando os carros da Mercedes. O espanhol parece bom vinho. A Mercedes foi seguramente a equipe que mais alardeou sobre seu projeto W15, falou em alterações simples mas funcionais e, no final das contas, tentou dar um salto mais alto, revolucionário, que a colocaria na frente da Red Bull. Na Fórmula 1 atual só se deve radicalizar em um novo projeto diante de mudanças mais significativas do regulamento. Se a equipe alemã não se acertar rapidamente pode começar a se preocupar mais com 2025. O 6º lugar de George Russell e o 9º de Lewis Hamilton são desanimadores e um duro revés no entusiasmo da equipe. O excelente 7º lugar de Oliver Bearman, substituto de Sainz na Ferrari, mostra o nível de preparação que atingiu o piloto reserva.

 

Lance Stroll conseguiu ser o único piloto a bater. O canadense não deve permanecer muito tempo na Fórmula 1. O canadense tem em Alonso a pior referência possível, pela grande competência do espanhol. A corrida da Alpine foi pífia na Arábia Saudita. Não vai ser na atual temporada que a equipe francesa vai se acertar.

 

A pista de Jeddah não deveria receber um GP de Fórmula 1. Max Verstappen atingiu média horária próxima de 230 km/h, os carros chegaram perto dos 350 km/h de velocidade máxima e os pilotos permanecem em aceleração por 70% do tempo de volta. Tudo isso em uma pista toda cercada por guard-rails e muros, com raras áreas de escape. A pista é perigosa mesmo com todo o aparato da tecnologia atual.

 

Próximo encontro: GP da Austrália, dia 24 de março.

 

Luiz Carlos Lima

 

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Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.