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WEC com mudança de forças. Na Fórmula 1, outro passeio da Red Bull. Chevy domina a NASCAR PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 04 March 2024 09:35

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Até que enfim um final de semana repleto de opções, com a novidade da corrida de F-1 no sábado, para não atrapalhar as festividades do começo do Ramadan, que esse ano iniciou-se esse domingo. Infelizmente isso gerou um conflito de horários entre a etapa de abertura do WEC e a etapa de abertura da F-1, mas enfim... coisas que acontecem. Devem ter chamado algum brasileiro pra “organizar” as tabelas dos campeonatos da FIA, isso explicaria muita coisa.

 

Começando com o WEC, que lá no Qatar fez uma etapa com a exótica duração de 1812km, e foi uma prova das mais interessantes. O resultado final talvez não tenha reproduzido com fidelidade o que foi a duração da corrida, afinal a trinca de Porsches no pódio refletiu o desempenho nas últimas voltas da prova, não as diversas disputas de posição envolvendo outros fabricantes na Hypercar. Especialmente Ferrari e Peugeot começaram a corrida como se fosse uma prova curta, sem medo de trocar tinta sob o escaldante sol do deserto. Talvez isso tenha auxiliado na geração dos problemas que levaram a esses carros perderem tempo em reparos. Do outro lado do Atlântico certamente Roger Penske deu um sorriso com seus dois Porsche no pódio, um na liderança (carro #6, com Estre/Lotterer/Vanthoor) e outro na 3ª posição (carro #5, com Campbell/Christensen/Makowiecki), intercalados pelo carro #12 da equipe JOTA, com Ilott/Nato/Stevens, que herdaram a 2ª posição do Peugeot #93 conduzido por Jensen/Muller/Vergne, que sofreu uma pane assim que abriu a última volta da corrida... tecnicamente o carro terminou em 7º, mas por conta do regulamento todo especial da categoria acabou sendo desclassificado da prova. Bom resultado para o Cadillac #2, que terminou a exigente prova na 4ª posição, e a Ferrari amarela #83, com Kubica em sua tripulação. Os carros da Toyota, tradicionalmente dominantes, cruzaram a bandeirada em 6º (#7) e 9º (#8). A temporada promete... e eu não queria estar no lugar dos dirigentes da Peugeot, que planejaram para a próxima corrida a estreia da asa traseira no 9X8 e... nessa corrida o carro sem a asa teve talvez o melhor desempenho desde sua estreia. Enfim, tem gente ganhando salário BEM maior que o meu para pensar nisso. Na LMGT3, deu o Porsche 911 #92 de Bachler/Malykhin/Sturm, seguido pelos Aston Martin Vantage #27 de James/Manicelli/Riberas na 2ª posição e o #777 de Bastard (sim, o sobrenome é esse mesmo)/Mateu/Sorensen na 3ª posição.

 

E muito se falou de crise na Red Bull, mas pelo que percebemos em condições de ritmo de corrida no Bahrein a equipe dos touros só deixa de vencer todas as etapas da temporada se ocorrer algum problema mecânico ou se os pilotos baterem por falta de concentração, como Senna fez certa vez em Mônaco. Max poderia ter parado para um expresso que ainda assim venceria. Em condições normais, qualquer briga pela primeira posição durará até a primeira curva, talvez no máximo até a metade da primeira volta. Bem talvez mesmo. A Red Bull sobrou tanto na pista que Sérgio Pérez terminou em 2º recuperando posições sem maiores dificuldades. E Pérez está longe de ser o mais talentoso piloto do grid... em 3º chegou Sainz Jr., que está em um ano onde tem que provar sua competência. Já sabemos, pelo GP de Singapura do ano passado, que quando o alinhamento planetário coopera ele consegue mostrar bom serviço. Agora ele vai ter que alinhar os planetas na marra pra mostrar serviço o ano todo. Já o Charles Percival Leclerc (ninguém mandou fazer vídeo contando o nome todo, agora lascou) já começou a temporada com problemas no carro e chegou em quarto... se no Bahrein deu problema de freios, a próxima pista tem freadas mais desafiadoras. E a equipe Mercedes enfrentou problema de Ford, motor superaquecendo sem justificativa, com Russell em 5º e Hamilton em 7º. Os McLaren sofreram com os pneus (Norris 6º, Piastri 8º) e a Aston Martin teve o Alonso apagado na prova e o Stroll trabalhando muito para se recuperar dos prejuízos da classificação e da rodada que sofreu do Hulkemberg, pelo que 9º e 10º lugares, respectivamente, não foram exatamente um mau resultado. Final de semana que vem tem Arábia Saudita, vamos ver quão grande será a vantagem de Max sobre o resto.

 

E na NASCAR a Chevrolet já mostrou que é o adversário a ser batido. 3 corridas, 3 vitórias. Dessa vez foi Kyle Larson, que não deu chance para ninguém e venceu o primeiro segmento, o segundo segmento, a corrida e ainda foi comemorar com os pimpolhos. A segunda posição ficou com Tyler Reddick, em 3º tivemos Ryan Blaney (3 marcas diferentes nas 3 primeiras posições, excelente), em 4º o Ross “cabeça de melancia” Chastain e completando o Top 5 menino Ty Gibbs, que já provou que possui velocidade, falta a regularidade... imagino o tamanho da tromba do filho da terra, Kyle Busch, que terminou apenas em 26º lugar. Se chegando em 3º ele já reclama, pensa chegando na segunda metade do grid, em casa...

 

Semana que vem teremos a abertura das temporadas do Mundial de Motovelocidade e da Indycar, expectativas estão sendo criadas...

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.