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NASCAR muito “embandeirada”, Red Bull enrolada, F1 no sábado e o adeus ao Tigrão PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 26 February 2024 15:17

Olá leitores!

 

Como estão? Certamente melhores que esse vosso escriba, lidando pela terceira vez com o Covid. Felizmente eu acredito em vacinas, e os sintomas não passam de tosse mais pronunciada e um sono difícil de conter. Povo não vacinado continua acreditando na sorte... então fica a dica, VACINEM-SE. Se cães e vacas podem ser vacinados, vocês, independente de suas escolhas políticas, também podem.

 

Mas não posso reclamar, ao menos as principais categorias estão voltando. Especificamente na NASCAR, as coisas andam... animadas. Tanto a Daytona 500 como a Atlanta 400 foram pródigas em bandeiras amarelas, e não faltaram nem mesmo as bandeiras vermelhas. Estou com a teoria de que, próximo ao final da prova, quando os pilotos estão agitados a ponto de não conseguirem completar 10 voltas sem ninguém provocar uma bandeira amarela, eles jogam uma vermelha para “aquietar os ânimos” daquele pessoal cuja idade mental não acompanhou a cronológica e continuam se comportando como adolescentes. Em Atlanta o resultado foi bem positivo, pois tivemos uma última volta como há muito tempo não tínhamos, extremamente disputada e com competição dura, mas sem “apelação”. Melhor para o mexicano Daniel Suárez, primeiro estrangeiro a vencer num oval na categoria principal desde os anos 70, que venceu no melhor estilo final de etapa dos grandes tours ciclísticos europeus, com um sprint da última curva até a chegada, com 3 milésimos de segundo sobre Ryan Blaney e 7 milésimos sobre Kyle Busch, que após a corrida nos presenteou com sua característica cara de “criança que ficou sem sobremesa” que faz quando não vence a corrida. Na fila de trás, assistindo a essa disputa de lugar privilegiado, chegaram Cindric em 4º e Bubba Wallace completando o Top-5. Os 19 primeiros colocados cruzaram a bandeirada separados por um segundo... acho que isso diz tudo a respeito do quão emocionante foi a chegada, após uma boa sequência de interrupções por conta de excesso de empolgação dos pilotos nas disputas. Devo dedicar algumas palavras ao método utilizado pelo Grupo Bandeirantes para conseguir acomodar tantas competições que compra: como infelizmente parece que o responsável pela escala de programação não foi escolhido pelas próprias competências mas pelo QI (Quem Indica), ops, “rede de relacionamentos”, e a emissora insiste na prática de passar na TV Bandeirantes E no canal por assinatura BandSports o mesmo jogo de futebol do campeonato fluminense, como o “jênio” não tem mais de um canal por assinatura para jogar a corrida e a transmissão pelo portal do BandSports já ficou provado que não suporta uma quantidade de espectadores que atinja os 3 dígitos, tiveram a ideia de passar a corrida no canal do YouTube da emissora (por enquanto está funcionando...) e “pela primeira vez no Brasil na TV aberta”. TV Aberta? Sim... se você não utilizar os serviços de canais de TV aberta dos provedores principais de TV por assinatura e se aventurar pelos antigos “canais UHF”, encontrará um tal Canal 21, que em 98% do tempo o Grupo Bandeirantes aluga para igrejas evangélicas/neopentecostais arrebanharem fiéis para seu rebanho, mas que em data de prova de NASCAR aparentemente será a maneira de assistir a corrida sem pagar por assinatura de TV ou por banda larga de internet. Então você pode tentar as opções, se não conseguir no Portal BandSports (e provavelmente NÃO VAI conseguir) pode ir para o Canal 21 (se você o achar) ou para o YouTube. Na cabeça do pessoal da Band, isso funciona... vamos ver como será durante o ano.

 

Quem não está tranquilo é o pessoal da Red Bull, e eu não estou nem um pouco com pena deles. A empresa de energéticos fez um acordo com a Ford para auxiliar no desenvolvimento do próprio motor, só que esqueceram que nos tempos atuais essas empresas gigantes têm diversas responsabilidades de imagem a zelar, e aquele método de cozimento lento do caso Christian Horner não agradou a parceira do outro lado do Atlântico, que neste domingo sutilmente (ou nem tanto) deixou claro que a falta de transparência e de tempestividade na solução de um caso como esse os deixou no mínimo frustrados. Eu diria que a batata saiu do banho maria para o forno de pizza, resta saber como a Red Bull reagirá essa semana, que para eles é mais curta pois a temporada começa já no próximo sábado no Barhein (aliás, corrida deve terminar sábado por volta das 14h, já um bom horário para ir para o bar, hein?) e quinta feira os carros já devem estar na pista... eles têm que agilizar alguma providência. O único consolo da equipe é que pelo jeito o carro vai começar a temporada TÃO superior ao resto que a presença do Horner nos boxes ou não será irrelevante para a conquista de vitórias em todas as corridas da temporada. Vamos ver como serão as disputas pelo terceiro lugar, ou, dependendo da falta de equilíbrio do Pérez no dia da prova principal, pelo segundo lugar. Primeiro, esquece.

 

Felizmente também não terei que decifrar o novo sistema de pontuação da Stock Car Pro Series, parece coisa feita por legisladores em Brasília ou em Roma. Afinal, se temos uma única chance de complicar, vamos simplificar a troco do quê???

 

E por fim, um adeus a um dos maiores nomes que o automobilismo brasileiro teve, Wilson Fittipaldi Jr., que descansou após um considerável sofrimento no hospital após se engasgar com alimento no final do ano passado. Ter a coragem de fazer um carro de Fórmula Um longe da Inglaterra, França ou Itália o tornou uma das lendas do esporte. Infelizmente na época o país não estava – e ainda não está – preparado para reconhecer a grandeza de um ato desses. Foram vistos apenas os pontos negativos, como é habito acontecer na Banânia com qualquer coisa não relacionada a futebol. Descanse junto aos grandes, Wilsinho.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.