Olá leitores!

Como estão? Já na correria para os festejos de Natal? Eu acabei deixando algumas compras para a última hora, e foi bem difícil conseguir estacionar o carro. Enfim, faz parte. Menos mal que as próximas colunas serão mais tranquilas (a retrospectiva 2023 e estou tentando agendar um horário na concorrida tenda do Pai Alex para conseguir as previsões para o próximo ano), assim como espera-se que seja o trânsito nas próximas semanas.

Encerrando a temporada de 2023 a Stock Car fez sua última etapa em um intervalo entre shows no centro de eventos aleatórios de Interlagos, que antigamente era um autódromo. O calor que fazia na cidade mereceria a reedição das práticas utilizadas na época em que o calendário da Fórmula Um achava que seria uma boa ideia fazer corrida no auge do verão por aqui, em pleno janeiro, ou seja: aquele caminhão pipa jogando água no público para refrescar fez falta. SE bem que, nos dias atuais, do jeito que a população em geral ficou mais sensível, muito provavelmente haveriam pessoas reclamando. Pensando bem, melhor deixar povo reclamão sofrer mesmo. A decisão do título praticamente foi definida na primeira corrida do dia, com o 3º lugar de Gabriel Casagrande e o 5º de Daniel Serra. Esse resultado significava que Serrinha precisaria vencer a segunda corrida e torcer para Gabriel não pontuar para conseguir o título. Gabriel, extremamente prudente, efetivamente não pontuou, mas Daniel não conseguiu atingir a meta necessária, permitindo que Casagrande conquistasse seu segundo título. Título merecido, pois aliou a velocidade (3 vitórias na temporada) com a constância (7 pódios e mais de 10 bons resultados), frutos não apenas da competência do piloto mas também da sintonia dele com a equipe magistralmente capitaneada por dois dos mais competentes chefes de equipe da história da categoria, Andreas Mattheis e Mauro Vogel. Por seu lado, Daniel Serra sabe que não tem motivo para ficar chateado com a perda do título em Interlagos, já que esse – nas próprias palavras do piloto – foi perdido nos resultados durante a temporada. Tanto o título como o vice ficaram em excelentes mãos, na verdade. A primeira corrida, além do 3º lugar do Gabriel Casagrande, teve Júlio Campos na 2ª posição, conquistando seu primeiro pódio da temporada, e a vitória de Ricardo Zonta. Já a segunda corrida mostrou Felipe Massa na primeira posição, com Marcos Gomes em 2º e Rubinho Barrichello em 3º. Maiores detalhes, como de costume, com o detalhista Shrek. Realmente admiro a capacidade dele descrever em minúcias os acontecimentos da corrida, falta-me essa paciência toda.

Também foi feita a apresentação oficial dos novos veículos da Stock Car para 2025, com motor 4 cilindros turbo e a “bolha” reproduzindo as formas de SUVs. Deu pra perceber que o Corolla Cross é feio na versão de shopping, digo, de rua, e mais feio ainda na versão de pista. Um atentado aos olhos alheios. A esperança é que além da Chevrolet e da Toyota mais duas marcas cheguem para a disputa, eu apostaria em Chery e talvez Nissan, colocando o Tiggo e o Chutes, digo, Kicks, na pista também. Enquanto isso, você que for assistir as provas em 2024, grave o som dos V-8, pois provavelmente será a última temporada que esses motores aparecerão em competições nacionais. E agradeça à sua divindade favorita que não virou puramente elétrico.

Para não dizer que não comentei nada do exterior, minha seara, a Ferrari postou nas redes sociais uma imagem dos dois Carlos (Leclerc e Sainz) com violões nas mãos e perguntou qual seria o nome da dupla. Minha sugestão foi The Suffering Brothers, em referência ao sentimento a eles propiciado pela brilhante – só que não – equipe de estratégia de corrida da equipe.

Coluna curta, prometo descontar na seguinte, com a retrospectiva 2023.

Até a próxima!

Alexandre Bianchini