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Enzo Fittipaldi e Gabriel Bortoleto testam o novo carro da Fórmula 2 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 29 January 2024 00:00

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana não tivemos corridas nas categorias que correm no oriente médio (Fórmula Regional e FIA Fórmula 4), que farão suas respectivas terceiras rodadas triplas no próximo final de semana.

 

O grande evento da semana que passou foi o teste coletivo que a FIA Fórmula 2 fez para que os pilotos que disputarão a temporada 2024. Apenas um carro por equipe foi usado, e 20 pilotos confirmados para a temporada de 2024 conseguiram acumular alguma quilometragem. Os principais focos deste shakedown foram a confiabilidade e o aprendizado das equipes sobre como operar o novo carro, com seis horas de duração durante o dia no Circuito de Barcelona-Catalunha, na Espanha.

 

 

Sob céu limpo e temperatura baixa pelo inverno, a Van Amersfoort Racing foi a primeira da fila a entrar na pista às 9 horas da manhã, horário local, com Enzo Fittipaldi ao volante com pneus duros da Pirelli. O resto do pelotão seguiu-se pouco depois, com a Invicta Racing a ser a primeira equipe a completar uma volta, cortesia de Kush Maini, nos primeiros 30 minutos da sessão da manhã. As equipes percorreram um total de 286 voltas e 1.330 quilômetros foram completados antes do intervalo para almoço, com a Invicta Racing alcançando o maior número de quilometragem com 38 voltas. As equipes conseguiram completar períodos mais longos de voltas sem parar, a mais longa das quais com 13 voltas.

 

O pitlane reabriu às 14 horas locais em condições mais quentes. Juan Manuel Correa, da DAMS Lucas Oil, foi o primeiro a sair dos boxes. Foi mais uma sessão movimentada e quando a sessão de treino se encerrou, as equipes tinham completado 363 voltas durante a tarde. Andrea Kimi Antonelli, da PREMA Racing, conseguiu o maior número de voltas, com 53. Mais corridas longas foram realizadas na sessão da tarde, com a mais longa chegando às 13 voltas. No geral, as equipes realizaram 649 voltas, totalizando 3.018 km de corrida ao longo do dia.

 

 

Enzo Fittipaldi utilizou o carro da equipe Van Amersfoort Racing no período da manhã, ficando o período da tarde para seu companheiro de equipe, Rafael Villagomez. Como cada equipe teve apenas um carro disponível e era um primeiro contato, ninguém buscou os limites do carro, evitando riscos desnecessários e com apenas um jogo de pneus duros para cada piloto, não tinha como fazer isso.

 

Para o brasileiro mais experiente na categoria, o carro tem coisas diferentes em relação ao carro anterior, mas algumas características parecidas. Segundo Enzo, o downforce aumentou nas curvas rápidas e o sistema de freio se mostrou mais eficiente, permitindo retardar seu acionamento para o contorno das curvas. Nas curvas lentas o comportamento era similar ao carro da temporada 2023 e em termos de potência de motor, esta não mudou, uma vez que o motor é o mesmo.

 

 

Para o estreante Gabriel Bortoleto, que vai disputar a temporada pela Invicta, o downforce gerado mais pelo assoalho do que pelas asas – que tem um formato bem diferente das vistas no carro de 2023 – aproxima o carro do que são os carros da Fórmula 1. No caso do programa definido para o brasileiro nas suas três horas de pista, percorrer retas com velocidades constantes para verificar qual a altura ideal do carro sob dadas condições. Bortoleto também percebeu que este carro requer uma pilotagem mais precisa e menos agressiva.

 

Fórmula Regional Oceania

A segunda rodada tripla da categoria disputada na Nova Zelândia teve como palco o Autódromo Chris Amon, em Manfeild, um circuito de automobilismo localizado em Feilding, Nova Zelândia. Foi construído pelo Manawatu Car Club em 1973 como um percurso especialmente construído. Em 1990, foram adquiridos terrenos adicionais e construída a extensão do circuito, elevando Manfeild aos padrões internacionais com o nível FIA4, com opções para um traçado de 4,5 km e outro – o que foi usado na categoria – com 3 km.

 

 

O brasileiro Lucas Fecury conseguiu pontuar em duas das três corridas, mas sua colocação não foi boa em nenhuma das três provas, tendo a chuva como desafio extra. Na primeira corrida o nosso representante ficou no 10º lugar. Na segunda corrida, a que ficou fora dos pontos por ser a prova de grid invertido e com menos pontos disponíveis, Lucas Fecury ficou na P16. Encerrando a etapa de Manfeild, o brasileiro recebeu a bandeira quadriculada na 13ª posição. Com os resultados da 2ª rodada, Lucas Fecury ocupa a P15 no campeonato, com 39 pontos.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.