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Kubica e Luizinho PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 09 February 2011 18:15

 

 

Amigos, a semana não foi boa para o automobilismo brasileiro e mundial. Começo falando de Robert Kubica, e depois citarei o piloto brasileiro Luiz Pereira Bueno.

 

O polonês Kubica foi o mais rápido dos 3 dias de treinos em Valência. A sua Lotus Renault marcou um ótimo tempo no último dia, e mostrou que a inovação do escapamento em frente as entradas de ar parece que vai dar certo. Sempre elogiei Kubica, pois acompanho a sua carreira desde a Fórmula Renault. É rápido, acertador e arrojado, lembrando um pouco os pilotos da chamada era romântica da F1.

 

Uma pena o acidente de Kubica em um rali na Itália. Não adianta especular o que poderá acontecer ao polonês, mas é séria a situação de Kubica para voltar em breve à F1 devido aos graves ferimentos, principalmente na mão direita, já operada. Quando você estiver lendo esta coluna, pode até ser que o substituto de Robert já esteja definido (Senna? Dela Rosa? Heidfeld? Liuzzi? Hulkenberg?), mas até o momento a dúvida da Lotus Renault é grande. Kubica era o responsável direto pelo desenvolvimento do carro, e deixa agora até o 2º piloto Petrov sem nenhuma referência de experiência e comando. Vamos aguardar para saber como ficará a equipe.

 

Luiz Pereira Bueno

 

Quero deixar registrado aqui na coluna o falecimento aos 74 anos, na última terça-feira, dia 8 de fevereiro, de uma lenda do automobilismo brasileiro: Luiz Pereira Bueno, o popular “Peroba”.

 

Luizinho começou a sua carreira em 1958, e foi um dos grandes pilotos do Brasil. Venceu provas famosas em Interlagos e em outros circuitos, como as Mil Milhas, 24 horas , 500 km, 1000 km,  12 horas, 3 horas de velocidade. Foi campeão brasileiro por 5 vezes, em 1967, 1968, 1972, 1973, 1975. Correu de Fórmula Ford na Inglaterra pela equipe de Stirling Moss. Nos anos 70 fundou e integrou a equipe Hollywood, com grande sucesso no automobilismo brasileiro, que na época era grandioso, e não pobre como hoje.

 

Em 1972, pilotou pela equipe March no GP do Brasil, em prova que não valeu para o campeonato. Em 1973 voltou ao GP do Brasil, desta vez pela Surtees.

 

O espaço é curto para lembrar a grande  carreira de Luizinho. Tive a honra de conhecê-lo, e fica a memória de um ser humano que transmitia bondade, seriedade e  amor por aquilo que fazia.

 

Um abraço e oremos sempre.

 

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Last Updated ( Wednesday, 09 February 2011 18:20 )